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Na encíclica Qui Pluribus de 1846 , o Papa Pio IX combate de forma severa as ideias de Marx,

que publicou o manifesto comunista em 1848. O Papa se referia à “doutrina do comunismo,


contrária ao direito natural, que, uma vez admitida, lança por terra os direitos de todos, a
propriedade e até mesmo a sociedade humana”. Além disso advertia contra “as mais perversas
criações de homens que, trajados por fora com peles de ovelha, por dentro não passam de
lobos rapaces”.

Em 1878, o Papa Leão XIII escreveu a encíclica Quod Apostolici Muneris e alertou que “as
facções dos que, sob diversas e quase bárbaras designações, chamam-se socialistas,
comunistas ou niilistas, espalhados ao redor do mundo e unidos pelos laços estreitíssimos de
uma perversa confederação, já não se põem ao abrigo da sombra de reuniões secretas, senão
que, marchando aberta e confiadamente à luz do dia, ousam levar a cabo o que há muito
tempo vêm maquinando: a derrocada de toda a sociedade civil”.

Além disso a encíclica também chamava a atenção para o projeto socialista de destruição do
matrimônio e da família. Para os socialistas, com efeito, não pode haver maior fidelidade, nem
mesmo a Deus e à família, do que a obediência ao Estado todo-poderoso.

Em 1891, Leão XIII escreveu a encíclica Rerum Novarum, onde ensina sobre a propriedade e o
capital: "Os Socialistas, para curar este mal, instigam nos pobres o ódio invejoso contra os que
possuem, e pretendem que toda a propriedade de bens particulares deve ser suprimida, que os
bens dum indivíduo qualquer devem ser comuns a todos, e que a sua administração deve
voltar para - os Municípios ou para o Estado. Mediante esta transladação das propriedades e
esta igual repartição das riquezas e das comodidades que elas proporcionam entre os
cidadãos, lisonjeiam-se de aplicar um remédio eficaz aos males presentes. Mas semelhante
teoria, longe de ser capaz de pôr termo ao conflito, prejudicaria o operário se fosse posta em
prática. Pelo contrário, é sumamente injust…

Antes da Revolução Russa, em Julho de 1917 Nossa Senhora alertou os cristãos em Fátima:
"a Rússia espalhará os seus erros pelo mundo, provocando guerras e perseguições contra a
Igreja”

Em 1931, o Papa Pio XI escreveu a encíclica Quadragesimo Anno, e declara de forma bem
firme: "O socialismo quer se considere como doutrina, quer como facto histórico, ou como «
acção », se é verdadeiro socialismo, mesmo depois de se aproximar da verdade e da justiça
nos pontos sobreditos, não pode conciliar-se com a doutrina católica; pois concebe a
sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã.". E ele completou: "E se este erro,
como todos os mais, encerra algo de verdade, o que os Sumos Pontífices nunca negaram,
funda-se contudo numa própria concepção da sociedade humana, diametralmente oposta à
verdadeira doutrina católica. Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios
: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista."

Em 1937, Papa Pio XI escreve a encíclica Divinis Redemptoris, e alerta de forma clara: "Vós,
sem dúvida, Veneráveis Irmãos, já percebestes de que perigo ameaçador falamos: é do
comunismo, denominado bolchevista e ateu, que se propõe como fim peculiar revolucionar
radicalmente a ordem social e subverter os próprios fundamentos da civilização cristã."

[15:02, 09/10/2022] Joel Junior: Coloca também a atitudade da Igreja perante o comunismo:
"Mas diante destas ameaçadoras tentativas, não podia calar-se nem de fato se calou a Igreja
Católica. Não se calou esta Sé Apostólica, que muito bem conhece que tem por missão
peculiar defender a verdade, a justiça e todos os bens imortais, que o comunismo despreza e
impugna."

Em 1961, o Papa João XXIII vem reiterar tudo que os Sumos Pontífices já vinham alertando, na
encíclica Mater Et Magistra: "Entre comunismo e cristianismo, o pontífice declara novamente
que a oposição é radical, e acrescenta não se pode admitir de maneira alguma que os católicos
adiram ao socialismo moderado: quer porque ele foi construído sobre uma concepção da vida
fechada no temporal, com o bem-estar como objetivo supremo da sociedade; quer porque
fomenta uma organização social da vida comum tendo a produção como fim único, não sem
grave prejuízo da liberdade humana; quer ainda porque lhe falta todo o princípio de verdadeira
autoridade social."

Em 1991, nosso querido Papa São João Paulo II, também reafirmou tudo que os Pontífices
anunciavam, principalmente pela intensa luta que ele mesmo travou em sua juventude e vida
adulta. Na encíclica Centesimus Annus ele declara: "Luta de classes em sentido marxista e
militarismo têm, portanto, a mesma raiz: o ateísmo e o desprezo da pessoa humana, que
fazem prevalecer o princípio da força sobre o da razão e do direito."

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