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MACEIÓ-AL
2022
LÍVIA CRISTHINY SILVA - TERAPIA OCUPACIONAL
LAYSA GOMES DOS SANTOS - ENFERMAGEM
YASMIN BERNARDO DOS SANTOS - TERAPIA OCUPACIONAL
MACEIÓ-AL
2022
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 6
2. MÉTODOS 7
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 8
3.1 Resultado de busca 8
3.2 Aromaterapia como recurso não farmacológico 10
4. Conclusão 11
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1. INTRODUÇÃO
Na conjuntura atual da atenção à saúde, a assistência é desenvolvida com base no
modelo biomédico conduzido por variáveis biológicas que analisam o corpo como uma
máquina, causando sérias implicações à saúde da mulher, principalmente durante o seu
período gestacional e parto. No entanto, outros modelos de abordagens estão se
difundindo, como as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) (SILVA et al., 2019).
As práticas integrativas e complementares englobam ações que visam estimular os
mecanismos naturais de prevenção de doenças e recuperação da saúde por meio de
tecnologias eficazes e seguras (PAVIANI et al., 2019). Sua efetivação oficial regulamentada
em âmbito nacional ocorreu através da portaria n◦ 971 de 03 de maio de 2006, que aprova a
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de
Saúde (SUS) (SILVA et al., 2019).
Como exemplo dessas práticas, há métodos não-farmacológicos em alternativa ao
uso de fármacos no trabalho de parto de muitas gestantes. Ao longo do tempo as mulheres
foram perdendo sua autonomia e seu direito de escolha em relação ao seu parto, sendo
subordinadas às condutas das instituições e dos profissionais que lhes prestavam
assistência, os quais por muitas vezes fazem o uso de medicações para o alívio da dor,
métodos invasivos e cesarianas desnecessárias que fogem do processo natural e fisiológico
do corpo humano, tratando a gravidez como uma doença e o parto como algo não
suportável (BALBINO et al., 2020).
As intervenções podem trazer muitas complicações a curto, médio e longo prazo,
possibilitando assim eventos não desejáveis e prejudiciais, como infecções, embolia
pulmonar, hemorragias, tromboses, dentre muitas outras consequências negativas (SILVA et
al., 2022).
Além dos fatores físicos e psicoemocionais, muitas mulheres chegam ao ambiente
hospitalar para parir receosas e com medo da dor do parto (BALBINO et al., 2020). Essa
dor ocorre devido às contrações uterinas que são estimuladas por ação do hormônio
ocitocina e pela compressão exercida pelo bebê no assoalho pélvico, sendo o quadro álgico
maior no período expulsivo do parto em decorrência do estiramento e tração das estruturas
pélvicas ao redor do canal vaginal e de outras estruturas da região, além de que a tensão e
a ansiedade acentuam a intensidade das dores (LORENCETTO et al., 2021). Entretanto, é
possível aliviar os efeitos que a gravidez e o trabalho de parto podem causar utilizando
diversas abordagens não farmacológicas que ajudam na prevenção e melhora de dores e
desconfortos, contribuindo no bem-estar físico e psicológico da mulher.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prioriza que a assistência à gestante deve
ter o mínimo possível de intervenções médicas, sendo assim, as alternativas
não-farmacológicas devem ser cada vez mais estimuladas por não promoverem anestesia e
malefícios para a sua saúde (LORENCETTO et al., 2021). Algumas estratégias alternativas
do cuidado podem ser ofertadas até mesmo durante o trabalho de parto, como a
aromaterapia utilizada de forma isolada ou combinada, proporcionando alívio e conforto
para a mulher (SOUZA et al., 2018).
Desta forma, com base na importância e eficácia comprovada dos métodos
não-farmacológicos, esta revisão procurou avaliar, através da literatura existente, os
benefícios do uso da aromaterapia no alívio da dor durante o trabalho de parto, bem como
reconhecer a sua aplicabilidade e eficiência.
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2. MÉTODOS
O presente estudo é uma revisão integrativa de literatura - que consiste em
uma ampla abordagem metodológica referente às revisões, permitindo a inclusão de
estudos experimentais e não-experimentais para uma compreensão completa do
fenômeno analisado. A ampla amostra, em conjunto com a multiplicidade de
propostas, deve gerar um panorama consistente e compreensível de conceitos
complexos, teorias ou problemas relevantes para o tema pesquisado. Sua
metodologia proporciona a síntese do conhecimento e a junção de resultados de
estudos realizados sobre determinado assunto (SOUZA; SILVA; CARVALHO; 2010).
Para sua realização foram utilizadas 6 etapas: 1) seleção da pergunta de
pesquisa e estratégia PICO; 2) definição dos critérios de inclusão; 3) representação
dos estudos em tabelas, destacando descritores, bases de dados e quantidade de
artigos encontrados; 4) análise crítica dos artigos selecionados; 5) interpretação dos
resultados e 6) escrita das evidências encontradas.
Os estudos foram encontrados através de pesquisas realizadas nas
seguintes bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS), CAPES. Dentro desses mecanismos de busca, foi definido o período
que compreende do ano de 2017 até o ano de 2022 visando encontrar informações
mais atualizadas. Os descritores e combinações utilizados foram: “trabalho de
parto”, “manejo da dor”, “métodos terapêuticos complementares", “dor no parto”,
“aromaterapia”, “métodos não farmacológicos”,”alívio da dor no parto”, “parto”. Em
todo o processo de busca o termo “parto” estava presente e associado ao operador
booleano “AND”, conforme mostra a Tabela 1.
Tabela 1. Base de dados e estratégias de busca.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
de parto; e elaborar
um protocolo
hospitalar, a partir
dos achados nas
publicações, sobre
aromaterapia e
aplicação de óleos
essenciais no
trabalho de parto.
4. Conclusão