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Caixa e Cavidade torácica

Fonte: slides e aula prof. Ana Kraemer e livro Moore Anatomia Orientada para a Clínica

► Faz parte do esqueleto axial  tórax


► Composto: pelo arcabouço ósseo das costelas antero-lateralmente, cartilagens costais anteriormente
e vértebras posteriormente  essas estruturas que contém as estruturas intratorácicas e protege-as
► Esqueleto: 12 pares de costelas e cartilagens costais associadas e 12 vértebras torácicas, além do
esterno, anteriormente
► Cavidade torácica: abertura superior e abertura inferior (se comunica com o diafragma)

Parede torácica
Arcabouço ósseo
COSTELAS

Tayná Araújo – ATM 25


 Quanto à comunicação com o esterno
⇢ Verdadeiras (vertebrocostais): 1-7 costelas – fixam-se no esterno
⇢ Falsas (vertebrocondrais): 8, 9 e 10 costelas – unem-se às cartilagens das costelas acima
 se comunicam com o esterno a partir das verdadeiras
⇢ Flutuantes (vertebrais, livres): 11 e 12 (as vezes a 10) – sem conexão com o esterno,
terminam na musculatura abdominal posterior  sem comunicação com o esterno, se
ligam apenas aos corpos vertebrais
 Quanto aos acidentes ósseos
⇢ Típicas: 3-9 costelas
➥ Acidentes ósseos: cabeça, colo, tubérculo, corpo e sulco
⇢ Atípicas 1-2 e 10-12 costelas – características e acidentes ósseos diferentes
➥ 1ª costela: mais larga, mais curta e mais curva das 7 costelas verdadeiras; apenas
1 face articular – em T1; dois sulcos transversais para os vasos subclávios;
apresenta o tubérculo do músculo escaleno anterior
➥ 2ª costela: mais fina, menos curva e mais longa que a primeira; cabeça apresenta
2 faces articulares – em T1 e T2; possui uma área rugosa na superfície superior –
tuberosidade do M. serrátil anterior
➥ 10 e 12 costelas: uma face articular em suas cabeças, articulando-se apenas com
uma vértebra
➥ 11 e 12: não possuem colo nem tubérculo

ESPAÇOS INTERCOSTAIS
► Separam uma costela da outra
► Denominado de acordo com a margem superior da costela que forma o espaço, ex: 4º espaço
intercostal = entre a 4ª e 5ª costelas
► 11 espaços intercostais e 11 nervos intercostais, nos feixes vásculo-nervosos
► Conteúdo dos espaços intercostais: feixe vásculo-nervoso (passa na borda inferior da costela
superior): nervo, artéria e veia intercostais, e o Mm. intercostais (3: externo, interno e íntimo – sentido
superficial  profundo)
SINTOPIA do feixe: crânio-caudal/proximal-distal (cima para baixo)  VAN
INPORTÂNCIA DO FEIXE: punção toráxica para chegar à cavidade pleural  SEMPRE NA BORDA
SUPERIOR DA COSTELA INFERIOR DO ESPAÇO INTERCOSTAL, onde os ramos colaterais não são tão
importantes – não lesa o feixe vásculo-nervoso principal
► Espaço subcostal: abaixo da 12ª costela – N. subcostal

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VÉRTEBRAS TORÁCICAS
► Possuem as mesmas características
► Corpo vertebral  fóveas – se articulam com as outras vértebras
► Processos transversos  fóveas costais superiores e inferiores – se articulam com as costelas 
hemifóveas nas vértebras típicas e fóveas inteiras nas atípicas
► Processos espinhosos longos
► Forame vertebral – por onde passa a porção torácica da medula espinhal
 Vértebras típicas

 Vértebras atípicas – características diferentes
⇢ C1 e C1 (cervicais)

ESTERNO
► Acidentes ósseos
⇢ Incisura jugular
⇢ Manúbrio – se articula com a clavícula
⇢ Ângulo
⇢ Corpo – se articula com as costelas verdadeiras
⇢ Processo xifoide

Músculos
► Serrátil posterior, levantadores das costelas
► Mm. intercostais
➥ Externos: 11 pares – inferoanteriormente  inspiração
➥ Internos: 11 pares – inferoposteriormente  expiração
➥ Íntimos: 11 pares – mais profundos, separados dos internos pelos vasos e nervos intercostais
► Mm. subcostais
➥ Da superfície interna do ângulo de uma costela até o ângulo da 2ª ou 3ª costela inferior
► Mm. transversos do tórax
➥ Sentido súperolateral a partir da face posterior da parte inferior do esterno
► Diafragma – principal músculo da inspiração

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Nervos intercostais
► Ramos anteriores de T1 a T11 que vem da medula espinhal – espaços intercostais
► T12 – nervo subcostal
► Passam entre os Mm. intercostais interno e íntimo
► SINTOPIA DO FEIXE VASCULAR supero-lateral  VAN
► Esterno  inervado pelos ramos cutâneos anteriores desses mesmo nervos intercostais – se
superficializam quando chegam anteriormente, ficando entre os Mm. externo e íntimo
► Nn. T7 a T11  formam os N. toracoabdominais – inervam sensitivamente o abdome superior, até o
epigástrico (boca do estômago)

Artérias da parede torácica


► As artérias torácicas tem origem na A. aorta torácica, A. subclávia e A. axilar
► 1º e 2º espaços intercostais – parte anterior: A. intercostal suprema (ramo do tronco costocervical da
A. subclávia)
► A. torácica interna: irriga do 3º ao 6º espaço intercostal superiores anteriores  termina-se tornando-
se, do 7º ao 9º espaço intercostal, a A. epigástrica superior e A. musculofrênica
► Parte posterior do 3º ao 11º espaço intercostal: parte torácica da A. aorta

Veias da parede torácica


► Drenam para o sistema venoso ázigos e hemiázigos  o qual drena para a veia cava superior, que fica
no mediastino superior
► Veias intercostais posteriores do 2º e 3º EI – formam a veia intercostal superior  a da direita drena
para a veia ázigos e a da esquerda para a veia braquiocefálica esquerda (a V. braquiocefálica esquerda
recebe também as Vv. bronquias esquerdas e a V. percardicofrênica)

Mamas
► Localizadas entre as 2º e 6º costelas
► Contém a fáscia peitoral  espaço retromamário – fica entre a fáscia e mama  permite certo
movimento da mama
► Processo axilar/cauda de Spencer  parte que irradia para a axila, pode conter acúmulo de gordura
► Ligamentos suspensores das mamas/ligamentos de Cooper  faixas de TC que fixam as mamas à
derme
► Parênquima mamário: lóbulos da glândula mamária  ductos lactíferos que drenam no seio lactífero,
no mamilo
► Aréola e mamilo
► Fica em cima do músculo peitoral e medialmente ao músculo serrátil anterior
► VASCULARIZAÇÃO DA MAMA
➥ Ramos intercostais anteriores da Artéria torácica interna
➥ A. torácica lateral e toracoacromial  ramos da A. subclávia
➥ A. torácicas posteriores (2-4)  ramos da A. aorta
► DRENAGEM: V. axilar e V. torácica interna
► DRENAGEM LINFÁTICA: tronco linfático subareolar  subclávio  ducto linfático (direita) e ducto
torácico (esquerda)
► NERVOS: 4º-6º nervos intercostais – chegam pelos espaços intercostais

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Cavidade torácica
► 3 compartimentos
➥ Cavidades pulmonares direita e esquerda: bilaterais – contém os pulmões e as pleuras
➥ Mediastino central: contém o coração, partes torácicas dos grandes vasos, da traqueia,
esôfago e timo

Pleuras
► Revestem internamente a cavidade torácica - pleura parietal e pleura visceral
► Serosas
► Forma o saco pleural
► Pleura parietal (contorna a parede torácica) e pleura visceral (aderida ao tecido pulmonar)  a mesma
pleura que está sobre os pulmões sofre uma reflexão e delimita internamente a caixa torácica,
formando um espaço virtual em que circula um líquido secretado pela serosa (a própria pleura) 
cavidade pleural – líquido pleural (seroso)
► Pleura parietal – contorna a cavidade torácica internamente  recebe o nome segundo a parte que
ela passa: pleura parietal costal (costelas), mediastinal, diafragmática, cúpula/cervical
► Tem reflexões que descem lateralmente entre o diafragma e a parede torácica formando recessos –
virtuais – preenchidos pelo parênquima pulmonar
➥ Recessos costodiafragmáticos (mais distal inferior) – fossas
➥ Recessos costomediastinais (abaixo do coração) – virtuais

Vísceras torácicas
Pulmões e brônquios

► Ápice pulmonar – altura da 1ª costela até a raiz do pescoço  abertura superior da cavidade torácica
► Base pulmonar (sobre a cúpula diafragmática)

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► Pulmão direito: 3 lobos – superior, médio e inferior  divididos pela fissura transversa (separa
superior e médio) e fissura oblíqua (separa médio e inferior)  é maior, mais pesado, mais curto (pois
o fígado empurra ele para cima) e mais largo que o pulmão esquerdo
► Pulmão esquerdo: 2 lobos – superior e inferior  divididos pela fissura oblíqua  além disso, possui
a fissura cardíaca profunda onde o coração rodado para a esquerda repousa; possui também a língula,
abaixo da incisura cardíaca
► 3 faces: face costal (em contato com os arcos costais), face diafragmática e
► 3 margens: anterior, inferior e posterior
► Hilo: local de entrada e saída de estruturas e da raiz pulmonar  raiz pulmonar = estruturas  fixam
o pulmão na parte do mediastino – pulmões presos na árvore traqueobrônquica e na estrutura do
pericárdio
► 2 raízes – direita e esquerda  CONTEÚDO: formadas pelos brônquios principais/primários, artérias
pulmonares, veias pulmonares (OBS: NO DESENHO AS ARTÉRIAS APARECEM PINTADAS DE AZUL POIS
LEVAM O SANGUE DESOXIGENADO PARA O PULMÃO E AS VEIAS TRAZEM O SANGUE OXIGENADO
PARA O CORAÇÃO), fibras nervosas aferentes simpáticas, parassimpáticas e viscerais, além dos vasos
linfáticos

► Árvore traqueobrônquica: formada por estruturas de cartilagem hialina em formato de anéis


dispostas anteriormente e posteriormente possui musculatura lisa – formato de C/ferradura
➥ Traqueia – via respiratória sublaríngea
➥ Se divide na altura do ângulo do esterno (ângulo de Louis) em brônquio primário/principal
direito e esquerdo – formando a carina
➥ Brônquio principal direito  mais largo, mais curto e mais vertical, entrando diretamente
no hilo do pulmão
➥ Brônquio principal esquerdo  inferior ao arco da aorta, anterior ao esôfago e à parte
torácica da aorta, mais horizontalizado e mais estreito

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➥ Os brônquios principais se dividem em brônquios secundários  lado direito: 3 brônquios
secundários – brônquio lobar superior, brônquio lobar médio e brônquio lobar inferior;
lado esquerdo: 2 brônquios secundários – brônquio lobar superior e brônquio lobar
inferior
➥ Os brônquios secundários se dividem em brônquios terciários que suprem cada lobo, os
quais são divididos em segmentos, separados por tecido conjuntivo

► Segmentos broncopulmonares
➥ Pulmão direito:
Brônquio lobar superior  brônquios terciários superiores  segmentos anterior, apical
e posterior
Brônquio lobar médio  brônquios terciários médios  segmentos medial e lateral
Brônquio lobar inferior  brônquios terciários inferiores  segmentos basilar anterior,
basilar lateral superior e basilar posterior
➥ Pulmão esquerdo:
Brônquio lobar superior  brônquios terciários superiores  segmentos ápico-posterior,
anterior, lingular superior e lingular
Brônquio lobar inferior  brônquios terciários inferiores  segmentos superior, basilar
medial, basilar lateral e basilar posterior
➥ Os brônquios terciários se dividem em  bronquíolos  alvéolos
► VASCULARIZAÇÃO  a vascularização do órgão pulmão é diferente dos vasos pulmonares
➥ Cada pulmão tem uma grande A. pulmonar – artérias pulmonares  se originam no
tronco pulmonar, no nível do ângulo do esterno  originam Aa. lobares secundárias 
A. lobares terciárias
OBS: AS ARTÉRIAS AQUI LEVAM SANGUE DESOXIGENADO
➥ A. bronquiais (2 esquerdas e 1 direita, todas vêm da A. aorta torácica) – irrigam o
parênquima pulmonar  são originadas da A. aorta  nutrem as estruturas das raiz dos
pulmões, estruturas de sustentação e pleura visceral

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➥ Veias pulmonares: 2 de cada lado – uma superior e uma inferior  conduzem o sangue
RICO EM OXIGÊNIO para o átrio esquerdo. Veia do lobo médio – tributária da veia direita
superior
➥ Veias da pleura visceral e Vv. bronquiais: drenam para as Vv. pulmonares
➥ Vv. da pleura parietal  se unem às veias sistêmicas parede costal, ou seja, as Vv.
intercostais
➥ Veia bronquial: drena direto para a veia ázigo do sistema ázigo – do lado direito; do lado
esquerdo – drenam para a veia hemiázigos ou para a intercostal superior
➥ Na raiz dos pulmões também tem linfonodos broncopulmonres, traqueopulmonares e
broncomediastiais

► Sistema ázigos: formado pelas veias lombares ascendentes + veia subcostal na região abdominal
– formam no lado direito a veia ázigos e do lado esquerdo a veia hemiázigos  as duas sobem
lateralmente aos corpos vertebrais  veia ázigos drena na V. cava superior, além disso, recebe a
2ª veia intercostal superior, drenando junto na cava superior (mas a 1ª intercostal drena direto na
braquiocefálica)//veia hemiázigos chega mais ou menos até a 10ª veia intercostal, atravessa o
tórax e drena na veia ázigos; já a hemiázigos acessória recebe da 4ª a 9ª veia intercostal acessória,
drenando também na veia ázigos
► INERVAÇÃO DOS PULMÕES E DAS PLEURAS
➥ As fibras nervosas que inervam os pulmões são um emaranhado de fibras pós-
ganglionares – inibitórias para o músculo brônquico (bronquiodilatadoras) e motoras para
os vasos pulmonares (vasoconstritoras); além disso, também são inibitórias para as
glândulas (fibras simpáticas); também há fibras aferentes viscerais, reflexas, e há também
o N. vago, com sua porção parassimpática de cada lado, o plexo esofágico e o plexo
mediastinal; e além disso há a cadeia paravertebral do simpático.
Motores – fibras pré-ganglionares longas e pós ganglionares curtas; simpáticos – fibras
pré-ganglionares curtas e pós-ganglionares longas

Mediastino médio

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► Formado pelo pericárdio, coração, origem doas grandes vasos, nervos e pequenos vasos

PERICÁRDIO

► Serosa que recobre o coração


➥ Parte externa = pericárdio parietal (fibrosseroso)  camada resistente de tecido
conjuntivo: camada fibrosa + pericárdio parietal  fica em contato com os Nn.
pericárdicos frênicos (ramos do N. frênico) e vasos pericárdicos frênicos (ramos terminais
da A. torácica interna)
➥ Parte interna = pericárdio visceral (seroso)  mais fino, em contato com o tecido cardíaco
 forma o epicárdio – camada mais externa do coração
➥ Entre as camadas parietal e visceral  saco pericárdio – espaço virtual preenchido por
uma pequena quantidade de líquido seroso, produzido pelo próprio pericárdio – só se
enche de líquido caso haja acúmulo de algum líquido no seu interior
► Sofre reflexões posteriormente no coração que origina dois seios  SEIO OBLÍQUO e SEIO
TRANSVERSO
➥ Seio oblíquo: passa entre as duas veias pulmonares superior e inferior direita e superior e
inferior esquerda
➥ Seio transverso: passa entre a veia cava superior e o tronco pulmonar  permite o
clampeamento do tronco pulmonar em cirurgias cardíacas
► Camadas do coração: epicárdio (pericárdio visceral)  miocárdio (camada muscular) 
endocárdio (endotélio vascular que reveste as cavidades cardíacas)
► INERVAÇÃO: N. vago, pelos troncos simpáticos – inervam o pericárdio seroso (que é o pericárdio
ligado à víscera, logo, função visceral e autonômica) e Nn. frênicos (C3, C4 e C5 – contorna o
pericárdio) – inervam o pericárdio parietal, sensitivamente
► IRRIGAÇÃO: A. torácica interna e seus ramos terminais – vasos pericárdicos frênicos e músculo-
frênicos

ESTRUTURAS
► TRONCO PULMONAR
➥ Origina as Aa. pulmonares direita e esquerda
► AORTA ASCENDENTE
► VEIA CAVA SUPERIOR
► VEIA CAVA INFERIOR

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► OBS: mediastino superior continha o ARCO DA AORTA, já o mediastino médio tem a AORTA
ASCENDENTE
► SINTOPIA MÉDIO-LATERAL (para a esquerda): V. cava superior e inferior, aorta ascendente e
tronco pulmonar
Coração
► Sulco coronário/coronariano: separa os átrios dos ventrículos
► Aurículas direita e esquerda: cobrem os átrios
► Sulcos interventriculares anterior e posterior: separa os ventrículos
► FACES DO CORAÇÃO
➥ Face diafragmática (inferior): VE, VD
➥ Face esternocostal (anterior): VD, AD, VE
➥ Face pulmonar direita: VD, AD
➥ Face pulmonar esquerda: VE, AE,
► ÁPICE do coração  em baixo; formada principalmente pelo VE
► BASE do coração  em cima, por onde sai os vasos do coração

ÁTRIO DIREITO
► Ósteo atrioventricular direito – abertura entre o átrio e o ventrículo
► Sulco terminal – tem a crista terminal
► Seios das veias cavas superior e inferior (com a válvula da veia cava inferior e do seio coronário)
► Músculos pectíneos – na aurícula (em forma de pente)
► Ósteo do seio coronário – origem da A. coronária direita
► Septo interatrial – parede entre os átrios
► Fossa oval – estrutura embrionária  coberta por uma película serosa. Durante a fase fetal ela
fica aberta permitindo que o sangue vá do átrio direito para o átrio esquerdo, para que ele não
passe para a oxigenação nos pulmões (pois ainda não respira)  oxigenação do feto é via cordão
umbilical  tem também o limbo da ofssa oval, uma depressão ao seu redor
► Abertura das Vv. cardíacas mínimas – no seio venoso coronariano

VENTRÍCULO DIREITO
► Trabéculas cárneas – marcações como pedaços de carne
► Músculos papilares (3 por causa da valva) – de medial para lateral: septal, anterior e posterior
► Cordas tendíneas – fixam os músculos papilares à valva tricúspide
► Valva tricúspide (valva atrioventricular direita) – composta de 3 válvulas
► Trabécula septomarginal – vem do septo interventricular e se junta ao músculo papilar anterior
 relacionada ao estímulo elétrico do coração
► Septo interventricular
► Cone pulmonar – dilatação do tronco pulmonar antes de chegar a valva pulmonar
► Valva pulmonar – composta pelas 3 válvulas semilunares esquerda, direita e anterior  anterior
à valva aórtica

ÁTRIO ESQUERDO
► Recebe as 4 veias pulmonares – superior e inferior direita e esquerda
► Septo interatrial
► Válvula do forame oval
► Músculos pectíneos escassos na aurícula (diferentemente da direita)

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► Forame atrioventricular

VENTRÍCULO ESQUERDO
► Vestíbulo/ósteo da aorta – abertura da A. aorta  valva aórtica  posterior à troncopulmonar
➥ A. aorta ascendente: origina as Aa. coronárias direita e esquerda (entram nos átrios pelos
ósteos do seio coronário)  fazem uma volta no coração determinando o sulco cornário
 irrigam o coração  ARTÉRIAS CORONÁRIAS TEM ORIGEM NOS SEIOS DA AORTA, DAS
VÁLVULAS SEMILUNARES
► Trabéculas cárneas
► Parede muscular mais espessa
► Valva bicúspide/mitral (valva atrioventricular esquerda) – composta por 2 valvas cúspides
► Músculos papilares (2) – se ligam às válvulas cúspides pelas cordas tendíneas
► Valva aórtica – composta pelas válvulas semilunares direita, esquerda e posterior
► Na vista superior, do lado esquerdo, pode ser visto o seio venoso coronariano, o qual recebe todo
sangue venoso do coração

ARTÉRIAS CORONÁRIAS
► A. coronária direita  origina ramos: 1º ramo – A. do nodo sinoatrial, 2º ramo – A. do nodo
atrioventricular, 3º ramo – A. marginal direita  após esses ramos a A. coronária direita contorna o
sei coronariano e posteriormente, no sulco interventricular posterior, origina o 4º ramo – ramo
interventricular posterior
► A. coronária esquerda  origina o ramo interventricular anterior (descendente anterior), descendo
no sulco interventricular anterior; origina ramos diagonais (3 ou 4); continua lateralmente como ramo
circunflexo e origina o ramo da A. marginal esquerda  o ramo circunflexo continua posteriormente,
terminando na região posterior do ventrículo esquerdo

VASCULARIZAÇÃO VENOSA
► Seio venoso coronariano
➥ Recebe as tributárias: veia cardíaca magna, veia cardíaca média, veia cardíaca parva, veias
posteriores do VE, veias anteriores do VE e veias cardíacas mínimas

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► Veia cardíaca magna (anterior) – acompanha a A. interventricular anterior (ramo da coronária
esquerda)
► Veia cardíaca média (posterior) – acompanha a A. intervertricular posterior (ramo da coronária direita)
► Veia cardíaca parva/menor (lateral) – acompanha a A. marginal direita
► Veias cardíaca mínimas – normalmente drenam diretamente para o átrio direito

DRENAGEM LINFÁTICA
► Linfonodos coronarianos  drenam para os linfonodos braquiocefálicos e traqueobronquiais

COMPLEXO ESTIMULANTE
► Formado pelo nó sinoatrial, nó atrioventricular, fascículo atrioventricular – ramos direito e esquerdo,
e os ramos subendocárdicos das células de condução de purkinje

INERVAÇÃO CARDÍACA
► Responsável pela frequência cardíaca, pela força de contração e pelo DC
► Plexo cardíaco
➥ Componente simpático – aumenta a frequência cardíaca e a força de contração
➥ Componente parassimpático – diminui a FC e a força de contração  induz a constrição
das Aa. coronarianas
➥ Contem fibras aferentes viscerais – responsáveis pelos reflexos cardíacos e sensação de
dor referida  nervos cardíacos

ESQUELETO CARDÍACO
► Tecido conjuntivo que mantem e suspende o coração
► Composto por tecido fibroso – forma os anéis fibrosos que ficam nos ósteos atrioventriculares
► Trígono fibroso direito e esquerdo

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