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Guião

Introdução
D. Pedro IV, nasceu em Queluz a 12 de outubro de 1798, e ali faleceu a
24 de setembro de 1834. Era filho de D. João VI e da rainha D. Carlota
Joaquina. Chamavam-lhe o Rei soldado pela forma extraordinária como lidou e
liderou o seu chamado Exército Libertador perante a guerra civil de 1832 e
1834. Foi imperador do Brasil a 7 de setembro de 1822 e subiu ao trono em
Portugal a 29 de abril de 1826, trono do qual abdicou para a sua filha, futura D
Maria II em 2 de maio de 1826, foi rei 3 dias. Nesses 3 dias, a Portugal deu a
carta constitucional e depois como regente em nome da sua filha defendeu a
opção democrática que tinha assumido desde o princípio.

Desenvolvimento
Com apenas 10 anos embarcou para o Brasil a fim de escapar das
invasões francesas por isso pode se dizer que este nasceu português,
mas cresceu brasileiro.

No Brasil o jovem Pedro recebeu fina educação, sabia latim suficiente para ler
certos clássicos da antiguidade, estudava pintura, francês, inglês e música,
chegando a compor e tocar pequenas peças.
Com a morte de Dona Maria I, rainha de Portugal, Dom João VI foi aclamado
rei de Portugal e seu filho, Dom Pedro, recebeu o título de Príncipe Real e
herdeiro direto do trono.
O primeiro casamento
O primeiro casamento de d. Pedro foi com a princesa austríaca Maria
Leopoldina filha do Imperador da Áustria. O casamento foi realizado no dia 13
de maio de 1817. Dos sete filhos que tiveram apenas cincos sobreviveram.
(Esta união foi útil para as coroas portuguesa e austríaca. Para Portugal,
representava a possibilidade de estreitar laços com uma das monarquias mais
influentes da Europa e para os austríacos, era um acordo que abria
possibilidades para desenvolvimento comercial com Portugal e Brasil.)

Independência do Brasil

Na sequência da Revolução de 1820, em Portugal, as Cortes determinam o


seu regresso à metrópole, mas D. Pedro recusa-se a embarcar para a Europa.
Foi então que, como líder do movimento independentista daquela colónia,
decide proclamar junto às margens do rio Ipiranga a independência do Brasil
(1822). Logo depois é proclamado imperador do Brasil.
A abdicação do trono

Após a morte de seu pai D. João VI, em 1826, D. Pedro é designado rei de
Portugal pela regente D. Isabel Maria. Os absolutistas não estavam de acordo
pois eles pensavam que por D pedro ter dado independência ao Brasil perdera
o direito à coroa e a nacionalidade portuguesa . 
 
Todos estes acreditavam que quem podia ser o rei de Portugal era o infante D
Miguel . Mas a possibilidade de D Miguel ser rei não agradava nem os liberais
fossem eles radicais ou moderados nem uma larga faixa da sociedade
portuguesa que se lembravam da influência que sobre ele tinha dona carlota
Joaquina e das atitudes que dom Miguel teve na abrilada .

De qualquer das maneiras as coisas pareciam que se iam compor pois D


pedro logo que soube da morte do pai outorgou uma carta constitucional a
nação portuguesa a 29 de abril de 1826 substituindo a constituição de 1822 e
três dias depois abdicou na sua filha Dona maria da Glória que passava a ser D
maria II rainha de PT.

Para que esta abdicação fosse valida Pedro tinha uma exigência.  1° que
a nação seguisse a carta constitucional e 2 que dom Miguel casa se com
d maria segunda e também jura se a carta constitucional , ficando com a
regência do reino durante a minoridade da rainha e depois seguindo o
processo normal.

O segundo casamento
No dia 11 de dezembro de 1826 faleceu Dona Leopoldina. Então em
agosto de 1828, Dom Pedro I casa-se, por procuração, com Amélia
Eugênia Napoleão de Leuchtenberg, com quem teve uma filha, Maria
Amélia.

Entretanto a situação torna-se complicada nos dois reinos. Em Portugal,


D. Miguel torna-se senhor de um trono absolutista, faltando ao
compromisso assumido com seu irmão, e no Brasil D. Pedro vê-se
obrigado a abdicar em benefício de seu filho Pedro II após
desentendimento com a Câmara. Pedro parte então para a Europa com a
sua filha, D.Maria II D. Pedro decide pôr-se à frente da causa liberal.

Após conseguir os apoios financeiros necessários reorganizar os liberais


imigrados, D. Pedro de Alcântara dirigiu-se para a Ilha Terceira em 1832
(por esta ter já realizado um movimento liberal) tendo por objetivo
devolver o trono português à filha. Nos Açores assume a regência na
qualidade de duque de Bragança, nomeia um Ministério composto por
Mouzinho da Silveira, Marquês de Palmela e Agostinho José Freire, e
prepara a expedição militar que colocará a sua filha no trono.
O cerco do Porto

O desembarque das forças liberais deu-se, em 1832, no Mindelo a que


se seguiu a ocupação fácil da cidade do Porto, contrariando as
expectativas do exército de D. Miguel, concentrado nas proximidades de
Lisboa. Mas, cercada a cidade do Norte pelas forças absolutistas, viveu-
se o episódio mais dramático da guerra civil entre liberais e absolutistas -
o Cerco do Porto.
As batalhas de Almoster e Asseiceira confirmaram a derrota de D.
Miguel, que depôs as armas, assinou a Convenção de Évora Monte e
partiu, definitivamente, para o exílio.

Então o liberalismo constitucional instalou-se definitivamente em


Portugal!

A morte
Pedro sempre gozou de saúde forte durante toda sua vida, exceto por
surtos de epilepsia a cada algum ano. Porém a sua saúde deteriorou-se
durante a guerra e por volta de 1834 ele estava com tuberculose.

Veio a falecer de tuberculose no dia 24 de Setembro de 1834 em Queluz.


Erigiram-se, em sua homenagem, diversas estátuas no Brasil e em
Portugal.

Curiosidades

-Hiperatividade: D. Pedro era possivelmente, o que hoje os médicos


diagnosticam como uma pessoa hiperativa pois ele viviam
permanentemente em movimento, não sabia o que era sossego,
repouso, tédio e também não conhecia fadiga.

-Ataques Epiléticos: D.Pedro também sofria de epilepsia, os seus


primeiros ataques apareceram quando este tinha 13 anos

-Traições a Leopoldina da Aústria: Como já referido Leopoldina e D.


Pedro casaram-se a 13 de maio de 1817. Mas não demorou muito para
que D. Pedro levasse a cabo a infidelidade. A principal amante de D.
Pedro I foi Domitila de Castro Canto e Mello, que receberia o título de
Marquesa de Santos.
- Nome: Uma das maiores curiosidades que envolvem d. Pedro I é o seu
nome completo, que ficou bastante famoso por ser um nome
consideravelmente longo:
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula
Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de
Bragança e Bourbon

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