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1) Anatomia e Histologia TRI

 Pulmões
 Sua principal função é oxigenar o sangue colocando o ar inspirado bem próximo do
sangue venoso nos capilares pulmonares;
 São elásticos e retraem-se a aproximadamente um terço do tamanho original
quando a cavidade torácica é aberta;
 Cada pulmão tem:
 Um ápice: extremidade superior arredondada do pulmão que ascende acima
do nível da costela I até a raiz do pescoço; o ápice é recoberto pela cúpula da
pleura;
 Uma base: face inferior côncava do pulmão, oposta ao ápice, que acomoda a
cúpula ipsilateral do diafragma e se apoia nela;
 Dois ou três lobos: criados por uma ou duas fissuras;
 Três faces: costal, mediastinal e diafragmática;
 Três margens: anterior, inferior e posterior;
 Pulmão Direito
 Apresenta fissuras oblíqua e horizontal direitas, que o dividem em 3 lobos
direitos:
 Superior, médio e inferior;
 É maior e mais pesado do que o esquerdo, porém é mais curto e mais largo,
porque a cúpula direita do diafragma é mais alta e o coração e o pericárdio
estão mais voltados para a esquerda;
 A margem anterior do pulmão direito é relativamente reta;
 Pulmão Esquerdo
 Tem uma única fissura oblíqua esquerda, que o divide em 2 lobos esquerdos:
 Superior e inferior;
 A margem anterior do pulmão esquerdo tem uma incisura cardíaca profunda,
uma impressão deixada pelo desvio do ápice do coração para o lado esquerdo;
 Essa impressão situa-se principalmente na face anteroinferior do lobo
superior;
 Língula: Essa endentação molda a parte mais inferior e anterior do lobo
superior, transformando-a em uma prolongamento estreito e
linguiforme, que se estende abaixo da incisura cardíaca e desliza para
dentro e para fora do recesso costomediastinal durante a inspiração e a
expiração;
 Ebbf
 Faces do Pulmão
 Face costal do pulmão
 É grande, lisa e convexa;
Está relacionada à parte costal da pleura, que a separa das costelas,
cartilagens costais e dos músculos intercostais íntimos;
 A parte posterior da face costal está relacionada aos corpos das
vértebras torácicas e às vezes é denominada parte vertebral da face
costal;
 Face mediastinal do pulmão
 É côncava porque está relacionada com o mediastino médio, que
contém o pericárdio e o coração;
 A face mediastinal compreende o Hilo, que recebe a raiz do pulmão;
 No cadáver fixado, há um sulco do esôfago e uma impressão cardíaca
na face mediastinal do pulmão direito;
 Como os 2 terços do coração estão à esquerda da linha mediana, a
impressão cardíaca na face mediastinal do pulmão esquerdo é muito
maior;
 Essa face do pulmão esquerdo também tem um sulco contínuo e
proeminente para o arco da aorta e parte descendente da aorta, além de
uma área menor para o esôfago;
 Face diafragmática do
pulmão
 Também é côncava,
forma a base do pulmão,
apoiada sobre a cúpula do
diafragma;
 A concavidade é mais
profunda no pulmão direito em
vista da posição alta da cúpula direita do diafragma, que fica sobre o
fígado;
 Nas partes lateral e posterior, a face diafragmática é limitada por uma
margem fina e aguda (margem inferior) que se projeta para o recesso
costodiafragmático da pleura;
 Er
 Margens do pulmão
 Margem anterior
 É o ponto do encontro anterior entre as faces costal e mediastinal, que
recobrem o coração;
 A incisura cardíaca deixa uma impressão nessa margem do pulmão
esquerdo;
 Margem inferior
 Circunscreve a face diafragmática do pulmão, separando-a das faces
costal e mediastinal;
 Margem posterior
 É o ponto de encontro posterior das faces costal e mediastinal;
 É larga e arredondada e situa-se no espaço ao lado da parte torácica da
coluna vertebral;
 Raízes dos pulmões;
 Os pulmões estão fixados ao mediastino pelas raízes dos pulmões, isto é, os
brônquios (e vasos bronquiais associados), artérias pulmonares, veias
pulmonares superior e inferior, plexos pulmonares de nervos (fibras aferentes
simpáticas, parassimpáticas e viscerais) e vasos linfáticos;
 Se a raiz for seccionada antes da ramificação do brônquio principal e da
artéria pulmonar, sua configuração geral é:
 Artéria pulmonar: no extremo superior à esquerda;
 Veias pulmonares superior e inferior: nas extremidades anterior e
inferior, respectivamente;
 Brônquio principal: aproximadamente no meio do limite posterior, e os
vasos brônquicos seguem em sua face externa (geralmente na face
posterior nesse ponto);

 wf
 Hilo do Pulmão
 É uma área cuneiforme na face mediastinal de cada pulmão através da qual
entram ou saem do pulmão as estruturas que formam sua raiz;
 Pode ser comparado à área da terra na qual as raízes de uma planta penetram o
solo;
 Medialmente ao hilo, a raiz está encerrada na área de continuidade entre as
lâminas parietal e visceral de pleural – a bainha pleural;
 Ligamento Pulmonar
 Inferiormente à raiz do pulmão, essa continuidade entre pleuras parietal e
visceral forma o ligamento pulmonar, que se estende entre o pulmão e o
mediastino, imediatamente anterior ao esôfago.
 É formado por uma camada dupla de pleura separada por uma pequena
quantidade de tecido conjuntivo;
 Tg4t
 Árvore Traqueobronquial
 A partir da laringe, as paredes das vias respiratórias são sustentadas por anéis de
cartilagem hialina em formato de ferradura ou C;
 As vias respiratórias sublaríngeas formam a árvore traqueobronquial;
 A traqueia, situado no mediastino superior, é o tronco da árvore;
 Ela se bifurca no nível do plano transverso do tórax (ou ângulo do esterno) em
brônquios principais, um para cada pulmão, que seguem em sentido
inferolateral e entram nos hilos dos pulmões;
 Brônquio Principal direito:
 É mais largo, mais curto e mais vertical do que o brônquio principal
esquerdo porque entra diretamente no hilo do pulmão;
 Brônquio Principal esquerdo:
 Segue inferolateralmente, inferiormente ao arco da aorta e
anteriormente ao esôfago e à parte torácica da aorta, para chegar ao hilo
do pulmão;

 Histogia Brônquios
 Mucosa: semelhante à da traqueia;
 Revestida por epitélio respiratório;
 Já nos ramos menores, o epitélio é cilíndrico simples ciliado;
 Lâmina própria: rica em fibras elásticas;
 Externamente à mucosa;
 Segue-se uma camada de músculo liso, formada por feixes musculares
dispostos em espiral;
 Esses feixes circundam completamente o brônquio e são, portanto,
diferente dos da traqueia, em que o músculo só existe na porção dorsal
do tubo;
 Glândulas seromucosas
 Em torno da camada de músculo, existem glândulas seromucosas, cujos
ductos se abrem no lúmen brônquico;
 Peças cartilaginosas dos brônquios
 Externamente à camada muscular, estão situadas as peças cartilaginosas
dos brônquios;
 Diferente das cartilagens em forma de C da traqueia, a parede dos
brônquios têm várias pequenas peças cartilaginosas

 Qwf
 Nos pulmões, os brônquios ramificam-se de modo constante e dão origem à árvore
traqueobronquial;
 Os ramos da árvore traqueobronquial são componentes da raiz de cada pulmão
(formada pelos ramos da artéria e das veias pulmonares, além dos brônquios);
 Cada brônquio principal (“primário”) divide-se em:
 Brônquios lobares secundários: 2 à esquerda e 3 à direita, cada um deles
supre um lobo do pulmão;
 Cada brônquio lobar divide-se em:
 Brônquios segmentares terciários, suprem os segmentos broncopulmonares;
 Os segmentos broncopulmonares são:
 As maiores subdivisões de um lobo;
 Segmentos piramidais do pulmão, com seus ápices voltados para a raiz
do pulmão e suas bases na superfície pleural;
 Separados dos segmentos adjacentes por septos de tecido conjuntivo;
 Supridos independentemente por um brônquio segmentar e um ramo
arterial pulmonar terciário;
 Nominados de acordo com o brônquio segmentar que os supre;
 Drenados por partes intersegmentares das veias pulmonares que estão
sistuados no tecido conjuntivo interposto e drenam segmentos
adjacentes;
 Geralmente, 18 a 20 (10 no pulmão direito; 8 a 10 no pulmão esquerdo,
dependendo da associação de segmentos);
 Cirurgicamente ressecáveis;

 Além dos brônquios segmentares terciários, há 20 ou 25 gerações de bronquíolos


condutores ramificados que terminam como bronquíolos terminais, os menores
bronquíolos condutores;
 A parede dos bronquíolos não tem cartilagem;
 Os bronquíolos condutores transportam ar, mas não têm glândulas nem
alvéolos;
 Cada bronquíolo terminal dá origem a diversas gerações de bronquíolos
respiratório, caracterizados por bolsas (alvéolos) de paredes finas e dispersos,
que se originam dos seus lúmens;
O Alvéolo Pulmonar;
 É a unidade estrutural básica de troca
gasosa no pulmão;
 Graças à presença dos alvéolos, os
bronquíolos respiratórios participam tanto
do transporte de ar quanto da troca gasosa;
 Cada bronquíolo respiratório dá origem de
2 a 11 ductos alveolares, e cada um desses
dá origem a 5 a 6 sacos alveolares;
 Ductos alveolares: são vias respiratórias
alongadas, densamente revestidas por
alvéolos, que levam a espaços comuns, os sacos alveolares, nos quais se
abrem grupos de alvéolos;
 Novos alvéolos continuam a se desenvolver até cerca de 8 anos de idade,
período em que há aproximadamente 300 milhões de alvéolos;

 Histologia Bronquíolos
 Ao contrário dos brônquios, eles não têm cartilagens e nem glândulas em suas
paredes;
 Nódulos linfáticos do BALT (Tecido linfático associado às mucosas) são
infrequentemente encontrados;
 Epitélio
 Cilíndrico simples ciliado nas porções iniciais;
 Na porção final, cúbico simples inicialmente ciliado e finalmente sem
cílios;
 Apresenta regiões especializadas, os corpos neuroepiteliais;
 Cada corpo neuroepitelial é constituído por 80 a 100 células que
contêm grânulos de secreção e recebem terminações nervosas
colinérgicas;
 Provavelmente, trata-se de quimiorreceptores que reagem às
alterações na composição dos gases que penetram o pulmão;
 few
 Células caliciformes
 Diminuem em número, podendo estar ausentes completamente no final
dos bronquíolos;
 Lâmina Própria da mucosa
 É delgada e rica em fibras elásticas;
 Em torno da mucosa há uma camada de músculo liso cujas células se
entrelaçam com as fibras elásticas, as quais se estendem para fora da
parede dos bronquíolos, continuando-se pela estrutura esponjosa do
parênquima pulmonar;
 Nota-se que a musculatura bronquiolar é proporcionalmente mais
espessa que a brônquica;
 f
 Bronquíolos terminais
 Epitélio
 Revestida internamente por epitélio colunar baixo ou cúbico, com
células ciliadas e não ciliadas;
 Apresenta Células em clava (Células bronquiolares secretoras não
ciliadas);
 Células não ciliadas e com a superfície apical em forma de
abóboda e saliente em relação às outras células do epitélio;
 Apresentam, em sua região apical, grânulos secretores que
contêm diversas moléculas;
 Funções: atuação como células-tronco de células epiteliais;
proteção por meio de secreção de proteases, substâncias
antimicrobianas e citocinas; secreção de mucinas; e
destoxificação de algumas substâncias presentes no ar inspirado;
 Wefq
 Bronquíolos Respiratórios
 Tubo curto, às vezes ramificado, com estrutura semelhante à do bronquíolo
terminal;
 Existência de várias descontinuidades na parede do bronquíolo respiratório,
pelas quais o seu lúmen se comunica diretamente com os alvéolos
pulmonares;
 Epitélio simples, que varia de colunar baixo a cuboide, podendo apresentar
cílios na porção inical;
 Sem células caliciformes, mas pode conter células em clava;
 Músculo liso e as fibras elásticas de sua parede formam uma camada mais
delgada que a do bronquíolo terminal;
 Quando a parede do tubo passa a ser constituída quase só de saídas de
alvéolos, o tubo passa a ser considerado um ducto alveolar;
 Ductos alveolares;
 Epitélio simples cúbico, mas um epitélio simples pavimentoso pode ser
observado em suas extremidades;
 Apresenta músculo liso, mas os ductos mais distais deixam de apresentar o
músculo liso em sua parede;
 Uma matriz rica em fibras elásticas e contendo fibras reticulares constitui o
suporte para os ductos e os alvéolos;
 Fibras elásticas
 São importantes, porque se distendem durante a inspiração e se
contraem passivamente na expiração, retornando os alvéolos e, em
consequência, todo o pulmão ao seu estado antes da inspiração;
 Ef
 Sacos alveolares e alvéolos
 O ducto alveolar termina em um alvéolo único, ou mais comumente em sacos
alveolares, que são espaços nos quais se abrem diversos alvéolos;
 Quase sempre a parede de um alvéolo é comum a dois alvéolos adjacentes,
sendo denominada parede alveolar ou septo interalveolar;
 Composto por 2 camadas de células epiteliais separadas por uma
delgada lâmina de tecido conjuntivo formado de fibras reticulares e
elásticas, substância fundamental e células do conjuntivo;
 Componentes dos septos interalveolares;
 Pneumócito tipo I
 Célula pavimentosa, com citoplasma muito delgado e núcleo
achatado, que faz uma ligeira saliência para o interior do alvéolo;
 Aderem entre si por desmossomos e zônulas de oclusas, que
impedem a passagem de fluidos do espaço tecidual (interstício)
para o interior dos alvéolos;
 Principal função: constituir uma barreira de espessura mínima
para possibilitar as trocas de gases com o lúmen alveolar e o
tecido instersticial;
 Pneumócito tipo II
 Intercalado com os do tipo I;
 Também aderem entre si por meio dos desmossomos e junções
oclusivas;
 São essas células que são as produtoras de surfactante;
 Macrófagos alveolares e células dendríticas
 Exercem função de fagocitose e processamento/apresentação de
antígenos a linfócitos T;
 Os macrófagos fazem parte do sistema mononuclear fagocitário
do organismo;
 Situam-se no interior dos septos interalveolares e de alvéolos;
 Macrófagos;
 Também chamadas de células de poeira, pois
frequentemente têm em seu citoplasma fagossomos
contendo partículas de carbono ou outras partículas
inaladas e fagocitadas;
 O fluido alveolar é removido para a porção condutora pelo
movimento ciliar, que cria uma corrente de líquido, o qual se
mistura com o muco dos brônquios, formando o líquido
broncoalveolar;
 Este auxilia a remoção de partículas e substâncias prejudicias que
possam penetrar com o ar inspirado;
 we
 Fewq
 wq
 Vascularização dos Pulmões e das Pleuras
 Cada pulmão tem uma grande artéria pulmonar para irrigação e 2 veias pulmonares
que drenam seu sangue;
 Uma artéria pulmonar, que dá origem às lobares e às segmentares;
 Duas veias pulmonares, uma superior e outra inferior, que também dão origem
às lobares e às segmentares;
 As artérias pulmonares direita e esquerda
 Originam-se do tronco pulmonar no nível do ângulo do esterno e conduzem
sangue pouco oxigenado (“venoso”) aos pulmões para oxigenação; -
geralmente são coloridas de azul;
 Cada artéria pulmonar torna-se parte da raiz do pulmão correspondente e
divide-se em artérias lobares secundárias;
 Artérias lobares;
 Lobares superiores direita e esquerda, que irrigam os lobos superiores,
surgem primeiro, antes da entrada no hilo;
 Entrando no pulmão, ela desce posterolateralmente ao brônquio
principal, como a artéria lobar inferior do pulmão esquerdo e como uma
artéria intermediária, que se divide em artérias lobares média e inferior
do pulmão direito;
 As artérias lobares dividem-se em artérias segmentares terciárias;
 Cada lobo é servido por uma artéria lobar secundária pareada e um
brônquio;
 Da mesma forma, cada segmento broncopulmonar é suprido por uma
artéria segmentar terciária e um brônquio;
 qewf
 Duas veias pulmonares de cada lado, uma pulmonar superior e uma pulmonar
inferior
 Conduzem o sangue rico em oxigênio (“arterial”) dos lobos correspondentes
de cada pulmão para o átrio esquerdo do coração;
 A veia do lobo médio é uma tributária da veia pulmonar direita superior – nas
ilustrações anatômicas, as veias pulmonares geralmente são coloridas de
vermelhas ou de roxo;
 O trajeto das veias pulmonares é independente das artérias e brônquios no
pulmão;
 Elas seguem entre segmentos broncopulmonares adjacentes e recebem sangue
no trajeto em direção ao hilo;
 Artérias bronquiais;
 Levam sangue para a nutrição das estruturas que formam a raiz dos pulmões,
os tecidos de sustentação dos pulmões e a pleura visceral;
 As duas artérias bronquiais esquerdas geralmente originam-se diretamente da
parte torácica da aorta;
 A artéria bronquial direita, única, pode originar-se diretamente da aorta,
contudo, geralmente, a origem é indireta;
 Podendo ser através da parte proximal de uma das artérias intercostais
posteriores superiores (geralmente a 3ª intercostal posterior direita) ou
de um tronco comum com a artéria bronquial superior esquerda;
 As pequenas artérias bronquiais emitem ramos para a parte superior do
esôfago;
 Depois, costumam seguir ao longo das faces posteriores dos brônquios
principais, suprindo estes e seus ramos distalmente até os bronquíolos
respiratórios;
 Veias bronquiais;
 Drenam apenas a parte do sangue levado aos pulmões pelas artérias
bronquiais;
 O restante do sangue é drenado pelas veias pulmonares, especificamente
aquele que retorna da pleura visceral, das regiões mais periféricas do pulmão e
dos componentes distais da raiz do pulmão;
 A veia bronquial direita drena para a veia ázigo;
 A veia bronquial esquerda drena para a veia hemiázigo acessória ou a veia
intercostal superior esquerda;
 Drenagem Linfática
 Os plexos linfáticos pulmonares comunicam-se livremente;
 Plexo linfático superficial/subpleural
 Situa-se profundamente à pleura visceral e drena o parênquima (tecido)
pulmonar e a pleura visceral;
 Os vasos linfáticos desse plexo superficial drenam para os linfonodos
broncopulmonares no hilo do pulmão;
 Plexo linfático profundo
 Está localizado na tela submucosa dos brônquios e no tecido conjuntivo
peribrônquico;
 Sua principal função é a drenagem das estruturas que formam a raiz do
pulmão;
 Os vasos linfáticos desse plexo profundo drenam inicialmente para os
linfonodos pulmonares intrínsecos, localizados ao longo dos brônquios
lobares;
 Os vasos linfáticos que saem desses linfonodos também drenam para os
linfonodos broncopulmonares;
 A partir daí, a linfa desses 2 plexos, drena para os linfonodos traqueobronquiais
superiores e inferiores;
 Essa linfa segue para os troncos linfáticos broncomediastinais direito e
esquerdo;
 O direito pode unir-se a outros troncos linfáticos, convergindo para formar o
curto ducto linfático direito;
 O esquerdo pode terminar no ducto torácico;
 A linfa proveniente da pleura parietal drena para os linfonodos da parede torácica
(intercostais, paraesternais, mediastinais e frênicos);
 few
 Inervação
 Os nervos dos pulmões e da pleura visceral são derivados dos plexos pulmonares
anteriores e (principalmente) posteriores às raízes dos pulmões;
 Essas redes de nervos contêm fibras aferentes parassimpáticas, simpáticas e
viscerais;
 Fibras parassimpáticas
 Conduzidas até o plexo pulmonar, são fibras pré-ganglionares do nervo vago
(NC X);
 Elas fazem sinapse com as células ganglionares parassimpáticas (gânglios – cc
de neurônios pós-ganglionares) nos plexos pulmonares e ao longo dos ramos
da árvore bronquial;
 São motoras para o músculo liso da árvore bronquial (bronconstritoras);
 Inibidoras para os vasos pulmonares (vasodilatadoras);
 Secretoras para as glândulas da árvore bronquial (secretomotoras);
 Fibras simpáticas
 São fibras pós-ganglionares;
 Seus corpos celulares estão situados nos gânglios simpáticos paravertebrais
dos troncos simpáticos;
 São inibitórias para o músculo brônquico (brondilatadoras);
 Motoras para os vasos pulmonares (vasoconstritoras);
 Inibitórias para as glândulas alveolares da árvore bronquial – células epiteliais
secretoras do tipo II dos alvéolos;
 Fibras viscerais
 As fibras aferentes viscerais dos plexos pulmonares são:
 Reflexas: conduzem sensações subconscientes associadas aos reflexos
que controlam a função;
 Nociceptivas: conduzem impulsos álgicos gerados em resposta a
estímulos dolorosos ou prejudiciais, como irritantes químicos, isquemia
ou estiramento excessivo;
 Fibras aferentes viscerais reflexas
 Com corpos celulares no gânglio sensitivo do nervo vago (NC X)
acompanham as fibras parassimpáticas, conduzindo em direção central
os impulsos de terminações nervosas relacionadas com as seguintes
estruturas:
 Túnica mucosa dos brônquios, provavelmente em associação à
sensibilidade tátil para reflexos da tosse;
 Músculos dos brônquios, provavelmente associados à percepção
do estiramento;
 Tecido conjuntivo interalveolar;
 Artérias pulmonares, que servem aos receptores pressores
(receptores sensíveis à pressão arterial);
 Veias pulmonares, que servem aos quimiorreceptores (receptores
sensíveis aos níveis sanguíneos de gases);
 Fibras aferentes nociceptivas
 Da pleura visceral e dos brônquios acompanham as fibras simpáticas
através do tronco simpático até os gânglios sensitivos dos nervos
espinais torácicos superiores, ao passo que as fibras da traqueia
acompanham as fibras parassimpáticas até o gânglio sensitivo do nervo
vago (NC X);
 fwe
 Gq
 Up
2) Pressão Parcial de O2 no ar inspirado e Hipóxia;
 Pressão Parcial
 É a pressão exercida por um gás dentro de uma mistura com outros gases;
 É uma medida de quanto do gás está presente (por exemplo, no sangue ou
alvéolos);
 O ar que respiramos é uma mistura de gases: basicamente, nitrogênio (N2),
oxigênio (O2) e dióxido de carbono;
 Ex: se soprarmos um balão até enchê-lo, a pressão do ar que o preencheu é a
combinação das pressões parciais de todos os gases contidos na respiração;
 A pressão parcial exercida por cada gás numa mistura é igual à pressão total
atmosférica (760 mmHg ao nível do mar);
 A pressão parcial de cada gás na mistura dos gases respiratórios alveolares tende a
forçar as moléculas do gás para a solução no sangue dos capilares alveolares;
 Pressão Parcial de O2;
 É a contribuição do O2 para a pressão total que o ar exerce no ambiente;
 Dado que a pressão atm é de 760 mmHg e, ainda, que o ar tem cerca de 21%
de oxigênio (O2), a pressão parcial de O2 no ar é 0,21 vezes 760 mmHg ou
160 mmHg;
 Pressão Parcial de O2 no ar atmosférico X no ar umidificado X nos alvéolos;
 Ar atmosférico: 159 mmHg (20,84%);
 Ar umidificado: 149 mmHg (19,67%);
 Ar alveolar: 104 mmHg (13,6%);
 Concentração de Oxigênio e Pressão Parcial nos Alvéolos
 Quanto mais rápido o O2 é respirado pelos alvéolos, vindo da atmosfera, maior fica
sua concentração;
 Quanto mais rápido o O2 for absorvido, menor sua concentração nos alvéolos;
 Portanto, a concentração de O2 nos alvéolos e também sua pressão parcial são
controladas pela intensidade de absorção de O2 pelo sangue e pela entrada de novo
O2 nos pulmões pelo processo ventilatório;
 Análise do Gráfico
 Curva de absorção de 250 mL O2/min
 rew

 Curva de absorção de 1000 mL O2/min


 Quando 1000 ml estão sendo absorvidos por minuto, como em um
exercício, a intensidade da ventilação alveolar precisa aumentar por 4x
para manter a PO2 alveolar no valor normal de 104 mmHg;
 few
 Hipóxia
 Hipoxia é quando a quantidade de oxigênio transportada para as células do corpo é
insuficiente;
 Causas da Hipóxia
 1 – Oxigenação inadequada do sangue nos pulmões por causa de razões
extrínsecas;
 A – Deficiência de O2 na atmosfera;
 B – Hipoventilação (distúrbios neuromusculares);
 2 – Doença pulmonar;
 3 – Desvios arteriovenosos
 4 – Inadequação do transporte sanguíneo de O2 aos tecidos;
 5 – Inadequação da capacidade tecidual de usar o O2;
 Efeito da Hipoxia no Corpo
 Se grave o suficiente, pode causar a morte celular por todo o corpo;
 Mas, em graus menos intensos, causa sobretudo:
 Depressão da atividade mental, algumas vezes culminando em coma;
 Redução da capacidade de trabalho muscular;
 ewf
 fwe
 fewq

3) Fisiologia das Trocas Gasosas


 Troca Gasosa
 Depois que os alvéolos são ventilados com o ar atmosférico, a próxima etapa da
respiração é a difusão do oxigênio O2 dos alvéolos para o sangue pulmonar e a
difusão do dióxido de carbono CO2 na direção oposta, do sangue para os alvéolos;
 O processo de difusão é simplesmente o movimento aleatório de moléculas em
todas as direções, através das membranas respiratórias e dos líquidos adjacentes;

 Difusão de gases através da membrana respiratória;


 Unidade respiratória (Lóbulo respiratório);
 Composta do bronquíolo respiratório, ductos alveolares, átrios e alvéolos;
 Existem cerca de 300 milhões de alvéolos nos 2 pulmões;
 As paredes alveolares são extremamente finas e, entre os alvéolos, existe
malha quase sólida de capilares interconectados;
 Devido à extensão do plexo capilar, o fluxo de sangue na parede
alveolar é descrito como “lâmina” de fluxo sanguíneo;
 A troca gasosa entre o ar alveolar e o sangue pulmonar se dá através das
membranas de
todas as
porções
terminais dos
pulmões, e não
apenas nos
alvéolos;
(Membrana
respiratória –
pulmonar);

 fw
 Membrana Respiratória
 Camadas da membrana respiratória
 1 – Camada de líquido contendo surfactante que reveste o alvéolo e
reduz a tensão superficial do líquido alveolar;
 2 – Epitélio alveolar, composto por células epiteliais finas;
 3 – Membrana basal epitelial;
 4 – Espaço intersticial delgado entre o epitélio alveolar e a membrana
capilar;
 5 – Membrana basal capilar que, em muitos locais, se funde com a
membrana do epitélio alveolar;
 6 – Membrana endotelial capilar;
 A espessura é próxima a 0,2 micrômetros a 0,6 micrômetros;
 Estima-se que a área total da membrana respiratória é de 70 metros quadrados
no adulto saudável do sexo masculino;
 A quantidade total de sangue nos capilares dos pulmões a qualquer momento é
de 60 a 140 milímetros, por isso a rapidez da troca;
 A membrana das hemácias em geral toca a parede capilar, de maneira que não
é preciso que o O2 e o CO2 atravessem quantidades significativas de plasma
enquanto se difundem;

 Fatores que afetam a intensidade da difusão gasosa através da membrana


respiratória;
 Fatores que determinam a rapidez com o um gás atravessará a
membrana são:
 1 – Espessura da membrana;
 2 – Área superficial da membrana;
 3 – Coeficiente de difusão do gás na substância da membrana;
4 – Diferença de pressão parcial do gás entre os 2 lados da membrana;
 1 – Espessura da Membrana;
 Ocasionalmente aumenta de maneira que os gases respiratórios
precisam, então, se difundir não só através da membrana, mas também
através do líquido;
 Pode aumentar em decorrência de líquido de edema no espaço
intersticial da membrana, e nos alvéolos;
 Além disso, algumas doenças pulmonares causam fibrose dos pulmões,
o que pode aumentar a espessura de algumas porções da membrana;
 2 – Área da superfície da membrana respiratória;
 Pode ser bastante reduzida em decorrência de diversas condições;
 Como, por exemplo, a remoção total de um pulmão diminui a área da
superfície total à metade da normal;
 Enfisema pulmonar
 Muitos dos alvéolos coalescem, com a dissolução das paredes
alveolares;
 Portanto, as novas câmaras são muito maiores do que os alvéolos
originais, mas a área da superfície total da membrana respiratória
em geral diminui por até 5x devido à perda das paredes
alveolares;
 Quando a área da superfície total diminui até cerca de 1/3 a ¼ da
normal, a troca gasosa através da membrana fica substancialmente
comprometida, até mesmo sob condições de repouso, e durante esportes
de competição e outros exercícios vigorosos;
 dsa
 3 – Coeficiente de difusão da transferência de cada gás;
 O coeficiente da transferência de cada gás, através da membrana,
depende da solubilidade do gás na membrana e, inversamente, da raiz
quadrada do peso molecular do gás;
 A difusão pela membrana respiratória é quase exatamente a mesma da
água, e o CO2 é cerca de 30x mais solúvel em água que o O2 (mais
polar que o O2 e maior facilidade com a água de formar íons
bicarbonato e íons H+);
 Em determinada diferença de pressão, o CO2 (MM = 44) se difunde
cerca de 20 vezes mais rápido que o O2 (MM = 16)
 4 – Diferença de pressão
 É a diferença entre a pressão parcial do gás nos alvéolos e a pressão
parcial no sangue dos capilares pulmonares;
 Pressão parcial
 Representa o número total de moléculas de determinado gás que
atinge determinada área da superfície alveolar da membrana em
determinado momento;
 Pressão do gás no sangue
 Representa o número de moléculas que tentam escapar do sangue
em direção oposta;
 Portanto, a diferença entre essas 2 pressões é medida da tendência
efetiva das moléculas do gás em se moverem através da membrana;
 few
 Capacidade de Difusão da Membrana Respiratória
 A capacidade da membrana respiratória de trocar um gás entre os alvéolos e o
sangue pulmonar é expressa em termos quantitativos pela capacidade de
difusão da membrana respiratória;
 Que é definida como o volume de um gás que se difundirá através da
membrana a cada minuto, para a diferença de pressão parcial de 1
mmHg;
 Capacidade de Difusão do Oxigênio
 No homem jovem mediano, a capacidade de difusão do O2 sob
condições de repouso é em média de 21 mL/min/mmHg;
 Ou seja, a diferença de pressão média do O2 através da membrana
respiratória é cerca de 11 mmHg;
 Multiplicando-se essa pressão pela capacidade de difusão (11 x 21),
temos total de cerca de 230 mililitros de difusão do oxigênio, através da
membrana respiratória, a cada minuto, que é igual a intensidade de
utilização de O2 do corpo em repouso;
 Aumento na Capacidade de Difusão de Oxigênio durante o Exercício;
 Durante um exercício físico, a capacidade de difusão do O2 aumento no
homem jovem até o máximo em torno de 65 mL/min/mmHg, que é o
triplo da em repouso;
 Esse aumento é causado por diversos fatores;
 Abertura de muitos capilares pulmonares, até então adormecidos,
ou dilatação extra dos capilares já abertos, elevando a superfície
pulmonar;
 Melhor equiparação entre a ventilação dos alvéolos e a perfusão
dos capilares alveolares com sangue, denominada proporção
ventilação-perfusão;
 Portanto, a capacidade aumenta tanto pela maior ventilação quanto pela
maior capacidade difusora da membrana respiratória;
 Capacidade de Difusão do Dióxido de Carbono
 Nunca foi medida porque o CO2 se difunde através da membrana
respiratória tão rapidamente que o Pco2 média no sangue pulmonar não
difere muito da Pco2 nos alvéolos (diferença média inferior a 1 mmHg);
 Com as técnicas disponíveis atualmente essa diferença é muito pequena
para ser medida;
 Na medida em que o coeficiente de difusão do CO2 é 20x a do O2,
espera-se, em relação à capacidade de difusão do CO2;
 Repouso: entre 400 e 450 Ml/min/mmHg;
 Exercício: entre 1200 e 1300 mL/min/mmHg;
 wfqe
 feq
 Efeito da Proporção Ventilação-Perfusão na Concentração de Gás alveolar;
 Mesmo nas condições normais, até certo ponto e especialmente em muitas
doenças pulmonares, algumas áreas dos pulmões são bem ventiladas, mas não
recebem quase nenhum fluxo sanguíneo, enquanto outras áreas contam com
excelente fluxo sanguíneo, mas pouca ou nenhuma ventilação;
 Portanto, conceito altamente quantitativo foi desenvolvido para nos ajudar a
entender a troca respiratória quando não existe balanceamento entre a
ventilação alveolar e o fluxo sanguíneo alveolar; esse conceito é denominado
proporção ventilação-Perfusão
 Em termos quantitativos a proporção ventilação-perfusão é expressa como
Va/Q;
 Quando a Va (ventilação alveolar) é normal e o fluxo sanguíneo é
normal, diz-se que a proporção está normal;
 Quando a Va é zero, porém ainda existe Q (perfusão) do alvéolo, a
Va/Q é zero;
 Ou quando Q é zero, mas Va é adequada, a proporção é infinita não
ocorrendo troca;
 Pressões parciais alveolares do O2 e CO2 quando Va/Q é zero;
 Quando Va é igual a zero, ou seja, sem ventilação alveolar;
O ar nos alvéolos entra em equilíbrio com o O2 e o CO2 no sangue, não
havendo troca;
 Pressões parciais alveolares de O2 e CO2 quando Va/Q é infinita;
 Agora não ocorre fluxo sanguíneo capilar para transportar O2 e trazer
CO2 para os alvéolos;
 Portanto, em vez de os gases alveolares entrarem em equilíbrio com o
sangue venoso, o ar alveolar fica quase igual ao ar inspirado
umidificado;
 Ou seja, o ar inspirado não perde O2 para o sangue e não ganha CO2 do
sangue;
 Troca gasosa e Pressões parciais alveolares quando Va/Q é normal;
 Quando Va e Q estão normais, a troca de O2 e CO2 através da
membrana respiratória é quase ideal;
A Po2 alveolar fica normalmente no nível de 104 mmHg, situada entre
o valor do ar inspirado 149 mmHg e o do sangue venoso 40 mmHg;
 Da mesma maneira, a Pco2 alveolar fica entre os 2 extremos,
normalmente é de 40 mmHg, em contraste com 45 mmHg no sangue
venoso, e 0 mmHg no ar inspirado;
 Diagrama de Va/Q, Po2-Pco2;
 A curva no diagrama representa todas as combinações possíveis de Po2
e Pco2 entre os limites de Va/Q iguais a zero e a infinito, quando as
pressões gasosas estão normais e a pessoa está respirando ar à pressão
do nível do mar;

 V- é quando Va/Q é zero, assim a Po2 e a Pco2 se igual à do sangue;


 I – é quando Va/Q é infinito, Po2 se iguala a dor ar inspirado e Pco2
també;
 Va/Q normal;
wgeq
 Sangue derivado
 Quando Va/Q está abaixo do normal ocorre ventilação inadequada;
Portanto, determinada fração do sangue venoso que passa pelos
capilares pulmonares não é oxigenada;
 Essa fração é denominada de sangue derivado;
 Espaço morto fisiológico (quando Va/Q estiver acima do normal);
 Quando a ventilação de alguns alvéolos for grande, mas o fluxo de
sangue alveolar for baixo, existe muito mais oxigênio disponível nos
alvéolos do que pode ser transportado para fora dos alvéolos pelo
sangue circulante;
 Assim diz-se que a ventilação desses alvéolos é desperdiçada;
 A ventilação das áreas do espaço morto anatômico das vias respiratórias
também é desperdiçada;
 A soma desses 2 tipos de ventilação desperdiçada é denominada de
espaço morto fisiológico;
 fwe
 qwf
 Transporte de O2 e Co2 nos líquidos teciduais e no sangue;
 A maior parte do O2 transportado é unido à Hb;
 O transporte com a Hb é cerca de 30 a 100x maior do que na forma solta no
sangue;
 Ar ATM (Po2 149); Fossas nasais (Po2 149); Alvéolos (Po2 104);
 O sangue venoso é um sangue rixo em dióxido de carbono CO2, mas também é
pobre em O2, ou seja, tem O2 – Po2 40 mmHg;
 Transporte de O2 dos pulmões para os tecidos corporais;
 Se difunde porque a pressão parcial de O2 nos alvéolos é maior do que a Po2
no sangue capilar pulmonar;
 Nos outros tecidos, a Po2 maior no sangue capilar do que nos tecidos faz com
que o O2 se difunda para as células adjacentes;
 Pco2 é ao contrário, fica maior dentro dos tecidos;
 Difusão do O2 dos alvéolos para o sangue capilar pulmonar;
 A diferença de pressão inicial faz com que o O2 se difunda para os capilares
pulmonares, diferença de 64 mmHg;
 Transporte de O2 no sangue arterial
 98% do sangue que chega no átrio esquerdo, passou nos capilares alveolares e
foi oxigenado até Po2 em torno de 104 mmHg. Os outros 2% vêm da aorta,
pela circulação brônquica que supre os tecidos profundos dos pulmões e não é
exposta ao ar pulmonar;
 Esse fluxo de sangue é denominado de fluxo de derivação, significando que o
sangue é desviado para fora das áreas gasosas;
 A pressão desse sangue é cerca de 40 mmHg, fazendo com que o sangue que
chega no coração esquerdo seja uma mistura de sangue com Po2 de 95
mmHg;
 Difusão de O2 dos capilares periféricos para o líquido tecidual;
 Quando o sangue arterial chega nos tecidos periféricos, sua Po2 nos capilares
ainda é 95 mmHg;
 Sendo a pressão de Po2 no líquido intersticial que banha as células teciduais
de apenas 40 mmHg, essa enorme diferença que faz com que o O2 se difunda,
com rapidez;
 Aumento do fluxo sanguíneo eleva o Po2 do Líquido intersticial
 Elevando o fluxo para 400% acima do normal, por exemplo, aumenta a
Po2 no líquido tecidual para 66 mmHg;
 Entretanto, o limite é 95 mmHg, pois essa é a Po2 no sangue arterial;
 Aumento do metabolismo tecidual diminui a Po2 do Líquido intersticial
 Se as células usarem mais O2 para seu metabolismo do que o normal,
ocorrerá redução da Po2 do líquido intersticial;
 Em suma, a Po2 tecidual é determinada pelo balanço entre (1) a
intensidade do transporte de O2 para os tecidos no sangue; e (2) a
intensidade da utilização do O2 pelos tecidos;
 Difusão de Oxigênio dos capilares periféricos para as células teciduais;
 O O2 está sempre sendo utilizado pelas células;
 Portanto, a Po2 intracelular nos tecidos periféricos, permanece menor do que a
Po2 nos capilares periféricos;
 A Po2 intracelular varia de 5 mmHg a 40 mmHg, tendo em média 23 mmHg;
 Na medida em que apenas 1 a 3 mmHg de Po2 são normalmente necessários
para o suporte total dos processos químicos que utilizam O2 na célula;
 Difusão de Co2 das células teciduais periféricas para os capilares e dos
capilares pulmonares para os alvéolos;
 Quando o O2 é usado pelas células, praticamente, todo ele se torna CO2,
aumentando a Pco2 intracelular;
 Assim, ele se difunde das células (Pco2 = 46 mmHg); para os capilares (Pco2
= 45 mmHg);;
 É transportado pelo sangue para os pulmões;
 Nos pulmões, ele se difunde dos capilares pulmonares (Pcow = 45 mmHg);
para os alvéolos (Pco2 – 40 mmHg);, onde é expirado;
 Como o CO2 consegue se difundir cerca de 20x mais rápido que o O2, a
diferença de pressão para causar a difusão do CO2 é bem menor;
 Efeito da intensidade do Metabolismo Tecidual e do Fluxo sanguíneo
tecidual na Pco2 intersticial;
 Tanto a redução do fluxo sanguíneo quanto o aumento da intensidade
metabólica aumentam a Pco2 intersticial;
 Papel da Hemoglobina no Transporte de O2;
 Normalmente, cerca de 97% do O2 transportado dos pulmões para os tecidos
são transportados em combinação com a Hb;
 Os 3% restantes são transportados em estado dissolvido na água do plasmo e
células sanguíneas;
 Combinação reversível de O2 com hemoglobina;
 A molécula de O2 se combina frouxamente e de maneira reversível com a
porção heme da hemoglobina;
 Quando a Po2 é alta, como nos capilares pulmonares, o O2 se liga à
hemoglobina, mas quando a Po2 é baixa, como nos capilares teciduais, o O2 é
liberado da hemoglobina;
 Curva de dissociação O2-Hb;
 Representa o aumento progressivo da porcentagem de Hb ligada ao O2,
à medida que a Po2 do sangue se eleva, denominado percentual de
saturação de hemoglobina;

 Quantidade Máxima de O2 que pode combinar-se com a Hb do sangue;


 O sangue de uma pessoa normal contém cerca de 15 g de Hb a cada 100
ml de sangue;
 Cada g de Hb pode se ligar a 1,34 ml de O2;
 Ou seja, a cada 15 g de Hb, 100 ml de sangue, são transportados 20 ml
de O2, se a hemoglobina estiver 100% saturada;
 Quantidade de O2 liberada da Hb quando o sangue arterial sistêmico flui
pelos tecidos;
 A saturação normalmente é em torno de 97%, cerca de 19,4 ml por 100
ml de sangue;
 Ao passar pelos capilares, essa quantidade é reduzida, em média, para
14,4 ml;
 Assim, sob condições normais, cerca de 5 ml de O2 são transportados
dos pulmões para os tecidos a cada 100 ml de fluxo sanguíneo;
 Transporte de O2 aumenta, de forma importante, durante o exercício
extenuante;
 No exercício intenso, a po2 do líquido intersticial muscular cai de 40
para 15 mmHg;
 Nesse ponto de baixa pressão, apenas 4,4 mL de O2 permanecem
ligados à hemoglobina, a cada 100 mL;
 Assim, 19,4 – 4,4, ou 15 mL de O2 é a quantidade de O2 liberada para
os tecidos, a cada 100 mL;
 Cerca de 3x mais;
 A hemoglobina “Tampona” a Po2 tecidual
 Ou seja, a Hb é basicamente responsável por estabilizar a Po2 nos tecidos;
 A Hb ajuda a manter uma Po2 quase constante nos tecidos;
 Se a pressão tecidual aumentar acima de 40 mmHg, não poderão ser
liberados os 5 mL de O2 do fluxo sanguíneo não conseguirá passar;
 Assim, a Hb estabelece o limite de 40 mmhg nos tecidos;
 Quando a concentração atmosférica de O2 muda acentuadamente, o
efeito tampão da Hb ainda mantém a Po2 tecidual quase constante;
 Quando a Po2 alveolar cai para 60 mmHg, por exemplo, a Hb ainda
está saturada a 89%, apenas 8% abaixo do normal;
 A Po2 do sangue venoso cai para 35 mmHg para retirar esse O2;
 Assim, a Po2 tecidual pouco se alteral;
 Por outro lado, quando a Po2 alveolar sobe até 500 mmHg, a saturação
máxima de O2 na Hb nunca consegue aumentar além de 100%;
 Maior aporte de O2 aos tecidos, quando O CO2 e os íons H+ desviam a curva
de dissociação do O2-Hb (efeito Bohr);
 O desvio para a direita, tem efeito significativo de intensificar a liberação de
O2 do sangue para os tecidos e intensificar a oxigenação do sangue nos
pulmões;
 É o Efeito Bohr, que pode ser assim explicado:
 Enquanto o sangue atravessa os tecidos, o CO2 se difunde das células
para o sangue;
 Essa difusão aumenta a Po2 do sangue que, por sua vez, aumenta a
concentração de H2CO3 e dos íons hidrogênio no sangue;
 Esse efeito desloca a curva de dissociação de oxigênio-Hb para a direita e para
baixo, forçando a liberação do O2 pela Hb;
 Wfeq
 Utilização Metabólica do O2 pelas células
 Efeito da Po2 intracelular na Intensidade de Utilização de O2;
 Apenas um pequeno nível de Po2 é necessário, nas células, para que
ocorram as reações químicas intracelulares normais;
 Isso ocorre porque, no sistema de enzimas respiratórias da célula,
quando a Po2 intracelular está acima de 1 mmHg, a disponibilidade de
O2 não representa mais um fator limitante na velocidade das reações
químicas;
 No entanto, caso haja alterações nos níveis de ADP presente na célula,
esse valor pode variar para cima conforme os níveis de ADP também
aumentem;
 Efeito da Distância de Difusão entre o Capilar e a célula na Utilização do
O2;
 As células dos tecidos raramente se encontram a mais de 50
micrômetros de distância de um capilar, e o O2 pode difundir-se com
facilidade pela distância capilar para a célula;
 Porém, as vezes, as células se encontram distantes dos capilares, e a
difusão do O2 para essas células fica tão lenta que a Po2 intracelular cai
abaixo do nível crítico necessário para manter o metabolismo
intracelular máximo;
 Assim, diz-se que a utilização de O2 está limitada pela difusão;
 Efeito do Fluxo sanguíneo na Utilização metabólica de O2;
 A quantidade total de O2 disponível a cada minuto para uso em
qualquer tecido é determinada (1) pela quantidade de O2 que pode ser
transportada ao tecido em cada 100 mL de sangue; e (2) pela
intensidade do fluxo sanguíneo;
 Se o fluxo sanguíneo cai a zero, a quantidade de O2 também cai a zero;
 Assim, as vezes, o fluxo sanguíneo pelo tecido pode ser tão lento que a
Po2 do tecido cai abaixo do valor crítico de 1 mmHg necessário para o
metabolismo intracelular;
 Sob essas condições, a utilização do O2 é limitada pelo fluxo
sanguíneo;
 efw
 Transporte de Co2 no sangue;
 O transporte de CO2 não é tão problemático quanto o do O2, pois o CO2 continua
sendo transportado em situações mais anormais possíveis;
 A média é de 4 mL de CO2 transportada dos tecidos para os pulmões a cada 100
mL de sangue;
 Formas Químicas nas quais o CO2 é transportado;
 Para começar o processo de transporte de CO2, ele se difunde, pelas células
dos tecidos, na forma de CO2 molecular dissolvido;
 Ao entrar nos capilares dos tecidos, o CO2 inicia uma série de reações
químicas e físicas necessárias para o seu transporte pelo sangue;
 Transporte de CO2 no Estado dissolvido;
 Pequena parte do CO2 é transportada, no estado dissolvido, para os
pulmões;
 No sangue venoso, a Pco2 é de 45 mmHg, cerca de 2,7 mL de CO2 por
dL;
 No arterial, a Pco2 é de 40 mmHg, cerca de 2,4 mL de CO2 dissolvido;
Ou seja, 0,3 mL é transportado na forma dissolvida no sangue;
 Transporte de CO2 na forma de Íon bicarbonato;
 Reação do CO2 com a Água nas Hemácias – O Efeito da Anidrase
Carbônica;
 O CO2 dissolvido no sangue reage com a água formando ácido
carbônico;
 Essa reação ocorreria mais lentamente se não existisse a anidrase
carbônica, que catalisa a reação entre CO2 e água e acelera sua
velocidade de reação por cerca de 5000 vezes;
 Dissociação de Ácido Carbônico em Íons Bicarbonato e Íons
Hidrogênio;
 Em outra fração de segundo, o H2CO3 se dissocia em íons H+ e
íons bicarbonato;
 Grande parte dos íons H+ então se combina com a Hb nas
hemácias;
 Por sua vez, grande parte dos HCO- se difunde das hemácias para
o plasma, enquanto íons cloreto se difundem para as hemácias,
tomando seu lugar;
 Assim, o conteúdo cloreto das hemácias venosas é maior do que
o das hemácias arteriais, fenômeno denominado desvio do
cloreto;
 Transporte de Dióxido de Carbono em Combinação com
Hemoglobina e Proteínas Plasmáticas – Carbaminoemoglobina;
 O CO2 também reage diretamente com radicais amina da
molécula de Hb, formando a carbaminoemoglobina;
 É uma reação reversível que ocorre com elo fraco, de modo que o
CO2 é facilmente liberado para os alvéolos, onde a Pco2 é menos
do que nos capilares pulmonares;
 Também pode ser transportado ligado a proteínas plasmáticas;
 A quantidade de CO2 que pode ser carreada dos tecidos
periféricos para os pulmões pela combinação de carbamino com
Hb e proteínas plasmáticas é cerca de 30% da quantidade total
transportada;
 er
 Proporção das Trocas Respiratórias;
 O transporte de O2 dos pulmões para os tecidos, por cada 100 mL de sangue,
é de aproximadamente 5 mL;
 O de CO2, dos tecidos para os pulmões, é em torno de 4 mL;
 Assim, sob condições normais de repouso, apenas cerca de 82% mais CO2 são
expirados pelos pulmões do que o O2 é captado pelos pulmões;
 A proporção do débito de CO2 em relação à captação de O2 é denominada
proporção de trocas respiratórias (R) também chamado quociente respiratório;
 R = débito de CO2/Captação de O2;
 Esse R muda sob condições metabólicas diferentes;
 Consumindo carboidratos, R sobe para 1, pois quando o O2 é
metabolizado com carboidratos, uma molécula de CO2 é formada para
cada molécula de O2 consumida;
 Consumindo gorduras, R desce para 0,7, pois grande parcela do O2 se
combina com átomos de hidrogênio das gorduras, formando água em
vez de CO2;
 Ewf
 Ew
4) Aspectos bioquímicos da Hb, incluindo a curva de saturação da
Hb
 A hemoglobina, bem como a mioglobina, pertence a um grupo denominado
hemeproteínas, um grupo especializado de proteínas, as quais contém heme como
grupo prostético firmemente ligado;
 O grupo heme pode ter diversas funções, mas, nas primeiras, sua função é se ligar,
reversivelmente, ao oxigênio;
 Estrutura do Grupo Heme
 Heme: complexo entre o íon ferroso (fe+2) e protoporfirina IX;
 O ferro está preso no centro da molécula do heme por meio de ligações aos quatro
nitrogênios do anel porfinírico e pode formar 2 interações adicionais, uma de cada
lado do anel;
 Estrutura e função da Hemoglobina
 Encontrada exclusivamente nos eritrócitos e sua principal função é transportar
oxigênio dos pulmões até os capilares dos tecidos;
 Hemoglobina A:
 Principal hemoglobina em adultos;
 Composta por 4 cadeias polipeptídicas (subunidades) (2 alfa e 2 beta) unidas
por ligações não-covalentes;
 Cada subunidade contém segmentos de estrutura em hélice alfa, além de uma
fenda, ou bolso, onde se liga o grupo heme;
 A molécula tetramérica da hemoglobina é estrutural e funcionalmente mais
complexa que a mioglobina;
 Estrutura quaternária da hemoglobina
 O tetrâmero da hemoglobina é a associação de 2 dímeros: alfa-beta1 e alfa-
beta2;
 As 2 cadeias polipeptídicas em cada dímero são mantidas firmemente unidas,
principalmente por interações hidrofóbicas (também por ligações iônicas e
pontes de hidrogênio);
 Os 2 dímeros são capazes de se mover um em relação ao outro, sendo
mantidos unidos principalmente por meio de ligações polares;
 As interações mais fracas resultam em 2 conformações;
 Forma T (desoxiemoglobina):
 Forma desoxigenada da hemoglobina;
 Forma tensa;
 2 dímeros alfa-beta interagem por meio de uma rede de ligações
iônicas e pontes de hidrogênio (restringe o movimento da
cadeia);
 Forma de baixa afinidade pelo O2;
 Forma R (oxiemoglobina):
 A ligação do O2 causa ruptura de algumas ligações iônicas e
pontes de H entre os dímeros alfa-beta;
 Forma relaxada (cadeias polipeptídicas têm maior liberdade de
movimento;
 Alta afinidade pelo O2;
 eq
 ef
 Ligação do Oxigênio à Hemoglobina
 A hemoglobina pode ligar-se a 4 moléculas de O2 (um para cada grupo heme);
 O grau de saturação desses sítios podem variar de 0 (sítios todos vazios) a 100%
(todos os sítios preenchidos);
 A curva de saturação do O2 tem forma sigmoidal (indica que as subunidades
cooperam na ligação do oxigênio);
 Ligação Cooperativa
 Significa que a ligação de uma molécula de O2 a um dos grupos heme
aumenta a afinidade pelo oxigênio dos grupos heme restantes;
 Permite à hemoglobina liberar mais oxigênio aos tecidos em resposta a
variações relativamente pequenas na Po2;
 Efeito Bohr; ****

5) Estudar a adaptação a grandes altitudes: aumento da ventilação,


aumento da quantidade de hemácias;
 Aclimatação à baixa Po2;
 Uma pessoa que permaneça a altitudes altas durante dias, semanas ou anos, torna-
se cada vez mais aclimatada a baixa Po2 (causa menos efeitos deletérios ao corpo e
torna possível que a pessoa trabalhe mais intensamente sem efeitos tóxicos ou
ascenda a altitudes ainda maiores;
 Meios de aclimatação
 Ventilação pulmonar aumentada – o papel dos quimiorrecptores
arteriais;
 Exposição imediata à baixa Po2 estimula os quimiorreceptores arteriais
(aumentando a ventilação alveolar);
 Essa compensação ocorre dentro de segundos e possibilita à pessoa
ascender mais do que seria possível sem a ventilação aumentada;
 Se permanecer por vários dias, os quimiorreceptores podem aumentar a
ventilação alveolar até 5x mais;
 Aumento imediato na ventilação expele grandes quantidades de CO2;
 Reduz Pco2 e aumenta pH dos líquidos corpóreos;
 Inibe os centros respiratórios do tronco cerebral e opõem-se ao
efeito da baixa Po2 de estimular a respiração por intermédio dos
quimiorreceptores;
 Durante 2 a 5 dias subsequentes, essa inibição desaparece;
 Admite-se que a causa dessa inibição seja uma redução da concentração
de íons bicarbonato no líquido cefalorraquidiano e tecidos cerebrais;
 Diminui o pH nos líquidos que circundam os neurônios;
 Aumenta a atividade estimuladora respiratória do centro;
 Aumento nas hemácias e na concentração de Hb durante a aclimatação;
 A hipóxia é o principal estímulo para causar aumento na produção de
hemácias;
 Pessoa permanece exposta ao baixo O2 por semanas;
 Hematócrito eleva-se lentamente de um valor normal de 40 a 45
para 60, com aumento da concentração de hemoglobina;
 Volume sanguíneo também aumenta (20-30%);
 ewf
 Capacidade de difusão aumentada após a aclimatação;
 A capacidade de difusão pode aumentar até o triplo (como ocorre
durante exercício);
 Aumento decorre de:
 Volume sanguíneo capilar aumentado (expande os capilares e
aumenta a área de superfície através do qual o O2 pode se
difundir para o sangue);
 Aumento no volume de ar pulmonar (expande ainda mais a área
da superfície da interface pulmonar);
 Aumento da pressão arterial pulmonar (força o sangue para
dentro de maiores nº de capilares alveolares);
 Alterações no sistema circulatório periférico durante a aclimatação –
capilaridade tecidual aumentada;
 O débito cardíaco frequentemente aumenta até 30% depois que uma
pessoa ascende;
 Diminui para o normal ao longo de semanas que o hematócrito
sanguíneo aumenta;
 Aclimatação celular;
 As mitocôndrias nas células e os sistemas enzimáticos oxidativos
celulares são ligeiramente mais abundantes do que em habitantes de
regiões ao nível do mar;
 Podem usar O2 mais eficientemente;
 Aclimatação natural dos seres humanos nativos que vivem em altas altitudes;
 Começa na infância;
 Aumento do tamanho do tórax;
 Tamanho do corpo pouco diminuído;
 Coração desde pequeno com um débito cardíaco mais alto;
 Distribuição de O2 pelo sangue aos tecidos é altamente facilitada;
 Mais Hb, mais O2 no sangue arterial;
 Po2 venosa nos nativos de altas altitudes é apenas 15 mmHg menor;
 E2

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