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Freud não estabelecia nenhuma diferença entre i nstinto e aparelho psíquico segundo essas
definições, onde considerava o próprio instinto como representante psíquico das forças
somáticas.
Porém, em novos artigos, Freud passa a fazer uma diferenciação mais precisa
entre instinto “Trieb” e seu representante psíquico.
Segundo um trecho da obra “O Inconsciente” (p.182): “Um instinto jamais pode se tornar um
objeto da consciência- somente a ideia que pode fazê-lo. Além disso, no inconsciente, um
‘instinto” [Trieb] de outra forma s/e não for por uma ideia; impulso instintual cujo representante
ideacional é o inconsciente.
Após algumas considerações, passa a identificar que o instinto [Trieb] não é mais
considerado representante de impulsos somáticos, mas sendo ele próprio algo
não-psíquico.
Aparelho psíquico possui vários representantes psíquicos como a fantasia
Freud expressou insatisfação sobre o conhecimento psicológico dos insti ntos
[Trieb]; em seu artigo sobre Narcisismo, queixava-se sobre a “ausência total de
qualquer teoria dos instintos”. Também após “Além dos Princípios do Prazer”
descreve u-os como “elemento ao mesmo tempo mais importante e mais obscuro
da pesquisa psicológica
O termo instinto, em suas obras anteriores, quase não é encontrado, porém, os
instintos já existiam antes, com outros nomes como “excitações”, “ideias afetivas”,
“impulsos anclantes”, “estímulos endógenos”, etc.
Distinção entre estímulo e instinto (p. 146). Estímulo atua como força geradora de
um impacto isolado e Instinto atua como constante. Essas disti nções foram
traçadas 20 anos antes com termos quase idênticos classificados como
excitações endógenas e exógenas.
“O organismo não pode atuar de forma evasiva contra a necessidade
instintual como o faz contra estímulos externos.”