O documento discute as ideias de Vygotsky sobre educação especial, afirmando que apesar de produzido em 1930, seu trabalho ainda é relevante hoje. A visão de Vygotsky é que o desenvolvimento humano é um processo social e que a interação com fatores ambientais permite a superação de limitações. Isso implica apostar no potencial de desenvolvimento de todos os alunos, inclusive aqueles com necessidades especiais.
O documento discute as ideias de Vygotsky sobre educação especial, afirmando que apesar de produzido em 1930, seu trabalho ainda é relevante hoje. A visão de Vygotsky é que o desenvolvimento humano é um processo social e que a interação com fatores ambientais permite a superação de limitações. Isso implica apostar no potencial de desenvolvimento de todos os alunos, inclusive aqueles com necessidades especiais.
O documento discute as ideias de Vygotsky sobre educação especial, afirmando que apesar de produzido em 1930, seu trabalho ainda é relevante hoje. A visão de Vygotsky é que o desenvolvimento humano é um processo social e que a interação com fatores ambientais permite a superação de limitações. Isso implica apostar no potencial de desenvolvimento de todos os alunos, inclusive aqueles com necessidades especiais.
A obra de Vygotsky tem ampla aceitação e adequação dentro da nossa realidade
brasileira. Apesar de produzida por volta de 1930, sua obra é mais do que atual e lança muitas luzes para a compreensão dos problemas relativos à educação especial e para a busca de uma intervenção inovadora. A mesma está centrada na ideia da emergência de novas formas de compreensão da psyché humana, partindo do princípio de que nós e o mundo real, que nos insere, estamos em permanente movimento e transformação. Dentro de uma visão dialética do problema sobre a educação especial, Vygotsky dá a entender que apesar de o organismo possuir, essencialmente a capacidade de superação, ela só se realiza a partir da interação com fatores ambientais, pois o desenvolvimento se dá no entrelaçamento de fatores externos e internos. A lei geral da compensação, segundo ele, aplica-se da mesma forma ao desenvolvimento dito «normal» e ao «complicado». Tal concepção seria avessa à perspectiva sócio histórica do autor, segundo a qual o desenvolvimento humano é um processo é um produto social. A dinâmica da inteligência no paradigma vygotskiano implica apostar nas possibilidades de desenvolvimento do sujeito com necessidades educativas especiais. Nesse sentido, um dos objetivos da educação é promover o desenvolvimento da inteligência. Nas implicações para a prática de intervenção, Vygotsky aponta que o objetivo da educação do aluno dito especial é atingir o mesmo fim da criança dita não especial. A educação do aluno com necessidades educativas pressuporia, assim, a passagem de uma pedagogia terapêutica, que se centra nos déficits dos alunos, para uma pedagogia criativamente positiva, cuja visão é prospectiva, isto é, uma pedagogia que visa ao desenvolvimento do aluno, que investe nas suas possibilidades. Para Vygotsky, os signos são meios auxiliares: atuam como instrumentos da atividade psicológica, análogos ao papel de um instrumento no trabalho. Quanto à linguagem, implica também a possibilidade de expressão. A emergência e o desenvolvimento da linguagem implicam, além disso, a necessidade de se expressar, que é provocada pelo enfrentamento de situações práticas. As contribuições de Vygotsky mostram que a educação do aluno com necessidades educacionais especiais visa os mesmos objetivos do chamado aluno 'não especial'. Produzir esses meios implica pensar em uma educação enriquecida, criativa e que possa utilizar diversos instrumentos, inclusive os produzidos pela modernidade.