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ESCOLA DE INSTRUÇÃO ESPECIALIZADA

CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS

EDGAR MIQUELITO JÚNIOR – Subtenente

A CIÊNCIA DA LINGUAGEM CORPORAL, COM ÊNFASE NA ANÁLISE


DAS MICRO EXPRESSÕES FACIAIS EMOCIONAS E DOS SEIS CANAIS DE
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL, COMO FERRAMENTAS DE DETECÇÃO E
ANÁLISE DE CREDIBILIDADE, NAS ENTREVISTAS DOS PROCESSOS DE
SELEÇÃO E ADMISSÃO DE PESSOAL

APÊNDICE D – PESQUISA DE ESTUDO


ANÁLISE COMPORTAMENTAL

Trabalho de Conclusão de Curso

Cuiabá
2021
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1. Apresentação

Foi proposta uma pesquisa de campo em forma de questionário contendo 10 (dez)


perguntas com respostas de múltipla escolha, realizada através de formulário disponibilizado
eletronicamente pela Google Forms, elaborado e difundido pelo autor/pesquisador através do
link (https://forms.gle/E1E1opnUMgm8JzMH7). Na pesquisa, após uma explanação de
ambientação ao conteúdo introdutório, com textos explicativos e ilustrações de exemplos das
expressões das sete emoções primárias e universais de FELICIDADE, TRISTEZA, MEDO,
RAIVA, NOJO, DESPREZO e SURPRESA, as quais são assunto da pesquisa ao qual se
amalgamam todos os conceitos apresentados no trabalho ao qual este apêndice integra, foi
proposto um questionário, respondido por 100 (cem) voluntários participantes dos diversos
segmentos da sociedade.
A pesquisa introduziu o participante voluntário ao conceito de linguagem corporal
emocional, para avaliar sua real capacidade de observação e correta identificação e percepção
das emoções alheias, em iniciação aos conceitos de detecção de conduta dissimulativa.
Ao pesquisador, objetivou analisar e mensurar o percentual de assertividade e a
acurácia dos participantes voluntários, em diferentes níveis de dificuldade, na detecção de
expressões faciais emocionais que se evidenciam no contexto de um breve filme exibido para
cada questão, de forma a se mensurar pelo número de questões certas ou erradas respondidas,
a acurácia em detecção de expressões faciais emocionais e possíveis condutas dissimulativas
de cada participante, como potencial entrevistador sem treinamento específico em FACS e
SCAnR.

2. Resultados da Pesquisa: Análise Comportamental


Como resultado da pesquisa, na Figura 1 destacam-se informações de relevância
como média de acertos, onde 73% dos voluntários participantes obtiveram scores de 1 (um)
ponto até 5 (cinco) pontos marcados, tendo acertado efetivamente 50% ou menos da pesquisa.
Este percentual corrobora em parte com outros dados já conhecidos na comunidade científica,
onde pessoas sem conhecimento específico, ao analisarem a credibilidade de um determinado
discurso, tendem a atingir índice de assertividade média de 50%, conforme apontam Ekman &
O’Sullivan & Frank (1999, p. 265-Table 2) e DePaulo & Bond (2006, p.214-234), onde foram
analisadas as exatidões de julgamento de conduta dissimulativa interpretadas por 24.483
entrevistadores comuns, sintetizando os resultados de pesquisas de 206 documentos, onde
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estes entrevistadores erraram 54% de seus diagnósticos, não conseguindo identificar metade
das mentiras contadas no experimento.
Em comparação, entrevistadores treinados em FACS e SCAnR atingem média de
mais de 90% de assertividade, chegando a 96% (Paul Ekman), sendo efetivamente mais
precisos do que aparelhos destinados a detecção de conduta dissimulativa como o polígrafo,
que possui índice de assertividade máxima de até 86%. A discrepância de resultados obtidos
pelo técnico treinado em FACS e SCAn-R e o polígrafo ocorre porque o aparelho tende a
gerar falsos positivos, por não diferenciar sinais reais de dissimulação de possíveis alterações
psicofisiológicas ocasionadas por desconfortos fisiológicos, emoções como raiva e medo que
geram sensações como excitação e estresse, congruentes com o contexto por também serem
plausíveis de ocorrer em relatos verdadeiros, induzindo ao erro de diagnóstico.
Tecnicamente o polígrafo, pela definição de Alcântara (2015) é:
“O polígrafo, aparelho também conhecido como detector de mentiras é
composto por um conjunto de sensores que medem o ritmo da respiração, a
pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e o suor na ponta dos dedos da
pessoa examinada. Seu funcionamento se baseia na teoria de que essas reações
do organismo se alteram quando se mente. Um teste de polígrafo também é
conhecido como um exame de detecção psicofisiológica de fraude”.
Alcântara, Jesseir C. – Juiz de Direito e Professor
Disponível em: Detector de mentiras vale como prova ? | Policia Civil do Estado
de GoiásPolicia Civil do Estado de Goiás .

Ou ainda, conforme Kinast, Priscilla (2020):


“O polígrafo, criado por John Larson em 1921, é uma máquina capaz de gerar
muitos gráficos simultaneamente, com medições de vários fatores fisiológicos
humanos: O ritmo da respiração, a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e
o suor na ponta dos dedos da pessoa examinada”.
Kinast, Priscilla
Disponível em: O Detector de mentiras polígrafo é confiável?
(oficinadanet.com.br).

A média de erros e acertos em pessoas sem treinamento se deve a importância e


atenção exclusiva que as mesmas tendem a creditar as proposições da linguagem oral (canal
de comunicação menos crível por ser de fácil manipulação cognitiva por desonestos),
negligenciando vazamentos emocionais visíveis nos seis canais de comunicação não verbal,
além de erros de interpretação, enviesados por impressões pessoais arraigadas na
personalidade em relação ao contexto, a narrativa observada e as evidências apresentadas pelo
entrevistado em seu relato.
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3. Dados gráficos da Pesquisa de Estudo: Análise Comportamental

Figura 1: Média de resultados da Pesquisa Comportamento, de propriedade do autor.


Disponível em: https://forms.gle/E1E1opnUMgm8JzMH7.

As figuras 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.5, 1.6, 1.7, 1.8, 1.9 e 1.10 abaixo discriminam as
questões da pesquisa e seus respectivos percentuais de acerto:

Figura 1.1 – Percentual de acertos na Questão 1 Figura 1.2 – Percentual de acertos na Questão 2

Figura 1.3 – Percentual de acertos na Questão 3 Figura 1.4 – Percentual de acertos na Questão 4
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Figura 1.5 – Percentual de acertos na Questão 5 Figura 1.6 – Percentual de acertos na Questão 6

Figura 1.7 – Percentual de acertos na Questão 7 Figura 1.8 – Percentual de acertos na Questão 8

Figura 1.9 – Percentual de acertos na Questão 9 Figura 1.10 – Percentual de acertos na Questão 10

4. Comentários sobre as Questões de Difícil Resolução


Na Questão 1 (vídeo disponível em: https://youtu.be/u7qtO9dpSks), a ação das
unidades de ação responsáveis pela prototipagem da emoção FELICIDADE, exemplificadas
na introdução da pesquisa, são expressas em baixa intensidade, quase vestigial, onde 64% dos
participantes não puderam perceber corretamente as alterações na face. Observa-se ainda que
11% marcaram a alternativa “TRISTEZA”, 7% marcaram a alternativa “SURPRESA”, 4%
marcaram a alternativa “MEDO” e 46% não perceberam nenhuma alteração na face,
marcando a alternativa “NEUTRO”.
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Na Questão 2 (vídeo disponível em: https://youtu.be/56xYQ_fX9qk), observa-se


claramente durante o discurso, a ação das unidades de ação da prototipagem da emoção
FELICIDADE, exemplificadas na introdução da pesquisa e incongruentes com a situação e a
narrativa apresentadas onde, além de outras observações, a mulher sorri, caracterizando um
Duping Delight¹. No escopo dos demais elementos do estudo codificáveis apresenta, além do
Duping Deligth (B1), não visualização pelo fechamento das pálpebras (B5) e negação com a
cabeça enquanto fala (B1), simula o choro, sem lágrimas (S3) e pela ausência da expressão de
tristeza (F1), Também não denota real desespero ou agonia pelo então desaparecimento de
seus dois filhos. Soube-se após, por confissão da mesma à polícia, que ela os matou afogados
empurrando-os, dentro de um carro, pra um lago. Nesta questão 84% dos participantes não
puderam perceber a tentativa de dissimulação ou as alterações na face onde, 2% marcaram a
alternativa “RAIVA”, 71% das pessoas julgou haver uma expressão de TRISTEZA na sua
face, 4% marcaram a alternativa “SURPRESA” e 7% marcaram a alternativa “MEDO”.

Na Questão 5 (vídeo disponível em: https://youtu.be/YdGSEDaFOEU), a ação


das unidades de ação responsáveis pela prototipagem da emoção TRISTEZA são expressas
em leve intensidade, onde 55% dos participantes não puderam perceber as alterações na face,
sendo porém a questão que mais se aproximou da média geral em número de acertos.
Observa-se ainda que 21% marcaram a alternativa “DESPREZO”, 16% marcaram a
alternativa “NOJO”, 6% marcaram a alternativa “RAIVA” e 12% não perceberam nenhuma
alteração na face, marcando a alternativa “NEUTRO”.

Na Questão 6 (vídeo disponível em: https://youtu.be/HD7dXDr0jPU), a ação das


unidades de ação responsáveis pelas prototipagens das emoções de MEDO e TRISTEZA, são
respectivamente expressas em alta intensidade, onde 65% dos participantes não puderam
perceber corretamente as alterações na face. Observa-se ainda que 11% marcaram a
alternativa “SURPRESA, TRISTEZA e FELICIDADE”, 44% marcaram a alternativa
“SURPRESA e TRISTEZA”, 10% marcaram a alternativa “MEDO e TRISTEZA e
FELICIDADE” e ninguém marcou a alternativa “Apenas TRISTEZA”. Cabe a ressalva de
que a questão se caracteriza pela de maior dificuldade de acerto da pesquisa, dada a
similaridade das prototipagens das emoções de MEDO e SURPRESA, que pode ter gerado
________________________
¹. Duping Deligth – Segundo Ekman P. et al., What the Face Revels. Oxford University Press, 2005. o sorriso de
deleite ou sorriso do mentiroso, consiste na expressão de felicidade causada pela sensação de prazer que o
mentiroso sente quando percebe que a mentira dita por ele é aceita ou quando o mentiroso percebe que
conseguiu enganar.
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a proximidade de escolhas entre as alternativas de “MEDO e TRISTEZA” (35%) e


“SURPRESA e TRISTEZA”(44%).

Na Questão 7 (vídeo disponível em: https://youtu.be/V4IePavnStk), a ação das


unidades de ação responsáveis pela prototipagem da emoção TRISTEZA são novamente
expressas, em intensidade leve, onde 73% dos participantes não puderam perceber
corretamente as alterações na face. Observa-se ainda que 5% marcaram a alternativa
“SURPRESA”, 12% marcaram a alternativa “DESPREZO”, 6% marcaram a alternativa
“NOJO” e 50% não perceberam nenhuma alteração na face, marcando a alternativa
“NEUTRO”.

Na Questão 9 (vídeo disponível em: https://youtu.be/eSSy7jVjn-g), observa-se


predominantemente as ações das unidades de ação responsáveis pelas prototipagens das
emoções de NOJO (F1), DESPREZO (F1) e em menor escala MEDO, expressas em baixa
intensidade caracterizando-se como vazamentos emocionais, pela tentativa de repressão,
tornando-se incongruentes com a narrativa de desculpas apresentada (S3) onde, no contexto
de um arrependimento verdadeiro, deveriam existir expressões emocionais genuínas de
TRISTEZA (C3). O arrependimento apresentado no vídeo (que é um sentimento, não uma
emoção) se relaciona mais ao MEDO (F1) pela repercussão negativa do ato perpetrado e
divulgado por ela mesma, podendo ser enquadrado como crime de racismo, previsto no
Código Penal. No discurso empregam-se agregadores verbais (S1), distanciamento (C2) e
negações com a cabeça (B1). Nesta questão 70% dos participantes não puderam perceber as
tentativas de dissimulação ou as alterações no comportamento e na face onde, 4% marcaram a
alternativa “Apenas TRISTEZA”, 39% marcaram a alternativa “ARREPENDIMENTO e
TRISTEZA”, 27% marcaram a alternativa “MEDO e ARREPENDIMENTO” e ninguém
marcou a alternativa “TRISTEZA e FELICIDADE”.

Na Questão 10 (vídeo disponível em: https://youtu.be/lBw7v57LJQ0), observa-se


no vídeo que a garota parece expressar a emoção FELICIDADE, porém observa-se que por
trás da máscara de felicidade que ela tenta manter estão presentes suas reais expressões de
TRISTEZA (F1) e se intensificam nos pontos onde lhe são feitas perguntas críticas
relacionadas a um familiar. Desamparo e desalento são sentimentos e não fazem parte das sete
emoções básicas relacionadas ao estudo. Nesta questão 59% dos participantes não puderam
perceber corretamente a tentativa de mascaramento da emoção de TRISTEZA GENUÍNA
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expressa na face. Observa-se ainda que 17% marcaram a alternativa “TRISTEZA e


FELICIDADE GENUÍNA”, 27% marcaram a alternativa “TRISTEZA e DESAMPARO”,
10% marcaram a alternativa “TRISTEZA e DESALENTO” e 5% marcaram a alternativa
“Apenas TRISTEZA”.

As Questões 3, 4 e 8 (vídeos disponíveis em: https://youtu.be/r59xsWoSr54;


https://youtu.be/V5OXEXAVR4A; e https://youtu.be/6MkNIwxblTc, respectivamente),
obtiveram número de acertos por mais de 50% dos participantes voluntários, apesar de
apresentarem níveis de dificuldade similares as demais questões.

A Questão 4 Diferencia-se das demais pelo formato de apresentação da questão


em relação ao contexto e às alternativas de resposta. A intenção do pesquisador na elaboração
da questão foi através da obviedade da resposta correta, levando-se em consideração todo o
contexto do vídeo e das alternativas de resposta, gerar a curiosidade e reflexão no
participante, porém sem conhecimento em FACS e SCAnR, em identificar no vídeo a forma
de dissimulação e as expressões faciais apresentadas pelo suspeito na entrevista, por
comparação direta com os dados apresentados nas alternativas.

5. Comentários a Pesquisa de Satisfação


Ainda, ao término da pesquisa, os participantes responderam a uma pesquisa de
satisfação sobre o assunto abordado, cujos resultados abaixo evidenciam o grau de relevância
demonstrado pelos participantes em relação ao assunto, nos quesitos capacidade de
entendimento do assunto abordado, onde 94% dos participantes opinaram ser de fácil
entendimento. Sobre as dificuldades encontradas para a resolução das questões, 60% dos
participantes opinaram ter encontrado dificuldades. Sobre o grau de interesse pessoal no
assunto e pelo incentivo ao conhecimento pela forma como o assunto foi abordado,
respectivamente, 99% e 87% dos participantes opinaram positivamente. Sobre se têm ciência
da existência de vários estudos, em vários países, que validam cientificamente as teorias
apresentadas, 60% dos participantes opinaram conhecer o fato. Sobre o interesse pessoal
por novas perspectivas de interação com outras pessoas, 92% dos participantes opinaram
positivamente. Sobre a ciência do emprego de protocolos de detecção de conduta
dissimulativa por agências governamentais estrangeiras, 68% dos participantes opinaram
ter conhecimento do fato, cujas opiniões encontram-se registradas nas tabelas abaixo
elencadas.
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Figura 4.3.1: Entendimento do assunto abordado Figura 4.3.2: Dificuldade de resolução das questões

Figura 4.3.4: Grau de interesse pessoal no assunto Figura 4.3.5: Grau de interesse pessoal no assunto

Figura 4.3.6: Estudos científicos realizados Figura 4.3.7: Interesse por novas perspectivas de interação

Figura 4.3.8: Sobre o emprego de protocolos de detecção de


conduta dissimulativa por agências governamentais
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6. Conclusões da Pesquisa
Em resumo, a pesquisa se mostrou coerente com outras do mesmo tema
anteriormente apresentadas pelos artigos científicos citados, quanto a seu grau de dificuldade
em relação ao público-alvo (voluntários sem treinamento em FACS e SCAnR), quanto a
objetividade e aos resultados obtidos. A pesquisa de opinião demonstrou alto grau de
aceitação e interesse pelo tema por parte das pessoas que realizaram a pesquisa pela
relevância que o assunto encerra, demonstrado respectivamente nos gráficos das Figuras 1.14
e 1.15, onde 99% das pessoas demonstraram interesse pessoal em aprofundar conhecimentos
no tema e 87% das pessoas se sentiram incentivadas a estudar o tema pela forma como o
assunto foi abordado na pesquisa. Através do gráfico da Figura 1.17, 92% dos participantes
consideraram a relevância e o interesse por novas perspectivas nas interações com as outras
pessoas, pelo conhecimento de técnicas para melhor interpretação de sinais verbais e não
verbais no cotidiano.
Observa-se também a relação inversa entre o índice de entendimento do assunto e
sua aplicabilidade, o primeiro demonstrado no gráfico da Figura 1.12, onde 94% das pessoas
julgaram fácil o entendimento dos conceitos apresentados e a segunda, demonstrada no
gráfico da Figura 1.13, onde 60% das pessoas encontraram dificuldades em aplicar os
conceitos na prática, denotando que a falta de métodos de aplicação do conhecimento e a falta
de prática podem facilmente induzir a um erro de diagnóstico preciso, evidenciado na média
de pontuação geral da pesquisa onde 73% das pessoas (todas sem treinamento em FACS e
SCAnR) obtiveram de 1 (um) até 5 (cinco) pontos marcados, conforme o gráfico da Figura 1.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Alcântara, Jessier C., - Detector de mentiras vale como prova?; Polícia Civil do Estado de
Goiás. Disponível em: Detector de mentiras vale como prova ? | Policia Civil do Estado de
GoiásPolicia Civil do Estado de Goiás . Acesso em 12 Nov 2020.

DePaulo, Bella M.; Bond, Charles F. Jr; Accuracy of Deceptions Judgments. Personality and
Social Psychology Review, (2006, p.214-234).

Ekman, Paul; O’Sullivan, M.; Frank M. G.; A Few Can Catch A Liar, American
Psychological Society, v. 10, n. 3, p. 265-Table 2. May. 1999.

Ekman, Paul et al., What the Face Revels; Oxford University Press, 2005.

Google Forms, Formulários Google; Disponível em: https://docs.google.com/forms/u/0/,


Acesso em 7 Set 2020.

Miquelito, Edgar. J., Pesquisa de Estudo: Análise Comportamental, Formulários Google,


Disponível em: https://forms.gle/E1E1opnUMgm8JzMH7, 2020.

Kinast, Priscilla, - o Detector de mentiras polígrafo é confiável?, oficinadanet.com.br,


Disponível em: O Detector de mentiras polígrafo é confiável? (oficinadanet.com.br). Acesso
em 12 Nov 2020.

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