Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
As cartilagens das costelas XI e XII não alcançam nem se inserem em
outro osso ou cartilagem;
Espaços intercostais
Separam as costelas e suas cartilagens costais umas das outras;
São denominados de acordo com a costela que forma a margem
superior do espaço (4º espaço – entre a 4º e a 5º costela);
São ocupados por músculos e membranas intercostais e 2 conjuntos
(principal e colateral) de vasos sanguíneos e nervos intercostais,
identificados pelo mesmo número atribuído ao espaço;
O espaço abaixo da costela XII é denominado subcostal;
fqf
Vértebras Torácicas
A maioria das vértebras torácicas é semelhante, apresentam: corpos, arcos
vertebrais e 7 processos para conexões musculares e articulares;
Os aspectos característicos das vértebras torácicas incluem:
Fóveas costais bilaterais (hemifóveas) nos corpos vertebrais:
geralmente em pares, uma inferior e outra superior para articulação com
as cabeças das costelas;
Onde a cabeça da costela se encaixa;
Presentes de T II a T IX;
São dispostas em pares nas vértebras adjacentes;
Os pares de hemifóveas são formados com a fóvea costal inferior
da T V (ex) com a fóvea costal superior da T VI;
A cabeça da costela VI irá se encaixar na fóvea costal superior da
T VI:
As vértebras atípicas têm fóveas costais inteiras no lugar das
hemifóveas;
Fóveas costais dos processos transversos: para articulação com os
tubérculos das costelas, exceto nas duas ou três vértebras torácicas
inferiores;
Onde a tubérculo da costela se encaixa;
Processos espinhosos longos: com inclinação inferior;
Cobrem os intervalos entre as lâminas de vértebras adjacentes,
impedindo a penetração de objetos cortantes;
1f1
Esterno
Osso plano e alongado que forma a região intermediária da parte anterior da
caixa torácica;
Sobrepõe-se diretamente às vísceras do mediastino em geral e as protege;
Partes:
Manúbrio:
Formato trapezoide;
Parte mais larga e espessa do esterno;
Incisura Jugular (incisura supraesternal):
Região superior do manúbrio;
Localizada na fúrcula;
“Curvinha” da parte de cima do manúbrio;
Sicondrose da 1ª costela:
Inferolateralmente à incisura clavicular, está firmemente inserida
a cartilagem costal da costela I;
Sínfise manubriesternal (ângulo de Louis);
Junção entre o manúbrio e o corpo do esterno;
nowqf
Corpo:
Mais longo, mais estreito e mais fino do que o manúbrio;
Localizado no nível das vértebras T V a T IX;
Em jovens, pode-se identificar 4 estérnebras (Segmentos primordiais do
esterno);
Entre a puberdade e os 25 anos, começa a se formar 3 cristas
transversais variáveis;
Representam a linha de fusão (sinostose) das 4 estérnebras
originalmente separadas;
qfq
Processo Xifóide;
Menor e mais variável parte do esterno, é fino e alongado;
Sus extremidade inferior se encontra no nível da T X;
É cartilaginoso em pessoas jovens, porém mais ou menos ossificado em
adultos acima de 40 anos;
Sua junção com o corpo do esterno, a junção xifoesternal, indica o
limite inferior da parte central da cavidade torácica;
É um marcador na linha mediana do limite superior do fígado, do
centro tendíneo do diafragma e da margem inferior do coração;
Pupg
Aberturas do Tórax
Embora a parede periférica da caixa torácica seja completa, existem aberturas
nas partes superior e inferior;
Abertura Superior
Permite a comunicação com o pescoço e os membros superiores;
Limites:
Posterior: vértebra T 1;
Lateral: 1º par de costelas e suas cartilagens costais;
Anterior: margem superior do manúbrio do esterno;
As estruturas que passam nessa abertura são: traqueia, esôfago, nervos e
vasos que suprem e drenam a cabeça, o pescoço e os membros
superiores;
Medidas (adulto):
Diâmetro anteroposterior: 6,5 cm;
Diâmetro transversal: 11 cm;
fsa
Abertura Inferior
Forma a origem, de formato anular, do diafragma que fecha toda a
abertura;
Limites:
Posterior: T XII
Posterolateral: 11º e 12º par de costelas
Anterolaterais: Cartilagens costais unidas das costelas VII a X;
Anterior: articulação xifoesternal;
Ao fechar a abertura inferior do tórax, o diafragma separa quase por
completo as cavidades torácica e abdominal;
Embora o diafragma tenha origem nas estruturas que formam a abertura
inferior do tórax, as cúpulas do diafragma sobem até o nível do 4º
espaço intercostal;
Além disso, as vísceras abdominais, inclusive o fígado, o baço e o
estômago, situam-se superiormente ao plano da abertura inferior do
tórax, internamente à parede torácica;
Fewq
Articulações da Parede Torácica
Embora o movimento da parede torácica seja frequente – respiração-, a
amplitude de movimento de cada articulação é relativamente pequena;
Entretanto, qualquer distúrbio que diminua a mobilidade dessas articulações
interfere na respiração;
Articulações Costovertebrais
A costela típica forma 2 articulações posteriores com a coluna, as
articulações das cabeças das costelas e as articulações
costotransversárias;
Articulações das cabeças das costelas:
A cabeça da costela se liga com a fóvea costal superior da
vértebra de mesmo número, a fóvea costal inferior da vértebra
superior a ela e o disco entre as vértebras;
A crista da cabeça da costela insere-se no disco intervertebral por
um ligamento intra-articular da cabeça da costela na
articulação;
G
A membrana fibrosa é mais forte na parte anterior, onde forma o
ligamento radiado da cabeça da costela que se abre em leque
da margem anterior da cabeça da costela até as laterais dos
corpos de 2 vértebras e o disco entre elas;
Eqr
Articulações Costotransversais:
Ligamento costotransversário: segue do colo da costela até o
processo transverso;
Ligamento costotransversário lateral: segue do tubérculo da
costela até a extremidade do colo transverso;
Ligamento costotransversário superior: une a crista do colo da
costela ao processo transverso superior a ela;
A abertura entre esse ligamento e a vértebra permite a
passagem do nervo espinal e do ramo posterior da artéria
intercostal;
Músculo Escalenos
Descem das vértebras do pescoço até as costelas I e II, atuam na coluna
vertebral;
Também atuam como músculos respiratórios acessórios;
Os verdadeiros músculos da parede torácica são o serrátil posterior superior e
inferior, os levantadores das costelas, os subcostais e o transverso do tórax;
Serrátil Posterior
É descrito tradicionalmente como músculo inspiratório;
Porém, essa função não é apoiada pela eletromiografia nem por outros
dados;
Constatou-se que eles teriam função propioceptiva ao invés da função
motora;
Ou seja, eles estariam envolvido s na manutenção da postura torácica;
Músculos Levantadores das Costelas:
São 12 ao total;
Têm formato de leque, mas sua eventual função na inspiração normal é
incerta;
Músculos Intercostais:
Ocupam os espaços intercostais;
Camada superficial é formada pelos intercostais externos e a camada
interna pelos intercostais internos;
Músculos Intercostais Externas:
São 11 pares ao total;
Ocupam os espaços intercostais desde os tubérculos das costelas
posteriormente até as junções costocondrais anteriormente;
Seguem anteroinferiormente da costela acima até a costela
abaixo;
Cada músculo tem inserção superior na margem inferior da
costela acima e inferior na margem superior da costela abaixo;
Têm continuidade inferiormente com os músculos oblíquos
externos na parede anterolateral do abdome;
Músculos Intercostais Internos:
São 11 pares;
Seguem perpendiculares aos intercostais externos;
Dwaf
Acompanham os nervos intercostais através dos espaços intercostais;
Inicialmente, seguem na fáscia endotorácica entre a pleura parietal e a
membrana intercostal interna, depois seguem entre os músculos
intercostais íntimos e intercostais internos;
Artéria Torácica Interna (antigamente chamada de artéria mamária interna);
Origina-se na base do pescoço, na face inferior da primeira parte da
subclávia;
Desce até o tórax, posteriormente à clavícula e à 1º cartilagem costal;
Desce na face interna do tórax, ligeiramente lateral ao esterno;
Termina no 6º espaço intercostal dividindo-se em artéria epigástrica
superior e musculofrênica;
Dá origem diretamente às artérias intercostais anteriores, que suprem os
6 espaços intercostais superiores;
Pares Ipsilaterais das artérias intercostais anteriores;
São artérias em pares;
Irrigam as partes anteriores dos 9 espaços intercostais superiores;
Seguem lateralmente no espaço intercostal, uma próxima da margem
inferior da costela superior e outra próxima da margem superior da
costela inferior;
Nos 2 primeiros espaços intercostais, situam-se inicialmente na fáscia
endotorácica que reveste a parede torácica, entre a pleura parietal e os
músculos intercostais internos;
Nos 7º a 9º espaços intercostais derivam da artéria musculofrênica,
ramo da torácica interna;
Irrigam os músculos intercostais e enviam ramos através deles para
suprir os músculos peitorais, as mamas e a pele;
Estão ausentes nos 2 espaços intercostais inferiores (são irrigados
apenas pelas intercostais posteriores);
fq
Veias da Parede Torácica;
Acompanham as artérias e nervos intercostais e estão em posição superior nos
sulcos das costelas;
Há 11 veias intercostais posteriores e uma veia subcostal de cada lado;
As intercostais posteriores anastomosam-se com as intercostais anteriores;
À medida que se aproximam da coluna vertebral, as intercostais posteriores
recebem um afluente posterior e uma veia intervertebral que drena os plexos
venosos vertebrais associados à coluna vertebral;
A maioria das veias intercostais posteriores (4 a 11) termina no sistema
ázigo/hemiázigo que drenam até a veia cava superior (VCS);
Veia Intercostal Superior Direita
É normalmente a última tributária da veia ázigo, antes de sua entrada na
VCS;
Veia Intercostal Superior Esquerda
Drena para a braquiocefálica esquerda;
Margeia o arco da aorta;
Bb
Feqw
Pleuras
Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural seroso formado por 2
membranas contínuas:
Pleura Visceral: reveste toda a superfície pulmonar, formando sua face
externa brilhante;
Pleura parietal: reveste as cavidades pulmonares;
Cavidade Pleural
Espaço virtual entre as camadas de pleura;
Contém uma camada capilar de líquido pleural seroso, que lubrifica as
superfícies pleurais e permite que as camadas de pleura deslizem suavemente
uma sobre a outra, durante a respiração;
Como se fosse uma película de água entre 2 placas de vidro;
Pleura Visceral (Pleura pulmonar)
Está aderida a todas as superfícies do pulmão;
Torna a superfície do pulmão lisa e escorregadia, permitindo o livre
movimento sobre a pleura parietal;
É contínua com a pleura parietal no hilo do pulmão:
Local onde estruturas que formam a raiz do pulmão (brônquio e vasos
pulmonares) entram e saem;
fq
Pleura Parietal
Reveste as cavidades pulmonares, aderindo, assim, à parede torácica, ao
mediastino e ao diafragma;
É mais espessa do que a pleura visceral;
Possui 3 partes:
Parte costal da pleura parietal:
Cobre as faces internas da parede torácica;
Está separada da face interna da parede torácica (esterno, costelas e
cartilagens costais) pela fáscia endotorácica;
Parte mediastinal da pleura parietal:
Cobre as faces laterais do mediastino, a divisória de tecidos e órgãos
que separam as cavidades pulmonares e seus sacos pleurais;
Continua superiormente até a raiz do pescoço na forma de cúpula da
pleura;
No hilo do pulmão, é a parte mediastinal que se reflete lateralmente
sobre a raiz do pulmão e torna-se contínua com a pleura visceral;
Parte diafragmática da pleura parietal:
Cobre a face superior (torácica) do diafragma de cada lado do
mediastino, exceto ao longo de suas inserções costais e no local onde o
diafragma se funde ao pericárdio;
A fáscia frenicopleural une a parte diafragmática da pleura às fibras
musculares do diafragma;
Cúpula da pleura:
Cobre o ápice do pulmão;
É uma continuação superior das partes costal e mediastinal da pleura
parietal;
Forma uma abóboda sobre o ápice do pulmão, cuja parte mais alta situa-
se 2 a 3 cm superiormente ao terço medial da clavícula;
As linhas abruptas ao longo das quais a pleura parietal muda de direção
quando passa (refletida) de uma parede da cavidade pleural para a outra são as
linhas de reflexão pleurais:
Esternal:
As linhas esternais são agudas ou abruptas e ocorrem no local
onde a pleura costal torna-se contínua com a pleura mediastinal
anteriormente;
O desvio do coração para a esquerda afeta principalmente as
linhas esternais direita e esquerda de reflexão pleural;
Seguem em sentido inferomedial para encontrarem-se na linha
mediana anterior (LMA), posteriormente ao esterno;
Pode haver até mesmo leve superposição dos sacos pleurais;
A linha esternal de reflexão esquerda desce na LMA até a 4ª
cartilagem costal, depois passa para a margem esquerda do
esterno e continua descendo até o nível da 6ª cartilagem costal;
Essa curva proporciona uma área nua de contato
pericárdico com a parede anterior, sendo importante para a
pericardiocentese (retirada de líquido acumulado na
membrana que envolve o coração);
dcwqd
Costal:
Também são continuações agudas das linhas esternais, que
ocorrem no local onde a pleura costal torna-se contínua com a
pleura diafragmática inferiormente;
Avançam em sentido lateral, posterior e medial, tornando-se
contínua posteriormente com as linhas vertebrais nos colos das
costelas XII;
Vertebrais:
São reflexões muito mais arredondadas e graduais, que ocorrem
no local onde a pleura costal torna-se contínua com a pleura
mediastinal posteriormente;
São paralelas com a coluna vertebral;
O contorno das cavidades pulmonares não é simétrico, pois o coração está
voltado para o lado esquerdo, pressionando mais a cavidade esquerda do que a
direita;
fewq
G