Susano Correia: mais uma vitória do coração, sem razão.

Pilares do edifício teórico da Psicanálise

Teoria da resistência
Como se manifesta:
Objeções críticas
Faz com que jamais ocorra ao analisando o material reprimido

O analista - a arte da interpretação

Infere sobre o material reprimido a partir de alusões
Discerne o caráter da resistência nas associações que se
afastam do tema

Teoria da repressão
Ativada pelos instintos de autoconservação do Eu
 Repressão como processo interior da própria libido (o interesse de
autoconservação se contrapunha à libido objetal)

Teoria da significação etiológica da vida sexual

Teoria das vivências infantis
Teoria dos instintos
Eu X instintos libidinais
Libido narcísica X libido objetal

Eros (conservação do indivíduo - narcisismo e conservação da espécie

- objeto) X Thanatos (instinto de morte, instinto de destruição -
compulsão à repetição)

Princípio do prazer em dominância na vida psíquica substitui o

princípio da realidade

Processo psíquico: topológico, dinâmico e econômico

Associação livre - regra fundamental da psicanálise

Levar à consciência o material reprimido e mantido à distância pelas
resistências

Menos trabalhoso

Não deixa que nenhum fator de estrutura da neurose se esconda

O analista não projeta sua expectativa, como na indução e nos

questionamentos

Transferência

Transferência - impossível não existir na análise, parte mais difícil e mais

importante
Forte relação emocional entre analisando-analista

Nessa relação que o analisando revivencia as ligações emocionais de seus

primeiros objetos libidinais

Veículo da influência do analista - psicanálise trabalha com a sugestão

Mola impulsora do trabalho psicanalítico

Depois se torna o principal instrumento da resistência

Sonho

Sonho - sintoma neurótico

A associação livre torna possível demonstrar e decifrar seus sentidos
 Um elemento do sonho já não é mais absurdo ou confuso e corresponde a
uma realização psíquica inteiramente válida

Pensamento onírico latente, o pensamento isolado do sonho manifesto,

contém o significado do sonho, é ele o verdadeiro impulso formador do
sonho, ele quem realiza o desejo

Trabalho do sonho: transformar os pensamentos latentes em conteúdo

onírico manifesto - condensação (dramatiza e pós revisa com enganação)

Atos Falhos
Ações sintomáticas
Chistes

Pós-guerra
Neuroses de guerra

Novidades:
Teoria das pulsões
Aplicação da psicanálise às psicoses
Conceituação do narcisismo (libido ocupa o próprio Eu - depois libido
objetal) e neurose narcísica

Complexo de édipo como núcleo da neurose

Libido ligada à representação das figuras parentais
Auge da vida sexual infantil
Ponto nodal do desenvolvimento libidinal

O impulso ics aproveita o relaxamento da repressão para abrir caminho à

consciência

Mas a resistência do Eu não é abolida no sono, permanece como censura

onírica

O conteúdo manifesto é apenas fachada do sonho, não sua interpretação

Realização disfarçada de um desejo reprimido

Psicanálise: As artes e a religião