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Centro Universitário Estácio de Sá.

MBA Gestão Estratégica de Pessoas.


Profº Rafael Dallagnol.
Aluna: Luciani de Barcellos.

Resenha crítica sobre os estudos de casos - Anne Riley: Dispensada e Fim da


Diferença Salarial.

O objeto de estudo nos dois casos, em questão, são as mulheres que ocupam
cargos de comando nas organizações ou buscam se prepararem para um dia estarem
aptas à liderança. As adversidades encontradas no mundo corporativo são muitas, por
vezes, vão além do planejamento, níveis educacionais, ou efetivo preparo, precisam
desbravar barreiras como a gestão patriarcal, cultura, conciliar papéis, equilibrando a vida
pessoal com a vida profissional.

No caso da Anne Riley: Dispensada, observamos que se trata uma profissional


que planejou sua carreira e desenhou o caminho por onde passar, tudo indica que é uma
pessoa com o perfil planejador, resiliente, inteligente e que, consegue estratificar com
certa maturidade as variáveis que ela não controla. Após a dispensa, refletiu sobre
as possíveis causas que culminaram naquela demissão, mas, não abriu mão do seu
planejamento. Para tanto, não se deixou levar pelo lado emocional e tampouco sucumbiu
ao desespero. Buscou uma oportunidade em uma empresa do mesmo seguimento para
não perder os contatos e é claro, não perder tempo, tirando o máximo de proveito e,
respeitando o tempo juntamente com o ambiente que circunda a sua vida profissional.
Como planejou, mesmo após a dispensa e um novo emprego, Anne ingressou em um
curso de MBA.

Já em relação ao artigo: Fim da Diferença Salarial, a pesquisa pondera fatores


comumente conhecidos no meio corporativo, mostra com evidência analítica a diferença
na remuneração entre mulheres e homens que possuem o mesmo cargo e, propõem
significativamente uma solução para esse impasse. Todavia, sabemos que,
intrinsecamente existe um fator crucial para não tornar equivalente a remuneração entre as
partes e, esse fator é conhecido como Cultura. Notadamente que, a pesquisa apresentada
se mostrou válida e acima de tudo, coerente com a realidade, portanto, resta-nos
estabelecer os pilares da nova geração de administradores que nortearão o fim dessa
disparidade salarial alavancando o patamar financeiro e, qualitativo corporativo para uma
nova posição, distanciando assim da inclinação por gênero, favorecendo funcionários,
clientes e a nação mostrando que, essa diferença existiu por causa de uma cultura
moldada na antiguidade e que, doravante, seremos detentores de uma evolução onde a
mulher será reconhecida e receberá com igualdade aquilo que lhe será por direito.

As diferenças existirão no mundo corporativo, porém acreditamos que devem estar


balizadas na competência, dedicação, conhecimento específico e genérico, planejamento,
comprometimento, ética e valores positivos que construam relações saudáveis, ao invés
de estar arraiado no gênero, religião, cor, ou qualquer outro valor negativo.

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