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1. Com base na cronologia do Doc.A, os exemplos de influência da conjunta europeia


política de Portugal são em 1820, a revolução em Portugal, em 1823 a Vila Francada, em
1824 a primeira liberação liberal, entre 1828 e 1834 a vigência do Absolutismo, violenta
repressão e execução de libertas, terceira emigração liberal. Em 1830 a regência
liberdades Ilha Terceira, sob a presidência de Palmela e só liberais alargam a sua
influência as ilhas açorianas. Finalmente em 1834, França, Espanha, Portugal e Inglaterra
celebram o tratado da Quádrupla Aliança e extinção das ordens religiosas das suas
casas e os seus bens.

2. A nacionalidade dos apoiantes de D.Pedro e D.Miguel, tendo em conta os respetivos


projetos políticos do Doc.B são D.Pedro é apoiado pela França por ser liberal e D.Miguel é
apoiado pela Rússia por ser absolutista.

3. Os miguelistas chamavam os apoiantes de D.Pedro de “pedreiros-livres” por causa das


ligações à maçonaria que era uma associação secreta que defendia a liberdade política,
e “brasileiros” por D.Pedro ser o protagonista, o que levou á independência do Brasil, logo
é considerado um estrangeiro. Os apoiantes de D.Miguel eram chamados de
“corcundas”, “servis” e “toupeiras” em referência à falta de dignidade, a sua submissão
para com os privilegiados.

4.miguelistas:
como se vêem a si próprios- são suportados por D. Carlota
o que vêem nos opositores- são merecedores de violência física

. liberais:
como se veem a si próprios- são os responsáveis por assegurar a religião católica
o que veem nos opositores- deixavam o povo português passar fome

5. Explicação dada para o facto de os escalões inferiores da nobreza aderirem


esmagadoramente ao projeto miguelista foi porque esses escalões não tinham direito a
participar na prestigiada Câmara dos Pares, à Câmara das Cortes cujos membros eram
nomeados pelo rei a título vitalicio e hereditário. Tal significa que os viscondes e os barões, para
participarem nas Cortes, teriam de se candidatar à função de deputados na Câmara dos
Deputados, que era eletiva e temporária.

6. Como observamos no doc F1, existiram alguns efeitos sócio políticos tais como: o grande
número de pessoas que saía do país fugindo para um lugar melhor (emigrantes), um enorme
desabafo do povo devido à violência vivida na época e a falta de condições (pobreza).

7. O último período do texto Oliveira Martins refere-se à violência exercida sobre os partidários
da realeza por parte da República francesa dos sans-cullottes. Em Portugal, vivia-se o “avesso”
desta situação, porque os perseguidores eram os realistas miguelistas e as vítimas os
revolucionários liberais.

8. Com base no Doc. E2, o episódio descrito consistiu na opressão durante o reinado de D.
Miguel e podemos considerar isento o testemunho do soldado, pois ele não toma partido de
nenhum lado, nem absolutista nem liberal, sentindo pena do ocorrido com o tratamento dado
aos liberais por parte dos absolutistas.

9. A comparação do Manifesto de D. Miguel do Doc.G com a proclamação de D. Pedro do Doc.H


é que segundo D.Miguel (Doc.G) só pode ser rei legitimo de Portugal quem, como ele, tenha sido
reconhecido pelos “Três Estados do Reino”, resida no reino e não tenha cometido hostilidades
contra a Pátria, pelo que D. Pedro, ao chefiar a independência do Brasil, rebelou-se contra o reino
e em de Portugal e tornou-se um soberano estrangeiro, tal como à sua filha D. Maria, à qual
chamavam “princesa estrangeira” em quem delegou o trono. Ao contrário de D.Miguel, D.Pedro
considera que o soberano legítimo de de Portugal é a sua filha Augusta. As expressões usadas
para classificar a fação rival são que D. Miguel no Doc.G chama aos apoiantes liberais de
meados seu irmão e sobrinha “fação democrática” e “fação significa rebelde”, já D. Pedro Doc.H
considera a que a fação irem nas de seu irmão é a do “jugo tirânico”ou da tirania, do “usurpador”
e do “mais feroz despotismo”. A povoação acerca da religião e do clero era que segundo D.
Miguel no Doc.Ga sua fação defenderá firmemente a Religião e o Clero, não permitindo ultrajes
D. Pedro no Doc.H por sua vez, solicita o "apoio, entre outros, dos “Ministros do Altar” para
hados”), derrubar a tirania de seu irmão e “estabelecer a Paz, a reconciliação e a Liberdade”.

10. D. Pedro fez sentir o seu apreço pelo comportamento dos portuenses cortando as ruas e
construindo trincheiras, decretando um alistamento voluntário em toda a Arma e ainda se abriu
um empréstimo em dinheiro voluntário.

11. D.Pedro para sentir o seu apreço pelo comportamento dos portuneses do Doc.J2 C
expressou a vontade, que se veio a concretizar, de que o seu coração ficasse na cidade do Porto,
à qual estava imensamente grato por o ter apoiado na restauração do trono de sua filha.

12. Com base no texto da Convenção de Évora Monte, podemos concluir que houve liberais que
lhe chamaram Concessão de Évora Monte devido à brandura das suas medidas tanto no caso de
D. Miguel como aos derrotados da guerra civil.

13. Com base numa pesquisa na internet uma genealogia que ligue o atual duque de Bragança,
D.Duarte Pio, a D.Pedro e D.Miguel é que o atual duque de Bragança, D.Duarte Pinho é, na
atualidade, pretendente à Coroa de Portugal e ao título de duque de Bragança, sendo filho de
Duarte Nuno de Bragança, por sua vez neto de D. Miguel I, e de sua esposa Maria Francisca de
Orléans e Bragança, trineta de D.

14. A origem da separação entre D.Pedro e D.Miguel aconteceu na sequência da revolução de


1820, que originou o regresso da família real a Portugal. D.Pedro ficou no Brasil a governar e
apoiou a causa da libertação da independência da colonia, vindo a reinar como imperador do
Brasil. Houve uma resistência ao Liberalismo por parte de D.Carlota Joaquina, que recusou-se a
jurar a Constituição de 1822 e pelo seu filho mais novo D.Miguel, que dirigiu golpes que foram a
Vila Francada e a Abrilada.
Por um lado, D. Pedro defendia os ideais liberais, sendo adepto do constitucionalismo,
defendendo o direito à vida, à liberdade e à felicidade. Por outro lado, havia D. Miguel, que por
sua vez defendia os ideais absolutistas, considerando que o monarca devia ser o centro do
poder numa sociedade estratificada.
Posto isto, temos uma sucessão de acontecimentos ocorridos entre os anos de 1828 e 1834
que marcaram especialmente este período da história. Entre eles temos: a instauração de D.
Miguel como rei absoluto, a instauração dos liberais na Ilha Terceira, o abandono do trono do
Brasil por D. Pedro, o regresso de D. Pedro para Portugal e o cerco do Porto feito pelos
absolutistas o que iniciou uma guerra civil que só teve fim em 1834 com a vitória dos liberais,
ficando D. Maria II encarregue do governo do país.

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