Você está na página 1de 2

Universidade Federal de Pernambuco

Aluno: Edson Thiago Cavalcanti de França


Atividade de economia do setor público

A matéria utiliza um título que pode soar estranho aos ouvidos dos mais liberais pois trata de
uma constatação(um tanto óbvia em termos históricos) da necessidade de um Estado de
bem-estar social para o ideal, teórico, funcionamento do capitalismo tratando-o não como um
Estado ideal mas preocupado com os novos desafios que surgem como o envelhecimento da
população e a imigração.
O autor da matéria, mostrando as origens teóricas que iniciaram o modelo de Estado de
bem-estar social, advoga para uma tradição teórica liberal e mostra que o espanto dos liberal
mais radicais quanto ao título da matéria é infundada dado que garantir as mínimas condições
de sobrevivência aos indivíduos em condições mais vulneráveis gera um ambiente mais
propício ao livre mercado ao passo que reafirmar essa origem liberal faz-se cada vez
necessária, para o autor, dado a evolução e as novas proporções em que os Estados se
encontram de uma tendência ao aumento de gastos para com bens públicos e sistemas de
proteção social à medida que os países trilham uma tendência de crescimento econômico o
que poderia justificar uma revisão dos conceitos e de como se dá a atuação do Estado, porém
o autor da matéria chama atenção para o resultado das políticas de bem-estar que torna a
preocupação com o seu tamanho motivo de um debate secundário, essas políticas dão aos
indivíduos beneficiados mínimas condições de escolhas de como querem viver e de que
modo irão alcançar esse modo de vida.
Ao mostrar a importância das políticas provenientes do Estado de Bem-estar a matéria passa
a preocupar-se com a forma que essas políticas serão implementadas focando na necessidade
de criar um canal de transferência de modo mais eficiente identificando os reais bolsões de
pobreza e não se tornar um desincentivo ao trabalho de modo a não gerar distorções nos
mercados onde é dado o exemplo do imposto de renda negativo e da renda mínima universal
como modos eficientes de alocação desses recursos levando em consideração dois desafios
atuais que os Estados de bem-estar tem enfrentado: 1-O envelhecimento da população o que
requer maiores quantidades de recursos para atender o maior número de aposentados
forçando um repensar acerca do sistema previdenciário dos países; 2-O aumento dos fluxos
migratórios que os países ricos têm se deparado criando discursos excludentes para com os
imigrantes pobres no âmbito econômico dos países desenvolvidos.
Garantir uma renda mínima e condições de igualdade de acesso a uma massa desfavorecida
gera um fortalecimento do capitalismo ao dar autonomia aos indivíduos o que além de gerar
um ambiente consumidor maior impede os radicalismos políticos de ambos os espectros.

Você também pode gostar