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CURSO DE PSICOLOGIA
SÃO PAULO
2022
WAGNER DOS SANTOS MARQUES - RA 3020201246
SÃO PAULO
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................................4
OBJETIVOS 8
METODOLOGIA 8
DISCUSSÃO 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
REFERÊNCIAS 13
ANEXO A 14
ANEXO B 15
ANEXO C 16
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Geral
Específicos
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste projeto inicialmente foi realizada uma pesquisa teórica
nas bases de dados Scielo, Pepsic e google acadêmico com as palavras chaves:
transexualidade, Sus, transgênero e travesti. A seleção dos artigos foi feita de acordo com a
proposta do tema de pesquisa e a partir disso foram elaborados dois questionários para a
coleta de dados. O primeiro direcionado aos usuários da população trans e travesti e o
segundo para profissionais da saúde. Ambos os questionários foram encaminhados por meio
das redes sociais através de link com o convite para participação na pesquisa e ficaram
disponíveis por 3 semanas (21 dias).
O termo de consentimento de Participação Voluntária foi apresentado aos
participantes e assinado digitalmente quando o mesmo aceitou participar da pesquisa no
forms: “DECLARO ter lido e tomado conhecimento das instruções, aqui mencionadas, e que
estou ciente dos objetivos do trabalho. Assim, autorizo a utilização das informações por mim
prestadas, visando à produção de trabalhos científicos e atividades de ensino”.
Tivemos dificuldade para coleta de dados devido à resistência da população trans para
participar da pesquisa. Foram feitas várias tentativas de contato com grupos trans nas redes
sociais facebook e instagram, porém sem sucesso, não houve retorno nem interesse em
participar da pesquisa. As respostas obtidas foram por contato direto,via twitter, de uma
integrante do grupo que é trans feminina e se identificou nos contatos, sendo possível desta
forma obter os dados coletados.
Quanto aos profissionais de saúde, aqueles que se dispuseram a participar da pesquisa,
só consentiram por meio de contato pessoal, o que denota resistência também desse público
para tratar sobre esse tema.
DISCUSSÃO
De acordo com os dados coletados foram obtidas 11 respostas ao questionário com
usuários trans e travestis. Destas, 72,7% (8) são Trans feminino, 27,3% (3) Trans masculino e
não houve resposta de travestis conforme o gráfico 1.
Gráfico 1
A idade dos participantes foram entre 18 e 31 anos, todos usuários do SUS: para
acompanhamento 45,5% (5); para emergência 45,5% (5) e para prevenção 9,1% (Vide
gráfico 2). Destes, 72,7% (8) consideraram o atendimento bom e 27,3% (3) ruim de acordo
com o gráfico 3. Quanto ao uso do nome social 72,7% (8) tiveram esse direito respeitado,
18,2% (2) não e 9,1% (1) relataram não fazer uso do nome social.
Gráfico 2
Gráfico 3
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a análise dos questionários foi possível compreender como se estabelece a
relação entre a população Trans e o SUS. É possível perceber que ainda há dificuldades para
alguns profissionais de saúde no contato e acolhimento de pessoas transgêneros e que há
necessidade de melhor treinamento e formação para todas as categorias. Em virtude disso,
algumas pessoas Trans se privam de procurar atendimento em unidades de saúde para
prevenção com receio de passar por situações constrangedoras.
O fato de só ter conseguido obter respostas ao questionário por meio de uma
integrante do grupo que é trans feminina, demonstra que há melhor aceitação pelo grupo
daqueles que são semelhantes e que o acesso desta população poderá ser facilitado quando
houver mais profissionais de saúde desse grupo em atendimento no SUS. No entanto, devido
ao alto índice de evasão escolar (BENEVIDES e NOGUEIRA, 2021), é fundamental que essa
população se mantenha na escola, construa projetos de vida futuros, para que possam assumir
funções profissionais que exijam maior escolarização.
Para que ocorra melhor aproximação entre a população Trans e os profissionais de
saúde torna-se imprescindível a promoção de atividades em grupos educativos com foco,
principalmente na interação social, possibilitando dessa maneira à eliminação de barreiras e
desconstrução de preconceitos de ambas as partes.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Política nacional de saúde integral de lésbicas, gays,
bissexuais, travesti e transexuais. 2013.
BENEVIDES, Bruna G. & NOGUEIRA, Syonara Naider Bonfim (Orgs). Dossiê dos
assassinatos e da violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2020. São Paulo:
Expressão Popular, ANTRA, IBTE, 2021 136p. ISBN: 9786558910138E
SOUZA, Martha Helena Teixeira de et al. Violência e sofrimento social no itinerário de
travestis de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil . Cadernos de Saúde Pública [online].
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MELLO, Luiz et al. Políticas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
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ROCON, Pablo Cardozo et al. O que esperam pessoas trans do Sistema Único de Saúde?.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação [online]. 2018, v. 22, n. 64 [Acessado 28
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Epub 07 Dez 2017. ISSN 1807-5762. rg/10.1590/1807-57622016.0712.https://doi.o
ANEXO A
ANEXO B - Assinatura Digital Usuário SUS
ANEXO C - Assinatura Digital Profissionais Da Saúde