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CENTRO ESTADUAL DE TEMPO INTEGRAL – CETI RAMA BOA

ÁREA DE CONHECIMENTO: FÍSICA


COMPONENTE CURRICULAR: Lei de Coulomb
PROFESSOR (A):
ALUNO: Nº
SÉRIE: TURMA: DATA:____/____/2022

Lei de Coulomb

O que é a Lei de Coulomb?

Uma das primeiras experiências de física (na parte de eletromagnetismo) que fazemos no ensino
médio é esfregar uma régua no cabelo e atrair pedacinhos de papel picados. Isso, os povos antigos
já sabiam.

Porém, foi só em 1767 que Joseph Priestley, um cientista inglês, propôs que a força elétrica
entre dois objetos carregados diminuía com o quadrado da distância entre eles. Poucos anos
mais tarde, Charles-Augustin de Coulomb, físico francês, publicou três artigos científicos sobre a
força eletrostática. Foi aí que suas proposições ficaram conhecidas como Lei de Coulomb (por
motivos óbvios).

De forma simples, fácil, rápida e sem complicações, a Lei de Coulomb diz respeito às forças de
interação entre duas cargas com dimensão e massa desprezível. Ela é proporcional ao módulo
das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas.

A questão aqui não é entrar em fórmulas ou definições complexas. Queremos falar sobre a parte
divertida, as aplicações da Lei de Coulomb nas copiadoras.

A Lei de Coulomb que faz as copiadoras funcionarem

Uma das aplicações básicas da Lei de Coulomb é na máquina copiadora (também conhecida
como xerox, para onde vai boa parte do dinheiro dos universitários). Em 1938, Chester Carlson
percebeu que suas mãos criavam atrito com o monte de papel que ele manipulava. Foi a partir dessa
observação que ele inventou a copiadora. Porém, nos seis anos seguintes, tentou vendê-la para
várias empresas, as quais afirmaram que não precisavam de uma copiadora.

Em 1947, a Haloid Corporation obteve uma licença para desenvolver uma copiadora baseada na
invenção de Carlson. O resultado foi o surgimento da Xerox Corporation.
A base é o processo eletrostático.

COMO FUNCIONA A MÁQUINA DE XEROX? E AS IMPRESSORAS LASER?

As máquinas fotocopiadoras funcionam baseadas no princípio físico que cargas de mesmo sinal
ser repelem e cargas de sinais opostos se atraem. O módulo desta força é dada pela lei de Coulomb.
Segundo esta lei quanto maior a quantidade de cargas maior será a força de atração. Além disso,
quanto maior a distância entre as cargas menor a força.

Vamos entender agora como estes princípios são aplicados nas fotocopiadoras. Inicialmente um
cilindro fotocondutor é carregado positivamente (isso é responsabilidade do fio corona – assunto
para outro post). Depois disso, um feixe de luz varre a superfície do papel. A parte branca do papel
reflete a luz e a parte escura absorve a luz. A luz refletida é enviada em direção ao cilindro. Este
processo é feito de maneira sincronizada. A medida que a luz percorre o papel, o cilindro vai
girando.

Uma tensão é aplicada ao cilindro, como ele é fotocondutor (conduz na presença de luz) as partes
que recebem luz conduzem. Os elétrons da corrente elétrica anulam a carga positiva desta região.
Ao final deste processo, a partes do cilindro que não receberam luz (que correspondem a imagem
escura do papel) estão positivamente carregadas, enquanto as partes que receberam luz (que
correspondem a imagem branca do papel) estão neutras. Ou seja, existe uma imagem eletrostática
no cilindro que corresponde ao que queremos copiar.

O próximo passo é lançar o toner (pó preto), carregado negativamente, sobre o cilindro. Como
possuem cargas opostas o pó fica grudado no cilindro. Agora é a vez do papel. Ele é carregado
positivamente através da ação do fio corona. Então, o cilindro gira e as partículas de toner vão
sendo atraídas pelo papel. Isto ocorre, pois o papel está mais positivamente carregado e sua força de
atração é maior.

Com o tempo a força eletrostática deixaria de existir e toner soltaria do papel. Para evitar isso, a
última etapa consiste em fixar o toner no papel através do aquecimento. Esta etapa é realizada pelo
fusor. Em verdade, o toner fica grudado em partículas de plástico que tem a função de derreter
(quando aquecidas) e fundir o toner no papel.

Fonte: fisicadomundoreal.blogspot.com

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