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O solo é uma camada superficial da crosta terrestre. Ele origina-se da decomposição das
rochas, provocada pelo processo de desintegração devido à ação da água, do calor, do
frio e dos seres vivos. Os horizontes, ou camadas do solo, variam conforme o tipo e os
fatores naturais que interferiram na sua formação. O solo leva muito tempo para se
formar, mas pode ser alterado drástica e rapidamente pelos seres humanos, Existem
diferentes tipos de solo. Essa diversidade se deve a alguns fatores, como o tipo de rocha
que lhe dá origem (rocha matriz), a quantidade de matéria orgânica ou húmus (restos de
animais e vegetais) na sua superfície, o tipo de clima e de relevo e o tempo que levou
para o solo se formar.
Eles podem ser argilosos, arenosos, com diferentes colorações (cinza, amarelo,
vermelho, etc.) e condições de permeabilidade, adequados ou não ao desenvolvimento de
determinados tipos de plantas. São chamados de jovens ou imaturos quando ainda
correspondem a uma fina camada, formada em meio a fragmentos de rochas que se
desagregaram com a ação do intemperismo. Ao se tornarem mais espessos, sustentando
muitas vezes plantas de grande porte, e apresentando seres vivos maiores, como
minhocas e tatus, passam a ser chamados de maduros No Brasil há muitos tipos de solo,
dois deles de grande fertilidade:
• Terra roxa: é resultante da decomposição do basalto, uma rocha magmática vulcânica.
Esse tipo de solo é encontrado em maiores extensões nos estados do Paraná e de São
Paulo. Desde o século XIX, cultiva-se café nesse tipo de solo, mas essa cultura vem
sendo gradativamente substituída pela cana- de-açúcar (no Paraná e em São Paulo), pela
soja e pelo trigo (no Paraná).
• Massapê é proveniente da decomposição de rochas como o granito e o calcário. Esse
tipo de solo cobre uma extensa faixa do Nordeste brasileiro. Logo depois da chegada dos
portugueses ao Brasil, o massapê passou a ser bastante utilizado para o cultivo da cana-
de-açúcar.
Sistemas agrícolas
As atividades agrícolas, de modo geral, podem ser classificadas conforme as técnicas de
cultivo e distribuição dos seus produtos. Os sistemas agrícolas, entretanto, podem ser
divididos essencialmente em dois grandes grupos:
Agricultura intensiva: sistema que apresenta alta produtividade e é realizado em
grandes extensões de terra (latifúndios). Faz-se a rotação de cultivos, são utilizados
fertilizantes e há seleção de sementes e espécies. A produção, que é mecanizada,
apresenta grande rendimento por hectare. A mão de obra é qualificada. É comum em
países desenvolvidos e, nos países subdesenvolvidos, a produção geralmente é
destinada à exportação para países ricos.
Agricultura extensiva: nessa modalidade, a produtividade é baixa, são cultivadas
pequenas extensões de terra (minifúndios) e é feito o uso de técnicas simples ou mais
rudimentares. O solo é usado continuamente, sem descanso ou rotatividade de culturas,
provocando, assim, o seu esgotamento. A produção é realizada por mão de obra não
qualificada. É comum em países subdesenvolvidos onde ainda não há domínio das
técnicas de modernização da agricultura, embora a agricultura voltada à exportação
nesses países tenha gradativamente modificado esse panorama.
2.2 Tipos de rochas