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MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO


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INDICE
DOCUMENTO BASE
1. VIGÊNCIA;
2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA;
3. RESPONSÁVEL PELA INSPEÇÃO;
4. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO;
5. INTRODUÇÃO;
6. OBJETIVO;
6.1. – METAS;
7. RESPONSABILIDADE;
8. DEFINIÇÕES;
8.1. – HIGIENE OCUPACIONAL;
8.2. – RISCO AMBIENTAL;
9. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES;
9.1. – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC;
9.2. – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI;
9.2.1. MODELO DE RECIBO DE EPI;
9.3. – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA;
9.3.1. DIMENSIONAMENTO;
9.3.2. MAPA DE RISCOS;
9.4. – ORDEM DE SERVIÇOS;
9.5. – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS;
9.5.1. EXTINTORES;
9.5.2. TIPOS DE INCÊNDIOS;
9.5.3. AGENTES EXTINTORES;
9.5.4. LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES;
9.5.5. MODELO DE FICHA DE INSPEÇÃO;
10. ESTRUTURA DO PPRA;
11. DESENVOLVIMENTO;
12. ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS;
12.1. ANTECIPAÇÃO;
12.2. RECONHECIMENTO;
12.3. AVALIAÇÃO DOS RISCOS;
12.3.1. ANÁLISE QUALITATIVA;
12.3.2. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA;
12.3.3. LIMITE DE TOLERÂNCIA;
13. AÇÕES DE CONTROLE;
14. CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO;
15. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO;
16. INSTRUMENTOS UTILIZADOS;
16.1. NÍVEL DE PRESSÃO SONORA – NPS;
17. POSTOS DE TRABALHO AVALIADOS;
18. DESCRIÇÃO DAS AVALIAÇÕES;
19. AVALIAÇÃO DOS RISCOS;
20. CONTROLE DOS RISCOS;
21. CONCLUSÃO;
22. CRONOGRAMA ANUAL.
ANEXO I

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CNPJ: 07.191.149/0001-44 Telefone: 3899-3797 – Telefax: 3899-0313
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1 – VIGÊNCIA

Data da Emissão (Elaboração) Data da Revisão (Vencimento)

30/06/2010 30/06/2011

2 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social: Condomínio do Edifício Del Olinda

CNPJ: 97.427.181/ 0001- 79.

CNAE: 81.12-5 Grau de Risco: 2

Atividade: Condomínios prediais.

Nº de empregados: 04 Masculino: 04 Feminino: -

Endereço: Rua Maques de Olinda nº 106

Bairro: Botafogo Município: Rio de Janeiro

Estado: RJ CEP: 22.251- 040

3 – RESPONSÁVEL PELA INSPEÇÃO


Nome: Bruno Larsen

Data da Visita: 00/01/2010

4 – RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO


Nome: Thiago José

Função: Técnico de Segurança do Trabalho

Registro: MTE. 15.421/RJ

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5 – INTRODUÇÃO

Em 29 de dezembro de 1994, a portaria nº 25 do MTE aprovou o texto da Norma Regulamentadora do


trabalho NR-09 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do programa de
prevenção de riscos ambientais – PPRA;
O PPRA está descrito no Documento Base que contem os aspectos estruturais do programa,
estratégia e metodologia de ação, forma de registro, manutenção e divulgação dos dados, bem como a
periodicidade das metas a serem cumpridas com os prazos para sua implantação conforme
Cronograma Anual;
O PPRA constitui-se numa ferramenta de extrema importância para segurança e saúde dos
empregados, proporcionando identificar as medidas de proteção do trabalhador a serem implantadas,
servindo também de base para a elaboração do programa de controle medico de saúde ocupacional –
PCMSO NR-07.

6 – OBJETIVO

O PPRA tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores, através
da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüentemente o controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais;
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, estando articulado nas demais
normas regulamentadora, controlando os riscos ambientais existentes no local de trabalho com adoção
de medidas e ações efetivas, monitorando a exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais
existentes no local de trabalho e preservando o meio ambiente.

6.1 - METAS
Eliminar ou minimizar a níveis compatíveis com limites de tolerância da NR 15 da Portaria 3214/78 do
MTE ou com os da ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Higyenists.
Ter a equipe, permanentemente (CIPA), bem preparada para a realização dos trabalhos seguindo
procedimentos que previna a ocorrência de acidentes e danos á sua saúde.

7 - RESPONSABILIDADES

Cabe ao responsável pelo desenvolvimento do PPRA - Cabe ao profissional da área em segurança


do trabalho, a responsabilidade pela elaboração do PPRA, ao qual coordenará o desenvolvimento e a
definição de prazos e ações para a execução das medidas de controle necessárias, com vistas a se
atingir as metas estabelecidas.
Cabe ao Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT - Quando
existente deve ser o responsável por assessorar as unidades do estabelecimento na efetiva
implantação do PPRA e em todos os demais assuntos relacionados com a Engenharia de Segurança
do Trabalho e Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade
física dos funcionários e realizar anualmente junto com a administração do estabelecimento, com a
CIPA e Assessoria Técnica a reavaliação do PPRA.

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Cabe ao Empregador - O empregador e responsável por estabelecer, implementar e assegurar o


cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa, informando aos seus trabalhadores
sobre os riscos ambientais existentes e meios disponíveis de proteção tais como:

 Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento permanente do PPRA;


 Manter o Documento Base disponível ao acesso das autoridades competentes;
 Seguir o cronograma de implantação e execução do PPRA;
 Avaliar se as medidas de controle são eficazes;
 Planejar e executar os treinamentos previstos;
 Manter o Documento Base por um período de 20 anos;
 Manter o PPRA como atividade permanente da empresa:
 Revisar o PPRA ao menos uma vez ao ano, ou sempre que houver modificações substanciais
capazes de gerar novos riscos, mantendo-o atualizado e divulgar as informações aos empregados,
seus representantes legais e órgãos competentes. As informações sobre o PPRA serão fornecidas aos
trabalhadores através de palestras e outros meios de comunicação da empresa.

Cabe a Alta Direção da empresa, informar aos empregados de maneira apropriada e suficiente sobre
os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para
prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos, assim como os resultados das
avaliações realizadas nas áreas sobre sua responsabilidade.

Cabe a Supervisão dos Serviços - Executar os programas de segurança do trabalho, nas áreas de
trabalho, fazendo cumprir normas, regulamentos, instruções, etc., atuando junto aos seus
subordinados e nas áreas físicas sob sua responsabilidade, comunicando a administração, qualquer
acidente ocorrido para que seja registrado se for o caso, os acidentes ocorridos (através da CAT –
Comunicação de Acidente de Trabalho), encaminhando o acidentado ao Serviço Médico credenciado
pelo INSS, para o devido atendimento.

A supervisão deverá inspecionar, permanentemente, as operações, equipamentos, máquinas e


edificações, em suas áreas de atuação, visando eliminar riscos de acidentes, instruindo os
subordinados na época da admissão e periodicamente, quanto aos riscos inerentes ao trabalho a
executar, conscientizando os subordinados, quanto aos assuntos ligados à Segurança do trabalho,
transmitindo-lhes informações e ensinamentos das práticas seguras de trabalho.

Cabe aos Empregados - O trabalhador tem como responsabilidade colaborar e participar na


implementação e execução do PPRA, seguindo as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos
dentro do PPRA; e informando ao seu superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu
julgamento, possam implicar riscos a saúde dos trabalhadores;

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8 – DEFINIÇÕES

8.1 – HIGIENE OCUPACIONAL:

É a ciência e a arte dedicada á prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais
existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem-estar das
pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente em geral;

8.2 – RISCO AMBIENTAL

Para efeito desta NR 09, item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos ambientais os
agentes físicos, químicos e biológicos que em função de sua natureza, concentração e intensidade e
tempo de exposição, forem capazes de causar danos à saúde do trabalhador;

Agentes Físicos:
São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Devem ser
considerados, durante as avaliações ambientais nos postos de trabalho, os agentes físicos que se
apresentam nas seguintes formas de energia: Ruído, Vibrações, Temperatura Extrema, Radiações
Ionizantes, Radiações Não Ionizantes;

Agentes Químicos:
São substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou
pela natureza da atividade da exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo
organismo por ingestão: Poeira, Fumos, Névoa, Neblina, Gases e Vapores;

Agentes Biológicos:
São os seguintes agentes biológicos, que se apresentam nas formas de microorganismos e parasitas
infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: Bactérias, Fungos, Bacilos, Parasitas, Protozoários e
Vírus entre outros;

9 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

9.1 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Todo e qualquer equipamento utilizado para eliminar ou neutralizar os agentes agressivos ao meio
laboral, visando a preservação da saúde e/ou integridade física dos trabalhadores.

O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer a


seguinte hierarquia:

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde.


(Ex: modificações no processo produtivo e matérias-primas)

b) Medidas que previnam a liberação ou disseminação dos agentes no ambiente de trabalho.


(Ex: implantação de sistema de exaustão)

c) Medidas que reduzam os níveis ou a concentração dos agentes no ambienta de trabalho.


(Ex: aumento do pé direito, mudança do setor para local aberto).

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9.2 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Para os fins de aplicação da NR-6, consideram-se Equipamentos de Proteção Individual – EPI todo
dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
O Equipamento de Proteção Individual, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser posto à
venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
A empresa e obrigada a fornecer aos empregados de forma, gratuita, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento quando solicitado em documentações técnicas
especifica.
A implantação do uso dos EPI´s deverá ser feita através de Ordem de Serviço, informando os riscos a
que os funcionários estão expostos e suas responsabilidades no cumprimento das normas de
segurança adotadas pela empresa.
A empresa deverá juntamente com os profissionais de segurança:
- Fornecer os EPI´s gratuitamente e notificar a entrega (Vide item 9.2.1);
- Manter um fichário próprio, onde deverão ser registradas todas as substituições de EPI´s;
- Esclarecer quando a sua necessidade e importância educar, motivar e supervisionar;
- Caso sejam constatadas resistências, poderão ser aplicadas medidas disciplinares, prevista na
legislação;
- Empresas que utilizam serviços de terceiros devem exigir dos prestadores o uso dos equipamentos
de segurança cabível. Esta obrigação deve ser incluída em contrato;
- Após o desligamento do funcionário, a ficha de controle de entrega de EPI´s deverá ser guardada
juntamente com o prontuário do funcionário, visando à comprovação da entrega / treinamento / uso
dos mesmos em eventuais reclamações trabalhistas.

9.2.1 – MODELO DE RECIBO DE EPI


CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI MATRICULA:
NOME: FUNÇÃO: SETOR:
OBS: Conforme determinação da NR-6, aprovada pela portaria n° 3.214/78 a v.s.ª é obrigada a cumprir:
a) Usá-los, em caráter obrigatório, apenas pára finalidade a que se destina, conforme instrução do PPRA – Programa de
Prevenção de Ricos Ambientais;
b) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio o uso;
d) Devolvê-los em perfeito estado no ato da Rescisão de Contrato, caso contrário sofrerá ônus correspondente aos
mesmos.
ENTREGA DEVOLUÇÃO
DATA QTD DESCRIÇÃO DO C.A ASSINATURA DO DATA QTD VISTO DO
EPI FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL

TERMO DE RESPONSABILIDADE
Recebi da empresa ________________________________ os EPI’s aqui relacionados, fornecidos gratuitamente, nos termos do
Art. 166 da CLT item 6.2.1.2 da NR-6 Portaria 3214/78. Declaro ainda estar ciente que de acordo com Art. 158 parágrafo único
alínea B da CLT e item 6.3 da NR-6 da mesma portaria, devo usar obrigatoriamente estes equipamentos durante toda a minha
jornada de trabalho; responsabilizar-me pela sua guarda e conservação; comunicar à seção de Administração qualquer alteração
que os torne parcial ou totalmente danificados; responsabilizar-me pela sua inutilização, pelo uso inadequado ou extravio. Em
caso de inutilização por uso inadequado ou extravio por minha culpa, autorizo descontar dos meus salários o valor de custo do
referido material. Atesto que recebi da Seção de Segurança do Trabalho, treinamento adequado para utilização correta e
conservação dos EPI’s.
Ciente de Acordo: ___________________________________ Responsável Pela Entrega: _______________________________

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9.3 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÕES DE ACIDENTES

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA – tem como objetivo a prevenção de acidentes
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a prevenção de
acidentes e a promoção da saúde do trabalhador.

A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com


dimensionamento previsto no Quadro I da NR 05, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos
normativos para setores econômicos específicos;

Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo


cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados,
através de negociações coletivas.
Considera-se estabelecimento para fins de aplicação desta norma, o local em que seus empregados
estiverem exercendo suas atividades. O dimensionamento da CIPA, para as empreiteiras ou empresas
prestadoras de serviços é calculado com base no número de seus empregados em cada estabelecimento,
separadamente, não podendo ser somados com os empregados do local onde prestam seus serviços ou
dos demais estabelecimentos ou sede da empresa.

9.3.1 – DIMENSIONAMENTO
Como a empresa não se enquadra no dimensionamento, segundo a NR-5, Quadros I, a mesma está
obrigada a designar um representante para o cumprimento dos objetivos da CIPA.
9.3.2 - MAPA DE RISCO
A legislação exige através da NR-5, uma representação gráfica dos riscos ambientais denominados “Mapa
de Riscos” e que este esteja presente nas seções em que forem identificados os riscos. Não são exigidos
desenhos com precisão técnica nem sofisticação, porem os mapas a serem elaborados devem representar
fielmente o ambiente de trabalho.

Deve existir um pouco de bom senso da distribuição destes mapas pela seção de trabalho, um mapa pode
englobar algumas seções que trabalham fisicamente próximas, isto facilita o trabalho e o cumprimento da
legislação. É sempre bom elaborar um mapa geral que apresente de uma forma geral, os riscos existentes
na unidade industrial em questão.

O mapa deve ser colocado em local de fácil visualização e onde a maioria das pessoas inclusive os
prestadores de serviço e visitantes tenham acesso.
Como a elaboração do Mapa de Riscos é de responsabilidade da CIPA, aconselhamos a elaboração de
algumas planilhas identificando os locais, as atividades e os riscos existentes nos setores de trabalho.
9.4 – ORDEM DE SERVIÇO
A Norma Regulamentadora estabelece como obrigatoriedade legal à elaboração de ordens de serviços
relativas à segurança e medicina do trabalho, para ser observada e cumprida por todos os empregados,
passando esta a fazer parte integrante dos contratos de trabalho de cada empregado da empresa.
Cabe ao empregador:
a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho;
b) Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados,
com os seguintes objetivos:

I - Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;


II - Divulgar as obrigações que os empregados devam conhecer e cumprir;
III - Divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir;
IV - Dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento da
ordem de serviço, expedida;

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V - Determinar os procedimentos a serem adotados em caso de acidente do trabalho e doenças
profissionais ou do trabalho.

O não cumprimento ao disposto na Ordem de Serviço, sujeita o trabalhador às penas da lei, que vão desde
advertência (verbal e escrita), até demissão por justa causa.

9.5 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS


9.5.1 – EXTINTORES
CLASSIFICAÇÃO
Os extintores são classificados como portáteis quando o seu peso total, (agente + corpo) não
ultrapassa 25 Kg e não portáteis quando o seu peso total passa de 25 Kg.
PROCESSO DE SELEÇÃO
Os extintores devem ser selecionados para cobrir as áreas de risco de incêndio, de acordo com a sua
capacidade extintora e com a natureza do combustível predominante no ambiente.
Devem ser levados em consideração outros fatores como: temperatura, agressividade do meio,
vibração, peso total do aparelho, toxidade do extintor (efeitos colaterais) e adequação do agente ao
combustível.

9.5.2 – TIPOS DE INCÊNDIO


Classe A
Incêndio com materiais que queimam na superfície e em profundidade. Ex: Papéis, madeiras, tecidos.
Classe B
Incêndio com materiais que queimam próximo a superfície. Ex: Líquidos inflamáveis como gasolina,
óleos, tintas, graxas.
Classe C
Incêndio em aparelhos elétricos energizados. Ex: Computadores, ar condicionado, instalações elétricas
e etc.
Classe D
Incêndio em materiais pirofóricos, tais como magnésio, alumínio em pó, zinco, zircônio, titânio e etc.

9.5.3 – AGENTES EXTINTORES

ÁGUA (H2O)

São aparelhos destinados a extinguir pequenos focos de incêndio da classe A (madeira, papel, tecido,
etc.). A água é o agente extintor de maior aplicação e a finalidade de seu emprego consiste em tentar
diminuir a temperatura do combustível que estiver queimando.
Atenção: Não devem ser utilizados em equipamentos elétricos ou energizados, sob risco de choque
elétrico.

ESPUMA
São aparelhos destinados a extinguir pequenos focos de incêndio das classes A e B (madeira, papel,
tecido, gasolina, óleos, etc.). É um aglomerado de bolhas de ar ou gás, formados de películas de água
e ao aplicá-las sobre o corpo inflamado, isola o ar atmosférico, extinguindo o fogo por abafamento.

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Atenção: Não devem ser utilizados em equipamentos elétricos ou energizados, sob risco de choque
elétrico.

PÓ QUÍMICO (PQS)

São aparelhos destinados a extinguir pequenos focos de incêndio das classes A, B e C (combustíveis
líquidos e equipamentos energizados). Ao entrar em contato com as chamas, se decompõe, isolando o
oxigênio do corpo combustível, extinguindo o fogo por abafamento.

DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)

São aparelhos destinados a extinguir pequenos focos de incêndio das classes B e C (combustíveis
líquidos e equipamentos energizados). É um gás inodoro, incolor, inerte e não condutor de eletricidade.
Atua reduzindo a concentração de oxigênio no ambiente onde foi aplicado, extinguindo o fogo por
abafamento, possui também ação resfriadora.

9.5.4 – LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES

Os extintores deveram ser colocados em locais:

a) De fácil visualização
b) De fácil acesso
c) Onde haja menos probabilidade do fogo bloquear o seu acesso
d) Onde se conservem protegidos contra golpes.

Nos locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um circulo vermelho ou por uma seta
larga, vermelha, com bordas amarelas, embaixo do extintor deverá ser pintada uma área de no mínimo
1,00 m x 1,00 m, na cor vermelha e a qual não poderá ser obstruída.

9.5.5 – MODELO DA FICHA DE INSPEÇÃO


MARCA: TIPO: EXTINTOR N°
ATIVO FIXO: LOCAL: ABNT N°
HISTÓRICO
Data Recibo Inspecionado Reparado Instrução Incêndio CÓDIGO E REPAROS
1. Substituição de Gatilho
2. Substituição de Difusor
3. Mangote
4. Válvula de Segurança
5. Válvula Completa
6. Válvula Cilindro Adicional
7. Pintura
8. Manômetro
9. Teste Hidrostático
10. Recarregado
11. Usado em Incêndio
12. Usado em Instrução
13. Diversos
CONTROLE DE EXTINTORES

10 – ESTRUTURA PPRA

O PPRA descrito no Documento Base contém os aspectos estruturais do programa, tais como:
Planejamento anual com estabelecimento de metas a serem cumpridas e com os prazos para a sua
implementação; estratégia e metodologia de ação; forma de registro; manutenção e divulgação dos
dados, bem como a periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento;

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A concepção do PPRA atende as exigências da NR 09 relativas à avaliação e controle de fatores de
riscos ambientais de natureza química, física ou biológica. Contempla também exigências da
Previdência Social no que diz respeito à concessão e custeio da aposentadoria especial, previstas no
decreto n° 3.048/99 e a IN 99.

Para avaliar a aceitabilidade da exposição a agentes ambientais, e respectivos riscos à saúde, os


critérios legais são os Limites de Exposição constantes da NR 15 e seus anexos, e na ausência
destes, os limites estabelecidos pela ACGIH – American Conference of Governmental Industrial
Higyenists.

De acordo com a NR 09, NR 15 e limites da ACGIH, são considerados riscos inaceitáveis aqueles
cujas exposições ultrapassarem os limites exposição ocupacionais estabelecidos. Entretanto, ações
devem ser tomadas quando a exposição estimada ultrapassar o nível de ação que, segundo a NR 09,
corresponde à metade do limite de exposição. Essas ações não se restringem apenas à modificação
das medidas de controle, mas inclui também a pesquisa aprofundada das fontes geradoras, o
monitoramento mais freqüente da exposição e a intensificação da vigilância médica, com atenção
especial para identificação de efeitos precoces.

Segundo o critério legal podem ser considerados aceitáveis riscos relacionados a exposições acima
dos limites permitidos quando os trabalhadores utilizarem proteção individual adequada, com garantia
de manutenção e comprovação de eficácia e eficiência de uso dos mesmos.

Os critérios legais serão utilizados apenas para demonstrar que a Empresa atende os requisitos legais,
buscando-se adotar critérios complementares e voluntários para reduzir as exposições e garantir uma
qualidade adequada dos ambientes de trabalho.

11 – DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

O PPRA foi elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem um programa de Higiene
Ocupacional, que consiste em antecipação, reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos
riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho onde as atividades são executadas.
A amplitude e a complexidade do PPRA dependerão da identificação dos riscos ambientais
encontrados na fase da antecipação ou do reconhecimento.

12 – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS.

12.1 – ANTECIPAÇÃO
Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processo de
trabalho ou modificação das já existentes;
O objetivo é a identificação dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle necessárias,
antecipando-se a exposição ao risco ambiental.

12.2 – RECONHECIMENTO

Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitações dos riscos existentes nos ambientes de
trabalho. As informações necessárias nesta etapa são:

A determinação e localização das possíveis fontes geradoras; a identificação das possíveis trajetórias
e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho; a identificação das funções e
determinação do numero de trabalhadores expostos; a caracterização das atividades e do tipo de
exposição.

A obtenção de dados existentes nos locais onde os serviços são realizados, indicativos de possível
comprometimento da saúde decorrente do trabalho; os possíveis danos à saúde relacionados aos
riscos identificados.
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12.3 – AVALIAÇÃO DOS RISCOS

É realizada empregando-se as técnicas de Higiene Ocupacional com o objetivo de quantificar e avaliar


o potencial de danos dos agentes ambientais presentes na Empresa, de acordo com sua intensidade,
concentração e tempo de exposição, sempre que for necessário comprovar a inexistência dos agentes
identificados na etapa de reconhecimento, equacionar e dimensionar as medidas de controle adotadas,
estabelecer prioridades de ações de controle, selecionar e especificar as proteções coletivas e/ ou
individuais tecnicamente adequadas ao controle da exposição e levantar subsídios para o
desenvolvimento do “Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO”.

12.3.1 – ANÁLISE QUALITATIVA

O processo qualitativo se desenvolve com visitas ao local de trabalho, realizando o enquadramento do


agente agressivo identificado, com a Legislação Vigente, podemos encontrar estes agentes nos
anexos da NR-15, que quando identificados estarão discriminados e avaliados no corpo do presente
trabalho.

A avaliação dos referidos riscos independem de medições, pois não possuem parâmetros de
referência como Limites de Tolerância.

12.3.2 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA


Estas deverão ser realizadas para atender as exigências da NR-9 item 9.3.4, objetivando:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de
reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

As avaliações quantitativas consistem em medições diretas aos agentes identificados, e a comparação


dos resultados com parâmetros de referencia (Limites de Tolerância) pré-estabelecidos pela NR-15
entre seus anexos.

12.3.3 – LIMITE DE TOLERÂNCIA

Entende-se por Limite de Tolerância a concentração ou intensidades máximas ou mínimas,


relacionadas com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.

13 – AÇÕES DE CONTROLE

As medidas de controle necessárias e suficientes para a eliminação, minimização e/ou controle dos
Riscos Ambientais, são tomados sempre que são verificadas uma ou mais das seguintes situações:

a) Identificado risco potencial à saúde do trabalhador na etapa “Antecipação”;


b) Identificado risco potencial à saúde na etapa “Reconhecimento / Caracterização”;
c) Quando na etapa “Avaliação Ambiental” obtiver-se resultados que excedam os “Limites de
Tolerância”, previstos na NR-15.
d) Quando através de controle médico da saúde, ficar caracterizado “nexo causal” entre danos
observados na saúde dos colaboradores e a situação de trabalho a que eles fiquem expostos.

As ações de controle sempre são tomadas com o objetivo de, primeiramente, eliminar através de
medidas técnicas a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde. Caso isto não seja
tecnicamente possível, busca-se prevenir a liberação ou disseminação de agentes agressivos à saúde
no ambiente de trabalho, minimizando a exposição dos trabalhadores.
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O monitoramento às exposições dos trabalhadores e das medidas de controle através de avaliações
sistemáticas e repetitivas, visando à introdução ou modificação de controle, sempre que necessário.

14 – CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO


Para os fins deste trabalho, adotamos as seguintes definições para os graus de riscos, que podem ser
classificados em quatro níveis, conforme tabela abaixo:
Grau de
Significado
Risco Categoria
A inexistência de riscos e fatores que possam gerar danos ou agravos à saúde e
1 Irrelevante
integridade física dos trabalhadores.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo podendo
2 De Atenção
propiciar risco e pequenos danos reversíveis para a saúde.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco severo para a
3 Crítica saúde e integridade física, cujos valores ou importâncias estão notavelmente
próximos dos limites de tolerância.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco para a saúde,
4 Emergencial
com a probabilidade de acidente ou doença elevada e efeitos irreversíveis.

15 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO

A estratégia e a respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de reuniões de
planejamento, confrontação de relatos e avaliações ambientais realizadas.
A priorização de avaliações quantitativas para contaminantes atmosféricos e agentes físicos do ponto
de vista do programa de prevenção de riscos ambientais pode ser definida conforme tabela abaixo,
partindo-se sempre do nível do Grau de Risco para a definição da prioridade das avaliações a serem
realizadas.

Grau de
Risco Prioridade Descrição
Não é necessária a realização de avaliações quantitativas da exposição, pois
1 Baixo
não há risco ambiental especifico.
Avaliação quantitativa pode ser necessária, porém não é prioritária. Será
2 Média prioritária somente se for necessário para verificar a eficácia das medidas de
controle e demonstrar se os riscos estão controlados.
Avaliação quantitativa prioritária para estimar as exposições e verificar a
3 Alta necessidade ou não de melhorar ou implantar medidas de controle, porém os
riscos identificados podem ser avaliados de forma qualitativa conforme NR-15.
Avaliação quantitativa será prioritária, para verificar o nível de exposição até
mesmo para identificar a necessidade da elaboração do LTCAT (Laudo Técnico
4 Critico
das Condições Ambientais do Trabalho), dimensionar as medidas de controle e
monitorar os níveis dos agentes encontrados.

16 – INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL

16.1 – Ruído

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Foi utilizado um Decibelímetro Digital Fabricante Instrutemp, Modelo IT Dec 4000 (IN), Número de
série: T150089, data de calibração 29/05/2009 – Instrutemp Instrumentos de Medição Ltda.
Os níveis de ruído foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW), com sua leitura próxima
ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância (LT) para uma carga horária de 8 horas é de 85 dB (A),
conforme NR-15 anexo 1.

17 – POSTOS DE TRABALHO AVALIADOS

LOCAL: Edificações
DESCRIÇÃO: Edificações com 06 andares, 25 apartamentos por andar , 02 elevadores e garagem.

LOCAL: Portaria
DESCRIÇÃO: Área em alvenaria com piso revestido em granitina, cobertura em concreto, pé direito
de aproximadamente 2,50m, iluminação natural / artificial (incandescente) e ventilação natural /
artificial (ventilador). Local composto por bancada com interfone.
Agentes Físicos Avaliados Fonte Geradora Resultado das Avaliações
Ruído dB Slow (A) Inespecífico Mínimo 58,3 dB (A) Máximo 62,3 dB (A)
Iluminância Fluorescente 399 Lux

LOCAL: Lixeira
DESCRIÇÃO: Área em alvenaria, com piso revestido em cerâmica, cobertura em concreto, pé direito
de aproximadamente 3,00m, iluminação natural / artificial (incandescentes) e ventilação natural. Local
destinado ao armazenamento do lixo até o dia da coleta.
Agentes Físicos Avaliados Fonte Geradora Resultado das Avaliações
Ruído dB Slow (A) inespecífico Mínimo 62,5 dB (A) Máximo 79,6 dB (A)
Iluminância Incandescente 288 Lux

18 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EXERCIDAS

RISCO
FUNÇÃO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
OCUPACIONAL
Zela pela guarda do patrimônio e exerce a
vigilância, percorrendo-os sistematicamente
e inspecionando suas dependências, para
evitar incêndios, roubos, entrada de
Vigia Noturno M: 01 F: - Inespecífico
pessoas estranhas e outras anormalidades;
controlam fluxo de pessoas, identificando,
orientando e encaminhando-as para os
lugares desejados.
Zela pela segurança das pessoas e do
patrimônio de edifícios; controla a
Porteiro M: 01 F: - Inespecífico
movimentação de pessoas; conduze o
elevador.

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Químico -
Conservam e executam serviços de limpeza
Material de
e a organização do estabelecimento por
Faxineiro M: 02 F: - limpeza;
meio de coleta de lixo, varreções e lavagens
Biológico -
de recintos e acessórios dos mesmos.
Microorganismo

19 – AVALIAÇÃO DOS RISCOS IDENTIFICADOS

Atividade Faxineiro
Risco Químico
Agente Composição do material de limpeza
Resultado da avaliação Não Aplicável
Fonte geradora Material de limpeza
Exposição Habitual / Intermitente
Propagação Via cutânea e via respiratória
Limite de tolerância Não aplicável (avaliação qualitativa)
Possíveis danos a saúde Dermatite de contato e alergia respiratória
Medida de controle existente Ausente

Atividade Faxineiro
Risco Biológico
Agente Microorganismo
Resultado da avaliação Não aplicável
Fonte geradora Lixo
Exposição Habitual / Intermitente
Propagação Via cutânea
Limite de tolerância Não aplicável (avaliação qualitativa)
Possíveis danos a saúde Doença infecto contagiosa
Medida de controle existente Ausente

20 – CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS


Medida de Controle
Atividade Finalidade de proteção
recomendada
Processo de Para proteção das mãos contra agentes biológicos e
Luva Raspa de Couro
limpeza e coleta objetos escoriantes e cortantes.
de lixo Para proteção das mãos contra produtos químicos e
Luva Nitrifica
umidade proveniente do trabalho com água.
Uniforme Para proteção do tronco e membros contra umidade
proveniente do trabalho com água e respingos de

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agentes químicos.
Botina Couro com Solado Para proteção dos pés contra agentes biológicos e
PU objetos cortantes e escoriantes.
Para Proteção das vias aéreas contra a inalação de
Máscara Respiratória PFF1
vapores dos produtos químicos de limpeza.
Para proteção dos pés e pernas contra respingos de
Bota em PVC com solado
produtos químicos e umidade proveniente de
em PVC
trabalhos com água.

21 – CONCLUSÃO

Após a realização do levantamento das condições ambientais apresentadas no Condomínio do


Edifício Del Olinda, objetivando a elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais -
PPRA, que visa à preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e o controle dos riscos ambientais;

Concluímos que há exposição habitual a agentes nocivos. Mediante a esse fato recomendamos
algumas medidas de controle que deveram ser estudadas e implantadas pelo empregador.

O empregador deverá ficar atento sobre a realização dos exames médicos complementares, pois com
a realização dos mesmos comprovara a aptidão dos funcionários para o desenvolvimento das funções.

O Documento – Base deve ser apresentado ao representante da CIPA – Comissão Interna de


Prevenção de Acidentes.

Todas as propostas técnicas para correção e implantação das medidas preventivas de controle dos
riscos ambientais deverão ser seguidas através do cronograma anual.

Rio de Janeiro, 30 de Junho de 2010.

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22 – CRONOGRAMA ANUAL DAS MEDIDAS DE AÇÃO

MEDIDAS DE AÇÃO PROGRAMAÇÃO

ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS Junho de 2010

IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE Junho de 2010

APRESENTAÇÃO A CIPA Imediato

AVALIAÇÃO GLOBAL DA EFICÁCIA DO PROGRAMA Maio de 2011

RENOVAÇÃO DO PROGRAMA Junho de 2011

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GUIA DE ORIENTAÇÃO PARA CONDOMÍNIOS ANEXO I


Muitos são os itens que necessitam de fiscalizações constantes por parte dos síndicos, sendo
possível transferir essas responsabilidades para uma outra pessoa, como o zelador. Sendo o
próprio síndico, o zelador ou outra pessoa devidamente treinada e ciente de suas
responsabilidades, cuidará, entre outras coisas, para que as atividades diárias sejam executadas
e que o problema do dia-a-dia, sejam solucionados sem maiores problemas.
Embora não façam parte da incorporação do PPRA, decidimos incluir algumas “dicas” para
auxiliar na difícil tarefa de zelar pelo bom andamento das instalações comuns de seu prédio.

NR-10 (Instalações e Serviços em Eletricidade)


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Com efeito a maior parte dos incêndios ocorre por defeito nas instalações elétricas.
Sendo as principais causas:
Sobrecarga na Instalação - Toda fiação é dimensionada para suportar uma determinada corrente
elétrica; quando há uma sobrecarga na instalação, ocorre um superaquecimento dos fios que
incendiarão o isolamento, caso não contenham isolamento antichama. É perigoso fazer muitas
ligações utilizando muitas tomadas;

• Curtos-Circuitos - Podem ser provenientes de instalações mal feitas. As ligações provisórias


também constituem grande perigo. Certifique-se de que os fios foram devidamente isolados e
bem protegidos. Utilize sempre os serviços de técnicos qualificados para fazer as instalações
elétricas.
De acordo com a NR-10, Subitem 10.2.1.3, “as partes das instalações elétricas, não cobertos por
material isolante, na impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem contatos casuais,
devem ser isoladas por obstáculos que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços
mecânicos usuais”. Essa proteção deve ser utilizada, na proteção de cabos e chaves de
comando.

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
A fim de garantir visibilidade adequada para o abandono seguro das pessoas em condições
excepcionais ou de emergência, é exigido por lei a instalação de iluminação de emergência. A
instalação desses equipamentos não deve ser feita de forma aleatória, podendo acarretar sérios
danos às edificações e a seus usuários.
Existem dois tipos de iluminação de emergência, a saber:
• Iluminação Permanente - São as instalações em que os aparelhos são alimentados em serviço
normal pela fonte normal e cuja alimentação é trocada automaticamente para a fonte de
alimentação própria em caso de falha da fonte normal (as lâmpadas da iluminação de
emergência permanecem acesas quando a iluminação normal está ligada).
• Iluminação Não Permanente - São as instalações onde os aparelhos não são alimentados em
serviço normal e, em caso de falha de fonte normal, são alimentadas automaticamente pela fonte
de alimentação própria (as lâmpadas de iluminação de emergência não permanecem acesas
quando a iluminação normal está ligada).
Qualquer que seja a forma de ligação ou tipo de fonte utilizada, ela deverá ter uma autonomia
para assegurar o funcionamento ininterrupto do sistema por uma hora, no mínimo. O
administrador deverá colocar em lugar visível do aparelho e/ou equipamento central uma
plaqueta de identificação, com marca, tipo de sistema e instrução para teste.

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ANEXO I

EQUIPAMENTO DEVERÁ SER TESTADO COM PERIODICIDADE:


• Semanalmente - Acionar o funcionamento do sistema de iluminação de emergência, através do
dispositivo de proteção e com seccionamento.
• Trimestralmente - Deixar o sistema em funcionamento por uma hora, em plena carga. No caso
de bateria, de acumuladores, verificar também a carga. O responsável deverá ser informado
quando houver qualquer anomalia.

CUIDADOS COM A ELETRICIDADE


# Os disjuntores devem ser adequados à carga do circuito ao qual eles atuam como protetores;
devem também ser protegido por caixas metálicas em perfeito estado;
# Os cabos condutores de eletricidade devem ser adequados às instalações, respeitando os
limites de resistência do cabo e a distância entre o elemento de proteção e a carga elétrica do
circuito;
# Todas as tomadas elétricas devem estar em perfeito estado, bem como os interruptores e
lâmpadas;
# Todos os pontos de lâmpada devem estar ativos e com a respectiva lâmpada instalada e
funcionando;
# A intensidade de luz nos ambiente de trabalho devem ser suficientes para que não prejudique a
vista dos funcionários;
# Nunca sobrecarregue um circuito elétrico, ligando nele diversos equipamentos eletroeletrônicos
simultaneamente;
# Nunca faça ligações elétricas provisórias ou estenda os cabos debaixo de tapetes ou carpetes;
# Verifique sempre os fios dos equipamentos elétricos e substitua os fios defeituosos,
deformados, desencapados ou em mau estado de conservação;
# Não conecte plugs defeituosos às tomadas elétricas;
# Nos casos de falta de energia elétrica e nos casos de troca de fusíveis, não use velas como
iluminação de emergência. Use lanternas a pilha sempre que possível;

MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Necessitam de verificações periódicas por parte da empresa. Estragam com facilidade quando
há umidade, portanto, devem estar sempre secas. Não é aconselhável que sejam utilizadas para
lavar o piso.
• Deverão estar com as conexões enroladas para fora, facilitando o engate no registro e no
esguicho;
• Não deverão ser mantidas conectadas no registro, apenas no momento de uso;
• As mangueiras deverão ser anualmente testadas por empresas especializadas;
• O registro não deverá apresentar vazamento nem estar com o volante endurecido;
• Os engates não poderão estar amassados;
• É necessário tratamento adequado, não devendo ser enroladas molhadas.
• De acordo com o COSCIP (CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO), a
conservação de rotina deverá ser feita, obrigatoriamente, em intervalos regulares, que não
deverão ultrapassar a 3 (três) meses e terá em vista, manter em perfeito estado as instalações
preventivas. A conservação de uma instalação preventiva contra incêndio deverá ser confiada,
obrigatoriamente, a firmas instaladoras ou conservadoras legalmente habilitadas.

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ANEXO I
NR-8 (Área de Circulação)

Os corredores, escadas e saídas de emergência devem estar sempre livres. Nunca utilize essas
áreas como depósitos. Não devem ser colocados trincos e cadeados nas portas de circulação.
Os produtos inflamáveis (de limpeza, etc.) não podem permanecer nesses locais, mesmo que
não atrapalhem a passagem. Da mesma forma, segundo a NR-8 (Edificações), item 8.3.5,
deverá ser empregado um material ou processo para melhor aderência, nas escadas, como lixas
antiderrapantes, evitando assim o risco de escorregamento. As escadas de uso comum ou
coletivo, bem como as rampas terão obrigatoriamente corrimão (Orientação Normativa no
007/84), que deverão atender vários requisitos, dentre eles:

• “serão obrigatoriamente colocados de ambos os lados da escada ou rampa”;


• estarão situados entre 0,75 e 0,85 metros acima do nível de bordo dos pisos;
• quando a largura da escada ou rampa for superior a 1,80 metros, deverá ser instalado também
um corrimão intermediário;
• em diferença de nível, ocorrendo 3 ou mais degraus, ou equivalente há uma rampa para subir
ou descer, será necessária a instalação de corrimão.

CAIXAS-D’ÁGUA

É importante que seja efetuada a limpeza pelo menos uma vez durante o ano, a fim de eliminar
as crostas de lodo que se formam no fundo e que facilitam a proliferação de bactérias que
poluem a água, colocando em risco a saúde dos moradores. Como existem no mercado várias
empresas especializadas, a comparação de preço é fundamental, bem como pedir referências
dos atuais clientes servidos por essas empresas.

Ao lado da limpeza e desinfecção periódica do reservatório da água é necessário a manutenção


das bombas e a verificação da tubulação de saída da água. Outro cuidado especial é com a
tampa da caixa, que deve ter perfeita vedação, evitando a entrada de insetos.

Ao iniciar o serviço deve-se fechar o registro do reservatório e esvaziá-lo. Nunca usar sabão ou
detergente. A lavagem interna deve ser com água e escova de nylon para não danificar a
impermeabilização. Feita a limpeza, encher o reservatório, adicionando água sanitária na
proporção de 1 litro para cada 1.000 de água. Depois de 2 horas, esvaziar o reservatório com
abertura de todas as torneiras do prédio para desinfetar a tubulação.

Finalmente, encher a caixa e utilizar a água normalmente. Para evitar problemas de infiltração,
deve-se estar sempre atento à necessidade de impermeabilização das caixas-d’água. Há no
mercado várias empresas qualificadas para a realização desses serviços. Cabe ao síndico
escolher com bastante cuidado, por tratar-se de uma obra com muitas implicações, pondo em
risco tanto a saúde dos moradores como a estrutura do prédio, caso o serviço, caso o serviço
não seja realizado com perfeição e a infiltração persista.

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