O documento discute vários tópicos sobre micologia, que é o estudo dos fungos. Aborda que os fungos pertencem ao Reino Fungi e não são considerados plantas. Também descreve vários tipos de micoses, incluindo micoses superficiais que afetam a pele e unhas, e micoses mais profundas que podem infectar órgãos internos. Finalmente, lista formas comuns de contágio destas micoses.
O documento discute vários tópicos sobre micologia, que é o estudo dos fungos. Aborda que os fungos pertencem ao Reino Fungi e não são considerados plantas. Também descreve vários tipos de micoses, incluindo micoses superficiais que afetam a pele e unhas, e micoses mais profundas que podem infectar órgãos internos. Finalmente, lista formas comuns de contágio destas micoses.
O documento discute vários tópicos sobre micologia, que é o estudo dos fungos. Aborda que os fungos pertencem ao Reino Fungi e não são considerados plantas. Também descreve vários tipos de micoses, incluindo micoses superficiais que afetam a pele e unhas, e micoses mais profundas que podem infectar órgãos internos. Finalmente, lista formas comuns de contágio destas micoses.
➢ De acordo com Martinez (2010), um dos ramos da biologia
é dedicado ao estudo dos fungos – a Micologia ou micetologia. Por sua origem grega, ‘Mykes’ (cogumelo) + ‘logos’ (estudo), ou seja, estudo dos fungos, a Micologia já foi considerada um ramo da botânica, sendo os fungos considerados como plantas desprovidas de certos órgãos.
➢ Uma vez tendo evoluído em seu conhecimento, os fungos
hoje não mais são vistos como plantas, tendo para si uma ciência própria, responsável por seus estudos. Portanto, os fungos pertencem ao Reino Fungi, e são organismos heterotróficos de variadas dimensões. Micologia
➢ Possuem tamanhos consideráveis, tais como os
cogumelos, e também tamanhos microscópicos, como as leveduras e bolores.
➢ De acordo com a autora citada no parágrafo anterior, os
fungos se apresentam formados por hifas, com filamentos longos e ramificados, formando, com conjunto com outras hifas, o talo de um fungo chamado micélio.
➢ Os fungos microscópicos não formam hifas. Eles crescem
diretamente de esporos, em esporângios multinucleados. Micologia
➢ Há fungos que são estudados no campo médico, pela
Micologia médica. A Micologia médica humana, de acordo com Oliveira (1999), surgiu com as observações dos pesquisadores Schoenlein, Langenbeck e Gruby sobre as micoses superficiais a partir dos anos de 1839.
➢ Em 1842 já começaram a surgir só primeiros estudos sobre
micetoma e nos anos de 1856 iniciaram-se os estudos sobre aspergiloses. A partir do início do século XX, a micologia dermatológica estava inaugurada. Estes estudos, além daqueles sobre coccidioidomicose e histoplasmose, deram origem ao conceito de micose doença e micose infecção. Micologia
➢ De acordo com o autor, e meados dos anos de 1950 surgiu
o interesse pelo campo das infecções micóticas ocasionais, as micoses oriundas por fungos oportunistas. Micose é o nome genérico dado a várias infecções causadas por fungos. Existem cerca de 230 mil tipos de fungos, mas apenas 100 tipos aproximadamente que causam infecção.
➢ Os fungos estão em toda a parte, é inevitável a exposição
a eles. Em condições favoráveis, tais como em ambientes com muita umidade ou aqueles com calor excessivo, os fungos se reproduzem e podem dar origem a um processo infeccioso que, podendo ser superficial ou profundo, dependendo do fungo ou da região afectada (UNIDERMATO, 2010). Micoses superficiais
➢ De acordo com Mello (2012), nesse tipo de micose, os
fungos se localizam na parte externa da pele, ao redor dos pelos ou nas unhas, e se alimentam de uma proteína chamada queratina.
➢ Dentre as micoses superficiais mais conhecidas está Tinea
pedis, popularmente chamada por frieira ou pé-de-atleta. Ela atinge a pele entre os dedos, comumente dos pés. Ela pode vir acompanhada de uma infecção bacteriana. Micoses superficiais
➢ Em alguns casos a cura pode demorar vários meses, como
nas infecções das unhas. A estas dá-se o nome de onicomicose a infecção fúngica da unha, muito frequente na população adulta, em particular as unhas dos pés.
➢ Uma vez que o fungo não está
apto a invadir o corpo, as tinea, ou frieiras, não são consideradas perigosas.
➢ As micoses denominadas Tinea podem ser de vários tipos,
além da tinea pedis, conforme descrito a seguir:
a) tinea corporis: afeta a pele, é a que possui mais
incidência, causada pelos fungos M. canis ou T.mentagrophytes;
b) tinea cruris: caracterizada por lesões eritemato-
escamosas (vermelhas) em nível das regiões inguinais (zona dos genitais); Micoses superficiais
c) tinea unguium: tinha das unhas, pode ser causada
por quase todas as espécies de dermatófitos e as lesões apresentam um aspecto variável, desde simples manchas esbranquiçadas a espessamentos com destruição da lâmina externa da unha e hiperqueratose subungueal (unha amarela grossa);
d) tinea barbae: é causada por agentes dermatófitos
zoofílicos (de animais). A sua incidência, além de baixa, é quase exclusiva de meios rurais. As lesões são localizadas na face, na zona com barba e podem ser superficiais (anulares com bordos vesiculo-pustulosos) ou profundas (massas nodulares infiltradas de cor vermelho- arroxeada); Micoses superficiais
e) tinea capitis: a tinha favosa ou favo tem como
agente etiológico T. schoenleinii surge em qualquer idade e é caracterizada pelo aparecimento de placas escamo-crostosas de cor amarelada, em forma de favo e com o "cheiro a rato". Leva à queda do cabelo e pelada definitiva. Candidíase
➢ Ainda como micoses superficiais há também a candidíase,
que afeta principalmente as mucosas. A candidíase, especialmente a vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção nos genitais.
➢ Além do prurido e do ardor, ela também provoca dor
durante o coito, e a eliminação do corrimento vaginal em grumos brancos. Frequentemente, a vulva e a vagina encontram-se inchadas e irritadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal. Candidíase
➢ No homem, apresenta-se com hiperemia da glande e
prepúcio e, eventualmente, por um leve edema e pequenas lesões puntiformes, avermelhadas e pruriginosas.
➢ As mulheres grávidas são bastante propensas a esse tipo
de infecção, por conta da grande variação hormonal que ocorre durante este período, do mesmo modo que as mulheres na fase antes do período menstrual.
➢ Pacientes com deficiência do sistema imunológico, como
os portadores de AIDS, são bastante sensíveis a essas infecções por não conseguirem combater esses germes naturalmente. Pitiríase versicolor (pano branco)
➢ Outro tipo de micose superficial, de acordo com Mello
(2012), é a Pitíriase versicolor, cujo nome vulgar é o ‘pano branco’ ou ainda ‘micose de praia’. Trata-se de uma micose causada pela levedura Pityrosporum ovale.
➢ O fungo causador da doenca habita a pele de todas as
pessoas. Em algumas delas é capaz de se desenvolver, provocando manchas brancas ou marrons. Pitiríase versicolor (pano branco)
➢ As áreas da pela mais atingidas são aquelas mais oleosas,
tais como a face, o couro cabeludo, o pescoço e a porção superior do tronco. Formam-se manchas claras acastanhadas ou avermelhadas na pele, que se iniciam pequenas, pondendo se agrupar e formar manchas maiores.
➢ De um modo geral, é uma doença assintomática, mas
alguns pacientes podem apresentar coceira. Sendo uma micos superficial, não provoca graves danos, senão os de ordem estética. Pitiríase versicolor (pano branco)
➢ Formas mais comuns de contágio das micoses
superficiais:
a) Contato com animais de estimação;
b) Compartilhamento de chuveiros públicos;
c) Lava-pés de piscinas e saunas;
d) Ao andar descalço em pisos úmidos ou públicos;
e) Uso de toalhas compartilhadas ou mal lavadas;
Pitiríase versicolor (pano branco)
➢ Formas mais comuns de contágio das micoses
superficiais:
f) Equipamentos de uso comum (botas, luvas);
g) Uso de roupas e calçados de outras pessoas;
h) Uso de alicates de cutículas, tesouras e lixas não
esterilizadas;
i) Contato com material contaminado em geral;
j) Uso de roupas úmidas por tempo prolongado.
Pitiríase versicolor (pano branco)
➢ Procedimentos que diminuem o risco de se contrair uma
micose:
a) Evitar andar descalço em pisos úmidos;
b) Nunca usar toalhas compartilhadas, especialmente se
estiverem úmidas ou mal lavadas;
c) Após o banho, enxugar-se bem, principalmente nas
áreas de dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e virilha;
d) Usar sempre roupas íntimas de fibras naturais, como o
algodão, pois as fibras sintéticas prejudicam a transpiração; Pitiríase versicolor (pano branco)
➢ Procedimentos que diminuem o risco de se contrair uma
micose:
e) Verificar se os objetos de manicure, como alicates,
tesouras e lixas são esterilizados. Melhor ainda se tiver um de uso exclusivo;
f) Em contato prolongado com detergentes, usar luvas e
enxagar as mãos toda vez que usar a esponja;
g) Evitar utilizar pentes ou escovas de cabelo de outras
pessoas;
h) Evitar uso de roupas molhadas.
Micoses subcutâneas e profundas
➢ As micoses subcutâneas e profundas são aquelas que
afetam a profundidade da pele, tais como, Esporotricose e Cromomicose, e aquelas que se instalam em órgãos internos, como Blastomicose e Criptococose.
➢ Na micose subcutânea normalmente a infecção fica restrita
à pele, enquanto que na micose profunda propriamente dita, os fungos se espalham pela circulação sanguínea e linfática. Podem infectar a pele e órgãos internos, tais como pulmões, intestinos, ossos e até mesmo o sistema. Micoses subcutâneas e profundas
➢ Formas mais comuns de contágios das micoses
subcutâneas e profundas são:
a) O contato com animais de estimação;
b) Compartilhamento de chuveiros públicos;
c) Os lava-pés de piscinas e saunas;
d) Ao andar descalço em pisos úmidos ou públicos;
e) O uso de toalhas compartilhadas ou mal lavadas;
Micoses subcutâneas e profundas
➢ Formas mais comuns de contágios das micoses
subcutâneas e profundas são:
f) Equipamentos de uso comum (botas, luvas);
g) Uso de roupas e calçados de outras pessoas;
h) Uso de alicates de cutículas, tesouras e lixas não
esterilizadas;
i) Contato com material contaminado em geral;
j) O uso de roupas úmidas por tempo prolongado.
Micoses subcutâneas e profundas
➢ Medidas preventivas para diminur o risco de se contrair
uma micose:
a) Procurar usar calçados menos abafados;
b) Evitar andar descalço em pisos úmidos;
c) Nunca use toalhas compartilhadas e/ou mal lavadas;
d) Após o banho enxugue-se bem, principalmente nas
áreas de dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e virilha;
e) Use sempre roupas íntimas de fibras naturais como o
algodão, pois as fibras sintéticas prejudicam a Micoses subcutâneas e profundas
➢ Medidas preventivas para diminur o risco de se contrair
uma micose:
f) Verifique se os objetos de manicure, como alicates,
tesouras e lixas são esterilizados (ou tenha um de uso exclusivo seu);
g) Em contato prolongado com detergentes, use luvas e
enxágue as mãos toda vez que usar esponja;
h) Evite utilizar pentes, escovas de cabelo e travesseiros