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O1 APRESENTAÇÃO

O2 ENTENDENDO A ESTIMULAÇÃO DE CRIANÇAS DE 0 A 1 ANO


PERÍODOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE 0 A 12 MESES

O3 O DESENVOLVIMENTO NOS PRIMEIROS MESES DE VIDA

O5 SUGESTÕES DE ESTÍMULOS AO MANUSEAR O BEBÊ

O6 ESTIMULANDO A ATENÇÃO

O7 ESTIMULANDO A PARTIR DO 5º MÊS

O9 ENGATINHAR

11 A PARTIR DO DECIMO MÊS


O ANDAR

14 ESTIMULANDO 2 e 3 ANOS

24 INICIANDO OS TRABALHOS COM OS CONCEITOS


MATEMÁTICOS.

25 EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO MOTORA AMPLA


ÍNDICE

27 ESTIMULANDO A FALA 2 ANOS

28 ESTIMULANDO A FALA 3 ANOS


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29 DESENVOLVER A AUTONOMIA

31 MATERIAIS PARA TODA A CRIANÇA TER EM CASA


CONFORME CONDIÇÕES

32 CAIXAS ORGANIZADORAS

33 DESPEDIDA

ÍNDICE
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APRESENTAÇÃO

Olá! Que bom ter você aqui!


Se está lendo esse e-book, é porque adquiriu um dos meus
cursos. Se adquiriu, é porque confiou no meu trabalho. Te
agradeço por isso.
O futuro de seu filho depende muito das oportunidades
oferecidas a ele em seus primeiros anos de vida. Por isso, a
qualidade da estimulação neste período é fundamental.
Quanto mais você souber aproveitar esses momentos para
dar o estímulo adequado, melhor será o desenvolvimento de
seu filho.
A primeira infância é um período muito importante para o
desenvolvimento físico, social, emocional, cognitivo, dentre
outros. É neste período que o cérebro da criança está mais
receptivo aos novos estímulos e aquisição de novas
habilidades. Você verá aqui que estimular uma criança pode
e deve ser uma prática diária, leve e gostosa.
Então, mãos à obra!

01
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ENTENDENDO A ESTIMULAÇÃO
DE CRIANÇAS DE 0 A 1 ANO

O que rege as ações do bebê são sensações, tanto a carência


como a satisfação, mas o principal produto psicológico desse
período é a relação emocional que se estabelece com o
adulto. Os primeiros meses tem como ponto forte, o olho no
olho. O falar olhando, o trocar falando e olhando, com o rosto
do interlocutor bem próximo ao da criança.

PERÍODOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE 0 A 12 MESES

Recém-nascido: reflexos
primitivos;
1 mês: Segue a luz;
2 meses: pode bater a mãozinha nos
brinquedos na tentativa de pegá-los;
3 meses: Sustenta a cabeça;
4 meses: Agarra objetos;
5 meses: Gira sobre a barriga;
6 meses: Mantem-se sentado;
7 meses: Preensão palmar;
8 meses: Pinça digital;
9 meses: Se coloca sentado;
10 meses: Engatinha;
11 meses: Dá passos apoiados;
1 ano: Caminha sozinho.

02
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O DESENVOLVIMENTO NOS PRIMEIROS MESES DE VIDA


No primeiro mês de vida, o desenvolvimento é avaliado pelos


pediatras a partir dos reflexos instintivos da criança: a capacidade de
sucção, o reflexo de fechar a mão quando algo é colocado na palma,
a reação diante de barulhos (normalmente se acalmam com ruídos
leves) e a atração por objetos brilhantes ou pontos luminosos.

Com o passar dos meses, pouco a pouco, os movimentos deixam de


ser meros reflexos e passam a demonstrar intenção: o bebê faz
maior contato visual com as pessoas e objetos ao redor, reconhece
seus cuidadores, sorri, dá risadinhas para chamar a atenção, estica a
mãozinha para pegar um brinquedo, descobre (e leva à boca) as
mãos e os pés, emite sons e balbucios na tentativa de imitar o que
ouve. Ou seja, é hora de estimular.

É importante pais e cuidadores entenderem as três etapas


fundamentais que são esperadas no desenvolvimento motor da
criança em cada período (não existe uma data fixa) de
desenvolvimento, que são:
► entre 2 e 5 meses: sustentar a cabeça
► entre 7 e 10 meses: sentar sem apoio
► entre 12 e 18 meses: andar sem apoio

(Podem haver pequenas variações de tempo desses períodos).

Importante lembrar que esses marcos podem ocorrer em períodos


diferentes em prematuros ou bebês com outras condições de saúde.
Por isso, é importante o acompanhamento e a orientação de um
pediatra durante toda a infância.

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Nos primeiros meses, os estímulos são


dados através da comunicação olho no
olho. Este período é denominado por
alguns autores como “Comunicação
Emocional Direta”. O bebê, depois
das primeiras semanas necessita
dessa comunicação com os adultos,
pois desta forma se dará a interação e
consequentemente seu
desenvolvimento.

04
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SUGESTÕES DE ESTÍMULOS AO MANUSEAR


O BEBÊ:

► Converse com ele sempre fazendo contato visual;


► Chame-o pelo nome;
► Explique o que está fazendo
► Fale sobre os movimentos dele;
► Nomeie as partes do corpo ao tocá-las;
► Nomeie as sensações que o bebê possa sentir ao ter contato por
exemplo, com o lenço umedecido, com a fralda, com a água, com
uma massagem...
► Outra brincadeira tradicional e bem simples: finja que seus
dedos são formiguinhas e vá “andando” pelo corpo do bebê.
Enquanto isso cante, fale, mude o tom da voz, faça caretas... As
risadinhas estão garantidas!
► Pisca-pisca: Pisque seus olhos, fechando e abrindo em
velocidades diferentes. Os bebês adoram ficar observando os
movimentos e com o tempo tentarão imitar.
→ Importante: Não economize nas expressões faciais e
entonação da voz. Veja como ele presta atenção em você. Com o
passar dos meses perceberá no bebê intenção de interação com
seu interlocutor.

iO interesse em relação a cada estímulo pode variar de acordo com


a personalidade da criança.

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ESTIMULANDO A ATENÇÃO:

De posse de algum objeto colorido com cores


contrastantes, que produza algum tipo de som, estimule
que o bebê fixe os olhos nele, então movimente-o na
frente da criança de um lado para outro. Veja se a
criança o acompanha com o olhar.
► Posteriormente, repita o exercício, porém sem utilizar
o som, apenas o objeto por si só.
► Importante: a visão do bebê estará completamente
desenvolvida após o 6º mês, então é importante que os
objetos estejam em média, entre 20cm e 25cm dos
olhos deles.
► Proporcione estímulos sonoros ao bebê, fora do seu
alcance visual, para que ele vire a cabeça e tente
localizar de onde vem o som;
► Cante canções para o bebê, olhando nos olhos dele,
hora aproximando hora distanciando seu rosto do dele;
► Brincadeira de “Cadê? Achou!”! Pois é, ela é sempre
um sucesso! Esconda seu rosto com as mãos ou com
um pano e divirta o pequeno. Se o bebê não ficar
irritado, você também pode brincar de esconder o
rostinho dele. Além de se divertir, seu filho aprenderá
que quando algo desaparece, não significa que deixa de
existir (ansiedade de separação – descrita logo abaixo).

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ESTIMULANDO A PARTIR DO 5º MÊS:


A partir do 5º mês, a criança já vai começar a reagir mais


ao ambiente, demonstrando interesse, aceitação, prazer
ou desconforto só de ver objetos. Tendo ganhado mais
movimentos, ela fará tentativas de se aproximar dos
objetos que lhe interessam, alcançando-os a pequenas
distâncias.
REGRA DE OURO: A partir de agora, quanto menos colo,
melhor!
► Estimulando seu bebê
a sentar: segure-o pelos
braços ou axilas e puxe levemente para a frente.
Faça isso numa superfície macia e firme. No início,
deixe almofadas ao lado e, conforme ele se firmar,
poderá se sentar sem apoio. Deixe brinquedos na
frente e aumente um pouco a distância para
estimular o bebê a projetar o tronco para a frente e
exercitar o equilíbrio.
► Estimule esse comportamento colocando algum
brinquedo a alguns centímetros da mão da criança
e deixando que ela tente pegá-lo.
► Prenda alguns brinquedos na parede utilizando
fita crepe ou durex. Sente a criança a frente deles a
uma distância que ela precise se inclinar para
alcança-los. Importante o cuidador se posicionar ao
lado da criança e incentivá-la, comemorando com
suas vitórias.

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► Outro movimento que o bebê vai ganhar nesse período


é o rolamento. Quando colocado de barriga para cima, o
bebê pode ser incentivado a virar de bruços e vice e versa.
Isso pode ser estimulado com objetos que ele deseja.
► O bebê também já é capaz de localizar sons e de mover
a cabeça na direção que originou o mesmo. Então fale
com ele, posicionando-se em diferentes locais no
ambiente e veja se ele consegue te encontrar.
► Continue conversando e cantando para o bebê,
narrando as ações que está executando e as sensações
que ele poderá sentir, isso é muito importante.
► A partir do 6º mês, as vocalizações dão lugar aos
balbucios – “papa”, “mama”, “auau”, que já tem a intenção
de comunicação. Escutar e imitar os balbucios dele vai
estimular esta intenção.
► Outra brincadeira de comunicação legal é fazer caretas
na frente do espelho. Isso estimula o bebê a imitar os
movimentos feito pelo interlocutor e mover os músculos
da face.
→ IMPORTANTE: A partir do 6º mês a criança pode
começar a iniciar a chamada “Ansiedade de separação”.
Ela começa a compreender que é uma pessoa separada
da mãe. Nesse período a criança já reconhece melhor
seus familiares, diferencia-os de pessoas estranhas, não
suportando ser deixada sozinha. É um grande medo de
abandono, que provoca um choro forte toda a vez que a
criança se afasta de seus familiares. Esta crise chega ao
seu auge por volta dos 9 meses, podendo durar até os
dois anos, mas costuma se resolver antes à medida que a
criança se torna mais confiante.
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ENGATINHAR

A fase do engatinhar é parte importante do processo de


desenvolvimento infantil. Estudos têm mostrado que
parte das habilidades psicomotoras que uma criança
precisa para se desenvolver no âmbito escolar ao longo
da infância são estimuladas durante o engatinhar. A
maioria dos bebês aprende a engatinhar por volta dos 8
a 12 meses de vida – logo após conseguir sentar sem
apoio e a se virar para os lados sozinho. Esta é uma fase
que não pode ser “pulada” pois é essencial para a
aquisição do controle motor – ajuda a fortalecer grupos
musculares importantes das mãos, braços, ombros e
coluna; aprimora habilidades visuais que envolvem a
percepção espacial e de profundidade; treina o
equilíbrio entre outros benefícios. Além disso, não
podemos esquecer que o engatinhar envolve a
autonomia da criança e constrói autoconfiança para
tomar as primeiras decisões como acelerar, desacelerar
e quando investigar os objetos em seu caminho. Por
meio do movimento, os bebês desenvolvem a
capacidade de comunicação ao explorar e interagir com
o espaço a sua volta.

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► Primeiras tentativas: Colocar uma das mãos apoiada na


sola do pé do bebê, quando ele já estiver de barriga para
baixo, isso fará com que ele naturalmente, ao se esticar,
faça força contra as mãos e tente engatinhar. Colocar um
estímulo à frente é sempre uma boa opção.
► Engatinhar ao lado do bebê: ao observar como se faz, o
bebê tende a querer imitar o movimento, facilitando seu
aprendizado.
► Brincar de imitar os animais. Um dia imita o gatinho, no
outro dia o cachorro, no outro dia o boi.... Naturalmente a
criança vai querer brincar também, e tentar engatinhar.
► Após adquirido esta habilidade, incentive a criança a
fazer o movimento para se deslocar. Use objetos do
interesse dela, coloque a uma distância que a obrigue
engatinhar para buscá-lo.
► Crie túneis com caixas de papelão para a criança passar
por dentro. Depois de um tempo utilizando este túnel,
incremente-o com materiais que possam produzir
sensações no corpo da criança, como por exemplo, fitas
mimosas coladas, que quando ao passar, a criança terá
essas fitas passando por seu rosto e braços provocando
sensações.
► O túnel poderá também ser feito com cadeiras cobertas
com um lençol.

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A PARTIR DO DÉCIMO MÊS
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A interação da criança com as pessoas ao redor se torna mais


complexa e ela ganha habilidades como imitar gestos.
► Bater palmas, dar tchau e mandar beijos. Incentive essas
habilidades, fazendo para a criança repetir. Nessa época, a
criança também desenvolve uma linguagem própria e
complexa, sendo capaz de manter conversas longas consigo
mesma ou com os pais. Mesmo se você não entender nada,
estimule-a a falar à vontade.
► Neste período o controle dos movimentos chega às pontas
dos dedos. Coloque objetos bem pequenos, como uma bolinha
de papel, próximos da criança para que ela possa pegá-los
juntando o polegar ao dedo indicador, como uma pinça. (Esta
atividade requer atenção para que o objeto não seja levado a
boca).

O ANDAR

Quando o 10º mês de vida se aproxima, os papais e as


mamães já ficam cheios de expectativas, tentando
descobrir como estimular o bebê a andar. Aqui já cabe
uma primeira dica: as crianças não aprendem a andar
ficando no colo ou em andadores.

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Com toda a certeza, um dos grandes passos


(literalmente!) na vida de uma criança é aprender a
andar. E este ato está intimamente ligado a memória.
Embora nos pareça algo absolutamente instintivo, o
aprendizado motor da marcha é complexo e desafiador
para a criança. Para começar a andar, uma criança
precisa se auto organizar, integrando vários dos seus
sistemas orgânicos. Só para ilustrar: com os sentidos,
ela ouve e vê alguém chamando: “vem, vem aqui, você
consegue! ”. Essa informação, então, viaja pelo sistema
nervoso, onde é assimilada, e ativa o centro da
motivação. Motivado, o bebê reúne informações e dá a
ordem para que o sistema muscular e esquelético dê
um passinho. Para dar o próximo passo, toda essa
cascata de estímulos precisa acontecer novamente.
Assim, ela começa a recrutar sua memória a fim de se
lembrar do que foi necessário para dar o primeiro
passo para que, por fim, ela consiga repetir o
movimento de forma mais automática.

► Primeiramente, ofereça condições favoráveis para que essa


habilidade seja desenvolvida, isso se refere a um ambiente que
não ofereça riscos, calçado ou meias adequadas (no início o
mais adequado é deixar descalço se possível ou usar meias
antiderrapantes) e oportunidades, sim, oportunidades, pois a
criança só vai aprender andar se puder fazer isso.

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► No início são normais alguns sustos, pois não os valorize,


ao contrário, troque suas expressões de susto, por reforços
positivos.
► Tenha o hábito de elogiar a criança sempre que uma tarefa
for bem executada.
► Uma brincadeira que os nenéns adoram e que é um ótimo
estímulo, é dar passinhos segurando a mão dos pais. Isso
permite a eles treinar o movimento sem cair, o que é ótimo no
princípio. A dica é começar segurando as duas mãos e,
quando a criança estiver acostumada, soltar uma das mãos.
► Organize objetos firmes e seguros que possam ser usados
pela criança. Primeiramente como apoio para se deslocar em
torno do objeto, para posteriormente empurrá-lo e se
deslocar pelo ambiente.
► Coloque a criança apoiada no sofá por exemplo, se
coloque a alguns centímetros dela, e incentive-a ir até você.
Conforme ela for se familiarizando com a atividade, vá
gradualmente aumentando a distância.
► Leve seu filho para passear em parques e praças. Um
bichinho ou uma folha grande de árvore pode aguçar sua
curiosidade e ser um estímulo para que queira andar e chegar
mais perto.
► Amarre de forma confortável uma fralda ou outro tecido
macio por baixo dos braços da criança para ajudá-la a se
deslocar com mais segurança aumentando sua autoconfiança.

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Estimulando 2 e 3 anos

Conforme o bebê cresce, tanto seu corpo como a Atividade


comunicativa – que até então era a COMUNICAÇÃO
EMOCIONAL DIRETA (olho no olho) vai deixando de ser a
atividade “guia” da criança. Ela não desaparece, serve de
base para a próxima, que nesta idade é a OBJETAL
MANIPULATÓRIA”. Nela tudo acontece por meio da
experiência direta com os objetos, ou seja, a
MANIPULAÇÃO/EXPLORAÇÃO É O CARRO CHEFE, e isso se
estende até quase 4 anos. Nesta atividade guia, a criança
busca entender o objeto e sua função, explorando-o.

MÃOS A OBRA!

► Brincando de empilhar blocos ou peças grandes. Você


mesmo pode construir blocos com caixas de leite vazias,
limpas e forradas com retalhos ou papéis coloridos, isso
para ficarem mais atrativas, mas não é regra. Participe da
brincadeira mostrando como fazer (lembre-se que esta é a
fase da imitação), desta forma estará treinando a
coordenação das mãos e a percepção visual da criança;
► A mesma atividade poderá ser realizada
posteriormente utilizando latas de leite ou material similar.

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► Discriminando cores: usando papéis coloridos, caso


necessário, ajude a criança amassa-los (neste período o
movimento de amassar é muito importante para a
criança). Após as folhas de papéis virarem bolinhas,
deverão ser colocados no topo do rolo de papel
higiênico ou qualquer outro objeto que permita realizar
a atividade. Quando a criança for equilibrar a bola de
papel colorido no rolinho de papel higiênico, reforce o
nome das cores com ela. Exemplo: olha, a bolinha de
cor verde, igual as árvores da rua.... e assim por diante.
► Acerte o buraco. Com a ajuda de uma bolinha e uma
caixa de papelão, a criança vai ter que fazer a bolinha
cair pelo buraco somente movimentando a caixa. Caso
a coordenação da criança ainda esteja pouco
desenvolvida, o tamanho do buraco pode ser maior,
assim como a localização dele na caixa.

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► Com o auxílio de canudinhos (preferencialmente os


mais grossos, ou palitos e uma caixa de papelão, fazer
pequenos buracos na caixa onde a criança deverá encaixar
os canudos ou outro material utilizado.
► Uma variação da atividade acima é utilizar canudos e
um escorredor de massas.

► Outra variação da atividade acima, é trocar a caixa de


papelão por uma lata que tenha tampa plástica.
► Ou ainda utilizar embalagem da lata de batata e nos
orifícios introduzir macarrão espaguete.
► Cole um rolinho de papel higiênico na parede, para ficar
mais atrativo, você poderá encapá-lo. Com uma bolinha de
papel que a criança amassou, ela deverá fazer a bolinha
passar por dentro do rolinho. Poderá ser feito várias
bolinhas de cores diferentes a serem exploradas.
Gradativamente, ir aumentando a altura em que o rolinho
esteja colado, até chegar no limite que a criança alcance
para passar a bolinha.

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► Pode-se oferecer em outro momento,


bolinhas compradas, umas que passam pela
abertura e outra que não passa. Deixar a
criança perceber isso e resolver o problema.

►Livros que são lidos para a criança, podem


virar rampas para bolinhas, carrinhos ou outros
objetos que rolam descerem. Apoiar o livro
sobre uma almofada ou outro objeto para
ganhar a inclinação e aí é só inventar uma
corrida entre objetos.
►Incentive a criança a chutar bolas. Este
movimento é complexo para ela nesta idade.

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► Utilizando esponjas coloridas,


recorte-as em formatos diferentes.
Em um papel ou papelão, faça o
desenho do contorno das mesmas.
A criança deverá colocar cada
forma sobre seu respectivo
contorno.

► Usando uma caixa de


papelão e caixinhas
variadas (remédios,
cosméticos...) faça aberturas
na caixa de papelão do
tamanho das caixinhas. A
criança deverá guardar as
caixinhas pequenas dentro
da grande passando-as pela
abertura correta.

► Encaixar canudos na
garrafa (pode ser em canudos
de papel higiênico). Fazer
várias aberturas na garrafa
por onde a criança deverá
passar os canudos.

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► Trabalhando as cores e o
movimento de pinça. Faça um
disco ou um retângulo com
algumas cores (no início não
passar de 3) pinte o prendedor
de roupa com a mesma cor. A
criança deverá identificar as cores
e colocar o respectivo prendedor.

► Com os prendedores da atividade anterior, coloque


tampinhas de garrafas com as mesmas cores dos
prendedores. Cada tampinha deverá ser pega e
colocada em um recipiente utilizando o prendedor
que tenha a sua cor. (Esta atividade demanda
cuidados para que as tampinhas não sejam levadas a
boca.

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► Em rolinhos de papel
higiênico, desenhe duas
formas geométricas, uma em
cada rolinho. Em palitos de
picolé, cole ou desenhe as
formas geométricas. A
criança deverá colocar cada
forma geométrica do palito,
no rolinho de papel higiênico
que tem a mesma forma.
Gradativamente vá
colocando mais formas
geométricas na brincadeira.

► Carimbando formas: recorte esponja no formato das


formas geométricas. Cole nelas palitos de picolé ou outro
material similar. Com tinta guache, deixe a criança carimbar
livremente com as formas.
► Em um segundo momento,
pode dar comandos para fazer a
carimbagem. Exemplo: “hoje
vamos começar carimbando com
o círculo. Qual é o círculo? ” E
assim por diante.

você pode
► Se a criança já está com mais de três anos,
dar comandos mais complexos, tipo, fazer uma sequência.
Exemplo: vamos carimbar um círculo azul e um quadrado
amarelo, um círculo azul, quadrado amarelo.... com o
passar do tempo, inserir mais formas e comandos.
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► Extravasando a
criatividade: Prenda
esponjas em prendedores
de roupas. Utilizando
tinta guache, você poderá
explorar muitas
possibilidades com a
criança:
► Carimbar dentro de
limites desenhados em
folhas sulfite.

► Faça o tronco de uma árvore e peça para a criança


fazer a copa.

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Atividades com massinha de modelar: extremamente


importante neste período, já que os pequenos estão
desenvolvendo o tônus muscular para a pega do lápis de
forma adequada. A massinha de modelar pode ser
comprada ou feita com a criança em casa, já que temos
várias receitas disponíveis na internet.

► Deixe a criança manusear livremente a massinha nas


primeiras vezes, para entender sua textura e utilidade.
► Em uma folha de papel, desenhe um rosto humano,
seus cabelos, orelhas olhos e nariz. Pedir para a criança
fazer a boca com a massinha. Pedir se a pessoa está triste
ou feliz. Conforme a resposta questionar como deverá
estar a boca da pessoa para demonstrar esse sentimento.
► Em um segundo momento, a criança terá que modelar
a boca e o nariz.... Assim sucessivamente até que ela
receba somente o rosto e modela todas as partes
faltantes nele.
► Por fim, sem o molde do rosto, pedir para a criança
modelar uma cabeça humana com todas as suas partes.
► Modelando o corpo: pode ser feito um processo
parecido com o que foi feito com a cabeça. Montando
cada parte, pescoço, tronco, braços, mãos, pernas e pés,
conversando sobre cada uma das partes para chegar no
corpo como um todo.

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→IMPORTANTE: Desde a primeira atividade com a


massinha, ir questionando a criança sobre seu próprio
rosto, o que tem nele. Quando for fazer a boca, a criança
poderá fazendo uso de um espelho, olhar como é sua
própria boca e também a boca de quem o está
acompanhando na atividade. Isso poderá ser feito com
todas as outras partes que terá que modelar nestas
atividades.

► Usando a massinha
como suporte, para
palitos de churrasco ou
canudo, a criança terá que
colocar no palito,
macarrão furado ou outro
material similar.

► Conte histórias para a criança modelar seus personagens e


elementos do ambiente. Exemplo: história dos Três Porquinhos:
modele um dos porquinhos e sua casinha, e assim por diante.

►Se a criança tem miniaturas de animais em casa, poderá fazer


as pegadas deles na massinha.
► Você logo perceberá que as crianças amam brincar com
massinha.

► Estimule a imaginação da criança e sua criatividade. Deixe-


a criar, inventar, extravasar utilizando a massinha, pois ela
estará trabalhando um conjunto de coisas importantes a
serem desenvolvidas.

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INICIANDO OS TRABALHOS COM


CONCEITOS MATEMÁTICOS

► Trace no chão as
formas geométricas.
Dentro de cada uma delas
deverá ser colocado um
tipo de brinquedo.
Exemplo: no círculo os
carrinhos, no triângulo as
bonecas, no quadrado os
animais.

► Traga para o ambiente da brincadeira


utensílios de cozinha, exemplo: três bacias, quatro
colheres, dois copos. Todos misturados. Peça para
a criança organizá-los em três grupos. Deixe ela
fazer isso livremente, sem tua interferência. Caso
ela não os separe por categoria, diga que agora
vocês vão montar os grupos dos iguais. Se mesmo
assim a criança não conseguir, vá questionando-a
de forma a dar o suporte necessário para que ela
realize a atividade.

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► Esta atividade pode ser realizada também usando


roupas e calçados dos adultos e da criança, assim como
várias outras categorias disponíveis na residência.

EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO
MOTORA AMPLA

► Trace no chão caminhos de diversos formatos para a


criança percorrer. Ela deverá pisar em cima do traçado.
Para aumentar o grau de dificuldade, os caminhos podem
se transporem.

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► Aprendendo a pular e conceito dentro


e fora: desenhe ou cole no chão círculos,
onde a criança vai pular “dentro” quando
no mesmo tiver dois pés dentro e “fora”
quando os pés estiverem ao lado do
círculo. A cada pulo a criança diz se está
pulando dentro ou fora do círculo.

► Quando a criança dominar essa atividade, para


aumentar o grau de dificuldade, inserir nos círculos pular
com um pé só.

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ESTIMULANDO A FALA 2 ANOS


► Leia livros ilustrados e chamativos


mostrando as ilustrações para a criança;
► Repita palavras novas várias vezes;
► Ensine-o a seguir instruções (ex: "pegue a
bola!")
► Ouça músicas diversas, cante junto, e
instigue a criança a fazer o mesmo;
► Escute a criança com atenção (evitar: “não
te entendo”);
► Faça perguntas para estimular o
pensamento e linguagem:
·Por que você está tomando banho?
·Para onde vai a comida que nós comemos?
► Enfatize características dos objetos:(cor,
forma, tamanho) (“nossa que carro grande!”)
(“quem é maior, eu ou você?”)
► Dê a oportunidade de usar palavras novas
(deixe-o completar uma frase: vamos
comprar uma.... Estou com vontade de
comer...).
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ESTIMULANDO A FALA 3 ANOS


► Estenda a comunicação (mantenha uma


“conversa”);
► Comente sobre semelhanças e
diferenças de objetos, pessoas, lugares,
animais;
► Estimule seu filho a contar histórias;
► Leia para ele histórias cada vez mais
longas;
► Preste atenção quando ele falar alguma
coisa, retomando os sons que ele tiver
dificuldade;
► Utilize brinquedos para ensinar
preposições: em cima, atrás, ao lado;
► Exagere, repita, enfatize palavras
quando precisar chamar a atenção;
► Converse sobre as atividades do dia;
► Pronuncie as palavras de forma correta,
não use diminutivos.

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DESENVOLVER A AUTONOMIA

contribui com o raciocínio, capacidade de


tomar decisões, além de ser positivo para o
desenvolvimento físico, cognitivo e motor.
► Envolva a criança aos poucos em pequenas
escolhas do dia a dia. Deixe-a decidir qual será a
sobremesa do almoço de sábado, por exemplo.
► Dê opções de trajes para que decida o que
prefere vestir, apresente diferentes livros. Dica:
limite o número de opções para que ela não se
sinta perdida.
► Explique para seu filho sobre os ônus e bônus de
suas escolhas. Antes que ela decida o que quer, dê
tempo para que possa refletir.
► Se a criança se arrepender da escolha que fez,
ensine-a a lidar com a frustração! Explique que é
assim mesmo, que haverá outras oportunidades e
que ela fez o que achou melhor para aquele
momento. Não a critique ou diga “eu te disse!”.
► Separe todos os dias um tempo (30 minutos)
para brincar com seu (a) filho (a) e neste período
de tempo se proíba de corrigi-lo, repreendê-lo e
guiar a brincadeira. Permita a criança indicar o que
quer fazer – desde que não o coloque em risco,
claro!

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► Peça ajuda para a criança pôr a mesa. Ela vai ter


que relacionar o número de pessoas que se
sentarão a mesa com o número de pratos e
talheres que serão necessários.
►Deixe a criança se servir, auxilie-a, mas deixe ela
ter essa autonomia de escolher os alimentos para
colocar no prato.
► Após brincar, é muito importante a criança
participar da organização dos brinquedos e
materiais utilizados.
► Permita que a criança se banhe sozinha. É uma
ótima oportunidade de trabalhar as partes do
corpo. Pergunte: "Já lavou o pé? E as orelhas?" E
assim por diante... Claro que depois alguém vai ter
que refazer a lavagem das partes que a criança
lavou.
► Peça ajuda para a criança pôr a mesa. Ela vai ter
que relacionar o número de pessoas que se
sentarão a mesa com o número de pratos e
talheres que serão necessários.
► Estimule a criança a se vestir, calçar meias e
calçados.
► Sempre que possível, estimule a criança a
buscar objetos que deseja ou necessita.

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MATERIAIS PARA TODA A CRIANÇA TER EM


CASA CONFORME CONDIÇÕES

ESPELHO NO LUGAR QUE A CRIANÇA BRINCA;

BOLAS DE CORES, TEXTURAS E TAMANHOS


DIFERENTES;

PEÇAS DE MONTAR;

LIVROS VARIADOS;

LÁPIS DE COR;

FOLHAS OU CADERNOS PARA RISCAR;

TESOURINHA (APÓS OS 3 ANOS);

MASSINHA DE MODELAR;

QUEBRA CABEÇAS;

JOGOS DE SEQUÊNCIA;

ALFABETO E NUMERAIS MÓVEIS.

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CAIXAS ORGANIZADORAS

Organize caixas para guardar os


brinquedos e materiais utilizados
pela criança. Deixe-as em lugares
que a criança consiga pegar os
materiais para utilizar/brincar.
O simples guardar os brinquedos e
materiais em suas respectivas caixas,
já trabalha conceitos matemáticos
com a criança, dentre outras coisas.
Você pode utilizar cores diferentes
nas caixas para cada categoria de
materiais.
O fato dela escolher o material que
deseja brincar, trabalha sua
autonomia.

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DESPEDIDA

Aqui finalizo este e-book. Espero que ele seja


útil para você e que o conteúdo dele alcance
crianças que fazem parte de tua vida.

Meu desejo é que as atividades que compõem


esta coletânea, alcancem a finalidade delas, e te
inspirem a realizar muitas outras.

LEMBRE-SE:

TEUS FILHO SERÁ AMANHÃ,


O ESTÍMULO QUE RECEBER HOJE!
E O TEMPO NÃO VOLTA!

Marizete Bonfanti

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