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Fluxus – Happening Gund

A palavra Fluxus que nomeia o movimento vem do latin “fluxu” passando justamente o objetivo
deste grupo.  De fluxionar a arte, fluir como o mar, numa inundação superabundante de idéias.
Influenciado por outras vanguardas do inicio do séc. XX como o dadaísmo e o Bauhaus, Fluxus
criado a partir de artistas plásticos e músicos, abandonava primeiramente a visão da arte como
mercadoria, se classificando como um movimento de antiarte. Uma das principais características do
grupo foi à mescla de diferentes artes em suas criações, abandonando preconceitos e rivalidades na
busca de um mesmo objetivo, político, social e artístico.

Ben Vautier swimming in the harbour of Nice, 26 July 1963, Nicea, during the Fluxus Festival
d’Art Total (et du Comportement); photo: Philippe François

Spectacle Flux Clinic, Hi-Red Center, 1 December 1977, during the Three Flux Days of Fun and the
Fourth Day in a Flux Clinic, 26 July 1963, Nice, during the Fluxus Festival d’Art Total (et du
Comportement); photo: Philippe François

Fandango, 1975, de Wolf Vostell

Nam June Paik. “Analogue Assemblage,” 2000. Cortesia Electronic Arts Intermix (EAI), Nova
Iorque.

Nam June Paik. “Electronic Fables,” 1965-71, 1992. Cortesia Electronic Arts Intermix (EAI),
Nova Iorque.

John Cage
http://www.moma.org/visit/calendar/exhibitions/1421

Joseph Beuys: Coyote


I like America and America Likes me (Performance), Joseph Beuys, 1974.

Gilbert & George Balls


http://www.artgallery.nsw.gov.au/collection/works/500.1995.a-l/ grupo Rudolf Schwarzkogler

Human/Need/Desire 1983
Bruce Nauman
still from Clown Torture
1987

Wesley Duke Lee

A Invenção da cor, Penetrável Magic Square # 5, De


Luxe, 1977
Invenção da cor, Penetrável Magic Square # 5, De Luxe, 1977

Magic Square # 5 (1977) faz parte de um grupo de seis trabalhos que se articulam em torno da praça
e do quadrado, já que em inglês a palavra “square” tem os dois significados. Estas obras são
propostas de edificações ao ar livre, que o artista não chegou a executar em vida e cujas instruções
de realização foram minuciosamente anotadas por ele em textos, plantas, desenhos técnicos,
diagramas, maquetes e amostras. Baseados no quadrado, estes espaços se oferecem ao espectador
como grandes áreas de permanência e de convívio, colocando-o em contato vivencial com a forma,
a cor e os materiais. A tendência à criação de categorias para nomear e organizar suas obras é marca
da produção de Oiticica desde o início. Assim, os Magic Squares pertencem ao grupo de trabalhos
Penetráveis, em que a pesquisa do artista em torno da ocupação do espaço pela cor atinge escala
ambiental e se articula com uma idéia de renovação do espaço arquitetônico, aproximando-o ao
jardim, à praça, ao labirinto, ao parque de diversão e ao barracão. Construídas postumamente, estas
obras constituem uma maneira coerente de fazer jus ao legado de Oiticica, mantendo viva sua
ambiciosa proposta de junção entre arte e vida.

Cosmococa 5 Hendrix War, 1973


Hélio Oiticica
Rio de Janeiro, 1937-1980

Neville D’Almeida
Belo Horizonte, MG, 1941; reside e trabalha no Rio de Janeiro

Cosmococa 5 Hendrix-war, 1973
técnica mista

À época em que residiu em Nova York, no início dos anos 1970, Hélio Oiticica trabalhou em
parceria com o cineasta Neville D’Almeida na criação de instalações pioneiras chamadas de “quasi-
cinemas”. Estas obras transformam projeções de slides em instalações ambientais que submetem o
espectador a experiências multisensoriais. Os quasi-cinemas representam o ápice do esforço que
Oiticica empreendeu ao longo de sua carreira para trazer o espectador para o centro de sua arte e
para criar algo que é tanto um evento ou processo quanto um objeto ou produto — um desafio da
tradicionalmente passiva relação entre obra e público. Oiticica e D’Almeida criaram cinco quase-
cinemas que chamaram Blocos-Experiências em Cosmococa. Essas instalações consistem em
projeções de slides com trilhas musicais específicas e usam fotos de cocaína — desenhos feitos
sobre livros e capas de discos de Jimi Hendrix, John Cage, Marilyn Monroe e Yoko Ono, entre
outros. O uso da cocaína, que Oiticica, discute longa e teoricamente em seus textos, aparece tanto
como símbolo de resistência ao imperialismo americano quanto referência à contracultura.
http://www.youtube.com/watch?v=i4Zg9Sxr2_0
guto lacaz eletro livros

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