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Relatório – Curva característica do gerador

Introdução Teórica
Os geradores são dispositivos capazes de manter entre os seus terminais uma tensão ou
diferença de potencial elétrico.
As características de um gerador de corrente elétrica são a sua força eletromotriz, ε, e
a sua resistência interna, r i .

A força eletromotriz, ε, de um gerador é a energia que o gerador transforma em energia


elétrica, por unidade de carga elétrica que o atravessa.
Eg
ε=
q
A energia fornecida por um gerador ao circuito exterior, Eu , é inferior à energia que ele
transforma em energia elétrica, E g, pois uma parte desta energia é dissipada, Ed , no
próprio gerador, por efeito de Joule, devido à sua resistência interna, r i .

E g=Eu + Ed

A diferença de potencial elétrico, U, entre os terminais de um gerador de força


eletromotriz, ε, com a resistência interna, r i , quando atravessado pela corrente elétrica,
I, é dada pela expressão:
U =ε−r i I

● Em circuito aberto, é I =0 , logo U =ε


● Em circuito fechado como I ≠ 0, então U < ε

Sendo a força eletromotriz, ε , e a resistência interna, r i , características de um gerador, a


expressão anterior, U =f ( I ), é uma função linear, como se pode ver no gráfico da figura.
Esta função linear, U =f (I ), designa-se como curva característica do gerador.

Apresentação de resultados:
1º Ensaio – Pilha X
Medição da força eletromotriz com circuito aberto, ε =4,29 V

Medições Corrente / mA Tensão / V


1ª 18,9 4,16
2ª 22,7 4,15
3ª 29,6 4,13
4ª 35,0 4,11
5ª 45,4 4,09
6ª 58,2 4,06
7ª 83,9 4,00
2º Ensaio – Pilha Y
Medição da força eletromotriz com circuito aberto, ε =4,23 V

Medições Corrente / mA Tensão / V


1ª 21,0 4,16
2ª 24,3 4,14
3ª 30,5 4,13
4ª 37,8 4,11
5ª 45,8 4,09
6ª 57,2 4,06
7ª 69,5 4,03

3º Ensaio – Pilha Z
Medição da força eletromotriz com circuito aberto, ε =4,31 V

Medições Corrente / mA Tensão / V


1ª 15,7 4,19
2ª 20,5 4,18
3ª 25,4 4,17
4ª 31,4 4,15
5ª 36,2 4,13
6ª 45,3 4,11
7ª 66,4 4,05

Tratamento de Resultados:
1º Ensaio
Usando as propriedades da máquina de calcular é possível determinar:

U =4,20−2,44 I
ε =4,20 V e r i=2,44 Ω

|4,29−4,20|
Er = ×100=2,10 %
4,20

2º Ensaio

U =4,21−2,59 I
ε =4,21 V e r i=2,59Ω
|4,23−4,21|
Er = ×100=0,48 %
4,21

3º Ensaio

U =4,23−2,55 I
ε =4,23 V e r i=2,55Ω

|4,31−4,23|
Er = ×100=1,89 %
4,23
Conclusões e Críticas:
Podemos concluir que a força eletromotriz medida nos terminais do gerador é
diferente do valor obtido quando calculado na máquina gráfica. Obtemos valores
diferentes de resistências internas para os diferentes ensaios.
E ao usar a expressão U =ε−r i I com os dados experimentais obtidos para desenhar um
gráfico de cada pilha, identificamos que a ordenada na origem é a força eletromotriz e
quando a tensão é igual a 0 V, há uma corrente curto-circuito que pode danificar o
gerador e o circuito.
Ao longo desta experiência pode-se obter a demonstração de diversos possíveis erros a
efetuar: tais como erros de montagem, possível utilização de pilhas velhas afetando o
desempenho do aparelho e aparelhos analógicos pouco sensíveis e de difícil leitura. A meio
da experiência ocorreu a troca de aparelhos analógicos para multímetros digitais que nos
permitiu observar resultados mais confiáveis e assertivos.

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