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Uma análise crítica

A obra de Marshall surge com o objetivo de agregar e formalizar


de forma matemática os postulados trabalhados por Ricardo
tornando esses conceitos em princípios basilares da tradição
marginalista(neoclássica) dado a sua robustez teórica e
matemática e inova ao adicionar o fator tempo em suas análise
conciliando custos de produção e utilidade marginal; suas
principais contribuições para a ciência econômica pode ser
enumeradas em cinco

Alfred Marshall
1842-1924
1-A determinação do valor sendo variável endógena dos custos e da demanda.

2-Análise aprofundada da relação entre preço e quantidade demandada chegando a uma


correlação negativa apresentando uma generalização da curva de demanda.

3-Análise dos custos e do comportamento da oferta e das indústrias sob condições de


mercado.(concorrência perfeita)

4-Análise do equilíbrio entre oferta e demanda.

5-Conceituação de longo e curto prazo.


O mercado na visão Marshalliana

1-Existência de uma tensão entre rendimentos crescentes e decrescentes.

2-Existe um limite para o crescimento das empresas(ciclo biológico)

3-Estrutura heterogênia
Considerações matemáticas do segundo pressuposto

Existe um limite de crescimento das empresa

Comportamento da curva de custo médio


das empresas no longo prazo elaborada
por Marshall.

Parábola convexa
 Abordagens gerais

 1-Preço e quantidade são definidos pela interação entre as curvas de oferta e


demanda.
2-O equilíbrio industrial é atingido quando é tomado um par ótimo de (P,Q) onde mantém a
demanda inalterada.

3-A oferta e a demanda equilibram-se sem levar em conta o equilíbrio de todas outras
mercadorias(equilíbrio parcial).

4-O empresário como agente racional visa a maximização do lucro.

5-Os fatores de produção(capital e trabalho) são substitutos perfeitos.

6-A curva de oferta é derivida da curva de custros da empresa.


Considerações matemáticas do sexto pressuposto

Demosntração gráfica da Curva de oferta(Teoria


derivada de uma parábola Marshalliana)
convexa.
Estruturas de mercado
Concorrência perfeita

1-Grande número de de produtores 2-Homogeneidade dos produtos

3-Empresas tomadorea de preços 4-Diponibilidade de plena informação

5-Livre entrada e saída de fatores

Condição maximizadora de lucro: Cmg=Rmg=P


Monopólio

1-Único produtor 2-Não há substitutos para o produto

3-Existência a barreiras a entrada

Condição maximazadora de lucro: Rmg=Cmg


Críticas ao modelo Neoclássico
Críticas e proposições de Sraffa

“É necessário abandonar o caminho da livre concorrência e voltarmo-nos para a direção


contrária, ou seja, para o ‘monopólio’ ” (Sraffa, 1926, p. 8).

Principais pontos da crítica de Sraffa:

1-Manipulação na curva de Custo Médio Marginal das economias de escala(crescentes e


decrescentes) com o objetivo de obter uma curva de oferta conveniente a teoria
neoclássica(simétrica a apresentada na demanda).
2- Limite a expansão das empresas.

3-Independência das curvas de oferta e demanda no modelo de equilíbrio parcial.

4-Elasticidade infinita presente na curva de demanda no modelo neoclássico.


As críticas de Kaldor

As distintas empresas nunca possuirão o mesmo grau de substituibilidade


em relação aos demais produtos. Qualquer empresa individual se
defrontará sempre com rivais mais próximos a ele que a outros (...) Isto é
evidente no caso de que a imperfeição do mercado se deve unicamente às
diferenças de localização geográfica das empresas, e é igualmente certo
quando existe ‘diferenciação de produtos’ (Kaldor, 1935, p. 65-66).
Principais pontos da crítica de Kaldor:

1-Uniformidade da curva de demanda

2-Crítica ao equilíbrio parcial

3-A percepção das economias de escala como barreira à entrada

4-Tendência ao olgipólio mesmo em mercados atomísticos

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