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SISTEMAS AUTOMOVEIS
Guião:
Simulador 4A-FE
Versão
SIAUT
Índice
1. Introdução........................................................................................... 1
4. O Simulador .......................................................................................15
SIAUT
5.6 Exercício E .......................................................................................26
6. Referencias .........................................................................................27
Anexos ........................................................................................................28
SIAUT
1. Introdução
1.3 Objetivos
Um dos objetivos deste guião consiste em que os alunos do próximo ano letivo, sejam
capazes de realizar a aula prática destinada aos Sistemas de alimentação (SI),
apenas com o auxílio desde guião e do simulador 4A-FE de forma simples e
autónoma.
1.4Estrutura
Este guião começa com uma breve explicação do motor Toyota 4A-FE, motor este
que vai ser utilizado para a realização deste trabalho. Para além de uma breve
explicação acerca do 4A-FE, são apresentados alguns exemplos de veículos onde está
presente o motor Toyota 4A-FE.
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De seguida, é abordado o sistema de alimentação (SI) começando por abordar o
controlo mecânico-carburador e depois, principalmente, a parte EFI. Aqui são
referidos os sistemas fundamentais para um bom funcionamento de um motor, tais
como a injeção de combustível, o controlo da bomba de combustível, o controlo do
regulador de pressão e dos injetores e as funções da ECU.
Por fim, na parte prática é explicado de forma breve como configurar corretamente
o osciloscópio de modo a ficar bem visível os diferentes sinais que são pedidos para
visualizar assim como alguns exercícios que são propostos realizar.
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2. O motor Toyota 4A-FE
O Toyota 4A-FE “nasceu” em 1987 e não saiu da linha de montagem até 1998.[1]
A - índice de série de motores, indica que foi desenvolvido e começou a ser produzido
antes de 1990;
Volume =>1,6l.
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Consumos =>7,9 litros. – Em autoestrada, 10,5 – em cidade. (de notar que estes
consumos variam de modelo de veículo sendo estes valores apenas elucidativos dos
consumos)[1], [2]
Segundo o fabricante o motor iria ter uma longevidade de 300mil km porem ao longo
do tempo os proprietários de carros com este motor foram presenciando que em
média duravam cerca de 350 mil km.[1], [2]
-Toyota Corolla 6 (E90) 1987 – 1992; Corolla 7 (E100) 1991 – 1998; Corolla 8 (E100)
1995 – 2002;
-Toyota Corona 9 (T170) 1988 – 1992; Corona 10 (T190), 1992 – 1996; Corona 11
(T210) 1996 – 2001;
-Toyota Sprinter 6 (E90) 1988 – 1991; Sprinter 7 (E100) 1992 – 1998; Sprinter
(E110) 1995 – 2001;[1], [2]
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3. Sistemas de alimentação - (SI)
Como este trabalho foi feito para uma unidade curricular inserida no mestrado em
engenharia eletrotécnica vamos tentar explicar de forma mais completa o
funcionamento de um sistema de alimentação SI de uma perspetiva mais tecnológica,
para isso vamos recorrer aos princípios de funcionamento dos motores Toyota para
ter um exemplo prático e “palpável”, por pesquisa autónoma percebemos que os
motores mais recentes têm princípios muito parecidos para a eletrónica, apenas varia
no processamento de dados que para os sistemas mais recentes as ECU são
programáveis e contêm mapas de valores (gráficos) que estão tabelados e são
respetivos a cada valor lido em cada sensor.
3.1Controlo mecânico-carburador
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Os cálculos são feitos com recurso a um programa que está guardado na memória
da ECU.[6]
-No arranque do motor: Quando a chave roda (ignição), a corrente flui do terminal
IG do interruptor de ignição para a bobina L1 do interruptor principal EFI, ligando o
interruptor. Ao mesmo tempo, a corrente flui do terminal ST do interruptor de ignição
para a bobina L3 do interruptor de abertura de circuito, ligando-o e fazendo com que
a bomba de combustível funcione. Num circuito que acontece em paralelo o motor
começou a girar, neste momento a ECU recebe sinal do sensor NE, este sinal causa
o acionamento de um transístor específico e a corrente passa do pela bobina L2
ligando o interruptor (Circuit-opening relay);[3]–[6]
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corrente continua a fluir para a bobina L2 enquanto o motor estiver a funcionar,
devido ao transístor dentro da ECU do motor estar ligado. Como resultado, o
interruptor (Circuit-opening relay) fica ligado, permitindo que a bomba de
combustível continue a funcionar.[3]–[6]
-Controlo ON-OFF com controlo da velocidade (pela ECU, fuel pump control
relay e resistência)
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-Controlo ON-OFF com controlo da velocidade (pela ECU e ECU da bomba de
combustível)
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3.2.3 Controlo dos Injetores
Figura 10 – Injetor
Existem também alguns métodos de controlo destes injetores, o método mais usado
é o controlo por tensão;
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3.3 EFI - Funções da ECU do motor
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3.3.2 Controlo da duração da injeção de combustível
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Figura 14 - Controlo de injeção no arranque
A memória interna da ECU contém valores de vários tempos de injeção básicos para
diferentes valores de pressão de ar e velocidades do motor.[3]–[6]
Nos L-type engine o tempo de injeção básico é definido pelo volume de ar no coletor
(VS, KS VG signals) e pela velocidade do motor (NE);[3]–[6]
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Tempo de injeção básico=k*(volume de ar no coletor/velocidade do motor)
Existem várias formas de alterar este rácio, apenas vamos falar do controlo
usando o sensor de oxigénio (OX) - “closed loop”.
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Figura 17 – Esquema correção do rácio ar-combustível consoante nível de
oxigénio
Correção de tensão: Existe um ligeiro delay entre o sinal enviado pela ECU para os
injetores e a abertura destes, este delay é maior quando a tensão da bateria baixa,
isto significa que na realidade o tempo que o injetor estaria aberto seria menor que
o tempo comandado pela ECU. Este delay é compensado por uma correção de tensão
[3]–[6]
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4. O Simulador
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Figura 21 - Esquema geral do 4A-FE
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Nesta zona podemos observar algo que esta presente normalmente no painel
principal de um automóvel como o velocímetro, o conta rotações, o nível do deposito
e a temperatura do motor. Também uma parte do veículo mais convencional, os
faróis. A direita temos duas partes não tao visíveis no automóvel como a ECU e depois
os terminais para medidas dos sinais que não existem nos automóveis.
Aqui vemos a parte de cima do motor onde vemos as ligações para os injetores e
onde estão inseridos e ainda uma parte que não vinha no simulador que foi
introduzido pelo departamento de mecânica para alimentar o motor com outros tipos
de combustível.
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De seguida vamos analisar o terminal onde podem ser medidos os sinais mais em
detalhe e o que significa cada sigla de cada terminal.[6], [7]
Tabela 1 – Sinais
Símbolo Nome do terminal Conexão Imagem Terminal
E2 Terra Sensores
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PIM Coletor de admissão de pressão Sensor do Coletor
de admissão de
pressão
E1 Terra Coletor de
admissão, sensor,
etc.
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Esta é a ECU do simulador responsável por lidar com todos os sinais e efetuar as
variadas “decisões” de forma a otimizar o funcionamento do sistema.
Figura 25 – ECU
Estes sinais atuam em várias partes do veículo/simulador estando divididos por dois
grandes setores: os sensores que transmitem informações das diversas condições à
ECU e os atuadores que controlados pela mesma desempenham as suas funções no
veículo. [6], [7]
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4.1 Sistema de alimentação do 4A-FE
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5. Parte prática
A ECU sincroniza e gere os vários subsistemas do veículo através da leitura dos seus
sinais. Como tal a melhor ideia para perceber como os sinais influenciam o
comportamento do carro e dos seus componentes, vamos então visualizá-los. Para
tal será imprescindível a utilização de um osciloscópio para a medição dos diversos
sinais.
Figura 27 – Osciloscópio
5.1 Primeiros passos
Ao pegar no osciloscópio conectar os 3 cabos corretamente ao mesmo um para cada
canal e um para a referência (COM). Ligando o aparelho temos algumas questões
importantes de saber para melhor visualização dos sinais, para isso segue-se uma
imagem com indicação por botões da sua função.
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Algo importante a ter em atenção será que o motor a combustão terá de estar em
funcionamento para poder ser feita a medição dos sinais. Para todas as medições
será necessário conectar o COM com a massa E1 e termos a ECU alimentada (chave
rodada).
5.2 Exercício A
5.2.1 (re)solução A
Nas figuras abaixo podemos ver os gráficos da tensão em função do tempo, na figura
da esquerda temos um tempo de injeção para uma determinada rotação do motor e
para a figura da direita temos um tempo maior de injeção sincronizado com a uma
maior rotação do motor.
O sinal NO.10 é relativo aos injetores 1 e 3 e o sinal NO.20 é relativo aos injetores 2
e 4 e eles estão sincronizados no tempo, ou seja, abrem ao mesmo tempo, seria
estranho isto ocorrer tendo em conta que o 4A-FE é um motor a 4 tempos, em que
os pistões estão desfasados uns dos outros no tempo, no entanto, sendo este sistema
de injeção indireta com a injeção a ser feita no coletor de admissão a entrada de
combustível apenas ocorre quando as válvulas de admissão de abrem.
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Figura 30 - Sinais NO.10 e NO.20
5.3 Exercício B
Para segundo exercício é pedido que se observe o sinal do angulo da cambota (G1)
e ver como influencia a injeção (NO.10) com o motor em funcionamento.
5.3.1 (re)solução B
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5.4 Exercício C
5.4.1 (re)solução C
5.5 Exercício D
Agora para visualizar um fator de influência nos injetores terão de visualizar o sinal
da pressão admitida no coletor (PIM) e novamente um dos pares de injetores como
(NO.10) com o motor em funcionamento.
5.5.1 (re)solução D
Como sabemos depois de ler o guião, uma forma de controlar o tempo de injeção é
através da pressão de ar admitida no coletor que é manipulada com a abertura ou
fecho da borboleta do acelerador, assim quando deixamos entrar mais ar por sucção
ao abrir a borboleta, a ECU envia sinal aos injetores para aumentar o tempo de
abertura destes. Num sistema paralelo a maior quantidade de combustível injetado
leva ao aumento da velocidade do motor.
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Figura 33 - Sinais PIM e NO.10
5.6 Exercício E
Por fim será verificado como é ativada a bomba de combustível quando o motor
arranca através da visualização do sinal (FC) com o motor em funcionamento.
5.6.1 (re)solução E
Figura 34 – Sinal FC
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6. Referencias
[1] Mymotorlist, «Engine Toyota 4A-FE». Acedido: Nov. 24, 2022. [Em linha].
Available: https://mymotorlist.com/engines/toyota/4a/
[2] Tdiesel, «4a fe dados técnicos. Motores japoneses confiáveis __Toyota série
A», Acedido: Nov. 24, 2022. [Em linha]. Available: https://tdiesel.ru/pt/4a-fe-
tehnicheskie-harakteristiki-nadezhnye-yaponskie-dvigateli-toyota-seriya-
a.html
[5] K. Reif Ed, «Gasoline Engine Management Systems and Components Bosch
Professional Automotive Information».
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Anexos
TCCS_TOYOTA_COMPUTER_CONTROLLED_SYSTEM.pdf
Toyota_4A-FE_Gasoline_Simulator.pdf
Bosch_Automotive_ElectricsElectronics.pdf
Bosch_Gasoline_Engine_Management.pdf
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