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Tipos de acordes de C

https://rosadesarontabs.wordpress.com/2010/12/16/formacao-de-acordes-dissonancias/

Por Diogo Seijinho


Quanto aos acordes com sexta, quarta, nona… tudo vem basicamente da tríade ( I + III + V)
mais a dissonância desejada. Em alguns casos a quinta (V) pode ser omitida.
Exemplos:

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1. Dó Maior com Nona – o termo “add” contido na cifra indica que além da III
temos a nona “adicionada” ao acorde. Esse aviso é importante pois em alguns
casos é preciso suprimir a III para se acrescentar a nona.
2. Dó Maior com Quarta – o termo “sus” indica que a terça foi suprimida para
que fosse possível acrescentar a quarta ao acorde.
3. Dó Maior com 11ª – é praticamente a mesma coisa que Dó Maior com
Quarta. A diferença é que a quarta está uma oitava acima (IV + 7 = 11).
4. Dó Maior com Sexta Maior – temos o acorde de Dó Maior, composto pelas
notas Dó, Mi, mais a sexta maior (VIM) de Dó, que é a nota Lá (a nota Sol,
que é a V do Dó foi suprimida para a inserção da VI).
5. Dó Maior com Sétima Menor e Décima Terceira Maior – também chamada
de Dó com sétima e décima terceira, possui a III e a V de Dó Maior (Dó, Mi),
mais a sétima menor que é o Sib e a décima terceira maior (que corresponde
à 6M, porém uma oitava acima – VI + 7 = 13) que é a nota Lá.
6. Dó Maior com Sétima Maior e Nona – [a nona costuma ser sempre maior,
portanto falamos apenas “acorde X com nona” (X9). Quando a nona é menor,
aí sim especificamos “acorde X com nona menor” (Xb9).] Nesse acorde temos
a III e a da tríade de Dó Maior, mais a sétima maior do Dó que é a nota Si. A
nona (que corresponde à 2, que é a nota Ré) está entre parênteses para
indicar que é uma nota acessória (tensão disponível do acorde).
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%2Farpejos-na-guitarra-triades%2F&psig=AOvVaw0_8IR-
H_G6N7EHgJWPlMhB&ust=1653355390420000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwjJx5H
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Formação de Acordes – Tríades
e Tétrades
Por Diogo Seijinho
O que é?
É a maneira como formamos um acorde. Um acorde é formado pela combinação de pelo
menos 3 notas e nesse post veremos quais são essas notas e como se dá esse processo.

Para que serve?


Serve para que saibamos como os acordes são formados, quais as diferenças entre eles e
assim sermos capazes de compreender melhor como se desenvolve uma harmonia.

Onde/quando/como vou usar?


Formação de acorde é um conhecimento básico para que possamos partir para o Campo
Harmônico. Sem saber como os acordes são formados fica difícil entender a composição do
campo harmônico.

Os acordes são formados sobre uma tríade. Essa tríade deve ser composta pelo I (1º grau,
fundamental) e sua respectiva III (terça) e V (quinta).

Os algarismos romanos, ora eu os considero do gênero masculino, ora feminino. Quando


me referir a eles no masculino entenda por grau (1º, 2º, 3º, etc) e quando for no feminino
entenda por ordinais (segunda, terça, quarta, etc).
Tétrade é quando acrescentamos o VII à tríade.

As Tríades podem ser:
1.      Maior:             I + IIIM + VJ

2.      Aumentada: I + IIIM + Vaum

3.      Menor:           I + IIIm + VJ

4.      Diminuta:      I + IIIm + Vdim

Exemplos em Dó:

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A Tríade Maior corresponde ao Acorde Maior;
A Tríade Menor corresponde ao Acorde Menor;
A Tríade Aumentada corresponde ao Acorde Aumentado;
A Tríade Diminuta não corresponde ao Acorde Diminuto.
As Tétrades mais importantes, a saber, são as que formam os acordes:

1. Acorde Meio-Diminuto: I + IIIm + Vdim + VIIm


2. Acorde Diminuto:             I + IIIm + Vdim + VIIdim
Exemplos em Dó:
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Observação: A ordem dos fatores não altera o produto, desde que a fundamental (I) seja a
nota mais grave (baixo) do acorde. (Se a fundamental não estiver no baixo tratara-se de
uma inversão de acorde. Falaremos disso adiante.) Outro detalhe é que o I e o V podem ser
repetidos dentro do acorde, ou seja, podem aparecer mais de uma vez, em oitavas
diferentes. A terça até pode, mas segundo reza a teoria, sua repetição deve ser evitada para
não “enfraquecer” o acorde. Exemplos:

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Campo Harmônico
Por Diogo Seijinho
O Campo Harmônico, numa definição simples, é o conjunto de acordes que podemos
formar a partir de uma escala. Por exemplo, temos a escala de Dó maior. A escala de Dó
maior tem 7 notas. Sobre cada nota é possível formar um acorde. Portanto, da escala de Dó
maior, que tem 7 notas, podemos formar 7 acordes, e esses 7 acordes formados a partir da
escala de Dó maior formam o Campo Harmônico de Dó maior.
Estudaremos o Campo Harmônico em tétrades. Não que os acordes sempre devam ser
tocados com a sétima, mas só para ampliarmos nossa visão sobre a estrutura dos acordes e
das escalas.
Montar as tétrades é fácil. Basta que tenhamos uma fundamental (I) e a partir dela
achamos a sua III, V e VII. O problema é classificar esses demais graus. A III vai ser maior
ou menor? A V vai ser diminuta, justa ou aumentada? A VII vai ser maior, menor ou
diminuta? Vamos à prática!

Temos a escala de Dó Maior:

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Agora sobre cada nota da escala vamos acrescentar suas respectivas III, V e VII:

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Obtemos as seguintes tétrades:

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Agora temos que classificar os intervalos de terças, quintas e sétimas dessas tríades:
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Pensando que de uma coluna a outra na tabela acima temos a distância de ½ tom,
percebemos que os acordes formados são:

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Aí então temos os acordes que compõem o Campo Harmônico de Dó Maior.

C7M  –  Dm7  –  Em7  –  F7M  –  G7  –  Am7  –  Bm7/5-

(Dó Maior com Sétima Maior – Ré Menor com Sétima Menor – Mi Menor com Sétima
Menor – Fá Maior com Sétima Maior – Sol Maior com Sétima Menor – Lá Menor com
Sétima Menor – Si meio-diminuto)
Para completarmos o raciocínio façamos também o Campo Harmônico da relativa menor
de Dó que será Lá Menor Natural. Façamos também da Menor Harmônica e Melódica.

Campo Harmônico de Lá Menor Natural

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Campo Harmônico de Lá Menor Harmônico

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Campo Harmônico de Lá Menor Melódico

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Portanto, temos:

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Como estudar?
A única forma de se estudar Campo Harmônico é formando as escalas, montando as
tétrades e vendo qual acorde é formado. Uma forma legal de se organizar esse estudo é
seguindo a seqüência usada na formação de escalas. Por exemplo, montar C.H. de Dó
Maior, depois da sua relativa menor mais a harmônica e a melódica.

 Dó Maior Natural;
 Lá Menor Natural;
 Lá Menor Harmônico;
 Lá Menor Melódico.
Depois partir para a próxima escala que vai ser:

 Sol Maior Natural;


 Mi Menor Natural;
 Mi Menor Harmônico;
 Mi Menor Melódico.
Fazendo esse exercício logo você notará que no C.H. Maior sempre o I, IV e V graus são
maiores, sendo que o I e IV tem 7M e o V 7; que o VII será sempre um acorde meio-
diminuto, etc. Notará que o C.H. Menor Natural é igual ao Maior (pois eles são relativos).
Também perceberá que no C.H. Harmônico o VII sempre será um acorde diminuto, que no
C.H. Melódico o VI e o VII sempre serão meio-diminutos, enfim, muda-se a tonalidade, mas
os graus sempre formam os mesmos acordes. Nada mais lógico, pois a estrutura da escala é
a mesma, só se muda a tonalidade (Ré Menor Melódico e Mi Menor Melódico – a escala é a
mesma, mas a tonalidade é diferente. Mudam-se as notas, mas o tipo de acorde formado
será sempre o mesmo). Então você pensa, “puxa, se eu decorar os acordes que são formados
em cada grau de cada escala estarei por dentro do conteúdo!” – ledo engano. Inclusive aqui
está a tabela dos acordes que serão sempre formados:

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Decorar essa tabela é fácil. O difícil e mais importante é saber a relação entre as notas e ter
esse conhecimento na ponta da língua, ou dos dedos. Por exemplo, sabemos que no C.H.
Maior o I, IV e V sempre formam acordes maiores. OK. Então no C.H. Maior de Mi sabemos
que teremos Mi Maior (E) e que o IV e o V também serão maiores. Mas quem são o IV e o
V? (Pensa, pensa, pensa…) O Lá e o Si (A,B). Tá, e quais são as notas que compõem esses
acordes? Lá… (pensa, pensa, pensa…) Dó… não!!! (Pensa mais, mais, mais, mais…) Dó# e…
(pensa, pensa, pensa, pensa…) Mi! E as notas da tríade do B? Aí vai mais um tempo até você
raciocinar que vão ser Si, Ré# e Fá#.

Por isso que é importante o estudante ser honesto consigo mesmo e fazer esses exercícios
todos. Pode ser cansativo, mas se você seguir esse roteiro inteiro pode ter certeza que lá no
final você saberá, de bate-pronto, formular qualquer tétrade em qualquer tonalidade, além
de saber praticamente todos os C.H. de cabeça (considerando que no módulo anterior,
de escalas, você tenha formado todas as escalas com # e b)!
Garanto à você que se você fizer todos os exercícios de formação de escalas (maior, menor,
harmônica e melódica) e depois fizer os Campos Harmônicos de todas as escalas formadas
você terá um raciocínio rápido e apto para analisar diversas músicas.
Função Harmônica
Por Diogo Seijinho
Os acordes, dependendo do grau em que se encontram, exercem determinadas funções.
Essas funções se resumem em:

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Resumidamente:
 Tônica – É onde uma determinada cadência de acordes repousa, termina;
 Dominante – É o grau que cria a expectativa (tensão) de que a cadência se
resolva na tônica;
 Sub-dominante: não é nem o ponto de repouso nem o topo da montanha
russa.
Entretanto, na prática as funções não seguem como dita o script. Por exemplo, uma
música em Dó (I – Tônica), na maioria dos contextos, não fica legal terminando em Mi (III
– tônica). Já a música em Dó terminar em Lá (VI – Tônica) tem mais chances de dar certo.
Outro exemplo, em Dó (I), geralmente quando vamos para Sol (V – Dominante) a tendência
é que voltemos ao Dó (I). Entretanto dificilmente usamos o Bm7/5- (VII – Dominante), e
mesmo assim, quando usamos dificilmente resolvemos em Dó (I).
A melhor forma de se compreender como se dá uma seqüência (cadência) de acordes é
analisando na prática e principalmente ouvindo, sentindo como cada cadência soa.
2 AM

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Intervalo Composto
Por Diogo Seijinho
No 1º Módulo estudamos os Intervalos Simples. Está na hora de entendermos os Intervalos
Compostos. A idéia de Intervalo Composto é bem simples. Por exemplo, se Dó é o I, Ré vai
ser o II, Mi o III e assim por diante até chegarmos no Dó de novo que será a 8ª. E se
continuarmos “subindo” a escala? Chegaremos ao Ré de novo. E esse Ré, será a II de novo?
Não! Se o Dó no qual chegamos é a 8ª, o próximo Ré será a 9 (nona). O outro Mi será a 10
(décima), e assim por diante.
Exemplo:

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 Da 8ª em diante não representamos mais os graus pelos algarismos romanos,
mas continuamos a chamá-los da forma ordinal.
 Para sabermos qual o correspondente composto de um intervalo simples
basta somarmos 7 ao intervalo simples. Ex: VI + 7 = 13.
 Não faz sentido pensarmos em acordes tipo D10 (ré com décima), D12 (ré
com décima segunda), já que a décima corresponde à terça (III) e a 12
corresponde a quinta (V). Como já vimos a repetição desses graus é algo
comum. O mesmo vale para a 8ª (VIII).
 A VII também, independente da oitava em que ela aparecer, sempre será 7.
Exemplo: C7, D7, E7… Nunca veremos C14, D14, E14…
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DEZEMBRO 16, 2010 · 6:56 AM

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Escala Pentatônica
Por Diogo Seijinho
A Escala Pentatônica é uma escala muito simples. Seu modo maior deriva da Escala Maior
Natural e seu modo menor, da Menor Natural. Assim como as escalas Maior Natural e
Menor Natural são relativas, as pentatônicas maior e menor também são.
Para se formar a escala pentatônica basta subtrair da Escala Maior Natural (ou da Menor
Natural) as duas notas que entre si formam o trítono (intervalo de 3 tons). Independente da
tonalidade, o trítono estará entre o 4º e o 7º grau da escala maior e entre o 2º e o 6º da
menor.

Portanto, a escala pentatônica maior é formada por:

I   IIM   IIIM   VJ   VIM

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Já a escala pentatônica menor é formada por:

I   IIIm   IVJ   VJ   VIIm

 
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