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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

INSTITUTO SOCIO AMBIENTAL E DOS RECURSOS HÍDRICOS


CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA

BRUNO MOTA LEAL BENTES


DANIEL MENEZES DA HORA

PARASITAS NO PESCADO

BELÉM/PA
SETEMBRO/2022
BRUNO MOTA LEAL BENTES
DANIEL MENEZES DA HORA

PARASITAS NO PESCADO

Atividade apresentada como requisito parcial de


avaliação da NAP-1 da disciplina de
Microbiologia, orientada pela professora Raquel
Soares Casaes Nunes.

BELÉM/PA
SETEMBRO/2022
PARASITAS AMEAÇAM PEIXES ORNAMENTAIS DA BACIA AMAZÔNICA,
CONSTATA PESQUISA. JORNAL DA UNICAMP, [S. l.: s. n.], [s. d.]. Disponível
em: https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2018/03/27/parasitas-ameacam-
peixes-ornamentais-da-bacia-amazonica-constata-pesquisa. Acesso em: 18 set. 2022.

A notícia: Parasitas ameaçam peixes ornamentais da Bacia Amazônica, constata pesquisa. Lançada pelo
Jornal da UNICAMP no dia 27 de março de 2018.

Com o objetivo de divulgar uma tese de Doutorado defendida pelo Dr. Patrick
Mathews Delgado que possui Doutorado em Biologia Animal, área de concentração
Relações Antrópicas, Meio Ambiente e Parasitologia pela Universidade Estadual de
Campinas-UNICAMP (2018), Mestrado em Ciências Biomédicas, Departamento de
Parasitologia, curso Relação Patógeno-Hospedeiro pela Universidade de São Paulo
(2011), graduação em Ciências Biológicas (2006) pela Universidade Nacional de la
Amazonía Peruana-UNAP, Peru.
A tese defendida no Instituto de Biologia (IB) expõe a presença de seis espécies
de mixosporídeos que ainda não haviam sido descritas. O jornal da UNICAMP descreve
o primeiro avistamento da presença mixosporídeos, parasitas com grande potencial
patogênico encontrados em peixes ornamentais da Bacia Amazônica. Justamente com a
identificação seis novas espécies de mixosporídeos que nunca foram relatados em
literaturas. O estudo citado relata alertando os riscos que esses parasitos encontrados em
peixes ornamentais amazônicos têm para o mundo, devido a Industria de peixes
ornamentais que distribuem os peixes para vários locais do mundo, assim mostrando as
autoridades públicas os riscos que esses mixosporídeos podem representar tanto a essa
atividade econômica quanto a perda a fauna devido as altas chances de dizimação de
populações de peixes tanto de ambiente de natural de cultivo.
O autor relata a preocupação em relação esses parasitas, pois eles podem causar
uma série de complicações como inflamações, hemorragias e até necrosem tecidos,
sendo que em algumas literaturas alguns parasitas são portadores de HIV. Esses
impactos negativos podem ser facilmente encontrados em comidas contaminadas pelos
mixosporídeos ao consumo de peixe cru por exemplo.
ESTUDO DA UFOPA ANALISA PARASITAS PRESENTES NA PESCADA-
BRANCA; SEIS NOVAS ESPÉCIES FORAM IDENTIFICADAS. G1 Santarém e
região, [S. l.: s. n.], [s. d.]. Disponível em: https://g1.globo.com/pa/santarem-
regiao/noticia/2019/09/17/estudo-da-ufopa-analisa-parasitas-presentes-na-pescada-
branca-seis-novas-especies-foram-identificadas.ghtml. Acesso em: 18 set. 2022.

A notícia: Estudo da Ufopa analisa parasitas presentes na pescada-branca; seis novas espécies foram
identificadas. Lançada pelo G1 Santarém-PA no dia 17/09/2019.

Darlison Chagas de Souza, Biólogo, Mestre em Biodiversidade com


Especialização nas áreas de gestão e docência do ensino superior, orientado pelo Dr,
Lincolm Lima Correa que possui tanto Doutorado quanto Mestrado em Parasitologia
pela UNICAMP e Pós-Doutorado pela Universidade federal de São Paulo – Unifesp.
A notícia relata a coleta de 75 peixes de dois pontos, sendo eles no rio
Amazonas especificadamente no lago Grande do Curuai e o outro ponto na foz do rio
Tapajós, próximo à cidade de Santarém, no oeste do Pará. Onde as análises feitas a
partir das amostragens apresentam mais de 3 mil registros de parasitos, de 16 espécies,
como: mixozoários, trematódeos, monogêneos, nematoides e acantocéfalos. Tendo em
vista que seis espécies de parasitos nunca tinham sido relatados em Pescada-Branca.
Tendo em vista que foram encontrados peixes com até 400 parasitas, apesar do
grande número de espécies de parasitas encontrados os autores relatam que eles não
alteravam a sanidade das amostras, pois devido essa relação ser muito antiga, o que
ocasionou na adaptação da pescada-branca, assim se acostumando com os parasitas. Por
outro lado surge a preocupação e alerta para que o pescado não seja consumido sem
cozimento em temperaturas ideais para eliminar esses parasitas nematoides iguais aos
encontrados na região amazônica. O que reforça os Cuidados com o cozimento deste
peixe para que haja o consumo de forma segura.

DOEÇAS BRAQUIAS EMERGENTES PARA A TILAPICULTURA PARTE 2: A


MICROSPORIDIOSE. Panorama da AQUICULTURA, [S. l.: s. n.], [s. d.].
Disponível em: https://panoramadaaquicultura.com.br/doencas-branquiais-emergentes-
para-a-tilapicultura-parte-2-microsporidiose/. Acesso em: 18 set. 2022.

A notícia: Doenças branquiais emergentes para a tilapicultura parte 2: a Microsporidiose. Lançada pela
Revista Panorama da Aquicultura no dia 19/04/2022.

A revista relata os impactos significativos causados pelos microsporídios a


aquicultura, associando doenças infecciosas em diversas espécies aquáticas,
ocasionando prejuízos para os proprietários e a consumidores de peixes ou outros
organismos comestíveis, e um dos microrganismos causadores desses impactos pertence
à família Enterocytozoonidae, mais precisamente os Enterocytozoon hepatopenaei, é
uns microsporídios que causa infecção do hepatopâncreas, capazes de reduzir o
crescimento do animal aquáticos.
A presente pesquisa relata as infecções por microsporídios causadores de
doenças branquiais em espécies aquáticas como a Tilápia. Atualmente, esse organismo
foi designado como parasitas intracelular obrigatório, por isso é alvo de estudos a mais
de 150 anos, porém ainda existem algumas dúvidas a respeito de seu parentesco
ancestral.
Alguns microsporídios estão gerando problemas para a criação de organismos
aquáticos, como é o caso do Enterocytozoon hepatopenaei. Esse ser ocasiona infecções
a seu hospedeiro, fazendo com que o tenha uma redução no seu crescimento, lentidão ou
até amolecimento do exoesqueleto. Além do mais, essas doenças infecciosas ainda não
tem um tratamento capaz de combater desses microsporídios, pois apresentam
resistência ao ambiente e ainda possuem grandes capacidade de transmissão.
Além disso, os patógenos Nucleospora salmonis têm apresentado grande risco a
produção de salmão, na Noruega esse surto está associado infecção graves nas
brânquias do pescado e por isso teve como consequência a morte de cerca de 13% da
produção. Com isso, há uma grande possibilidade de os microsporídios atacarem várias
espécies marinhas no Brasil, tem em vista que já se tem relatos desse agente patológico
estarem agredindo diversas espécies no país.
Segundo o autor, antigamente no Brasil, as doenças branquiais não estavam
sendo tratada com as devidas importâncias epidemiológicas e associada à columnariose
branquial, doença tal comum em peixes de clima temperados, porém os resultados em
Tilápias não confirmaram que esse seja o problema. De início, nos anos de 2014, os
técnicos relacionavam as doenças branquiais à qualidade da água. Contudo, com os
avanços das pesquisas realizadas em 2017, descobriram a ocorrência de infecções por
microsporídios em Tilápias. Com base em coletas de DNA, foi possível identificar o
agente patológico causador da infestação do gênero Nucleospora.
Nos últimos anos, as doenças branquiais associada à Nucleospora brasiliensis
têm aumento no país, gerando consequências para a produção de Tilápias. Esses casos
tem ocorrência no período de engorda do pescado, sendo que o principal sinal clínico
são as lesões nos tecidos branquiais.
Assim, como há grandes infecções por Nucleospora brasiliensis, os peixes
apresentam uma lentidão no seu nado, pois as trocas gasosas estão prejudicadas pela
infestação desse agente patogênicos e em caso mais graves levando a morte do pescado.
Portanto, as doenças branquiais associada ao microsporídios no país estão
crescendo devido a sua facilidade de transmissão e por não ter um tratamento eficaz, por
isso importante levar a amostra conservada para os laboratórios, afim de que pesquisas
possam serem feitas com objetivo de combater as infecções geradoras de prejuízo na
produção de Tilápias.

„PARASITAS DE SUSHI‟ AUMENTARAM 283 VEZES NOS ÚLTIMOS 40 ANOS.


UW NEWS, [S. l.: s. n.], [s. d.]. Disponível em: https://www-washington-
edu.translate.goog/news/2020/03/19/sushi-parasites-have-increased-283-fold-in-past-
40-years/?_x_tr_sl=auto&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR. Acesso em 18 set. 2022.

A notícia: 'Parasitas de sushi' aumentaram 283 vezes nos últimos 40 anos. Lançada pela set. of
Washington no dia 19 de março de 2020.
A autora, Chelsea Wood, é professora na Escola de Ciências Aquáticas e
Pesqueira da Universidade de Washington. Além disso, trabalha com questões com
aplicações em práticas de conservação e produção marinha, assim, possui um programa
de pesquisa que explora doenças infecciosas no mundo, buscando respostas para
soluções de problemas.
A notícia relata o crescimento de parasitas em pescados consumidos crus ou mal
cozidos, que podem causar problemas de saúde a quem ingerir. Segundo pesquisas
realizadas, a partir da década de 1970 houve um aumento em 283 vezes de caso de
infecções pelo verme parasita chamado de Anisakis ou “verme de arenque” trazendo
complicações de saúde para humanos ou outros seres marinhos.
Por meio de estudos realizados pela Universidade de Washington, os “parasitas
de sushi” cresceram com o drasticamente ao longo do tempo, isso se da pelo alto
consumo de alimentos retirados do mar, o que são capazes de gerar consequências
graves ao bem-estar dos seus usuários e essa alta demanda mostra um retrato global de
mudanças ao longo do tempo, disse a autora da UW Chelsea Wood. Além do mais, o
“verme de arenque” ataca várias espécies aquáticas que eclode no oceano e, primeiro
infecta hospedeiros pequenos como os crustáceos, porém os parasitas se transferem os
peixes quando estes se alimentam dos crustáceos infectados, da mesma forma, os
humanos e mamíferos são infectados quando ingere alimentos contaminados. Nas
pessoas, os vermes não sobrevivem por muito tempo no intestino, contudo podem
invadir a parede intestinal e ocasionar doenças semelhantes as intoxicações alimentares.
Para que se possam consumir os sushis, os chefs de cozinhas precisam está
preparados para identificar os parasitas antes de chegar nos restaurantes, tendo em vista
que eles possuem cerca de 2 centímetros de comprimento. Além disso, alguns
cozinheiros fazem uma preparação ou até triagem, afim de que os apreciadores de
comidas retiradas do mar possam ter uma segurança para o seu melhor aproveitamento.
Entretanto, os riscos para mamíferos marinhos são maiores em comparação aos
humanos como afirmam os cientistas, pois se possuem uma grande facilidade em se
reproduzir nos intestinos o que permitem sobreviverem por anos nos seus hospedeiros,
causando consequências prejudiciais.
Portanto, o drástico crescimento dos Anisakis ou “verme de arenque” nos
últimos anos tem proporcionado prejuízos em diversas escalas da sociedade, levando
em consideração que o consumo de organismos aquáticos infectados por esses parasitas
podem gerar enfermidades aos seus usuários, porém o problema maior está relacionado
a sobrevivência dos mamíferos marinhos ameaçados de extinção, já que o mesmo são
hospedeiros que permite a existência desses vermes parasitas por longos períodos.

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