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TECNOLOGIA
Duque de Caxias, RJ
2023
Maria Eduarda de Sousa Amorim
Duque de Caxias, RJ
2023
A524a Amorim, Maria Eduarda de Sousa
Atividades técnicas desenvolvidas no estágio obrigatório supervisionado /
Maria Eduarda de Sousa Amorim. Duque de Caxias, RJ, 2023.
33 f. : il., color.
CDD 371.382
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do Inmetro
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CESSÃO DE DIREITOS
___________________________________________
Maria Eduarda de Sousa Amorim
mariaeduardasousa098@gmail.coml
Atividades técnicas desenvolvidas no estágio obrigatório
supervisionado
TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
por
Orientadora: _______________________________________
Daniela Toma de Moraes Akamine
Inmetro
Avaliador: ________________________________________
Flávio Augusto Ferreira Martins Bezerra
Inmetro
____________________________________________________
Danielle Pereira Cavalcanti
Coordenadora do Curso Técnico em Biotecnologia
Agradeço primeiramente a Deus, pois se cheguei até aqui foi pela sua graça e
misericórdia que me abraçaram a cada manhã.
Aos meus pais Claudio José e Josiane Sousa, por todo amor e por acreditarem
em mim quando até eu mesma não acreditei.
A minha vó Sebastiana Sousa, por nunca ter medido esforços para me tornar
quem eu sou hoje.
1 Introdução
1.1 O técnico em biotecnologia
1.3 O Lamav
Esse laboratório fica localizado no prédio 47, e possui salas específicas, cada
sala com seus equipamentos e atividades. Na ala direita é possível localizar as salas
de processamento de amostras biológicas, lavagem e esterilização de materiais,
bioquímica, cultivo de células, difração de raio-x e estoque de insumos e reagente.
Na ala esquerda, ficam localizadas as salas de criotécnicas, crioultramicrotomia,
ultramicrotomia, microscopia eletrônica de transmissão e varredura, plataforma de
citometria de fluxo, preparo de amostra forense, microscópio de força atômica,
microscopia confocal de varredura à laser, microscópio de super resolução e
microscopia óptica II conforme descrito na NIT-Lamav-007.
2 Objetivo
3 Materiais e Métodos
3.1 Treinamento de pipetagem
3.1.1 Materiais:
Água Destilada;
Balança analítica;
Becker;
Etanol;
Óleo;
Pipetas de 10μL - 100μL - 1000μL;
Sacarose.
Essa técnica se dispõe em usar o segundo estágio como etapa para aspiração da
amostra. (LEAL, et al., 2019, p. 64).
Posteriormente, foi pipetada (no modo reverso) água destilada com os volumes
totais de cada micropipeta (P10, P100 e P1000), e esses valores também foram
anotados em uma tabela. Esse processo foi repetido 10 vezes, com cada
micropipeta. (Essas duas etapas seguem o mesmo padrão, o que diferencia uma da
outra é a técnica de pipetagem que está sendo aplicada).
Após isso, foi pipetada água destilada com 10% do volume máximo de cada
micropipeta no modo direto, por exemplo, se for usada a (P1000) o valor a ser
pipetado será 100µL, pois 10% de 1000 são 100. Assim, o líquido foi transferido para
o béquer para ser pesado e o seu valor anotado. Esse passo foi repetido 10 vezes,
com cada micropipeta.
Do mesmo modo, foi pipetada água com 10% do volume máximo de cada
micropipeta, porém diferente da etapa acima, essa foi realizada no modo reverso.
Após feito isso, passou-se o líquido para o béquer e seu peso foi anotado. Esse
processo foi repetido 10 vezes, com cada micropipeta.
Enfim, no último passo foi pipetada água destilada com 20%, 40%, 60%, 80%
e 100% do volume máximo de cada micropipeta no modo direto. Pesou-se o líquido
e foi anotado seu valor. Além disso, 4 valores aleatórios foram escolhidos, sendo
eles, 2 nos sentindo horário de rotação do bulbo da pipeta e 2 no sentido anti-horário
do bulbo da pipeta.
CLASSE I CLASSE II
RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS RESÍDUOS PERIGOSOS
CLASSE II A CLASSE II B
RISCO À SAÚDE PUBLICA NÂO INERTES INERTES
3.3.1 Materiais:
Ágar;
Agitador magnético;
Água destilada;
Autoclave;
Balança analítica;
Becker;
Bisturi;
Cabine de segurança biológica;
Esterilizador;
PARAFILM®;
Placas de Petri de plástico;
Papel alumínio;
Meio de cultura Potato Dextrose;
Luvas.
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No mesmo dia a técnica de repique foi realizada. Todo esse processo precisa
ser realizado dentro da cabine de segurança biológica com o Equipamento de
Proteção Individual (EPI) adequado, nesse caso foram utilizados luvas e jaleco.
Essa norma tem como objetivo principal descrever a política para a utilização da
sala de lavagem do prédio 47 da Dimav. Seu campo de aplicação se estende a
todos os usuários da sala de lavagem dos laboratórios o prédio 47. Nessa norma
são relatadas as atividades realizadas na sala de lavagem, regras gerais de uso da
sala, encaminhamento do material contaminado, esterilização, localização e
reposição dos materiais limpos.
Essa norma tem como objetivo orientar o procedimento para um descarte correto
de resíduos químicos gerados e aplica-se às UOs da Dimav. Nessa norma estão
relatadas as classificações dos resíduos químicos, as identificações desses
resíduos, o descarte de resíduos químicos no estado sólido e materiais
contaminados com esses resíduos, o descarte de resíduos químicos no estado
líquido, o armazenamento interior de resíduos químicos, acondicionamento e
encaminhamento de resíduos químicos.
Entre as medidas mais comuns voltadas para essa proteção aos riscos do
profissional de laboratório estão;
Na segunda etapa é feito o ajuste, onde é medido o slope de cada uma das
soluções padrão. Por definição, slope é o grau de concordância entre o potencial
(em mv ou pH) esperado e o real de uma solução padrão ou do Material de
Referência Certificado (MRC).
Após isso, os meios de cultura foram preparados. Inicialmente, foi feito uma
rolha para ser utilizada no ERLENMEYER. Para isso, é preciso centralizar o
ERLENMEYER. e colocar as gazes na abertura do recipiente, após isso, colocar o
algodão fazendo com que o próprio forme um tampão para a vidraria. Quando todas
essas etapas estiverem prontas é preciso amarrar um barbante fechando a gaze.
Em seguida, retirar o tampão do ERLENMEYER. Ao tirar o tampão, é preciso que
ele emita um barulho, isso irá significa que a rolha foi feita corretamente.
Para saber a quantidade correta a ser pesada do meio é preciso fazer algumas
contas, no frasco do próprio meio é informado um valor base para a realização. No
meio sólido foi requerido um valor final de 300mL e para isso o meio informou uma
medida de 40g em 1L.
Para realizar a conta foi preciso fazer uma regra de três onde, 40g ficou para
1000mL e X(valor requerido) para 300mL. O resultado foi de 12g do meio de cultura.
autoclave, essa fita inform se o meio já foi autoclavado, pois ao entrar em contatos
com a água traços pretos se formam indicando a autoclavação.
Seguidamente, repetiu-se o passo da rolha e das contas para o meio líquido e foi
pesado 1,5g de TSB. Em seguida, foi transferido 50mL de água destilada para o
ERLENMEYER de 150mL e todo o conteúdo foi homogeneizado. Após esse passo
colocou-se o tampão. Também foi feita uma barreira com o papel kraft para evitar a
troca de ar e as vidrarias foram levadas para autoclave, onde permaneceram por 30
minutos em 15°C.
Posteriormente, foi feita a preparação das placas. Nessa etapa foi utilizado o
fluxo com o intuito de manter o ambiente estéril, nesse sentido é de muita
importância preparar o material que será utilizado dentro do equipamento e passar
álcool em todos, evitando assim, o risco de contaminação. Também é recomendável
não passar a mão por cima do trabalho que está sendo realizado. Para a realização
desse processo, pegou-se o meio sólido e o colocou na placa, de modo que não
ultrapassasse a borda e deixasse o meio na metade do recipiente. Em seguida, as
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placas foram sendo direcionadas para o canto do fluxo, como na figura 4, com a
tampa entreaberta para não ocorrer formações de gotículas de água, evitando assim
uma contaminação.
Para esse fim, foi utilizada uma placa com a Bacillus Subitilis já cultivada. Com
uma alça bacteriológica que já estava dentro do fluxo, pegou-se uma colônia e a
transferiu para um tuvo Falcon. Em seguida, o meio foi agitado em movimentos
circulares para a mistura. É recomendável fazer sempre a inoculação duplicada,
para assegurar o trabalho que está sendo desenvolvido, como na figura 6. Depois de
todo o processo é preciso identificar o tubo com o nome do meio, cepa, data e nome
do colabor.
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os eppendorfs de acordo com o número de diluição que seria realizada, nesse caso
-0 -7
foi do 10 ao 10 .
Após isso, pipetou-se 900mL de água destilada no primeiro eppendorf e repetiu-
se esse passo 7 vezes em cada eppendorf. Em seguida, foi pipetada 100μl da
solução que foi inoculada no dia anterior e a substância foi despejada no eppendorf
-1 -1
de número 10 . Logo após, foi pipetada 100μl da solução do eppendorf 10 e
-2
despejada no eppendorf 10 . Repetiu-se esse processo 7 vezes, até o eppendorfe
-7
de número 10 . Sempre pegando 100μl da solução anterior e despejando no
eppendorf seguinte, como apresentado na figura 7.
Após a dilução, o plaqueamento com a técnica spread plate foi realizado. Essa
técnica consiste em um espalhamento em superfície, normalmente utilizada para
bactérias em geral. Para a realização dessa metodologia foi preciso identificar as
placas que seriam utilizadas. Cada placa foi identificada com o nome, data, meio e o
número da solução que seria pipetada.
Inicialmente, foi pipetada 100μl da solução contida no tudo falcon inoculado no
-0
dia anterior e despejado na placa 10 . Logo após, foi utilizada à alça de drigalsky
para estirar. Esse passo foi realizado oito vezes, e cada placa recebeu 100μl dos
respectivos eppendorfs com a solução diluída.
Posteriormente, foi realizado o plaqueamento pela técnica pour plate foi feito.
Esse plaqueamento se baseia em um espalhamento por profundidade, normalmente
usado para bactérias que não necessitam ou usam pouco O2. Para a realização
dessa técnica foi pipetado 100μl da solução do tubo falcon concentrado na primeira
placa vazia, sem o meio. Após isso, foi despejado 5mL de meio na placa por cima da
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4 Resultados e Discussão
Pipetagem
Para observar os resultados foram feitas algumas tabelas. Uma com líquido
mais viscoso (óleo) e a outra com um líquido de baixa viscosidade (água). Após
realizar todas as medições foi possível observar um resultado calculado através do
desvio padrão. O desvio padrão é uma medida que apresenta o grau de variação de
um grupo de dados (IPEA, 2006).
Tabela 3 – Valores do desvio padrão da pipetagem direta com água. Fonte: Próprio autor.
Tabela 4 – Valores do desvio padrão da pipetagem reversa com água. Fonte: Próprio autor.
Cultivo:
-4
Ao observar as culturas, foi possível visualizar que a 10 foi à única que
obteve as colônias mais separadas para a realização da contagem. Ao realizar a
-4
contagem nessa placa (10 ) foi encontrado um valor de 56 colônias. Aplicando a
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Nº de
colônias
Totalizando= 0.0056, que quando
colocado para notação científica
Fator de -3.
56x10-4= diluição
resulta em 5,6x10
5 Conclusão
Dessa maneira, pode concluir-se que a etapa do estágio para a vida profissional
é extremante relevante para a formação de um profissional, pois, é por meio desse
período que o técnico se desenvolve e cria experiências conforme as práticas
realizadas.
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Referências bibliográficas