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Resenha
Em todas as civilizações, a matemática tem o seu devido impacto de forma primária para as
ramificações de diversas outras disciplinas da ciência, e pelo seu caráter crucial na
composição educacional de todos os seres humanos, devemos sempre dispor do sistema
educacional de forma igualitária para o processo da culminação de tal aprendizado, que
sucede áreas importantíssimas para o processo evolutivo da espécie humana, como
arquitetura, astronomia, engenharia, economia, e diversas outras. Porém essa disseminação do
ensino da matemática configura um retrocesso no que se diz respeito à igualdade da
disposição de práticas e métodos eficazes da aprendizagem, ou mesmo a amputação desse
ensino em sua totalidade, em algumas civilizações, pela condição preconceituosa e racista dos
setores de propagação da educação matemática, em geral, motivada pela cultura eurocêntrica
carregada por um complexo de superioridade.
Podemos ver a veracidade desses relatos através de pesquisas históricas, nas relações do
ensino da matemática e das sociedades afrodescendentes que sempre foram alvo principal de
credos esdrúxulos que carregam a cultura de que o negro não possui competência para as
ciências da matemática, inferiorizando a integridade e incentivando o medo da rejeição para
com o ensino dos povos afrodescendentes, o que corrobora para um desempenho matemático
baixo, que por consequência reafirma os objeitvos primários da cultura racista que
menospreza esses povos e sua cultura. Em muitos territórios, de sua maioria afrodescendentes,
inexiste o ensino da matemática e quando ele está presente, o ensino é ineficiente,
improvisado e com aulas descontínuas, além de não utilizar meios e métodos adequados. Tais
condições recaem sobre o próprio negro, uma vez que os testes de desempenho são
relacionados a questão genética.
Na matemática ocidental, esse estudo ainda é muito recente, mas já se apresenta muito eficaz,
tendo grande utilidade nas áreas de produção de circuitos semicondutores, no campo da
informática e na reconstrução de formas complexas. A importância maior dessa geometria
difundida na região africana, para a matemática, é permitir uma demonstração prática do
Teorema de Pitágoras.
Uma das leis mais importantes do Universo que cerca quase todas as explicações, é a Teoria
do Caos, onde uma mudança quase que insignificante, poderia através de uma sequência de
eventos, dar início à consequências gigantescas e desconhecidas no futuro. Esta teoria ganhou
ares científicos, por uma representação matemática específica em diagramas circulares
mostrando as trajetórias caóticas das variáveis observadas, no início da década de 1960,
quando o meteorologista americano Edward Lorenz descobriu que fenômenos aparentemente
simples têm um comportamento tão caótico quanto a vida, como consequência através de suas
equações, formulou o tão conhecido ´´Efeito Borboleta``.
Porém o que temos de fascinante em toda essa teoria, é que ela já existia muito antes das
formulações de Edward Lorenz, há séculos atrás na representação da Deusa Oya, nas religiões
africanas, em diversas partes da África, representações relacionadas à cultura de terreiro, com
os fenômenos de turbulência atmosférica de grandes ventos. Deduzimos então, que o recente
conhecimento do efeito borboleta e da Teoria do Caos na ciência Ociental, já era disseminado
e exemplificado como conhecimento religioso africano, em diversas vertentes.