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A questão da “nova" questão social

A autora inicia o tópico enfatizando que discorda do adjetivo utilizado “nova" como
muitos outros estudiosos dessa área, mesmo concordando que há novas conjunturas,
mas que a única novidade é ser o um método diferente do adotado pelo Welfare State
keynesiano.

Estava se esgotando a relação entre capitalismo e trabalho no que garante direitos a


cidadania, especialmente os sociais. A classe que lutava por esses interesses estava
minada por uma pluralidade de interesses, e aquele pensamento de esquerda, pela
liberdade e justiça social, ficou debilitado. Era um quadro novo, até porque a história
não se repete, que era mais determinado pelo confronto entre forças produtoras e
relações de produção, assim dizendo da desigualdade social, que está na base da questão
social(velha, nova, efetiva ou potencial).

As forças produtivas foram determinante na estrutura econômica, com mudanças no


processo de trabalho, inovando e criando contradições na ordem econômica
prevalecente e forçando uma mudança na relação (econômica, política e social),
gerando também desafios ou problemas na relação entre capital/trabalho e
Estado/sociedade. Esse processo já aconteceu outras vezes na história, mas hoje está
mais intensificada que é identificada como revolução tecnológica ou terceira revolução.

A tecnologia avançada faz com que tenha uma substituição de máquinas na indústria,
afetando todas as áreas humanas; dos comércios e às finanças, da educação ao
emprego, da recreação à vida doméstica. Essa mudança de uma máquina por outra mais
moderna, não muda o fato de que ambas terem base tecnológica da produção capitalista.
“Por isso que o ‘novo’ que na atualidade, qualificaria questão social, é questionável.

É questionável até na gestão social, embora que as políticas sociais veiculadas pelo
neoliberal seja chamado de nova geração.

A falta de alternativa faz com que fossem feito outros arranjos ditos plurais e menos
burocratizados, mas na realidade são as mesmas fórmulas que bao deram certas
reeditadas. Um exemplo é o pluralismo de bem estar ou bem estar misto(welfare mix),
defendidos por liberais e até por segmentos de esquerda, que teve a grande invenção que
a chamada crise, foi responsabilidade do mercado e a sociedade pela provisão social.
Primeiro é preciso se entender o caráter pluralista , até porque o Estado é o bem estar
sempre foram pluralista, no sentido de incorporar uma grande variedade de provedores.
O que de fato se quer com o pluralismo é uma via para a privatização das políticas
públicas, tendo com consequência o desmonte dos direitos sociais que só o estado pode
garantir.

Então ao se referir ao Brasil pensadores, como Francisco de Oliveira (1999), que a face
do neoliberalismo é o totalitarismo, onde há um silenciosamente da questão social e
uma anulação das falas populares e que não preza o jogo democrático.

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