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1º Ano

Ai se sêsse

Se um dia nois se gostasse

Se um dia nois se queresse

Se nois dois se empareasse

Se juntim nois dois vivesse

Se juntim nois dois morasse

Se juntim nois dois drumisse

Se juntim nois dois morresse

Se pro céu nois assubisse

Mas porém se acontecesse

De São Pedro não abrisse

A porta do céu e fosse

Te dizer qualquer tulice

E se eu me arriminasse

E tu cum eu insistisse

Pra que eu me arresolvesse

E a minha faca puxasse

E o bucho do céu furasse

Tarvês que nois dois ficasse

Tarvês que nois dois caísse

E o céu furado arriasse

E as virgi toda fugisse

1- O poema foi construído com formas do português não padrão, tais como " juntim ", " nois ",
" tarvês ". Essas formas legitimam-se na construção do texto, pois:

a) revelam o bom humor do eu lírico do poema.

b) estão presentes na língua e na identidade popular.

c) revelam as escolhas de um poeta não escolarizado.

d) tornam a leitura fácil de entender para a maioria dos brasileiros.

e) compõem um conjunto de estruturas linguísticas inovadoras.


TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. CINEMA –

O Filme 300, que conta com a participação do ator Rodrigo Santoro, é um grande sucesso de
bilheteria e está há seis semanas nos rankings dos filmes mais vistos no Brasil e no exterior. O
filme conta a história de uma batalha entre Persas e Espartanos, onde os Espartanos lutam
apenas com 300 soldados e os Persas com um número bem superior. Para você que gosta de
um bom filme não deixe de assistir 300.

2- No período que encerra o texto, predomina uma função da linguagem. Aponte-a.

a) emotiva. c) referencial. e) poética. b) apelativa. d) metalinguística.

Qual é a segurança do sangue?

Para que o sangue esteja disponível para aqueles que necessitam, os indivíduos
saudáveis devem criar o hábito de doar sangue e encorajar amigos e familiares saudáveis a
praticarem o mesmo ato. A prática de selecionar criteriosamente os doadores, bem como as
rígidas normas aplicadas para testar, transportar, estocar e transfundir o sangue doado
fizeram dele um produto muito mais seguro do que já foi anteriormente.

Apenas pessoas saudáveis e que não sejam de risco para adquirir doenças infecciosas
transmissíveis pelo sangue, como hepatites B e C, HIV, sífilis e Chagas, podem doar sangue. Se
você acha que sua saúde ou comportamento pode colocar em risco a vida de quem for receber
seu sangue, ou tem a real intenção de apenas realizar o teste para o vírus HIV, NÃO DOE
SANGUE.

Um pré destacar que apesar de o sangue doado ser testado para as doenças
transmissíveis conhecidas no momento, existe um período chamado de janela imunológica em
que um doador contaminado por um determinado vírus pode transmitir a doença através do
seu sangue.

DA SUA HONESTIDADE DEPENDE A VIDA DE QUEM VAI RECEBER SEU SANGUE.

Nessa campanha, as informações apresentadas têm como objetivo principal:

a) conscientizar o doador de sua corresponsabilidade pela qualidade do sangue.

b) garantir a segurança de pessoas de grupos de risco durante a doação de sangue.

c) esclarecer o público sobre a segurança do processo de captação do sangue.

d) alertar os doadores de sangue sobre as dificuldades infrentadas na coleta de


sangue.

e) ampliar o número de doadores para manter o banco de sangue.


Baba, retado, porreta, tá rebocado, lá ele, é de lenhar, paletada, pau viola e se picar,
são expressões que correm pelas ruas da Bahia. Há 21 anos, um engenheiro nascido no interior
do Rio de Janeiro, resolveu catalogar essa linguagem viva e transformar em um livro. O cara,
“encegueirado” pelo estado que o recebeu há 40 anos, não só conseguiu a façanha de reunir o
dialeto extraoficial baiano, como atingiu a marca impossível de 200 mil exemplares vendidos.
Por ano, Nivaldo Lariú, esta é a sua graça, negocia 10 mil livros e com distribuição apenas em
Salvador e vizinhança. A gente poderia dizer: “Nivaldo, lavou a jega”. Mas ele não diz que ficou
rico e nem revela o quanto ganha. Para o ex-funcionário da Telebahia, o negócio do livro só
vinga com persistência e autocrítica, e frisou a última. “Você tem que ter a autocrítica para ver
se o produto é bom ou não é”. Lariú acredita também que para o livro ser bemsucedido,
depende de quatro fatores: qualidade, divulgação, distribuição e preço. No papel de criador e
empreendedor do próprio livro, ele já descartou a distribuição de grandes editoras nacionais
para ter direito a uma fatia melhor na sua publicação. “A praxe no Brasil, aliás, internacional, é
que o autor só tenha 10% do preço de capa”, afirmou. Na conversa com o Bahia Notícias,
Nivaldo Lariú ainda falou sobre a paixão pela Bahia, a aventura do livro, a relação com o
politicamente correto, o mercado on-line e o setor de fomento. Para os deslumbrados com a
possibilidade de virem a ser tão vendidos como um Paulo Coelho, avisou: “É muito difícil
ganhar dinheiro com livro no Brasil. Eu ganho um pouco mais porque eu sou meu próprio
editor”. Confira a entrevista na íntegra!

Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2013.

Considerando que as variedades linguísticas existentes no Brasil constituem


patrimônio cultural, o dicionário de baianês de Nivaldo Lariú:

A) mostra hábitos linguísticos comuns a todos os moradores do Norte do Brasil.

B) ironiza o vocabulário usado pelas pessoas do estado da Bahia.

C) desassocia a língua do lugar onde habitam os seus falantes.

D) sugere que a linguagem dos baianos é inferior a dos demais habitantes do Brasil.
E) valoriza a memória nacional pelo registro escrito de algumas variedades linguísticas
pouco prestigiadas.

Para convencer o leitor, o anúncio emprega como recurso expressivo, principalmente,


a) a imagem da filha de Silvia Almeida.

b) o uso dos verbos no modo imperativo.

c) a repetição enfática do número 136.

d) o uso de metáforas como “dançar” e “viajar”.

e) a informação sobre as consequências do abandono da medicação.

A análise das informações do gráfico apresentado asseguram que


a) o português é mais falado que o japonês, mas é menos falado que o inglês.

b) o malaio e o holandês juntos são mais falados que o japonês.

c) o espanhol é mais falado que o holandês, o coreano e o japonês.

d) o malaio é mais falado que o árabe e menos falado que o japonês.

e) o coreano é mais falado que o inglês e o japonês juntos.

Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de


Caminha, conclui-se que

A) ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia,


do movimento romântico das artes plásticas.

B) o artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo
que o texto é apenas fantasioso.

C) a pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das
terras que sofreriam processo colonizador.

D) o texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena.
E) há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é
objeto da catequização jesuítica.
As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila Isabel, apesar de revelarem uma
aguçada preocupação do artista com seu tempo e com as mudanças político-culturais no
Brasil, no início dos anos 1920, ainda são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem
tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o poeta propõe

A) incorporar novos costumes de origem francesa e americana, juntamente com vocábulos


estrangeiros.

B) respeitar e preservar o português padrão como forma de fortalecimento do idioma do


Brasil.

C) valorizar a fala popular brasileira como patrimônio linguístico e forma legítima de


identidade nacional.

D) mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento do novo e quente ritmo da
música popular brasileira.

E) ironizar a malandragem carioca, aculturada pela invasão de valores étnicos de sociedades


mais desenvolvidas.
O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o seguinte mote; “Mude sua
embalagem”. A estratégia que o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no
emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a

A) ridicularizar a forma física do possível cliente do produto anunciado, aconselhando-o a uma


busca de mudanças estéticas.

B) enfatizar a tendência da sociedade contemporânea de buscar hábitos alimentares


saudáveis, reforçando tal postura.

C) criticar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo


a redução desse consumo.

D) associar o vocábulo “açúcar” à imagem do corpo fora de forma, sugerindo a substituição


desse produto pelo adoçante.

E) relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve atividades
físicas, incentivando a prática esportiva.
Na parte superior do anúncio, há um comentário escrito à mão que aborda a questão
das atividades linguísticas e sua relação com as modalidades oral e escrita da língua.

Esse comentário deixa evidente uma posição crítica quanto a usos que se fazem da
linguagem, enfatizando ser necessário.

A) implementar a fala, tendo em vista maior desenvoltura, naturalidade e segurança no uso da


língua.

B) conhecer gêneros mais formais da modalidade oral para a obtenção de clareza na


comunicação oral e escrita.

C) dominar as diferentes variedades do registro oral da língua portuguesa para escrever com
adequação, eficiência e correção.

D) empregar vocabulário adequado e usar regras da norma padrão da língua em se tratando da


modalidade escrita.

E) utilizar recursos mais expressivos e menos desgastados da variedade padrão da língua para
se expressar com alguma segurança e sucesso.

A charge de Millôr e o texto de Dom Paulo Evaristo Arns tratam, em comum,

a) do total desrespeito às tradições religiosas e éticas.

b) da defesa das convicções morais diante da corrupção.

c) da ênfase no êxito econômico acima de qualquer coisa.

d) da perda dos valores éticos nos tempos modernos.

e) da perda da fé e da esperança num mundo globalizado.


Na tirinha de Quino, por parte de Mafalda, nota-se o desejo de

a) criticar o trabalho árduo da doméstica no século XXI.

b) destacar a geometria como um saber comum no dia a dia.

c) ironizar o fato de a matemática ser reduzida a trivialidades.

d) levantar argumentos para não ter de tomar sopa.

1e) denunciar a falta de comida vivida pelas famílias em 64.

Câncer 21/06 a 21/07

O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças na sua autoestima e no seu modo
de agir. O corpo indicara onde você falha – se anda engolindo sapos, a área gástrica se
ressentira. O que ficou guardado vira a tona para ser transformado, pois este novo ciclo exige
uma “desintoxicação”. Seja comedida em suas ações, já que precisara de energia para se
recompor. Há preocupação com a família, e a comunicação entre os irmãos trava. Lembre-se:
palavra preciosa é palavra dita na hora certa. Isso ajuda também na vida amorosa, que será
testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as próprias carências de modo
maduro. Sentirá vontade de olhar além das questões materiais – sua confiança virá da
intimidade com os assuntos da alma.

Revista Claudia. n. 7, ano 48, jul. 2009.


O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função
social específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos
conhecimentos construídos socioculturalmente. A análise dos elementos constitutivos desse
texto demonstra que sua função é

A vender um produto anunciado.

B informar sobre astronomia.

C ensinar os cuidados com a saúde.

D expor a opinião de leitores em um jornal.

E aconselhar sobre amor, família, saúde, trabalho.

Proposta de redação Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-
argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema “O
crescimento da população em situação de rua no Brasil”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Denúncias de violência contra a mulher chegam a 73 mil, em 2018


A Lei Maria da Penha completa 12 anos em meio a várias notícias de
crimes cometidos contra mulheres, principalmente homicídios. Sancionada em
7 de agosto de 2006, a Lei 11.340 representa um marco para a proteção dos
direitos femininos ao endurecer a punição por qualquer tipo de agressão
cometida contra a mulher no ambiente doméstico e familiar. Em pouco mais de
uma década de vigência, a Lei motivou o aumento das denúncias de casos de
violação de direitos. Segundo o Ministério dos Direitos Humanos (MDH), que
administra a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, o
Ligue 180, foram registradas no primeiro semestre deste ano quase 73 mil
denúncias. O resultado é bem maior do que o registrado (12 mil) em 2006,
primeiro ano de funcionamento da Central.
As principais agressões denunciadas são cárcere privado, violência
física, psicológica, obstétrica, sexual, moral, patrimonial, tráfico de pessoas,
homicídio e assédio no esporte. As denúncias também podem ser registradas
pessoalmente nas delegacias especializadas em crime contra a mulher. A partir
da sanção da Lei Maria da Penha, o Código Penal passou a prever esses tipos
de agressão como crimes, que geralmente antecedem agressões fatais. O
código também estabelece que os agressores sejam presos em flagrante ou
tenham prisão preventiva decretada se ameaçarem a integridade física da
mulher. Pela primeira vez, a Lei também permitiu que a justiça adote medidas
de proteção para mulheres que são ameaçadas e correm risco de morte. Entre
as medidas protetivas está o afastamento do agressor da casa da vítima ou a
proibição de se aproximar da mulher agredida e de seus filhos.
Além de crime, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda considera
a violência contra a mulher um grave problema de saúde pública, que atinge
mulheres de todas as classes sociais. A lei leva o nome de Maria da Penha
Maia, que ficou paraplégica depois de levar um tiro de seu marido. Até o
atentado, Maria da Penha foi agredida pelo cônjuge por seis anos. Ela ainda
sobreviveu a tentativas de homicídio pelo agressor por afogamento e
eletrocussão.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 22 out. 2018
(adaptado).
TEXTO II

Três anos depois de aprovada, Lei do Feminicídio tem avanços e desafios

Quando aprovou a Lei do Feminicídio, sancionada em março de 2015, o


Congresso deu um passo importante para resguardar a mulher da brutalidade
do seu agressor. O feminicídio qualifica o assassinato quando a mulher é morta
por questões de gênero. Mas os números desse crime mostram que não basta
punir. É preciso também aumentar a rede de proteção à mulher e mudar a
“cultura do agressor”.
Segundo o 11o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em
outubro pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o país registrou 449
casos de feminicídio em 2015. Em 2016, as ocorrências passaram a 621.
Especialistas afirmam que o aumento, de 38,3%, pode ser explicado tanto por
um recrudescimento da violência quanto por um cuidado maior com as
notificações. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa
de feminicídios no Brasil — de 4,8 para 100 mil mulheres — é a quinta maior
do mundo.
Fruto dos trabalhos da CPI Mista da Violência contra a Mulher, que
funcionou em 2012, a Lei do Feminicídio (Lei 13.104, de 2015) não introduziu
um “crime novo” no Código Penal. A rigor, o feminicídio é um agravante do
crime de homicídio, uma circunstância específica que transforma o ato em
homicídio qualificado. A pena para o crime vai de 12 a 30 anos de reclusão.
Mas pode ser elevada em até 50% caso o crime seja praticado na presença de
filhos, pais ou avós da vítima, durante a gestação ou nos três meses
imediatamente pós-parto e ainda contra vítima menor de 14 anos, maior de 60
anos ou com deficiência.
Disponível em: https://www12.senado.leg.br. Acesso em: 22 out. 2018
(fragmento).
TEXTO III
"As mulheres são vítimas de violência porque são mulheres"

Nos últimos anos, a violência contra as mulheres no Brasil vem se


tornando assunto público e reconhecido como problema ao qual qualquer
mulher, independentemente de raça, cor, etnia, idade ou classe social pode
estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violência não é um infortúnio
pessoal, mas tem origem na constituição desigual dos lugares de homens e
mulheres nas sociedades – a desigualdade de gênero –, que tem implicações
não apenas nos papéis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos
sexuais, mas também em uma relação de poder.
Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade é estrutural. Ou
seja, social, histórica e culturalmente a sociedade designa às mulheres um
lugar de submissão e menor poder em relação aos homens. Qualquer outro
fator – o desemprego, o alcoolismo, o ciúme, o comportamento da mulher, seu
jeito de vestir ou exercer sua sexualidade – não são causas, mas justificativas
socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violência. Se
queremos mesmo mudar essa realidade, é preciso encarar que a desigualdade
de gênero é estrutural das nossas instituições também, e se apresenta como
um obstáculo a ser transposto se queremos tornar o direito formal em direito de
fato, universal e acessível a todas as mulheres.
Ensaio, para a GALILEU, da socióloga Wânia Pasinato, especialista em
combate à violência contra a mulher Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 22 out. 2018 (fragmento
adaptado).

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