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épocas e contextos.

Essas práticas po- ensino do 1º ao 5º ano; o código de


dem ocupar os mais diversos espaços referência da habilidade que consta
da escola, espraiando-se para o seu no Currículo Paulista é (EF01AR01), em
entorno e favorecendo as relações que a dezena alterada indica que a
com a comunidade. Além disso, o habilidade se refere ao 1º ano.
diferencial dessa fase está na maior A configuração do quadro de orga-
sistematização dos conhecimentos e nização curricular de Arte, do Currícu-
na proposição de experiências mais lo Paulista, surgiu a partir de um dos
diversificadas em relação a cada lin- modelos oferecidos pelo MEC, porém,
guagem, considerando as culturas adaptado de modo a priorizar os pro-
juvenis. Desse modo, espera-se que o cessos cognitivos.
componente Arte contribua com o A fim de minimizar estranhamentos
aprofundamento das aprendizagens quanto às terminologias no quadro de
nas diferentes linguagens — e no diá- organização curricular de Arte do
logo entre elas e com as outras áreas Currículo Paulista, aquilo que a BNCC

ARTE
do conhecimento, com vistas a possi- chama de “unidades temáticas” está
bilitar aos estudantes maior autonomia nomeado como “linguagens”.
nas experiências e vivências artísticas. Sobre as “Artes Integradas”, enten-

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(BRASIL, 2017, p.203) demos que se trata de um conjunto de
habilidades que propõem conexões
Quadro de Organização entre duas ou mais linguagens artísti-

LINGUAGENS
Curricular do Currículo cas, para ampliação de possibilidades
Paulista criativas, de compreensão de proces-
sos de criação e fomentar a interdisci-
As habilidades para o ensino de Arte plinaridade.
da BNCC estão dispostas num bloco Diante disso, é importante ressaltar
único para cada uma das etapas de que as linguagens artísticas, elabo-
ensino, separadas pela especificidade radas com códigos que fazem signos

DE
de qualquer uma das quatro lingua- artísticos, geram fusão, assimilação e
gens e das “Artes Integradas”. Por con- hibridismo entre elas, ultrapassando

ÁREA
senso, foram desmembradas de modo limites processuais, técnicos, formais,
a atender às particularidades de cada temáticos e poéticos. Ao mesmo tem-
ano, em diferentes etapas de ensino. po, o estudo das conexões entre as
A estrutura dos códigos das habili- linguagens da Arte nos faz parceiros
dades do Currículo Paulista mantém a estéticos quando interpretamos e (re)
referência da BNCC para que, em criamos significações para uma obra,
caso de necessidade, seja possível ob- despertando reações, percepções,
servar sua correlação. A fim de permi- mobilizando nossa sensibilidade. Por
tir a identificação de cada uma das isso, certos saberes, habilidades, sensi-
habilidades do Currículo Paulista, a nu- bilidades só se formam inventivamen-
meração que antes indicava a etapa te quando experimentos, nas lingua-
de ensino passou a indicar o ano ao gens artísticas, são efetivados, seja por
qual pertence. Por exemplo, o código meio da criação ou da leitura de
de referência da BNCC é (EF15AR01), práticas artísticas.
em que a dezena indica a etapa de Dessa forma, fica evidente que não

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