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LITERATURA E INTERCULTURALIDADE
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
ACADÊMICOS
Reitor
Revisão ortográfica
Elaboração da Parte I
Elaboração da Parte II
Conselho editorial
1
Na página www.ueg.poslli.br, estão disponibilizadas todas as
informações referentes ao Programa, tais como horário de aula,
formulários, dissertações, dentre outras.
se que, dentre as várias atividades relacionadas à
pesquisa no contexto universitário, encontra-se a
elaboração de trabalhos acadêmicos. Para que sejam
desenvolvidos de maneira uniforme e orientados de
acordo com os mesmos parâmetros, faz-se necessária a
consulta a um material de referência atualizado, gratuito,
abrangente e de qualidade.
No ensino superior, tanto na graduação quanto na
pós-graduação, exige-se do aluno o desenvolvimento de
um trabalho de pesquisa escrito que serve como obtenção
parcial de créditos em disciplinas específicas ou como o
produto de uma disciplina ou de um programa. Existe o
incentivo à iniciação científica e o desejo de tornar o
aluno autônomo na investigação. Além da exigência no
contexto discente, podemos destacar no contexto docente
– no que se refere aos compromissos que o professor
deve cumprir –, a redação de artigos acadêmico-
científicos.
Nesse contexto, o presente manual é fruto de uma
iniciativa da Coordenação do Programa de Pós-
Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade
(POSLLI). Seguindo os mesmos princípios de manuais
disponíveis nos formatos digital e impresso, o presente
manual pretende servir como um guia prático na fase de
desenvolvimento de uma dissertação ou de um artigo
científico. O presente manual pretende atender às
necessidades de alunos e pesquisadores, de forma a ser
uma consulta rápida e com explicações sucintas.
Apesar de não contemplar todas as
especificidades e idiossincrasias da área linguística,
literária e intercultural, houve a preocupação de
apresentar a maior quantidade possível de informações
atinentes à estrutura, às normas e ao desenvolvimento do
texto científico – nas modalidades projeto de pesquisa,
dissertação e artigos científicos.
Assim, além dos alunos do POSLLI, constam
como público-alvo dessa publicação os acadêmicos dos
cursos de graduação e da pós-graduação lato sensu, bem
como professores orientadores dos respectivos cursos. As
informações constantes aqui refletem diretamente as
normas em vigor da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) e devem fundamentar o julgamento e
avaliação dos trabalhos acadêmicos apresentados às
comissões julgadoras.
Vale ressaltar que, atualmente, existem 23 normas
em vigor, que versam sobre vários aspectos de
formatação, estrutura, organização de documentos.
Trataremos nesse manual de oito normas, justamente
aquelas com as quais o acadêmico terá mais contato ao
longo de sua pesquisa, a saber:
PARTE I
Histórico
Língua e Interculturalidade
REFERÊNCIAS
Literatura e Interculturalidade
Quadro geral
2) Estudo da prosa
Estudos
Literários Narratologia. Teoria da narrativa, a prosa dos séc. XX e XXI.
Tendências da prosa contemporânea: conto, romance
histórico, mefaficcional, as escritas de si e os hibridismos de
gênero. Narrativa portuguesa e brasileira modernas e pós-
modernas. Literatura comparada: narrativas e imagens.
3) Lírica
Objetivos
GERAL
ESPECÍFICOS
Linhas de pesquisa
Estudos linguísticos
Estudos literários
Estudo da prosa
Sob uma perspectiva intercultural, tal linha propõe uma
pesquisa sobre questões relacionadas à forma e ao gênero
literário da prosa. Assim, tal proposta de estudo se finca
nos postulados da narratologia, da teoria da narrativa do
séc. XX e XXI, empreendendo uma reflexão sobre o
romance, o conto e demais gêneros híbridos, as escritas
de si, e a relação da prosa literária e demais artes.
Lírica
A partir de uma abordagem intercultural, essa linha
propõe reflexões relacionadas à poesia, numa constante e
permanente reflexão sobre os meandros e especificidades
de tal gênero literário. Dessa maneira, são abordadas,
39
Estrutura Curricular
CRÉDITOS CARGA
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS HORÁRIA
Seminário de Projeto de pesquisa em 04 60
literatura
Tópicos em literatura e cultura 04 60
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Estudos comparados de literaturas de 04 60
línguas modernas
Teoria da Poesia 04 60
Teoria da Narrativa 04 60
Estudos interculturais entre literatura, 04 60
ciência e arte
Literatura e gênero 04 60
Literatura regionalista e Interculturalidade 04 60
Literatura, ensino e Interculturalidade 04 60
Tendências da literatura contemporânea 04 60
Literatura, corpos e identidades 04 60
Tópicos especiais em literatura e 04 60
Interculturalidade
43
Corpo Docente
Seleção
Bolsas de estudo
Duração
Horário de funcionamento
Trancamento de matrícula
Desligamento do Programa
Orientação
Estágio docente
2
Para mais detalhes, ver Resolução de Estágio Docente, disponível
em: http://www.poslli.ueg.br/conteudo/11041_legislacao
54
PARTE II
1
PROJETO DE
PESQUISA
Nesta seção, serão
apresentadas as
normas
relacionadas ao
projeto de pesquisa.
56
1 Projeto de
pesquisa
O projeto de pesquisa pode ser entendido como
um protocolo de intenções. Em outras palavras, trata-se
de um trabalho com o qual o acadêmico apresenta um
conjunto de elementos a partir do quais desenvolverá o
Trabalho de Curso, dissertação ou o artigo científico.
Constituindo uma etapa fundamental do percurso
investigativo, o projeto de pesquisa destaca-se por três
motivos principais: 1) concretiza as ideias – até então,
esparsas – em uma estrutura lógica e organizada; 2)
auxilia no encaminhamento da pesquisa, deixando claro
os pontos que necessitam de reforço e 3) serve de base
para a pesquisa a ser desenvolvida.
Nos próximos itens, podem ser visualizados os
elementos essenciais de um projeto de pesquisa.
57
3
Seção também conhecida como Metodologia.
4
Especialmente para artigos acadêmico-científicos.
58
tema
delimitação do tema
61
A delimitação do tema não pode ser
mais abrangente que o tema!
ATENÇÃO
Nessa seção, o autor do projeto tem a
oportunidade de “vender seu peixe” e
convencer o leitor/avaliador de que existem
motivos relevantes para acreditar que o
trabalho merece atenção!
63
PENSE NISSO
Por que foi necessária a realização da pesquisa
(justificativa)?
Problema valorativo
(3) O método de ensino X é melhor que o método Y?
(4) Os estudantes devem ser avaliados bimestralmente?
Problema científico
Problema “de engenharia”
Problema valorativo
Causa problema
Quais as causas...?
O que provoca...?
Problema consequência
Qual o efeito…?
problema
Que elementos…?
67
variável 1 variável 2
variável 1 variável 2
variável 1 variável 2
Não existe regra que determine o
número exato de problemas em um
projeto.
68
1.1.4 Hipóteses
Problema:
Qual a consequência da presença de diálogos complexos
na fala do protagonista da obra X?
Hipótese:
Se a narrativa da obra literária apresenta diálogos
complexos, então o protagonista será considerado mais
astuto.
Não existe regra que determine o
número exato de hipóteses em um
projeto. No entanto, é possível que haja
mais hipóteses que problemas, uma vez
que um mesmo problema pode implicar
mais de uma hipótese.
1.1.5 Objetivos
Não existe regra que determine o
número exato de objetivos gerais e/ou
específicos em um projeto.
Não existe regra que determine o
número exato de autores ou obras na
fundamentação teórica em um projeto.
72
PENSE NISSO
Quais autores servirão para embasar a argumentação?
PENSE NISSO
Qual foi a natureza do estudo (exploratória,
descritiva ou explicativa)?
PENSE NISSO
Foram enfatizados os principais resultados
encontrados?
2
NORMAS DA
ABNT
Nesta seção, serão
apresentadas
algumas normas para
a elaboração da
dissertação ou do
artigo científico.
79
2 Normas da
ABNT
Apresentaremos algumas normas da ABNT que
são indispensáveis na consecução de trabalhos
acadêmicos, tendo influência tanto na redação quanto na
formatação. Após a consulta às normas em vigor,
optamos por trazer alguns comentários e exemplos de
uso de citações, apresentação de trabalhos acadêmicos,
sumário,
numeração progressiva das seções de um documento,
resumo, referências, artigos científicos e registro de
datas e horas.
80
2.1 CITAÇÕES
(NBR 10520:2002)
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Exemplo 4
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: negrito ou itálico.
Exemplo 5
Exemplo 6
ATENÇÃO
Nos casos indicados acima, o uso de
parênteses em substituição aos colchetes
desrespeita a norma!
Para enfatizar trechos da citação, deve-se
destacá-los indicando a alteração com a expressão “grifo
nosso” dentro dos parênteses, após a chamada da citação,
ou “grifo do autor”, caso o destaque já faça parte da obra
consultada.
Exemplo 7
Exemplo 8
Exemplo 9
Exemplo 10
Exemplo 11
ATENÇÃO
A utilização da letra depende do número de
obras utilizadas do mesmo autor no trabalho.
Assim, em um trabalho, pode-se ver a
indicação (DUARTE, 2014b) e, em outro,
pode-se ver o mesmo trabalho com outra
indicação (DUARTE, 2014d).
Exemplo 12
ATENÇÃO
O apud pode ser usado até mesmo para obras publicadas
no ano passado. O que determina a utilização do apud é
única e exclusivamente o não acesso à obra original.
Dessa forma, não faz sentido pensar que o apud deve ser
empregado apenas para citar obras com mais de 5, 10 ou
30 anos.
Exemplo 13
Exemplo 14
Exemplo 15
Exemplo 16
Exemplo 17
ATENÇÃO
Normalmente, o trabalho acadêmico é
constituído por citações diretas e indiretas.
Não existe uma regra que exija a utilização de
apenas uma modalidade!
91
2.2.1 ESTRUTURA
PARTE EXTERNA
Capa
Lombada
PARTE INTERNA
Elementos pré-textuais
Folha de rosto (elemento obrigatório)
Ficha catalográfica (elemento obrigatório)5
Errata (elemento opcional).
Folha de aprovação (elemento obrigatório).
Dedicatória (elemento opcional).
Agradecimentos (elemento opcional)
Epígrafe (elemento opcional)
5
Para mais informações, ver capítulo 4.
92
Elementos textuais
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Elementos pós-textuais
Referências (elemento obrigatório)
Glossário (elemento opcional)
Apêndice (elemento opcional)
Anexo (elemento opcional)
Índice (elemento opcional)
Exemplo
Figura 1 – Logomarca da UEG/Câmpus Cora Coralina
Exemplo
2.3 Sumário
(NBR 6027: 2013)
2.5 Resumo
(NBR 6028: 2003)
ATENÇÃO
Algumas revistas exigem a utilização de
vírgula para separar as palavras-chave. Nesse
caso, o pesquisador deve seguir as normas de
publicação da revista.
106
2.6 Referências
(NBR 6023: 2018)
2.6.1 Autoria
SAMPAIO, B. B. B.
108
JUVENTINO FILHO, T. N. T.
A indicação da autoria também pode ser realizada
com o registro dos nomes completos. Nesse caso, as
duas indicações do exemplo seriam apresentadas assim:
TIBÚRCIO, C; FAGUNDES, G.
ou
ou
109
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.
NORRIS, C. (org.).
SPIELBERG, S. (coord.).
PITT, B. (ed.).
2.6.2 Título
2.6.3 Edição
Exemplos:
2.6.4 Local
Exemplo:
Exemplos:
Viçosa, AL
Viçosa, MG
Viçosa, RJ
Exemplos:
2.6.5 Editora
Exemplos:
Exemplo:
Exemplo:
2.6.6 Data
Exemplo:
Exemplos:
ATENÇÃO
Na ausência de uma data precisa, deve-se
seguir a orientação acima. Não usar “s/d”, para
indicar sem data.
Artigo de jornal
Capítulo
Obra integral
Site
119
Software
2.7 Artigos
(NBR 6022: 2018)
Elementos pré-textuais
Título no idioma do documento (obrigatório)
Título em outro idioma (opcional)
Autor (obrigatório)
Resumo no idioma do documento (obrigatório)
Resumo em outro idioma (opcional)
Datas de submissão e aprovação do artigo
(obrigatório)
Identificação e disponibilidade (opcional)
Elementos textuais
Introdução (obrigatório)
Desenvolvimento (obrigatório)
Considerações finais (obrigatório)
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
121
Elementos pós-textuais
Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
Agradecimentos (opcional)
13 de abril de 2019
Segunda-feira
13 abr. 2019
13 ABR 2019
13.04.2019
13/04/2019
13/4/2019
2ª feira
2. feira
seg.-feira
11 h 40 min
123
11:40
11h40
11h40min
124
3
FICHA
Nesta seção, será
apresentado um
gerador de ficha
catalográfica.
125
3. Ficha
A Pró-Reitoria de Graduação da UEG
disponibiliza gratuitamente online um Gerador de Ficha
Catalográfica, que pode ser acessado no seguinte
endereço eletrônico:
http://www.prg.ueg.br/aditivo/ficha_catalografica/?funcao=ficha&tipo=monografia
126
REFERÊNCIAS