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Referências:
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https://www.youtube.com/watch?v=wp1tIa3o3jk&ab_channel=TVBoitempo
IL (sd) diz que RL “não tem uma teoria da revolução no sentido de teoria como um
conjunto coerente e metodicamente articulado de conceitos e teses”, mas um “ideário
surgido na luta política” e “muitas vezes sujeitos a contradições, tensões e
ambiguidades”. Rosa foi militante do partido polonês e do partido alemão.
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Depois do Congresso de Viena, a Polônia foi dividida em três partes e ocupada por três
países: Rússia, Prússia e Áustria-Hungria. A fração do partido ao qual se vinculava
Rosa na Polônia não era nada nacionalista e não queria a unificação e independência da
Polônia, ao contrário do que queria o PSP. (18:00) IL (2020) diz que Rosa, depois dos
27 anos, militou a vida inteira na SD polonesa e na SD alemã. Depois, foi cofundadora
do PCA.
Os bolcheviques, por sua vez, acreditavam que quem dirigiria o processo seria o
proletariado industrial em aliança com os camponeses.
Neste ponto, Rosa Luxemburgo tem uma divergência em relação aos bolcheviques e a
Lenin. “Ela tem uma insensibilidade atroz em relação ao campesinato”. A única classe
revolucionária seria o proletariado industrial e o campesinato não teria papel dirigente
nenhum.
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A tarefa do partido no parlamento: oposição, legislação, agitação, propaganda,
78 e segs;
Capital + Estado = Violência + lei (“O direito é a lei do mais forte”): “O que se
apresenta a nós como conformidade burguesa com a lei não passa de violência da classe
dominante, alçada de antemão à condição de norma obrigatória. Uma vez estabelecida
essa fixação dos atos de violência individuais como norma obrigatória, a questão pode
se espelhar de cabeça para baixo no cérebro dos juristas burgueses e dos oportunistas
socialistas: a ‘ordem legal’ como criação autônoma do ‘jurista’ e a violência coercitiva
do Estado meramente como consequência, como ‘sanção’ das leis. Na realidade, é a o
inverso: a própria legalidade burguesa (e o parlamentarismo como a legalidade em seu
devir) é apenas uma forma social da manifestação da violência política burguesa que
brota da base econômica.” (Rosa Luxemburgo, citada por Paul Frölich, p. 84-5)
Durante este ano, Rosa escreve uma série de artigos para a imprensa socialista alemã
para explicar o que está acontecendo na Rússia. Seria uma revolução burguesa contra o
czarismo, mas contendo germes de revolução socialista. Seria, portanto, uma revolução
formalmente burguesa (por sua meta de instaurar um regime de liberdades
democráticas), mas como era uma revolução que estava sendo dirigida pelo
proletariado, ela seria simultaneamente burguesa (em termos institucionais) e
proletária (em termos dos MÉTODOS UTILIZADOS, que ela chama de GREVES
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DE MASSAS (para não chamar de “greve geral” e não ser confundida com os
anarquistas).
Ao dizer que a revolução está ocorrendo por meio de uma greve de massas, ela está
criticando os mencheviques, que acreditavam que a revolução deveria ser dirigida pela
burguesia. A burguesia russa não era progressista, como no passado havia sido
progressista a burguesia francesa contra a aristocracia. Neste ponto, Rosa fica com os
bolcheviques e com Trotski contra os mencheviques.
(IL s/d): Este é um programa semelhante ao Programa de Erfurt, mas com inovações.
“Fé na ação autônoma das massas para a construção do socialismo”. “Igualdade social”
“Necessidade do socialismo”. “Ditadura do proletariado”. “Revolução violenta”, ação
autônoma das massas, luta sindical e política para tomar consciência etc. O modelo aqui
é a Revolução Francesa. Este programa dos socialistas poloneses é mais radical que o
dos alemães. Era uma síntese que combinava reivindicações burguesas e socialsitas.
Ver:https://www.youtube.com/watch?
v=EYa5uu17rfU&ab_channel=CristianoBarbaTeologiadeBoteconoYouTube
Para IL, este é talvez o primeiro texto em que surge uma contribuição original ao
marxismo. É muito influenciado por ideias anarquistas e a sua concepção de
espontaneísmo. É um balanço da Revolução de 1905. “A revolução é magnífica, tudo o
mais é bobagem.”
Para IL (s/d), Rosa começa esse texto ironizando a ideia anarquista da “greve geral”,
que começaria a partir do toque de um sino de alguém. Mas este texto é o mais
anarquista de Rosa no sentido de que ela defende o espontaneísmo e a luta autônoma
das massas como a única solução política a ser proposta pelos socialistas.
Greve de massas não pode ser artificial, não pode ser livremente desencadeada,
150;
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acelerá-la, mas não lançando as “palavras de ordem” da revolução e greve de
massas, e sim explicando a “irremediável chegada” deste período
revolucionário, seus fatores e consequências (é o que o 13 de Maio NEP faz e
fez). O partido deve ter clareza na luta e vontade de lutar. Com base na
consciência do processo histórico e de suas tendências principais e possíveis
consequências, deve planejar suas ações a longo prazo, 150-1;
IL (2020) diz o seguinte: Os cursos na escola do partido eram dados no inverno para
cerca de 30 alunos eleitos pelas organizações do partido e sindicatos. Eram desde jovens
inexperientes até membros antigos do partido. Mas eram raros os que estavam
habituados ao pensamento científico, o que exigia que Rosa fosse didática (ela era a
única professora mulher, que substituiu Hilferding, que não era alemão e não podia dar
aula na Alemanha).
Ela tinha 50 horas de aula por mês. Os cursos iam do final de outubro até março/abril.
Paul Frölich foi aluno de Rosa e elogia muito a sua didática. Ela buscava tornar O
Capital acessível aos alunos. Os cursos foram publicados em 1925 por Paul Levi sob
o título Introdução à economia política . “É uma obra exemplar para a educação
popular” (IL, 2000). (O livro sobre a Acumulação do capital também foi produto das
aulas de Rosa na escola do partido). Dos 10 capítulos planejados do livro, apenas 5
chegaram até nós. É um livro menos considerado pelos comentaristas e estudiosos de
Rosa. A hipótese de Löwy sobre esse descaso diz respeito à exposição pouco
convencional do livro, no qual a sociedades primitivas ocupam boa parte do livro. Essa
ênfase sobre o passado não-capitalista da humanidade daria elementos para uma
concepção de história aberta e não linear, nem “progressista”, que serviria de crítica à
concepção da SD alemã. Hernán Ouviña dá muito importância a esse livro, por
possibilitar criticar o eurocentrismo e pensar as comunidades originárias.
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Kovalevski, von Maurer (estudou as antigas comunidades e comunas germânicas),
Hackst Hausen (estudou a comuna russa), etc., que diziam que a terra era uma
propriedade comum e a “essência humana” é comunitária. O comunismo primitivo é o
berço da história social (mas IL acha que isso não pode ser provado hoje – além disso,
Rosa dá umas escorregadas evolucionistas).
Texto que tem como fano de fundo a Primeira Guerra Mundial, a votação dos créditos
de guerra pelo PSD em agosto de 1914 e a derrota da Alemanha na guerra – uma época
de mentiras e enganações generalizadas na sociedade alemã, censura, fome,
desabastecimento etc. – e a Revolução Russa de 1917.
Lukács faz uma análise filosófica do texto A Revolução Russa, de Rosa. Diz que ela
superestima o caráter orgânico do desenvolvimento histórico, por isso ela critica o terror
vermelho dos bolcheviques. Isso porque ela pensava que a revolução socialista iria se
comportar segundo a forma estrutural da revolução burguesa, ou seja, uma revolução na
qual haveria uma transição lenta, gradual e segura em direção a uma outra sociedade. É
essa concepção organicista de Rosa que a levaria a acreditar numa transição lenta e
gradual e a criticar a substituição do parlamento burguês pela democracia conselhista.
Para Lukács, a revolução proletária seria um processo inteiramente novo, que precisa de
novas formas de organização (o partido leninista) e novas formas de poder (os soviets).
Na opinião de Lukács, quem critica a Revolução Russa leva água ao moinho da
contrarrevolução e faz a defesa do “liberalismo”. IL diz que Lukács tem razão num
ponto, ao criticar a concepção de história “organicista” de Rosa, desde que não se
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conceba isso com “evolucionismo”. IL diz que o “organicismo” de Rosa tem uma
afinidade com as concepções românticas da história. (1:50:00)
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Para Marx, nas Teses sobre Feurbach, a mudança da consciência e mudança das
circunstâncias coincidem na práxis revolucionária. Em A Ideologia Alemã, Marx e
Engels desenvolvem essa tese, dizem que a revolução é necessária para derrubar a
classe dominante e para transformar a própria classe trabalhadora (sua consciência e
ideias) a fim de que seja a construtora de uma sociedade nova.
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dos trabalhadores. Rosa Luxemburgo usará essa mesma palavra, centelha, para dizer
que ela, a centelha revolucionária, se acende no combate, na ação das massas.
Pouco depois, em 1905 estoura a Primeira Revolução Russa. Nela, tanto Lenin
quanto Rosa vão participar, na Rússia e na Polônia, respectivamente. Rosa verá nessa
revolução a confirmação da sua hipótese, de que a maioria dos trabalhadores se tornou
revolucionária a partir da sua experiência prática revolucionária.
Em 1906, ela escreverá uma brochura, Greve de massas, partido e sindicato (onde
faz uma reflexão sobre a Revolução Russa procurando tirar lições para a revolução que
ela esperava que aconteceria na Alemanha), onde diz o seguinte: “É o proletariado que
vai derrubar o absolutismo/czarismo na Rússia. Mas, para isso, o proletariado precisa de
um alto grau de educação política, de consciência de classe e de organização. Todas
essas condições não podem surgir da leitura de panfletos e brochuras, mas somente da
escola da luta política viva, no curso geral da revolução em marcha. O levante súbito do
proletariado russo, em janeiro de 1905, foi um ato político de declaração de guerra
revolucionária ao absolutismo. Mas essa ação teve um impacto interno na consciência,
despertando pela primeira vez, como por um choque elétrico o sentimento e a
consciência de casse em 18 milhões de indivíduos.”
Para Bernstein, o importante era a mudança subjetiva, moral e espiritual dos seres
humanos, que ele via em termos kantianos. Para que a justiça social se realize, é preciso
mudar a moral e a consciência dos indivíduos, esta é a concepção subjetivista kantiana
de Bernstein. Para Kautsky, dizia que são as condições objetivas que determinam a
crise do capitalismo, as leis férreas da economia vão derrocar o capitalismo. Este era o
dilema teórico-político da Social-Democracia alemã no início do século XX.
Ainda nessa brochura de 1906, Rosa tenta analisar os níveis da consciência de classe
de uma maneira diferente de Lenin, que via dois níveis da consciência de classe (1º
sindical; 2º socialista). Rosa distingue entre o que ela chama de consciência teórica
latente (que é o do movimento operário na época da vida na democracia burguesa
ordinária) e a consciência prática e ativa, que surge no movimento da greve geral ou
da revolução, quando as classes subalternas entram num processo de ação coletiva.
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Nesse momento, os setores que se mostravam os mais atrasados podem acabar se
tornando, surpreendentemente, os mais avançados e revolucionários. Tudo isso se
explica pelo papel conscientizador da experiência da práxis. Rosa desenvolve essa
teorização para criticar aqueles que, ao analisar a Revolução de 1905, só veem o papel
fundamental dos sindicatos, organizações e partidos e não veem que o processo real
envolve as enormes massas e é mais complexo do que o mero protagonismo de partidos,
sindicatos e organizações. A Revolução de 1905 mostra o papel pedagógico da própria
luta revolucionária. “Seis meses de revolução farão mais para a educação das massas
atualmente não organizadas do que dez anos de reuniões públicas e distribuição de
panfletos”. (Mas ela passava em reuniões e panflatagens...).
Há divergências com Lenin, mas essas divergências não devem ser exageradas, visto
que sua organização era muito parecida com os bolcheviques: organização de quadros,
de vanguarda, centralizado, com jornal, células e comitê central.
Em 1914 ocorre a Primeira Guerra Mundial, que é percebida por Rosa e Lenin como
uma grande catástrofe, porque quase todos os partidos socialistas apoiam os seus
governos e a Internacional Socialista praticamente desaparece. Rosa e Lenin são quase
os únicos que condenam a guerra. Rosa é presa e na prisão escreve alguns dos seus
textos políticos mais importantes.
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Em 1917, ocorre a Revolução Russa.
Em 1918, Rosa publica uma análise sobre a Revolução Russa, uma brochura
intitulada, justamente, de A Revolução Russa (não se sabe se era para publicação
ou não), um dos documentos mais importantes de sua autoria. Ela começa com uma
expressão de solidariedade e uma homenagem aos bolcheviques, especialmente Lenin e
Trotski, dizendo que eles salvaram a honra do socialismo internacional ao fazer a
revolução na Rússia. Mas também há uma crítica. O primeiro aspecto da crítica
(problemático) refere-se à questão nacional e da autodeterminação das nações, que ela
acha um erro. O segundo aspecto (também problemático) dizia respeito à questão
agrária, da distribuição das terras aos camponeses.
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XX, e também pela influência que teve na emersão do fascismo e do nazismo. Após a
derrota da Rev. Alemã, vem o período chamado República de Weimar.
Assim como na Revolução de 1848, a R. Alemã de 1918-23 também foi derrotada pelo
Partido da Ordem, uma derrota que tornou anêmica a própria República, que logo seria
subvertida. A República (de Weimar) não se enraizou nesse país de modernização
conservadora porque a democracia radical, corporificada nos conselhos, que surgiram
espontaneamente no início do movimento revolucionário, foi liquidada pelas forças
conservadoras do movimento operário, em particular pela socialdemocracia majoritária,
liderada naquele momento por Friedrich Ebert e Gustave Noske. A história dessa
revolução derrotada é típica dos países de desenvolvimento desigual e combinado, que
ao economizar o poder da revolução burguesa preservaram o poder das antigas elites.
Historiadores dizem que esse poder das antigas classes dominantes podia ter sido
quebrado em 1918-19 a partir da aliança entre o governo socialdemocrata e a vontade
das massas democráticas que se expressava nos conselhos. Essa aliança poderia ter
lançado os alicerces da república democrática, já que a revolução socialista não estava
na ordem do dia, por mais que a extrema esquerda pensasse o contrário.
Arno Mayer (A força da tradição: a persistência do Antigo Regime) diz que foram
necessárias duas guerras mundiais para extirpar o Antigo Regime na Alemanha.
A Revolução Alemã pode ser analisada como uma peça de teatro em dois atos, além de
um prólogo e um epílogo.
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privilégios das antigas elites. Em 1890, A Alemanha já havia ultrapassado
economicamente a Inglaterra, mas a pobreza dos trabalhadores era enorme, o que
representava um grande problema.
A partir de 1907, com uma derrota eleitoral, a SD começou a ser pressionada para ser
cada vez mais nacionalista, e de fato acabou se tornando. Passaram a se integrar cada
vez mais na sociedade guilhermina. Em 1914, votou pela entrada da Alemanha na
Guerra.
A partir de 1913, a ala esquerda começa a se organizar, liderada por Rosa Luxemburgo,
mas é muito fraca e pouco influente.
A Primeira Guerra Mundial (1914): ler as memórias de Stefan Zweig sobre isso. No
início houve um entusiasmo chauvinista. Karl Liebknecht foi o único deputado que
votou contra os créditos de guerra. A guerra provocou miséria e lucro das empresas
militares. Em 1917, começaram muitas greves na Alemanha. Em outubro, os
bolcheviques chegam ao poder na Rússia e firmam um tratado de paz em separado com
a Alemanha, o tratado de Brest-Litovsk, de 3 de março de 1918. Isso tem grande
repercussão na Alemanha. Surge depois uma greve pela paz que é derrotada e deixa
uma forte memória nos trabalhadores alemães. Com a derrota iminente, o
descontentamento do povo torna-se imenso. Os militares, então, propõem a formação de
um governo militar sob a direção do príncipe Max von Baden. Ele foi nomeado
chanceler no dia 3 de outubro. Em 4 de outubro, o príncipe faz a proposta de paz aos
aliados. Essa trama foi arquitetada pelo general Ludendorff, que junto com Hindenburg,
eram líderes dos militares. Com isso, queriam que a responsabilidade da derrota e do
armistício recaísse nas costas do parlamento. Mais especificamente, dos civis, dos
judeus e dos socialistas. Foi a lenda da “punhalada pelas costas”, que fez sucesso na
época do nazismo.
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Primeiro Ato, a Fase Moderada da Revolução, entre novembro e dezembro de
1918.
No natal de 1918 houve em Berlim uma revolta vitoriosa de marinheiros, e isso foi o
pretexto dos independentes para sair do governo, que se torna exclusivamente um
governo de SD majoritários, apoiados pelos ministros burgueses e pela burocracia. A
situação se radicaliza em Berlim. Em 1º de janeiro é fundado o Partido Comunista da
Alemanha. Os comunistas presentes nessa fundação adotam uma posição esquerdista e
votam pelo boicote às eleições para a constituinte, indo assim contra a orientação dos
líderes Rosa Luxemburgo e Karl Libknecht.
Segundo Ato – A fase radical da revolução, de janeiro a maio de 1919, que é fruto
da desilusão com a timidez do processo revolucionário. Gustave Noske representa
a mão direita de Ebert. Agem diretamente da repressão à revolução.
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Ebert tinha uma visão tacanha e pragmática da política e acreditava que era preciso
eliminar pela violência ara eliminar o que restava da revolução. Nesse contexto, ocorre
o assassinato de Rosa Luxemburgo e Karl Libknecht.
Em março de 1920 há a derrota do golpe de Kapp. Até aqui a história foi de lutas mais
ou menos espontâneas protagonizadas pelas massas organizadas nos conselhos.
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