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Oralidade de Português

Bom dia, o tema que vamos abordar é a educação para a saúde, que pretende
incentivar os alunos a assumir o bem-estar físico e mental como uma condição básica
para exercer plenamente uma cidadania. Para isso, há que reconhecer a importância
da saúde mental, de uma alimentação saudável, da atividade física, da prevenção da
violência, de consumos e/ou comportamentos aditivos e de como as crenças, valores,
atitudes e comportamentos condicionam a sua própria saúde e a saúde das
comunidades.
Baseado neste conceito, a Direção-Geral da Educação apresentou o novo Programa
de Apoio à Promoção e Educação para a Saúde, que foi apresentado pelo Secretário de
Estado do Ensino Básico e Secundário, as finalidades deste programa são:

 promover a literacia em saúde;


 promover atitudes e valores que suportem comportamentos saudáveis;
 valorizar comportamentos que conduzam a estilos de vida saudáveis;
 criar condições ambientais para uma Escola Promotora de Saúde;
 universalizar o acesso à educação para a saúde em meio escolar;
 qualificar a oferta da educação para a saúde em meio escolar;
 consolidar o apoio aos projetos em meio escolar.

Mas será que a escola apoia realmente a educação para a saúde?

Na nossa opinião como estudantes e de alguns estudos que pesquisamos a resposta é


não. Muitos dizem que esta educação que hoje temos é dos fatores que mais prejudica
a nossa saúde, ouvimos diariamente a típica frase “ A escola é a vossa segunda casa”
mas o que explica isto aos jovens que têm ansiedade, depressão, traumas, entre
outros. O resultado acadêmico é mais valorizado que o bem-estar dos alunos, que
causa um ambiente desmotivador. Segundo a OMS, numa sala como a nossa de 30
alunos, até 5 alunos sofrerão algum tipo de problema de saúde mental, sendo mais de
10% da turma.

É importante reconhecer que a educação é extremamente essencial tal como a nossa


saúde. Podemos e devemos lutar por esta causa, como os professores estão a fazer
por eles e por nós. Deixamos aqui alguns exemplos que afetam os estudantes:

 As avaliações deixam-nos com nervos à flor da pele. ( Temos sim de ser


avaliados e mostrar os nossos conhecimentos, mas não é justo um teste
onde tenha matéria acumulada, que seja uma semana com três testes…) e
muitas das vezes não temos as notas que gostávamos de ter.
 A exigência que é feita na média final e nos exames nacionais, como se
fosse isso que definisse o nosso futuro no caso de Portugal é, e nem todos
vamos conseguir atingir os nossos sonhos devido a isso.
 A forma como é dada a matéria, muitas das aulas acabam por se tornar
secantes e monótonas.

Existe diversas causas que justificariam que a educação de Portugal não é de toda a
melhor para a nossa saúde.
O artigo “Ansiedade escolar prejudica desempenho e saúde de cada vez mais
crianças” que saiu a 15 de junho de 2014, no público. Relata a história da Carla
Barbosa, universitária, que tem perturbações de ansiedade desde o secundário,
que se manifestam em ataques de pânico, transtornos alimentares e de sono.
Casos como o de Carla são cada vez mais frequentes e precoces, afetando crianças
desde o primeiro ciclo.

Terminando, existe métodos alternativos que as escolas e nós próprios podemos


adotar, por exemplo, evitar cobranças e compreender que os jovens terão outras
oportunidades, promover ações de prevenção à ansiedade, implementar educação
socio emocional, promoção a aulas descontraídas e divertidas, etc… Com este
trabalho conseguimos perceber mais uma vez que o sistema de educação tem de
ser alterado para melhor.

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