Você está na página 1de 4

INSTRUÇÕES PARA RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO

• Preencha TODAS as informações do cabeçalho na folha de resposta da prova;


• A prova possui duração de 2h;
• A prova deve ser manuscrita e devolvida em formato de foto ou pdf com o primeiro nome do aluno seguido
da matrícula, assim: “NOME_MATRÍCULA”
• A pontuação de cada questão aparece no enunciado da mesma e a soma de todos os pontos é 8 (oito);
• As questões são autoexplicativas e a compreensão das mesmas é objeto da avaliação;
• Onde solicitado, apresentar TODOS OS CÁLCULOS necessários à solução das questões;
• Somente serão consideradas as respostas com justificativa

(1) [4,0 pontos] Nos trechos curvos surgem esforços laterais sobre o veículo que podem ser combatidos
com a superelevação e para perfeita inscrição dos veículos nas curvas tem-se o alargamento da seção
transversal, chamado superlargura. Sabendo que uma curva de uma via de classe II em relevo ondulado
foi dimensionada com uma superelevação de 7,2%, confeccione o diagrama de destruição de
superelevação e determine a superlargura adotada. Considere abaulamento de 2 % e o veículo comercial
rígido como o veículo de projeto.

(2) [4,0 pontos] Para a locação de uma curva vertical é necessário elaborar uma tabela com as cotas do
greide reto, as flechas e então as cotas de projeto, conforme tabela abaixo. A partir do trecho dessa tabela
de locação de certa curva vertical, com comprimento de 120 metros, preencha o restante da tabela como
todas as informações.
ESTACA G.R (m) Flechas G.C (m)
7 74,32 0,000 74,320
7+10 74,72 0,031 74,689

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Tabela 1: Classes de projeto para novos traçados de rodovias em áreas rurais (DNER, 1999)
Classes de projeto Características Velocidade
Plano Ondulado Montanhoso
0 Via Expressa 120 100 80
I A Pista dupla 100 80 60
B Pista Simples
II Pista Simples 100 70 50
III Pista Simples 80 60 40
IV A Pista Simples 60 40 30
B Pista Simples

Curvas circulares Simples (CCS)


𝜋𝑅𝐴𝐶 𝐴𝐶
𝑇 = 𝑅 𝑡𝑎𝑔 𝐴𝐶⁄2 𝐷= 𝐸 = 𝑅(𝑠𝑒𝑐 − 1)
180 2
𝑉2 𝐺𝑐⁄
𝑅𝑚𝑖𝑛 = 127(𝑒 𝐺𝑐 = 2𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛(𝑐⁄2𝑅 ) 𝑑𝑐 = 2
𝑚á𝑥 +𝑓𝑚á𝑥 )

𝑑𝑐⁄ 𝐶
𝑑𝑚 = 𝑐 𝑑𝑙 = 𝑙𝑑𝑚 𝑅= 𝐺
2𝑠𝑒𝑛( 𝑐⁄2)

Curvas compostas com transição


𝑉3 𝑟 𝑒 𝑉
𝐿𝑚𝑖𝑛 = 0,56𝑉 𝐿𝑚𝑖𝑛 = 46,656𝐶𝑅 − 0,367𝐶 𝐶 = −0,009𝑉 + 1,5

2𝑅 𝑅2 1 𝑒𝑟 (%)
𝑒𝑟 = 𝑒𝑚𝑎𝑥 ( 𝑚𝑖𝑛⁄𝑅 − 𝑚𝑖𝑛⁄ 2 ) 𝐿𝑚𝑖𝑛 = 9 𝑅 𝐿𝑚𝑖𝑛 = 𝐹𝑚 𝐿𝐹
𝑅 𝑟𝑚𝑎𝑥

𝐿𝑚𝑎𝑥 = 𝑅 𝐿𝑚𝑎𝑥 = 2,2𝑉


𝐿𝑚𝑖𝑛 +𝐿𝑚𝑎𝑥
𝐿𝑠 = 3𝐿𝑚𝑖𝑛 𝐿𝑠 = 2
𝐿𝑠 = 2𝐿𝑚𝑖𝑛
𝐿 𝐿𝑐 .180
𝑆𝑐 = 2𝑅𝑐 (𝑟𝑎𝑑) 𝑆𝑐 = (𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠) 𝜃 = 𝐼 − 2𝑆𝑐
2𝑅𝜋
𝑆 𝑆3 𝑆2 𝑆4
𝐷𝑐 = 𝜃𝑅𝜋⁄180° 𝑋 = 𝐿𝑐 ( 3𝑐 − 42𝑐 ) [𝑆𝑐 𝑒𝑚 𝑟𝑎𝑑] 𝑌 = 𝐿𝑐 (1 − 10𝑐 − 216
𝑐
) [𝑆𝑐 𝑒𝑚 𝑟𝑎𝑑]
𝑝
𝑝 = 𝑋𝐶 − 𝑅[1 − 𝐶𝑂𝑆(𝑆𝑐 )] 𝑞 = 𝑌𝑐 − 𝑅𝑠𝑒𝑛𝑆𝑐 𝑡 = cos(𝐼⁄
2)

𝑇𝑠 = 𝑞 + (𝑝 + 𝑅)𝑡𝑔(𝐼⁄2)
Superelevação
Tabela 2: Raios mínimos de curvas para projeto (DNER,1999)
Velocidade diretriz (Km/h)
emax(%) 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
4 30 60 100 150 205 280 355 465 595 755
6 25 55 90 135 185 250 320 415 530 665
8 25 50 80 125 170 230 290 375 475 595
10 25 45 75 115 155 210 265 345 435 540
12 20 45 70 105 145 195 245 315 400 490

Tabela 3: Valores máximos admissíveis do coeficiente f (DNER, 1999).


Velocidade diretriz 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
(Km/h)
Coeficiente de atrito 0,20 0,18 0,16 0,15 0,15 0,14 0,14 0,13 0,12 0,11
transversal fmax

𝑉2 2𝑅 𝑅2 𝐿.𝑎(%)
𝑅𝑚𝑖𝑛 = 127(𝑒 𝑒𝑟 = 𝑒𝑚𝑎𝑥 ( 𝑚𝑖𝑛⁄𝑅 − 𝑚𝑖𝑛⁄ 2 ) ℎ1 =
𝑚á𝑥 +𝑓𝑚á𝑥 ) 𝑅 100
𝑆 𝐿.𝑒(%) ℎ1 h1 (𝑆−2h1 )
= 𝐿𝑡 = 𝑎 . 100 𝐿e1 = 𝑎 . 100 𝐿e2 = . 100
2 100 1 (%) 2 (%) 2𝑎2 (%)

Superlargura
Tabela 4:Valores dos raios acima dos quais é dispensável a superlargura (DNER, 1999).
V (m/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 Veículo de projeto
R (m) 130 160 190 220 260 310 360 420 CO
R (m) 270 300 30 380 430 480 540 600 SR
LARGURA BÁSICA DA PISTA EM TANGENTE = 7,20m
V (m/h) 30 40 50 60 70 80 Veículo de projeto
R (m) 340 430 550 680 840 1000 CO
LARGURA BÁSICA DA PISTA EM TANGENTE = 6,60m

𝑉
𝐺𝑐 = 𝐿𝑣 + 𝑅 − √𝑅 2 − 𝐸𝐸 2 𝐺𝐷 = √𝑅 2 + 𝐵𝐷 (2𝐸𝐸 + 𝐵𝐷 ) − 𝑅 𝐹𝐷 = 10√𝑅

𝐿𝐶 = 𝑁. (𝐺𝐶 + 𝐺𝐿 ) + (𝑁 − 1). 𝐺𝐷 + 𝐹𝐷 𝐿𝑇 = 𝑁. 𝐿𝐹 𝑆𝑅 = 𝐿𝑇 − 𝐿𝐶

Tabela 5: Valores de GL em função da largura da faixa de trânsito em tangente (DNER, 1999).


Largura da faixa LF (m) 3,00 – 3,20 3,30 – 3,40 3,50 – 3,60
Gabarito Lateral GL (m) 0,60 0,75 0,90

Tabela 6:Larguras das faixas de rolamento em tangente (DNER, 1999).


Classe de projeto Relevo
Plano Ondulada Montanhosa
Classe 0 3,60 3,60 3,60
Classe I 3,60 3,60 3,50
Classe II 3,60 3,50 3,30
Classe III 3,50 3,30 3,30
Classe IV-A 3,00 3,00 3,00
Classe IV-B 2,50 2,50 2,50

Distância de visibilidade
𝑉2
𝐷𝑝 = 0,7. 𝑉 +
255(𝑓 + 𝑖)
Tabela 7:Coeficiente de atrito longitudinal pneu/pavimento para velocidade diretriz (DNER, 1999).
Parâmetros Valores de f para Vdir (Velocidade diretriz)
Vdir (Km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
f 0,40 0,37 0,35 0,33 0,31 0,30 0,29 0,28 0,28 0,27

Curvas verticais
𝐿𝑚𝑖𝑛 = 0,6. 𝑉
Curvas Convexas Curvas Côncavas
𝑆 = 𝐷𝑃 ≤ 𝐿 𝑆 = 𝐷𝑃 > 𝐿 𝑆 = 𝐷𝑃 ≤ 𝐿 𝑆 = 𝐷𝑃 > 𝐿
𝐷𝑝 2 4,12 𝐷𝑝 2 1,22 + 0,035. 𝐷𝑝
𝐿𝑚𝑖𝑛 = .𝑔 𝐿𝑚𝑖𝑛 = 2𝐷𝑝 − 𝐿𝑚𝑖𝑛 = .𝑔 𝐿𝑚𝑖𝑛 = 2𝐷𝑝 −
4,12 4𝑔 1,22 + 0,035. 𝐷𝑝 𝑔
𝐿
𝑔 = 𝑖1 − 𝑖2 𝑅𝑉 = |𝑔| 𝐸(𝑃𝐶𝑉) = 𝐸(𝑃𝐼𝑉) − 𝐿⁄2

𝐸(𝑃𝑇𝑉) = 𝐸(𝑃𝐼𝑉) + 𝐿⁄2 𝑐𝑜𝑡𝑎(𝑃𝐶𝑉) = 𝑐𝑜𝑡𝑎(𝑃𝐼𝑉) − 𝑖1 . 𝐿⁄2


𝑔
𝑐𝑜𝑡𝑎(𝑃𝑇𝑉) = 𝑐𝑜𝑡𝑎(𝑃𝐼𝑉) + 𝑖2 . 𝐿⁄2 𝑓 = 2𝐿 𝑥 2 (𝐴𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑃𝐼𝑉)
𝑔 𝑔𝐿 𝑖1 .𝐿 𝑖1 2 .𝐿
𝑓 = 2𝐿 (𝐿 − 𝑥)2 (𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑑𝑜 𝑃𝐼𝑉) 𝑓𝑚á𝑥 = 𝐿0 = 𝑦0 =
8 𝑔 2𝑔

𝐸(𝑉) = 𝐸(𝑃𝐶𝑉) + 𝐿0 𝑐𝑜𝑡𝑎(𝑉) = 𝑐𝑜𝑡𝑎(𝑃𝐶𝑉) + 𝑦0

Você também pode gostar