Você está na página 1de 19

CONHECIMENTO EXTRA

DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL


TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

Clique aqui para deixar sua contribuição, caso o documento esteja apenas em modo de
visualização

Tutorial

ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS REGULADORES


Do procedimento de correição

 Do procedimento de correição especial de transmissão o acervo


 Do procedimento de divulgação das ações de fiscalização
 Do Procedimento de Fiscalização das Unidades de Apoio dos Órgãos Reguladores de 1º
grau

1. Introdução.......................................................................................................................... 3
2. Espécies de correição........................................................................................................4
2.1 Da correição ordinária...................................................................................................4
2.1.1 Da correição ordinária periódica.............................................................................4
2.1.1.1 Atos de preparação, execução e finalização da correição...............................4
2.1.1.1.1 Atos de preparação...................................................................................4
2.1.1.1.2 Atos de execução......................................................................................5
2.1.1.1.3 Atos de finalização....................................................................................5
2.1.1.2 Periodicidade...................................................................................................5
2.1.1.3 Formação das equipes de apoio......................................................................6
2.1.1.3.1 Servidores que podem integrar equipe de apoio.......................................6
2.1.1.3.3 Direitos dos servidores componentes da equipe.......................................7
2.1.1.3.4 Sugestões de portaria...............................................................................7
2.1.1.3 Da divulgação e autuação do relatório de correição........................................8
2.1.1.4 Da correição na secretaria do foro e nos gabinetes do juiz diretor do foro e do
juiz de registros públicos (órgãos reguladores de 1º grau)..........................................8
2.1.1.4.1 Dos atos preparatório e de execução........................................................8
2.1.1.4.2 Do procedimento administrativo decorrente da fiscalização das unidades
de apoio dos órgãos reguladores de 1º grau (CNCGJ, art. 12-B)............................9
2.1.1.5 Acompanhamento das correições ordinária periódicas..................................10
2.1.2 Da correição ordinária geral.................................................................................11
2.1.2.1 Atos de preparação, execução e finalização da correição.............................11
2.1.2.1.1 Atos de preparação.................................................................................12
2.1.2.1.2 Atos de execução....................................................................................12
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

2.1.2.3 Atos de finalização.....................................................................................12


2.2 Da correição extraordinária.........................................................................................12
2.2.1 Atos de preparação, execução e finalização da correição....................................13
2.2.1.1 Atos de preparação........................................................................................13
2.2.1.2 Atos de execução..........................................................................................13
2.2.1.3 Atos de finalização.........................................................................................13
2.3 Do Sistema de Correições Integradas (SCI)...............................................................14
2.4 Da correição virtual.....................................................................................................17
2.5 Da correição remota...................................................................................................18
2.5.1 Regras mínimas...................................................................................................18
2.5.2 Projeto da comarca de Biguaçu............................................................................18
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

1. Introdução

A atividade de fiscalização é uma das vertentes da atividade de regulação das


atividades notariais e registrais.

E a referida atividade ganhou ainda mais relevância diante do julgamento do Tema


n. 777 pelo Supremo Tribunal Federal, para se atribuir ao Estado a responsabilidade
objetiva pelos danos causados a terceiro por atos praticados notários e registradores. Na
ocasião foi fixada a seguinte tese: "O Estado responde, objetivamente, pelos atos dos
tabeliães e registradores oficiais que, no exercício de suas funções, causem dano a
terceiros, assentado o dever de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa,
sob pena de improbidade administrativa".

A rigor, a execução da correição é desenvolvida de forma contínua, possibilitada, no


entanto, a suspensão de seu curso, mediante justificativa da autoridade competente, a ser
lançada no relatório, ou mesmo nos autos do procedimento de onde emanou a ordem de
fiscalização. Essa foi a orientação repassada à chefe de secretaria da comarca de São
Domingos na solução de dúvida encaminhada por meio da Central de Atendimento
Eletrônico (protocolo n. 13410-NRERRZ).

1.1 Breve histórico

O desenvolvimento da atividade correcional passou por larga evolução desde de


meados de 2008 até os dias de hoje.

Em relação às ferramentas que poderiam ser adotadas à época, o procedimento foi


sendo lapidado, mas foi com o ingresso das ferramentas de automação, tanto das
serventias quanto desta Corregedoria é que efetivamente houve efetivo avanço.

Os trabalhos e relatórios correcionais desenvolvidos pela equipe de assessores


juntamente com o Juiz-corregedor era realizado com base em análise do acervo da
serventia por amostragem – o que é feito até hoje –, todavia, quando finalizado, os itens
nele apontados possuíam a característica de determinação a ser imediatamente cumprida.

A partir de meados de 2014, a equipe correcional passou a realizar apenas


constatações e o relatório, após autuação como Procedimento Preliminar, está submetido à
apreciação do órgão regulador competente.

Para fins históricos, seguem alguns modelos de relatórios que mostram essa
evolução:

2008 – Ata de inspeção correcional do Tabelionato de Içara: até então,


utilizava-se o termo “Ata de Inspeção”, o qual futuramente foi alterado;
2012 – Ata de inspeção correcional do Tabelionato de Notas de Garuva:
início da utilização das atas chamadas tabulares, divididas em campos para
preenchimento;
2013 – Ata de inspeção da EP do 4º Subdistrito da Trindade;
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

2014 – Primeiro semestre – Relatório de Correição Geral do 2º Tabelionato


de Notas e de Protesto da comarca de Curitibanos: passou-se a adotar a
denominação de relatório de correição ordinária geral, aposentando-se o
termo ata;
2014 – Segundo semestre - Relatório de Correição Ordinária Geral do 2º
Tabelionato de Notas e Protestos de Tubarão: início da utilização de um
sistema interno de preenchimento e análise de itens pré-estabelecidos para
a correição;
2014 a 2018 permaneceu o modelo de preenchimento e análise de itens pré-
estabelecidos e o sistema utilizado (Relatório da correição no 1º Ofício de
Registro de Imóveis de Balneário Camboriú).

Em 2018 implementou-se o estudo para implantação do Sistema de Correição


Integrada – SCI, ferramenta de automação atualmente manejado por essa Corregedoria.

Assim, atualmente, o fluxo de fiscalização inicia-se no Sistema de Correição


Integrada (SCI), que é dotado por vários questionamentos (quesitos), a serem verificados
durantes os trabalhos de correição. No caso da correição ordinária geral (portanto, a cargo
do Corregedor-Geral do Foro Extrajudicial), o fluxo inicial é composto por 3 fases: coleta das
informações pela equipe correcional, esclarecimentos do fiscalizado à equipe correcional e
considerações finais da mencionada equipe. Após essas 3 fases, o relatório é elaborado
automaticamente pelo SCI e encaminhado por e-mail para a Divisão Administrativa desta
CGJ para autuação como Procedimento Preliminar. Se se tratar de correição ordinária
periódica, a cargo do juiz diretor do foro, existe apenas a primeira fase, que, uma vez
concluída, resulta na autuação do referido Procedimento Preliminar.
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

2. Espécies de correição

Em Santa Catarina, o Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça (CNCGJ)


estabelece, no art. 10, quatro espécies de correição:

a) ordinária geral e periódica;


b) extraordinária;
c) especial de transmissão de acervo; e
d) virtual.

2.1 Da correição ordinária

A correição ordinária, segundo a dicção do art. 13 do CNCGJ consiste em “atividade


de rotina voltada à coleta de informações necessárias à instrução de procedimentos
administrativos despidos de natureza disciplinar, ou à verificação da qualidade dos serviços,
com ou sem a identificação de irregularidades”.

Desse modo, a correição ordinária poderá ser utilizada para efetiva fiscalização da
qualidade dos serviços desenvolvidos pelas serventias extrajudiciais, ou mesmo para
instrução de procedimentos não disciplinares, tais como os destinados ao aprimoramento
das normas técnicas.

As correições ordinárias dividem-se em duas espécies, de acordo com a autoridade


responsável por sua realização:
a) geral: determinada pelo Corregedor-Geral do Foro Extrajudicial;
b) periódica: determinada pelo juiz diretor do foro (CNCGJ, art. 12);

2.1.1 Da correição ordinária periódica

2.1.1.1 Atos de preparação, execução e finalização da correição

2.1.1.1.1 Atos de preparação

A portaria que divulga o calendário das correições ordinárias periódicas deve ser
elaborada anualmente e divulgada até 30 de novembro do exercício anterior no Sistema de
Cadastro do Extrajudicial.

Sugere-se que a portaria de divulgação do calendário de correições seja expedida em


procedimento administrativo próprio, autuado com base nos seguintes parâmetros:
Tipo de processo: Extrajudicial Atos Preparatórios de Correição Ordinária
Assunto: 09.05.05.27 - Extrajudicial/Atos Preparatórios de Correição Ordinária

Oportunamente, deve ser solicitada ao juiz diretor do foro, com antecedência


razoável, a formação da equipe que realizará, sob a supervisão da referida autoridade,
correição nas serventias notariais e registrais.
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

Se a viagem depender de deslocamento para fora da comarca (ex. equipe regional),


devem ser solicitadas diárias, se for o caso. Os servidores também deverão solicitar ao TSI
a disponibilização de “notebook”, se houver.

Os servidores participantes devem também estudar os quesitos relacionados à


correição que será realizada.

2.1.1.1.2 Atos de execução

Nos atos de execução, a equipe desenvolverá a atividade correicional, ocasião em


que executar o programa do Sistema de Correições Integradas (SCI), o usuário deverá ler o
tutorial (perfil CGJ).

Com relação às unidades vinculadas ao juiz diretor do foro e dos registros públicos,
a correição deve ser realizada com base em roteiros específicos.

2.1.1.1.3 Atos de finalização

Os relatórios de correição deverão ser publicados e autuados.

2.1.1.2 Periodicidade

À luz da redação original do caput do art. 12 do CNCGJ, a correição ordinária


periódica era realizada pelo juiz diretor do foro nas serventias notariais e de registro e na
secretaria do foro, no período de 2 (dois) anos, que coincidia com o mandato do Vice-
Corregedor-Geral da Justiça. Atualmente, em razão de decisão proferida nos autos virtuais
n. 0001747-58.2018.8.24.0600, que resultou na edição do Provimento CGJ n. 18/2018,
divulgado por meio da Circular CGJ n. 255/2018, foi estabelecido que a correição
periódica será realizada anualmente pelo juiz diretor do foro em todas as serventias
extrajudiciais e na secretaria do foro da comarca respectiva. Referida alteração está em
consonância com a Meta de Nivelamento n. 2 da Corregedoria Nacional de Justiça, que
determinou a realização anual de correições ordinárias presenciais em todas as serventias
do Estado. Assim, mesmo que tenha sido realizada fiscalização no ano anterior, o juiz
diretor do foro, a partir de 2019, deverá visitar todas as serventias extrajudiciais e secretaria
do foro sob sua competência.

No estabelecimento do calendário, a redação original do § 2º do art. 12 do CNCGJ


determinava que o juiz diretor do foro deveria estabelecer a realização de fiscalização, já no
primeiro ano, em pelo menos metade das serventias. Com a publicação do Provimento CGJ
n. 18/2018, divulgado por meio da Circular CGJ n. 255/2018, referida disposição foi
revogada, uma vez que há determinação, agora, para a realização anual de correições em
todas as serventias extrajudiciais e na secretaria do foro da comarca respectiva.

Com relação à divulgação do calendário, a redação original do § 1º do art. 11 ditava


que o juiz diretor do foro deveria encaminhar a referida portaria à Corregedoria-Geral da
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

Justiça até 31 de janeiro de cada ano. Com a publicação do Provimento CGJ n. 5/2017, a
determinação passou a ser de que cópia do referido calendário deveria ser inserida no
Sistema de Cadastro do Extrajudicial. E, no intuito de zelar pelo cumprimento deste
dispositivo, foi determinada nos autos virtuais n. 0000365-30.2018.8.24.0600 a expedição
da Circular CGJ n. 67/2018, para que juízes diretores de foro registrassem o calendário de
correições no mencionado sistema; ou que corrigissem os registros eventualmente já
lançados, se acaso estivessem em desacordo com os padrões estabelecidos.

Agora, com a publicação do Provimento CGJ n. 18/2018, divulgado por meio da


Circular CGJ n. 255/2018, o calendário de correições será informado ao Corregedor-Geral
do Foro Extrajudicial até 30 de novembro do exercício anterior, mediante registro do evento
no Sistema de Cadastro do Extrajudicial. Somente em relação ao ano de 2019 é que o
calendário poderá ser divulgado até 31 de janeiro do mesmo ano, em razão de disposição
transitória prevista no art. 2º do referido provimento.

Com relação ao calendário, vale consignar ainda que não poderá integrar o cômputo
da fiscalização ordinária eventual correição extraordinária, conforme preceitua o § 3º do
referido art. 12.

Diante do número de quesitos que devem ser verificados durante a correição


ordinária, prudente que seja dedicado, no mínimo, 1 (dia) por serventia extrajudicial.

Se, por um lapso, a correição ordinária periódica na secretaria do foro não constar
do calendário das correições nas serventias extrajudiciais, deve o chefe de secretaria
remeter cópia da portaria ao Núcleo IV (Serventias Extrajudiciais) da Corregedoria, por meio
da Central de Atendimento, para controle.

2.1.1.3 Formação das equipes de apoio

2.1.1.3.1 Servidores que podem integrar equipe de apoio

O ato de designação de equipe correcional, com a indicação dos servidores que irão
auxiliar o juiz diretor do foro, deve respeitar as atribuições do cargo/função dos agentes
selecionados, para evitar eventual alegação de disfunção. A propósito, de acordo com a
solução da consulta a respeito de quais cargos, efetivos e comissionados, e funções de 1º
grau poderiam compor a equipe correcional, sob a responsabilidade do juiz diretor do foro, a
Diretoria-Geral da Administrativa, ao acolher parecer da Diretoria de Gestão de Pessoas,
afirmou, em 26-3-2019, que todos os cargos, efetivos e comissionados, que exijam
formação em Direito estão habilitados para atuar em procedimento de correição de natureza
técnico-jurídica. São exemplos clássicos os cargos de chefe de secretaria com formação em
Direito (DASU-5), assessor de gabinete (DASU-3), chefe de cartório (DASU-5), analista
jurídico (ANS) e analista administrativo com formação em Direito (ANS). No entanto, o juiz
diretor do foro, excepcionalmente, poderá designar, em caráter subsidiário, outros
servidores com função gratificada ou comissionada para compor as equipes correcionais,
desde que as atividades a serem por eles desenvolvidas sejam compatíveis com as
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

atribuições do cargo titularizado (por exemplo: técnico judiciário auxiliar, analista


administrativo sem formação jurídica).

Nos autos virtuais n. 0015366-45.2020.8.24.0710 (doc. 6205085), da comarca de Urussanga, a


autoridade competente expediu a Portaria n. 25/2022, para designar a equipe correcional, formada
por assessor de gabinete e chefe de secretaria do foro. Ao assessor de gabinete foi atribuída a
responsabilidade de elaborar o relatório de correição e ao chefe de secretaria do foro a atuação de
maneira subsidiária.

No Procedimento de Correição Ordinária n. 0033626-39.2021.8.24.0710, da comarca de Orleans,


foi expedida a Portaria n. 068/2022 na qual o juiz diretor do foro designou o assessor jurídico e o
chefe de cartório para comporem a equipe correcional.

Assim poderá participar da equipe de apoio do juiz diretor do foro, responsável pela
fiscalização de serventias extrajudiciais, no âmbito da comarca respectiva:

a) servidor efetivo ou comissionado, com formação jurídica e que ocupe cargo com
habilitação em Direito. Exemplos: assessor de gabinete (DASU-3), assessor jurídico (DASU-
3), analista jurídico (ANS), chefe de secretaria com formação em Direito (DASU-5), analista
administrativo com formação em Direito (ANS) e chefe de cartório (DASU-5); e

b) na ausência ou impedimento dos servidores que compõem a alínea anterior


(a), servidor exercente de função gratificada, com formação jurídica e ocupante de cargo
com habilitação em Direito. Exemplos: distribuidor, contador, técnico de suporte em
informática, desde que possua formação jurídica e seja titular cargo com habilitação em
Direito.
Diante dessas diretrizes, o Corregedor-Geral do Foro Extrajudicial proferiu decisão
no Pedido de Providências n. 0000054-05.2019.8.24.0600 (divulgada por meio da Circular
CGJ n. 41/2019), no qual orienta os juízes diretores de foro a respeito da formação das
equipes de apoio, recomenda que, na impossibilidade de o juiz diretor participar
efetivamente da correição, os trabalhos de coleta sejam capitaneados pelo assessor de
gabinete, que “exige invariavelmente formação jurídica, é vocacionado ao assessoramento
e evidencia mais ânimo de permanência na comarca, se comparado com o assessor
jurídico (normalmente mais vinculado ao magistrado)”.

2.1.1.3.2 Equipe formadas por servidores de comarcas da mesma região judiciária

Ademais, em razão da publicação do Provimento CGJ n. 18/2018, divulgado por


meio da Circular CGJ n. 255/2018, foi instituída a possibilidade de os juízes diretores de
foro da mesma região judiciária editarem portaria conjunta para formação de equipes de
correição com servidores de suas comarcas (CNCGJ, art. 12, § 1º-A). Ressalte-se que a
possibilidade de editar portaria conjunta não significa que todos os chefes de secretaria irão
auxiliar os juízes diretores de todas as comarcas vizinhas. Essa permissão normativa, em
verdade, possibilita ao servidor designado participar de correições em especialidades
variadas em serventia de comarca da mesma região judiciária, para aquisição de
conhecimento. Desse modo, uma vez adquirida a experiência necessária, o referido
servidor poderá se limitar a auxiliar o juiz diretor do foro de sua comarca e a receber
colegas inexperientes, para intercâmbio.
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

2.1.1.3.3 Direitos dos servidores componentes da equipe

São direitos dos servidores que integram a equipe correcional:


a) concessão de diárias, ressarcimento de combustível e adicional de
embarque/desembarque, na forma da Resolução GP n. 45/2013; e
b) gratificação de substituição na forma da Resolução GP n. 28/2011.

2.1.1.3.4 Sugestões de portaria

Com relação à elaboração de portarias, seguem exemplos para auxiliar os juízes


diretores de foro:
1. portaria para o estabelecimento de calendário de correições,
2. portaria conjunta para o estabelecimento de calendário e designação de
equipe com servidores de mais de uma comarca/foro; e
3. portaria para designar equipe regional de fiscalização.

2.1.1.3 Da divulgação e autuação do relatório de correição

Concluída a correição, o respectivo relatório deverá ser inserido no Sistema de


Cadastro do Extrajudicial, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, conforme determinado pelo
art. 12, § 4º, do CNCGJ. Se a correição for realizada com o uso da ferramenta SCI (Sistema
de Correição Integrada), o envio do relatório ao referido sistema é automático.

Além disso, o relatório de correição ordinária periódica deverá ser autuado como
Procedimento Preliminar, de acordo o art. 75-A do CNCGJ.

2.1.1.4 Da correição na secretaria do foro e nos gabinetes do juiz diretor do foro e do juiz de
registros públicos (órgãos reguladores de 1º grau)

As correições ordinárias periódicas dos serviços administrativos relacionados ao


foro extrajudicial serão realizadas:
a) na secretaria do foro (“cartório administrativo”);
b) no gabinete do juiz diretor do foro; e
c) no gabinete do juiz de registros públicos.

Anualmente, o juiz diretor do foro e o juiz com competência em matéria de registros


públicos realizarão correição ordinária periódica no gabinete e na secretaria do foro, para
verificação da qualidade dos serviços administrativos atinentes ao foro extrajudicial
(CNCGJ, art. 12-A, caput, inserido pelo Provimento CGJ n. 17/2020).

A correição na secretaria do foro ficará adstrita a aspectos condizentes com a


competência da referida autoridade administrativa (CNCGJ, art. 12-A, § 1º).

As portarias que estabelecerem os calendários de correição serão expedidas até 30


de novembro do exercício anterior (CNCGJ, art. 12-A, § 2º). Cópias dessas portarias serão
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

autuadas no sistema de automação e os números de registro serão informados ao


Corregedor-Geral do Foro Extrajudicial mediante alimentação de ferramenta de controle ou,
se inexistente, por meio da Central de Atendimento Eletrônico da Corregedoria-Geral da
Justiça (CNCGJ, art. 12-A, § 3º).

Nos autos virtuais n. 0041938-38.2020.8.24.0710, o Corregedor-Geral do Foro Extrajudicial


proferiu decisão, divulgada por meio da Circular CGJ n. 330/2020, para ressaltar a necessidade de
preenchimento e atualização dos dados relacionados às ações de fiscalização dos anos de 2020 e
2021.

No Procedimento de Consulta n. 0030283-692020.8.24.0710, o Corregedor-Geral do Foro


Extrajudicial decidiu ser possível a virtualização de pastas de arquivos da secretaria do foro, desde
que não haja prejuízo à localização de atos e expedientes e que sejam observadas, ainda que
concomitantemente, normas que exijam a atuação individual e o registro de eventos em sistema
de cadastro, tais como a estabelecida no referido § 3º do art. 12-A.

Quando houver apenas uma vara judicial na comarca, o juiz expedirá portaria única
(CNCGJ, art. 12-A, § 4º). Caso haja na comarca mais de um juiz com competência em
matéria de registros públicos, será possível a edição de portaria conjunta para divulgação
do calendário de correições (CNCGJ, art. 12-A, § 5º).

A correição deverá ser realizada com base nos dispositivos legais e normativos
aplicados às atividades ali prestadas. Para favorecer a realização da referida correição, o
Núcleo IV (Serventias Extrajudiciais) elaborou roteiro básico para auxiliar o juiz diretor do
foro na elaboração do respectivo relatório:
 roteiro de correição para o juiz diretor do foro
 roteiro de correição para o juiz com competência em matéria de registros
públicos

O relatório de correição deverá ser autuado como Procedimento de Fiscalização das


Unidades de Apoio dos Órgãos Reguladores de 1º grau.

2.1.1.5 Acompanhamento das correições ordinária periódicas

Diante de sua vocação gerencial, esta Corregedoria-Geral da Justiça realiza


acompanhamento das atividades fiscalizatórias ordinárias, com a adoção, se necessário, de
medidas de apoio e impulsionamento em favor dos juízes diretores do foro (autos virtuais n.
0000054-05.2019.8.24.0600).

E, ao identificar a ausência de equipamentos adequados para o desempenho da


atividade correcional, esta Corregedoria-Geral da Justiça adotou providências para compra
de notebooks e periféricos para as 116 secretarias de foro que se relacionam com o Foro
Extrajudicial (autos virtuais n. 0000370-18.2019 e SPA 10757/2019). Atualmente, o pedido
de aquisição dos citados equipamentos é objeto dos autos virtuais n. 0029035-
97.2022.8.24.0710.
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

2.1.2 Da correição ordinária geral

De acordo com a redação original do art. 11 do CNCGJ, o calendário das correições


gerais deveria ser publicado até 15 de fevereiro de cada ano e contemplará os órgãos
judiciários e serventias a serem visitadas. Com a publicação do Provimento CGJ n. 18/2018,
divulgado por meio da Circular CGJ n. 255/2018, o art. 11 do CNCGJ passou a prever que
as correições ordinárias gerais serão designadas a critério do Corregedor-Geral do Foro
Extrajudicial.

O projeto de correições ordinárias gerais de 2018 é objeto dos autos virtuais n.


0001432-64.2017.8.24.0600.

O projeto de 2019 é objeto dos autos n. 0001744-06.2018.8.24.0600 e está


relacionado às correições ordinárias gerais e à promoção de treinamento vivencial de
chefes de secretaria por meio de suas participações efetivas nas referidas atividades
fiscalizatórias. No âmbito deste projeto, foi editada a Portaria CGJ n. 61/2018, que
estabelece o calendário de correições ordinárias gerais. O referido normativo foi alterado
pela Portaria CGJ n. 10/2019, que estabeleceu regra de substituição para chefe de
secretaria convocado e sem formação jurídica.

Por meio da decisão proferida nos autos virtuais n. 0006955-76.2021.8.24.0710,


divulgada por meio da Circular CGJ n. 31/2021, o Corregedor-Geral do Foro Extrajudicial
esclareceu a respeito do calendário de correições ordinárias gerais de 2021.

Em razão da decisão proferida em 4-3-2022, nos autos virtuais n. 0010536-


36.2020.8.24.0710, foi editada a Portaria n. 21, de 4-3-2022, para estabelecer o calendário
de correições ordinárias gerais do ano de 2022 (doc. 6145112).

Nos autos virtuais n. 0010439-65.2022.8.24.0710, o Corregedor analisou pedido de


auxílio relacionado à colisão entre as datas designadas para as correições ordinárias gerais
(Portaria CGJ n. 21/2022) e aquelas estabelecidas pelo juiz diretor do foro para efetivação
da fiscalização periódica. A decisão manteve as datas designadas para as correições
gerais, no entanto, com a orientação para que a equipe correcional da CGJ verifique, em
regra, quesitos distintos dos que provavelmente serão analisados pela autoridade de 1º
grau.

Por meio de decisão proferida nos autos virtuais n. 0010536-36.2020.8.24.0710, o


Corregedor-Geral do Foro Extrajudicial proferiu decisão para revogar a Portaria n. 21/2022,
com o estabelecimento de novas datas de correição no 1º Tabelionato de Notas e Protesto
de Porto União, 2° Tabelionato de Notas e Protesto de Porto União, Tabelionato de Notas e
Protesto de Rio Negrinho e Tabelionato de Notas e Protesto da São Bento do Sul.
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

2.1.2.1 Atos de preparação, execução e finalização da correição

2.1.2.1.1 Atos de preparação

As correições ordinárias gerais serão determinadas em ato do Corregedor-Geral do


Foro Extrajudicial.

Ao serem convocados, os assessores solicitarão estrutura adequada ao


desenvolvimento das atividades (carro, diárias, reservas de hotel e, se for o caso,
passagens aéreas). Cada assessor convocado deverá, por meio do acesso restrito, realizar
previamente seu pedido de diárias, de acordo com o calendário de correições. Se a viagem
depender de deslocamento aéreo, após efetuado o pedido de diárias, o assessor deverá
formalizar a requisição de passagens aéreas. Os assessores também solicitarão ao TSI a
disponibilização dos “notebooks”.

2.1.2.1.2 Atos de execução

Nos atos de execução, a equipe desenvolverá a atividade correcional, ocasião em


que executar o programa do Sistema de Correições Integradas (SCI), o usuário deverá ler o
tutorial (perfil CGJ).

2.1.2.3 Atos de finalização

Os relatórios de correição nas unidades vinculadas ao juiz diretor do foro e ao juiz de


registros públicos (órgãos reguladores de 1º grau) deverão ser encaminhados à Divisão
Administrativa para autuação no SEI.

Com relação às correições realizadas nas serventias notariais e registrais, o relatório


é remetido ao sistema “Correição Integrada - Pré-Processual” e lá permanece até a análise
de eventuais esclarecimentos prestados pelo notário/registrador à equipe correicional. Na
sequência, o relatório, acompanhado de eventuais esclarecimentos e análise é
encaminhado à autuação, na forma estabelecida nos itens posteriores. Nos autos virtuais n.
0068009-14.2019.8.24.0710, esta Corregedoria-Geral da Justiça analisa o referido
procedimento de elaboração do relatório de correição.

Deverá ser averiguado se houve publicação dos relatórios de correição no Portal de


Transparência da CGJ.

2.2 Da correição extraordinária

A correição extraordinária é providência pré-processual determinada no corpo do


Procedimento Administrativo Preparatório (PAP). Por objetivar apurar fatos de cunho
disciplinar, a fiscalização extraordinária poderá acontecer a qualquer tempo, sem prévia
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

ciência, e obedecerá, no que couber, ao procedimento da correição ordinária (CNCGJ, art.


14).

2.2.1 Atos de preparação, execução e finalização da correição

2.2.1.1 Atos de preparação

A equipe correcional deve estudar os autos do Procedimento Administrativo


Preparatório (PAP), mais especificamente o tema relacionado aos fatos investigados, no
intuito de conhecer o contexto jurídico no qual está inserida a conduta investigada e
também com o objetivo de favorecer a interconexão entre a conduta e outras situações
relevantes.

2.2.1.2 Atos de execução

A equipe deverá utilizar o Sistema de Correições Integradas (SCI), naquilo em que


for compatível, para realizar a análise dos quesitos que digam respeito aos fatos
investigados.

2.2.1.3 Atos de finalização

O relatório deve ser juntado nos autos do Procedimento Administrativo Preparatório


(PAP) em que determinada a realização de correição extraordinária.

Atenção: o relatório de correição extraordinária não é publicado no portal de


transparência.
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

2.3 Do Sistema de Correições Integradas (SCI)

Com base nos procedimentos de fiscalização, a Corregedoria-Geral da Justiça


desenvolveu a ferramenta denominada Sistema de Correições Integradas (SCI), para
estabelecer padrão de atuação que contribuísse para tornar a atividade de fiscalização
célere, eficaz e, principalmente, profissional.

Nos autos n. 0000059-61.2018.8.24.0600, o Corregedor-Geral do Foro Extrajudicial


homologou o módulo unificado do SCI como ferramenta oficial para realização de correições
ordinárias (gerais e periódicas) e extraordinárias. Na decisão, foi fixado mês de fevereiro de
2019 como marco inicial para utilização da referida ferramenta. Na oportunidade, também
foi deliberado que o mês de janeiro de 2019 seria destinado à realização de testes, para
permitir a ambientação dos usuários com o sistema. A decisão foi divulgada por meio da
Circular CGJ n. 251/2018.

Clique aqui para acessar o ambiente de homologação (área de teste). A


autenticação deve ser realizada com as credenciais da comarca (“comarca”@tjsc.jus.br).

Em razão de orientação técnica da Diretoria-Geral Administrativa a respeito das


atribuições dos cargos e funções, alguns chefes de secretaria do foro poderão deixar de
participar de atividades correcionais. Desse modo, pelo fato de as credenciais para acesso
ao SCI serem as mesmas de outros sistemas administrativos, foi solicitada à Diretoria de
Tecnologia da Informação solução voltada à criação de gerenciador de permissões
específico para lidar com questões de delegação de permissão de acesso ao sistema por
parte das secretarias de foro (“Nova Demanda de Software #56” - andamento). Enquanto
não for implementada essa funcionalidade, caberá a juiz diretor do foro dirimir a questão
relacionada ao fornecimento das credenciais de acesso à conta da comarca (@tjsc.jus.br)
em favor do servidor participante da correição, no caso de ele não ser o chefe de secretaria.

Para favorecer a utilização da ferramenta, foram elaborados tutoriais de acordo com


os perfis dos usuários (CGJ, órgão regulador de 1º grau, delegatário).

No Procedimento Administrativo n. 0040602-62.2021.8.24.0710, o Corregedor-Geral do Foro


Extrajudicial informou aos juízes diretores de foro a respeito das limitações do SCI e das
providências que estão tomadas para ajustá-lo às necessidades hodiernas, com especial menção
à impossibilidade de um mesmo usuário ser inserido, simultaneamente, nos campos “Equipe
Correcional” e “Secretaria do Foro”, sob pena de comprometimento do funcionamento do
mencionado sistema, no que tange à evolução de fase do relatório.

E no intuito de auxiliar os juízes diretores do foro na compreensão dos temas


abordados nos quesitos do SCI, foram desenvolvidos conteúdos didáticos, que integram a
base Conhecimento EXTRA. A escolha dos quesitos é de responsabilidade da equipe
correcional, de acordo com o propósito da correição (ordinária ou extraordinária).

De acordo com a decisão proferida em 6-5-2019, nos autos n. 0000054-


05.2019.82.4.0600, “O procedimento de correição ordinária periódica deve alcançar
conjunto mínimo de requisitos que representem a fiscalização da qualidade dos serviços
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

extrajudiciais, em todas as suas especialidades, ainda que haja enfoque em determinados


atos e desde que não haja propósito investigativo, típico da correição extraordinária”.

Nos autos virtuais n. 0028725-62.2020.8.24.0710, o Corregedor-Geral do Foro


Extrajudicial analisou consulta a respeito da existência de rol mínimo de quesitos a serem
respondidos por ocasião da correição ordinária nas serventias notariais e registrais. Por
meio de decisão proferida em 11-8-2020 e divulgada por meio da Circular CGJ n. 250/2020,
os juízes diretores de foro foram informados a respeito do rol mínimo de quesitos que
devem ser observados por ocasião da correição ordinária e que, oportunamente, serão
identificados na base “Conhecimento EXTRA” com a etiqueta “COP”.

Posteriormente, nos autos virtuais n. 0017680-27.2021.8.24.0710 foi proferida


decisão, divulgada por meio da Circular CGJ n. 125/2021, para cientificar os órgãos
reguladores de 1º grau quanto às medidas adotadas para o aperfeiçoamento de
procedimento correição e quanto à determinação de inserção da etiqueta "COP" nos
campos “Descrição” dos atuais 49 (quarenta e nove) quesitos para permitir que as equipes
correcionais realizem a identificação dos itens básicos a partir da pesquisa do conteúdo das
perguntas.

Atualmente, os quesitos “COP” podem ser encontrados na categoria “Estrutura da


Serventia” do “Normas Gerais”.

Com relação à impressão do relatório de correição, deve o chefe de secretaria do


foro acessar o SCI e pesquisar a serventia que foi alvo da correição. Ao localizar a
serventia, o chefe de secretaria deve clicar no botão “relatório com anexos” (destacado na
imagem abaixo)

Na sequência, basta o chefe de secretaria imprimir em formato “.pdf” o relatório de


correição e seus anexos.
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

2.4 Da correição virtual

Além das referidas modalidades de correição, todas presenciais, o art. 16 do CNCGJ


prevê a possibilidade de correições virtuais, que serão realizadas por meio de sistemas de
aferição da produtividade das unidades jurisdicionais e da qualidade dos serviços notariais e
de registro e consistirão na análise dos dados captados pela Corregedoria-Geral da Justiça.

Com edição do Provimento CGJ n. 58/2020, ficou estabelecido que as correições


virtuais serão realizadas por meio de sistemas de aferição da produtividade e da qualidade
das atividades prestadas pelos delegatários de serventias notariais e registrais. A atividade
consistirá na análise dos dados comunicados ao Corregedor-Geral do Foro Extrajudicial.
CONHECIMENTO EXTRA
DOCUMENTO DE USO INTERNO, SEM CARÁTER OFICIAL
TUTORIAL
Para localizar palavra específica, pressione “Ctrl+F”.

2.5 Da correição remota

2.5.1 Regras mínimas

Em razão da edição do Provimento CGJ n. 58/2020, foram inseridas no Código de


Normas desta CGJ, regras mínimas para a realização de correição ordinária a distância.

Desse modo, na dicção do § 1º do art. 13, a correição ordinária poderá ser realizada,
integral ou parcialmente, de maneira remota, quando o objetivo puder ser alcançado, dentre
outras maneiras, por meio de:
a) correio eletrônico;
b) aplicativo de comunicação social;
c) ferramenta de videoconferência;
d) sistemas de apoio.

No caso de correição ordinária de maneira remota, a equipe responsável deverá


utilizar ferramentas institucionais, para transmissão e armazenamento das informações
enviadas e recebidas.

Nos autos virtuais n. 00469260-04.2020.8.24.0710, o Corregedor-Geral do Foro


Extrajudicial proferiu decisão, em 13-1-2021, divulgada por meio da Circular CGJ n. 3/2021,
que estabelece orientação a respeito do procedimento de correição ordinária realizado de
maneira remota, notadamente a recomendação para o não franqueamento dos quesitos do
SCI ou de outras informações que possam transparecer o objeto da verificação, sob pena
de, esvaziamento das finalidades a serem alcançadas com a diligência correcional
fiscalizatória.

2.5.2 Projeto da comarca de Biguaçu

Por meio de decisão proferida nos autos virtuais n. 0033256-94.2020.8.24.0710,


divulgada por meio da Circular CGJ n. 281/2020, o Corregedor-Geral do Foro Extrajudicial
divulgou boa prática correicional adotada pelo juiz diretor do foro da comarca de Biguaçu,
consistente na fiscalização a distância das atividades prestadas nas serventias notariais e
registrais sediadas nos municípios da mencionada partição judiciária. De acordo com a
referida prática, a equipe de fiscalização envia correspondência eletrônica aos responsáveis
pelas serventias extrajudiciais, no intuito de lhe ser encaminhada toda a documentação
necessária, tais como atos, certidões, páginas de livros, imagens, etc. Além do envio da
mencionada correspondência, a equipe também realiza a criação de grupo temporário em
aplicativo de comunicação social (whatsapp), para diálogo com o agente fiscalizado. Ao final
dos trabalhos de coleta e análise pela equipe, pode ser realizada videoconferência para
encerramento da correição, a critério do juiz diretor do foro.

Você também pode gostar