Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.

com

Hindawi
BioMed Research International Volume 2021, ID
do artigo 5519847, 25 páginas https://doi.org/
10.1155/2021/5519847

artigo de revisão
Patógenos bacterianos e seus padrões de resistência
antimicrobiana de superfícies e equipamentos inanimados na
Etiópia: uma revisão sistemática e meta-análise

Teklehaimanot Kiros, Shewaneh Damtie, Tahir Eyayu, Tegenaw Tiruneh,

Wasihun Hailemichael e Lemma Workineh
Departamento de Ciências de Laboratório Médico, Faculdade de Ciências da Saúde e Escola de Medicina, Universidade Debre Tabor, Debre
Tabor, Etiópia

A correspondência deve ser endereçada a Teklehaimanot Kiros; tkt0932@gmail.com

Recebido em 13 de janeiro de 2021; Aceito em 1º de maio de 2021; Publicado em 13 de maio de 2021

Editor Acadêmico: Mohamed Salah Abbassi

Copyright © 2021 Teklehaimanot Kiros et al. Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob a Licença Creative Commons
Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução irrestritos em qualquer meio, desde que o trabalho original seja
devidamente citado.

Fundo.As infecções hospitalares continuam sendo uma causa séria de mortalidade, morbidade e hospitalização prolongada. A contaminação bacteriana
de superfícies inanimadas do ambiente e equipamentos hospitalares é considerada um dos principais fatores contribuintes para o desenvolvimento de
diversas infecções hospitalares em todo o mundo. O ambiente hospitalar e muitos dispositivos são um reservatório importante de muitos agentes
bacterianos clinicamente importantes, incluindo patógenos multirresistentes. Portanto, esta revisão sistemática e meta-análise visam investigar
patógenos bacterianos e seus padrões de resistência antimicrobiana de superfícies e equipamentos inanimados na Etiópia.Métodos.Uma busca
exaustiva da literatura foi realizada usando as principais bases de dados eletrônicas, incluindo PubMed, Web of Science, MEDLINE, EMBASE, CINAHL,
Google Scholar, Biblioteca Cochrane, Scopus e biblioteca on-line Wiley para identificar estudos potencialmente relevantes sem restrição de data. Os
artigos originais que abordam a questão de pesquisa foram identificados, selecionados e incluídos usando o diagrama de fluxo PRISMA. A extração de
dados foi preparada no Microsoft Excel e a qualidade dos dados foi avaliada usando ferramentas de avaliação crítica de 9 pontos do Joanna Briggs
Institute. Em seguida, os dados foram exportados para o software STATA 16.0 para análises de estimativa combinada de medidas de resultado. A
estimativa das medidas de resultado em um intervalo de confiança de 95% foi realizada usando o modelo de efeitos aleatórios de DerSimonian-Laird.
Por fim, os resultados foram apresentados por meio de texto, figuras e tabelas.Resultados.Um total de 18 estudos com 3.058 isolados bacterianos
recuperados de 3.423 espécimes de swab foram incluídos para revisão sistemática e meta-análise. A prevalência agrupada de contaminação bacteriana
de superfícies e equipamentos inanimados foi de 70% (95% CI: 59, 82). Entre as espécies bacterianas Gram-negativas, a prevalência de bactérias
resistentes à ampicilina
K. pneumoniaefoi o 80% mais alto (95% CI: 78, 92), seguido porCitrobacterespécie 78% (95% CI: 57, 83).Conclusão.Este estudo
mostrou uma alta prevalência de contaminação bacteriana de superfícies e equipamentos inanimados na Etiópia.

1. Introdução e superfícies inanimadas a todos os corpos [2, 3]. A esterilização

As infecções hospitalares (IRAS) estão causando a principal causa de
mortalidade, morbidade, aumento dos custos médicos para
tratamento e hospitalização prolongada. O ambiente hospitalar é
um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento
de várias IRAS em todo o mundo [1]. A contaminação do ambiente
hospitalar inerte, profissionais de saúde (HCWs) e equipamentos
médicos facilita a rápida disseminação de microrganismos
hospitalares de paciente para paciente, HCW para os pacientes,
inadequada de equipamentos, a descontaminação inadequada de
superfícies e as práticas inadequadas de higiene das mãos dos
profissionais de saúde contribuem para a transmissão cruzada de
vários patógenos, incluindo cepas de bactérias multirresistentes
(MDR), responsáveis por muitas internações hospitalares [4, 5].
Contaminação bacteriana de superfícies comunitárias de alto contato
(prontuários médicos, grades de cama, jalecos/esfregões, telefone/telefones
celulares, teclados/ratos de computador e pia para lavagem das mãos) e
equipamentos médicos (manguitos de pressão arterial,
2 BioMed Research International
ventilador mecânico, equipamento de radiografia portátil, máquina
de ultrassom e estetoscópios) é um problema de saúde preocupante
para o manejo e tratamento de um paciente gravemente enfermo
[5-7]. A contaminação bacteriana de superfícies e equipamentos
inanimados é problemática de superar, pois pode servir como
reservatório por um período ilimitado por meio de uma transmissão
cruzada gradual de patógenos e subsequente contato com
pacientes e profissionais de saúde em um momento de
gerenciamento da doença [8]. Pode ser causada por uma variedade
de bactérias (tanto isolados Gram-positivos quanto Gram-negativos)
e espécies fúngicas [9-12]. Um patógeno altamente virulento, como
Staphylococcus aureus (resistente à meticilinaStaphylococcus aureus
ou MRSA), coagulase negativaEstafilococos (CoNS), Enterococcus
espécies (resistentes à vancomicinaEnterococci), Escherichia coli,
Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Clostridium
difficile,eAcinetobacter baumannii são capazes de se abrigar em
superfícies inanimadas contaminadas e aparelhos médicos [5]. Os
fatores que contribuem para a transferência de microorganismos de
uma superfície para outra podem depender do tipo de organismos,
fonte de superfícies, nível de umidade da superfície, tamanho do
inóculo, conformidade com a higiene das mãos do pessoal médico,
design da enfermaria (overbending), número de pacientes
colonizados e práticas de administração de antibióticos [13, 14].
As infecções nosocomiais podem surgir da
microflora endógena do paciente durante a terapia
antibiótica ou adquiridas do ambiente inerte exógeno
que desempenha um papel importante no
reservatório potencial para o microrganismo da
transmissão horizontal da infecção [5, 15, 16]. No
ambiente hospitalar, superfícies inanimadas, como
colchões, estrados de camas, maçanetas, telefones
celulares e soluções/colírios oftálmicos [12] de várias
enfermarias ou unidades e vários tipos de
equipamentos médicos, como estetoscópios,
radiografia portátil e instrumentos de ultrassom, são
o principal reservatório para patógenos clinicamente
importantes. Vários equipamentos no ambiente de
saúde podem ser utilizados em uma zona do paciente
para fins terapêuticos e de monitoramento. Com base
nisso,
A importância das infecções nosocomiais cresceu na
epidemiologia e nos determinantes da contaminação microbiana
relacionada à saúde para implementar medidas contra a colonização
e disseminação de patógenos multirresistentes [3, 14, 19]. Isso se
deve principalmente à contaminação microbiana que é comum
entre UTI, centro cirúrgico (SO), enfermarias de adultos, enfermarias
pediátricas, unidade de terapia intensiva neonatal e enfermarias
ginecológicas [14]. Acredita-se que a falta de práticas regulares de
limpeza e desinfecção seja o principal fator para a disseminação de
IRASs. Além de monitorar a qualidade microbiana dos equipamentos
médicos, a regulação da carga bacteriana do ar interior das salas de
saúde tem um papel significativo na saúde dos ocupantes [20-22].
Isso ocorre porque os patógenos bacterianos podem sobreviver e
permanecer viáveis em superfícies e/ou equipamentos inertes
devido à sua capacidade de formar biofilmes que permitem resistir a
condições ambientais de risco em torno de seu nicho. Caso
contrário, devem existir fatores como porosidade da superfície e
umidade. Além disso
aumenta os patógenos para se adaptar ao estresse ambiental e
pressões selecionadas em sua vizinhança [2, 3, 23].
A descontaminação com o uso de meios físicos ou químicos
para remover e inativar os patógenos contaminantes das superfícies
do ambiente hospitalar, a fim de proporcionar um ambiente seguro
para o manuseio do paciente, é essencial [12, 24, 25]. Não apenas os
processos de descontaminação, mas também a desinfecção, limpeza
e esterilização são etapas muito importantes a serem realizadas
para um item reutilizável seguro para uso médico posterior. A falha
em aderir adequadamente a essas técnicas em superfícies e
equipamentos inanimados não é apenas um risco associado à
quebra de barreiras do hospedeiro, mas também é um risco de
transmissão de pessoa para pessoa e transmissão de patógenos
ambientais [26, 27].
Em geral, entender a epidemiologia e os determinantes da
contaminação microbiana em nível nacional é fundamental para
reforçar os métodos eficazes de descontaminação, desinfecção,
limpeza e esterilização para mitigar a disseminação microbiana
e a vigilância sistemática de patógenos multirresistentes na
Etiópia. Embora existam alguns estudos individuais sobre a
contaminação bacteriana de superfícies e equipamentos
inanimados na Etiópia, uma revisão sistemática e um estudo de
meta-análise sobre patógenos bacterianos e seus padrões de
resistência antimicrobiana de superfícies e equipamentos
inanimados na Etiópia não estão disponíveis, tanto quanto
sabemos. Portanto, este estudo tem como objetivo realizar uma
revisão sistemática e meta-análise para estimar a prevalência
geral de contaminação bacteriana de superfícies e
equipamentos inanimados na Etiópia.
2. Métodos
2.1. Concepção, Cenário e Período do Estudo.Este estudo de
revisão sistemática e meta-análise foi realizado na Etiópia. É o
segundo país mais populoso depois da Nigéria no continente
africano, com uma população total atual superior a 115 milhões
(https://worldpopulationreview.com/countries/
ethiopiapopulation).
Todos os estudos laboratoriais que abordam o resultado de
interesse à luz do conceito de contaminação bacteriana de
superfícies inanimadas e equipamentos conduzidos usando os
protocolos microbiológicos padrão da população etíope foram
sistematicamente estudados. Estudos laboratoriais realizados em
diferentes instituições de saúde públicas e privadas (hospitais,
centros de saúde), bem como enfermarias ou unidades, incluindo
enfermarias médicas (MW), enfermarias pediátricas (PW),
enfermarias ortopédicas (OPW), enfermarias cirúrgicas (SW),
enfermarias ginecológicas (GW), enfermarias de emergência (EW),
unidade de terapia intensiva (UTI) e unidade de terapia intensiva
neonatal (UTIN), foram estudadas. Consequentemente, uma revisão
sistemática e um estudo de meta-análise foram conduzidos para
resumir a prevalência agrupada de contaminantes bacterianos
isolados de diferentes reservatórios de contaminantes e seus
padrões de resistência a medicamentos relatados em várias regiões
da Etiópia. Quaisquer estudos relevantes abordando o objetivo da
pesquisa foram considerados para triagem, independentemente do
período do estudo, desde que quaisquer atualizações até a data de
submissão do manuscrito para publicação fossem consideradas.
BioMed Research International
2.2. Estratégia de Pesquisa de Literatura.Uma estratégia exaustiva de
busca na literatura para estudos relatando a prevalência de
contaminação bacteriana de superfícies e equipamentos inanimados foi
conduzida para literatura cinzenta e de revisão por pares, sem restrições
de data. Mecanismos de busca de bancos de dados eletrônicos como
MEDLINE, PubMed, Cochrane Library, Scopus, Google Scholar, EMBASE,
CINAHL, Wiley online library, Index Medicus, Africa Journals Online,
Clarivate, medRxiv, bioRxiv e Web of Science foram exaustivamente
pesquisados para identificar publicações potencialmente publicadas
estudos relevantes. Além disso, a consulta a especialistas, o rastreamento
de referência de possíveis artigos de texto completo, preprints e anais de
conferências foram cuidadosamente avaliados para completar a
estratégia de busca. Dados adicionais foram solicitados até mesmo aos
autores para completar as informações por meio de contato por e-mail,
especialmente para artigos de pesquisa originais inacessíveis/completos.
Além disso, foram estabelecidos alertas regulares para algumas bases de
dados selecionadas como PubMed e Google Scholar para atualizar a
estratégia de busca antes da publicação do artigo. Além disso, o Google e
outros mecanismos de busca na Internet foram usados para pesquisar
materiais eletrônicos ou baseados na Web adicionais. Assim, as buscas
foram refeitas pouco antes das análises finais dos dados.
Palavras-chave e vocabulários controlados são usados para a
pesquisa; os materiais relevantes usados para a revisão foram
selecionados pelos autores. Como resultado, as palavras-chave
foram desenvolvidas seguindo a estratégia de busca do título de
assunto médico (MeSH). Os operadores booleanos (AND, OR e NOT)
e curingas (“∗”)foram personalizados pelos autores com base nas
questões de pesquisa das medidas de resultado. Assim, filtros como
idioma, ano, assunto e tipo de artigo, bem como tags de pesquisa
úteis, foram usados. A estratégia de busca na literatura baseou-se
nas seguintes palavras-chave e frases: “contaminação microbiana”,
“contaminação bacteriana”, contaminação bacteriana de superfícies
inanimadas OU “contaminação bacteriana de equipamentos”,
“contaminação microbiana de ambiente hospitalar inerte” OU
“prevalência de contaminação bacteriana de equipamentos,
superfícies inanimadas” E “Etiópia”, “determinação da carga
bacteriana do ar interno”, “contaminação bacteriana da enfermaria”
OU “contaminação do equipamento” E “Etiópia”. Além disso,
pesquisar usando espécies bacterianas específicas como “
Staphylococcus aureus”OU "E. coli”OU "Acinetobacter baumannii”E
“Contaminação da ala da UTI” E “Etiópia” foi feito.
2.3. Definição operacional
2.3.1. Equipamento médico.Equipamento médico é qualquer dispositivo
incluindo esfigmomanômetro, estetoscópio e termômetro usado para
fins diagnósticos e terapêuticos para pacientes hospitalizados em
pediatria, UTI, unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) e
enfermarias/unidades cirúrgicas, médicas, ginecológicas e ortopédicas
[5 , 14]. Dispositivos não médicos que abrigam micróbios também
incluem computadores e telefones celulares de profissionais de saúde,
bem como outros equipamentos encontrados no ambiente hospitalar
que tenham contato com profissionais de saúde.
2.3.2. Superfícies Inanimadas.Estas são uma superfície do ambiente
hospitalar inerte e a superfície do material utilizado durante o
tratamento e manejo do paciente, como mesas de cabeceira,
3
colchão, computadores, mesas de apoio para computadores, soluções
oftálmicas ou colírios multidose, jalecos/esfregões brancos, telefone/
telefones celulares e pia para lavar as mãos [5, 12, 28].
2.3.3. Ar Interior.Este é o ar dentro das salas, enfermarias e
unidades durante a investigação laboratorial [3].
2.3.4. Settle Plate ou Passive Air Sampling.As placas de Petri
contendo placas de ágar sangue são deixadas abertas ao ar por um
determinado período; então, micróbios transportados por partículas
inertes caem na superfície do nutriente com uma taxa média de
deposição de 0,46 cm/s sendo relatada [17, 29].
2.4. Critérios de Inclusão e Exclusão.Antes de identificar os artigos de
texto completo relevantes publicados de forma adequada em revistas
locais ou internacionais, uma lista de verificação de critérios de seleção
para elegibilidade do estudo foi desenvolvida pelos autores.
2.4.1. Critério de inclusão.[4] estudos que relatam com precisão a taxa de crescimento da
cultura de swab para isolados bacterianos e sua suscetibilidade/resistência a drogas testadas
contra drogas selecionadas comercialmente disponíveis usadas para o tratamento de HAI
com base no documento do Clinical Laboratory Standard Institute (CLSI) [30] [5], todos os
artigos de pesquisa originais de texto completo gratuitos relevantes e [6] estudos que
relatam a prevalência de equipamentos não médicos, como o telefone celular de
profissionais de saúde, notas ou moedas da moeda etíope, computadores e superfícies de
ônibus. Além disso, todos os materiais on-line disponíveis gratuitamente (pré-impressos e
não revisados por pares), como dissertações (MSc, PhD), também foram incluídos. Ao
mesmo tempo, foram incluídos registros recuperados de bibliotecas digitais de repositórios
instrucionais (instituições públicas e privadas). todos os artigos de pesquisa originais de texto
completo gratuitos relevantes e [6] estudos que relatam a prevalência de equipamentos não
médicos, como o telefone celular de profissionais de saúde, notas ou moedas da moeda
etíope, computadores e superfícies de ônibus. Além disso, todos os materiais on-line
disponíveis gratuitamente (pré-impressos e não revisados por pares), como dissertações
(MSc, PhD), também foram incluídos. Ao mesmo tempo, foram incluídos registros
recuperados de bibliotecas digitais de repositórios instrucionais (instituições públicas e
privadas). todos os artigos de pesquisa originais de texto completo gratuitos relevantes e [6]
estudos que relatam a prevalência de equipamentos não médicos, como o telefone celular de
profissionais de saúde, notas ou moedas da moeda etíope, computadores e superfícies de
ônibus. Além disso, todos os materiais on-line disponíveis gratuitamente (pré-impressos e
não revisados por pares), como dissertações (MSc, PhD), também foram incluídos. Ao
mesmo tempo, foram incluídos registros recuperados de bibliotecas digitais de repositórios
instrucionais (instituições públicas e privadas).
2.4.2. Critério de exclusão.O estudo foi excluído pelos seguintes
motivos: [1] artigos de texto completo inacessíveis ou irrecuperáveis
após solicitação dos autores correspondentes por e-mail ou conta
do portal de pesquisa; [2] revisão, comentários, cartas ao editor,
anais de congressos e resumos; [3] estudos que relatam a
contaminação bacteriana de entidades ambientais (solo, lago, rio e
efluentes hospitalares); [4] relatórios de itens alimentares (laticínios,
carne, café, frutas, legumes e cereais); [5] estudos realizados sobre
avaliação microbiológica de segurança, qualidade da água potável e
bebidas não alcoólicas; [6] estudos sobre colonização microbiana
animal; [7] estudos com fontes de amostras e resultados mistos
(swab, água e alimentos); e [8] contaminação microbiana do
ambiente inerte e/ou dispositivos devido a toxinas microbianas,
como aflatoxinas e micotoxinas. Além disso, estudos foram
excluídos se houvesse informações incompletas para abordar o
objetivo principal da questão de pesquisa. Por exemplo,
4 BioMed Research International

Artigos identificados através dos principais serviços de banco de dados: PubMed (n =547), estudioso do

Identificação
Google (n =350), EMBASE (n =240), CINAHL (n =187), Web of Science (n =280), Scopus (n=143), biblioteca online
Wiley e outras fontes (n =78); total (N =1825) artigos

Registros excluídos (n =1647) devido a:

duplicados
Sem relação com o objetivo desta
revisão

Os artigos permaneceram para um processo Falta o resultado de interesse

de triagem detalhado após a remoção das
Triagem

duplicatas (n =178)

Artigos de texto completo excluídos com razões (n =157)

espécimes veterinários
Artigos de texto completo irrecuperáveis
resultados totalmente mistos (contaminação
fúngica e bacteriana)

Isolados de alimentos e produtos

alimentícios Contaminação de amostras
ambientais (solo e água)
Elegibilidade

Artigos de texto completo selecionados

para elegibilidade (n =21)

Artigos adicionais identificados através de

outras fontes (n =5)

Rastreamento de referência

Worldcat

Artigos excluem com razões (n =8)

Incluído

Achado incompleto (AST não realizado)

Informação insuficiente/registro ruim

Artigos originais incluídos nesta sistemática

revisão e metanálise (n =18)

Figura1: Diagrama de fluxo PRISMA para estudos pesquisados, selecionados e incluídos.

estudos com medidas de resultado vagas/insuficientes após revisão
por revisores independentes foram descartados. Não
surpreendentemente, a contaminação fúngica de superfícies e
equipamentos inanimados foi automaticamente excluída de todo o
processo de revisão.
2.5. Triagem, extração e gerenciamento de dados.Para melhorar a
triagem, registros online de vários bancos de dados e diretórios
foram exportados apropriadamente para o software de referência
ENDNOTE versão 8.2 (Thomson Reuters, Stamford, CT, EUA). Em
seguida, os registros foram mesclados em uma pasta para
identificar e remover artigos duplicados com a ajuda de ENDNOTE
ou rastreamento manual, pois existem várias possibilidades de
estilos de citação por artigo. Posteriormente, alguns autores
Teklehaimanot Kiros (TK) e Tegenaw Tiruneh (TT) examinaram
independentemente o título e os resumos de cada artigo com base
nos critérios de elegibilidade predefinidos mencionados acima
(critérios de inclusão/exclusão). Os registros que passaram na fase
de triagem foram ainda submetidos a elegibilidade
avaliação de qualidade de artigos de texto completo de acordo com
a lista de verificação de avaliação crítica para revisões sistemáticas e
sínteses de pesquisa [31]. Para isso, três autores, TK, Tahir Eyayu (TE)
e Shewaneh Damtie (SD) coletaram independentemente artigos de
texto completo e avaliaram sua elegibilidade para meta-análise. Em
caso de discrepância entre os autores, Wasihun Hailemichael (WH) e
Lemma Workineh (LW) foram designados para facilitar a reavaliação
do processo de revisão (principalmente para precisão e consistência)
até que um consenso mútuo ou anônimo fosse alcançado para
qualquer discordância surgida entre os autores. A extração de dados
foi realizada por revisores (TK com TE e TT com SD) que extraíram
independentemente todos os artigos relevantes usando um formato
padronizado e pré-testado preparado no Microsoft Excel. Os autores
criaram um formulário de extração de dados adotado da
colaboração Cochrane e Preferred Reporting Items for Systematic
Reviews and Meta-analysis (PRISMA, 2009 Checklists) conforme
mostrado (Arquivo suplementar 1: Tabela S1: PRISMA checklists). Por
fim, uma lista de verificação é personalizada em nosso protocolo de
estudo para
BioMed Research International 5

Mesa1: Avaliação da qualidade dos estudos incluídos usando as ferramentas de avaliação crítica do JBI.

Ferramentas de avaliação crítica do Joanna Briggs Institute (JBI) de 9 pontos

Estudos
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Pontuação geral Incluir
Shiferaw et al., 2016 [3] Darge Y Y Y AAAAAA 9 ✓
et al., 2019 [28] Hailu et al., Y Y Y YNYNYY 7 ✓
2018 [29] Workneh et al., 2019 Y Y Y AAAAAA 9 ✓
[4] Agersew et al., 2015 [39] você Y Y AAAAAA 8 ✓
Bodena et al., 2019 [40] Y Y Y YYNNYY 7 ✓
Mengistu et al., 2018 [41] N Y Y YUYYNY 6 ✓
Mengistu et al., 2016 [13] N N Y YNYYYN 5 ✓
Girma et al., 2014 [42] Shiferaw Y Y Y AAAAAA 9 ✓
et al., 2013 [24] Teshale et al., Y Y Y AAAAAA 9 ✓
2018 [43] Solomon et al., 2017 N Y Y AAAAAA 7 ✓
[44] Kahsay et al., 2019 [45] Y Y Y AAAAAA 8 ✓
Gebremariam et al., 2015 [46] Y Y Y AAAAAA 9 ✓
Asser et al., 2018 [47] Y Y Y AAAAAA 9 ✓
Y Y Y AAAAAA 9 ✓
Y N Y AAAAAA 8 ✓
Shemse et al., 2020 [19] Y Y Y UYYNYY 7 ✓
Diriba et al., 2014 [48] Y Y Y AAAAAA 9 ✓
Bethelhem et al., 2018 [49] N Y Y UYYNYY 6 ✓
S: sim; N: não; U: obscuro; P: pergunta. A pontuação geral é calculada contando o número de Y em cada linha (pontuações de cinco e acima foram incluídas na revisão sistemática
e metanálise). Q1 = o quadro de amostra foi apropriado para abordar a população-alvo? Q2 = os participantes do estudo foram amostrados de maneira apropriada? Q3 = o
tamanho da amostra foi adequado? Q4 = os sujeitos do estudo e o cenário foram descritos em detalhes? Q5 = a análise de dados foi realizada com cobertura suficiente da
amostra identificada? Q6 = foram usados métodos válidos para a identificação da condição? Q7 = a condição foi medida de maneira padrão e confiável para todos os
participantes? Q8 = houve análise estatística apropriada? Q9 = a taxa de resposta foi adequada e, se não, a baixa taxa de resposta foi gerenciada adequadamente?

abordar todas as questões de pesquisa e medidas de resultados. O formato de extração de
dados incluiu principalmente a identificação do estudo, primeiro autor e referência, desenho
do estudo, cenário do estudo, ano de publicação, local do estudo no país, tamanho da
amostra, técnica de amostragem, método de coleta de amostra junto com uma fonte de
contaminação (superfícies e equipamentos inanimados) , a prevalência do desfecho de
interesse, tipos de isolados bacterianos e padrões de resistência antimicrobiana. Nos casos
de dados insuficientes/incompletos, os autores revisaram de forma independente o texto
completo do artigo para maiores informações e esclarecimentos. Quaisquer inconsistências
foram resolvidas por meio de discussão até que um consenso seja alcançado entre os autores
recuperados de superfícies inanimadas e dispositivos resumidos
de diferentes regiões da Etiópia. O segundo resultado foi
identificar e estimar a proporção agrupada dos agentes
etiológicos que causam contaminação inanimada de superfícies
e equipamentos. A terceira medida de resultado do estudo foi
resumir os padrões de resistência aos medicamentos dos
patógenos recuperados das várias fontes de contaminantes nas
regiões da Etiópia.

designados para a recuperação de dados. A partir daí, os dados extraídos de cada artigo
foram resumidos em Microsoft Excel e planilha. A lista de referências e os dados laboratoriais
de cada estudo foram cuidadosamente verificados para garantir que não existissem
redundâncias. Estudos duplicados foram excluídos; caso contrário, eles fornecem medições
de resultados adicionais com base no objetivo da revisão. Finalmente, o processo de seleção
do estudo foi apresentado usando o diagrama de fluxo PRISMA para todos os estudos
revisados, selecionados e incluídos na síntese quantitativa ou metanálise conforme descrito
anteriormente [32]. Finalmente, um total de 18 artigos originais elegíveis foram incluídos
nesta meta-análise. rastreados e incluídos na síntese quantitativa ou metanálise conforme
descrito anteriormente [32]. Finalmente, um total de 18 artigos originais elegíveis foram
incluídos nesta meta-análise. rastreados e incluídos na síntese quantitativa ou metanálise
conforme descrito anteriormente [32]. Finalmente, um total de 18 artigos originais elegíveis
foram incluídos nesta meta-análise.
2.6. Medições de resultado.Este estudo de revisão sistemática e
meta-análise da Etiópia tem três resultados principais. O
primeiro resultado de interesse foi determinar a prevalência
geral agrupada de isolados bacterianos (cultura positiva)
2.7. Avaliação da Qualidade.A avaliação crítica dos estudos foi feita
por revisores designados para garantir a precisão e consistência dos
dados. A qualidade dos estudos foi avaliada usando ferramentas de
avaliação crítica padrão preparadas pelo Joanna Briggs Institute
(JBI), na Universidade de Adelaide, Austrália [33]. O principal objetivo
da avaliação foi avaliar cuidadosamente a qualidade metodológica
dos estudos, a possibilidade de viés em seu desenho e até que
ponto a análise estatística e a síntese de dados são abordadas. A
lista de verificação de avaliação do JBI para estudos de prevalência
contém nove questões importantes. As perguntas (Q1-Q9)
concentram-se principalmente na adequação do quadro de
amostragem para abordar a população-alvo, adequação das
técnicas de amostragem, adequação do tamanho da amostra,
detalhes dos assuntos e cenário do estudo, profundidade da análise
estatística, a presença de métodos válidos para identificar a
condição, a medida em que é medida de acordo com o padrão, a
adequação dos métodos e a adequação do gerenciamento de
resposta. A avaliação crítica também foi realizada para avaliar o
interno (erro sistemático)
 6
Mesa2: Característica dos artigos incluídos que descrevem a prevalência de contaminação bacteriana por cultura positiva de superfícies e equipamentos inanimados das diferentes regiões da Etiópia
(2013-2020).

Amostra Cultura
Site de estudo Amostragem Número de Total
Estudar Período de estudos ambiente de estudo Wards/unidades Equipamento Superfícies/ar Design de estudo coleção positivo
(região) técnica amostras isolar
método Não. (%)

SW, GW, superfície e

Shiferaw e outros, Pode Adama Hospital Adama Resolver
UTIN, e — ar do transversal Intencional 78 182 75 (96,2)
2016 [3] agosto de 2013 (Oromia) Faculdade de Medicina placa
OU enfermarias

Estetoscópio,
UTI (adulto,
Ayder termômetros,
Darge et al., outubro de 2016 Mekelle pediátrico, A superfície Superfície
Compreensivo esfigmomanômetro, transversal Intencional 130 171 115 (88,5)
2019 [28] até junho de 2017 (Tigray) e da enfermaria cotonete
Hospital Especializado colchões, cabeceiras,
neonatal)
computador e mesas
SW, UTIN,
UTI, OPW,
Hailu e outros, 15 de fevereiro a Bahir Dar Felege Hiwot Superfícies de
OU, — transversal Intencional 356 Ambos 190 141 (39,6)
2018 [29] 30 de abril de 2017 (Amara) Hospital de referência as enfermarias
DW, e
GW
fômites de CHW
Workneh et al., fevereiro a Bahir Dar Felege Hiwot (celulares, Superfície de Simples Superfície
— transversal 422 253 243 (57,6)
2019 [4] abril de 2017 (Amara) Hospital de referência estetoscópio, os fômites aleatória cotonete

e jaleco branco)
Universidade de Computador
Agersew et al., 30 de abril a gondar Superfícies de Simples Superfície
gondar — teclados transversal 206 344 201 (97,6)
2015 [39] 30 de junho de 2013 (Amara) os fômites aleatória cotonete
hospital universitário e ratos
Hiwot Fana
Bodena et al., fevereiro a Harar fômites de CHW Superfícies de Simples Superfície
Especializado — transversal 226 216 212 (93,8)
2019 [40] março de 2018 (Harari) (celulares) o fômite aleatória cotonete
hospital Universitário

SO, OU,
julho a Universidade de Hawassa UTIN,
Mengistu et al., Hawassa ar do Simples Resolver
Setembro Compreensivo OPW, MW, — transversal 96 111 41 (42,7)
2018 [41] (Sidama) enfermarias aleatória placa
2017 Hospital Especializado GW, e
PW
novembro Universidade de Hawassa
Mengistu et al., Hawassa ar do Resolver
2014 a Compreensivo UTI, OU — transversal Intencional 120 120 41 (34,2)
2016 [13] (Sidama) enfermarias placa
fevereiro de 2015 Hospital Especializado

15 de junho a
Girma et al., Jimma Universidade Jimma fômites de CHW Superfície de Simples Superfície
21 de outubro, — transversal 132 112 94 (71,2)
2014 [42] (Oromia) Hospital Especializado (celulares) o fômite aleatória cotonete
2011
Pode
Shiferaw e outros, Jimma Universidade Jimma Superfície de Simples Superfície
Setembro — Estetoscópio transversal 176 256 151 (85,8)
2013 [24] (Oromia) Hospital Especializado o fômite aleatória cotonete
2011
BioMed Research International
 Mesa2: Continuação.

Amostra Cultura
Site de estudo Amostragem Número de Total
Estudar Período de estudos ambiente de estudo Wards/unidades Equipamento Superfícies/ar Design de estudo coleção positivo
(região) técnica amostras isolar
método Não. (%)

Estetoscópio,
1 de Dezembro,
Mizan-Tepi Mizan-Tepi EW, MW, termômetro,
Teshale e outros, 2016, para A superfície Superfície
(sulista Ensino universitário GW, PW, maçaneta da janela, porta transversal Intencional 201 88 84 (41,8)
2018 [43] 30 de fevereiro, dos fômites cotonete
BioMed Research International

Etiópia) Hospital SO e OU alça, superfícies de cama,

2017
e superfícies de parede

Wolaita Wolaita Sodo

Salomão e outros, novembro de 2015 Então faz Ensino universitário GV, UTI, Superfícies de Resolver
— transversal Intencional 243 226 195 (80,2)
2017 [44] até março de 2015 (sulista e Referência e OU as enfermarias placa
Etiópia) Hospital
Ayder
Kahsay e outros, janeiro a Mekelle Transporte público Superfície de Superfície
Compreensivo — transversal Intencional 300 66 66 (22)
2019 [45] fevereiro de 2017 (Tigray) ônibus os onibus cotonete
Hospital Especializado

Ayder
Gebremariam Mekelle Superfícies de
Não especificado Compreensivo OU — transversal Intencional 168 Ambos 127 127 (75,6)
e outros, 2015 [46] (Tigray) a ala
Hospital Especializado

Estetoscópio,
termômetro,
Arba Minch
Asser et al., Arba Minch SW, UTIN, telefones móveis, porta Superfícies de Superfície
maio a junho de 2018 (sulista transversal Intencional 99 109 71 (71,7)
2018 [47] Hospital e PW alça, superfícies de cama, os fômites cotonete
Etiópia)
superfícies de parede e
Casacos brancos

Adis Ventilador,
Tikur Anbessa superfície e
Shemse e outros, junho a ababa hall de entrada, cama, Superfície
Especializado OU, UTI ar transversal Intencional 164 183 141 (86)
2020 [19] setembro de 2018 (central máquina de sucção, cotonete
hospital universitário das enfermarias
Etiópia) e afundar

EW, SO,
Universidade de Hawassa A superfície
Diriba et al., maio a agosto Hawassa MW, Resolver
Compreensivo — e ar de transversal Intencional 128 153 124 (96,9)
2014 [48] 2011 (Sidama) GW, e placa
Hospital Especializado as enfermarias
PW
Radiologia
peças, raio X,
Adis
ultrassom,
betelem fevereiro de 2018 a abril ababa 12 hospitais em Superfície de Superfície
— calculado transversal Intencional 178 151 151 (84,8)
e outros, 2018 [49] 2018 (central Adis Abeba os fômites cotonete
tomografia, e
Etiópia)
ressonância magnética
imagem

UTI: unidade de terapia intensiva; OU: sala cirúrgica; PS: profissionais de saúde; SW: enfermaria cirúrgica; UTIN: unidade de terapia intensiva neonatal; OPW: enfermaria ortopédica; DW: enfermaria de diálise; GW: Ala ginecológica; EW: pronto-socorro; PD:
enfermarias pediátricas; MW: enfermarias médicas.
7
8 BioMed Research International

Mesa3: Características dos estudos incluídos relatando os perfis de espécies bacterianas clinicamente relevantes que causam contaminação inanimada de
superfícies e equipamentos na Etiópia (2013-2020).

Gram-positivo
Espécies bacterianas Gram-negativas
espécies bacterianas
Nº de
Estudos Citrobacter
isola S. aureus CoNS E. coli P. aeruginosa K. pneumoniae Outras#
spp.
Não. (%) Não. (%) Não. (%) Não. (%) Não. (%) Não. (%)
Não. (%)

Shiferaw et al., 2016 [3] Darge 182 37 (20.3) 78 (42,9) 12 (6,6) 19 (10,4) 9 (4,9) 2 (1.1) 25 (14)
et al., 2019 [28] Hailu et al., 171 43 (25,1) 63 (36,8) 11 (6,4) — 11 (6,4) 15 (8,8) 28 (16,4)
2018 [29] Workneh et al., 2019 190 71 (37,4) 84 (44,2) 6 (3.2) 7 (3,6) 22 (11,6) — —
[4] Agersew et al., 2015 [39] 253 81 (19,2) 111 (26,3) 8 (1,9) 1 (0,23) 27 (6,4) 2 (0,5) 23 (9,1)
Bodena et al., 2019 [40] 344 49 (14.2) 83 (24) 12 (3,5) 4 (1.2) 24 (7) 27 (7,8) 145 (42,2)
Mengistu et al., 2018 [41] 216 31 (14,4) 127 (58,8) 14 (6,5) 8 (3,7) 15 (6,9) 8 (3,7) 13 (6)
Mengistu et al., 2016 [13] 111 40 (36) 32 (28,8) — 15 (13,5) 7 (6.3) — 17 (15,3)
Girma et al., 2014 [42] Shiferaw 120 36 (30) 34 (28,3) 14 (11,7) 18 (15) 7 (5,8) — 11 (9,2)
et al., 2013 [24] Teshale et al., 112 33 (29,5) 61 (54,5) — — 1 (0,9) — 17 (15,2)
2018 [43] Solomon et al., 2017 256 79 (30,9) 103 (40,2) 2 (0,8) 3 (1,7) 12 (4,7) 11 (4.3) 46 (18)
[44] Kahsay et al., 2019 [45] 88 19 (21,6) 17 (19,3) 14 (15,9) 10 (11,4) 13 (14,8) — 15 (17)
Gebremariam et al., 2015 [46] 226 64 (26,3) 72 (29,6) 14 (5,7) 13 (5,3) 23 (9,5) — 40 (18)
Asser et al., 2018 [47] 66 54 (18) — 8 (2,7) — — — 4 (6.1)
127 44 (34,6) 68 (53,5) 2 (1,6) 13 (10.2) — — —
109 52 (47,7) 32 (29,5) 8 (7,3) 3 (2,75) 5 (4,6) — 9 (8,3)
Shemse et al., 2020 [19] 183 38 (20,7) 25 (13,7) — 55 (30) 42 (23) 17 (9,3) 6 (3.3)
Diriba et al., 2014 [48] 153 15 (9,8) 41 (26,8) 29 (20) 6 (4) 17 (11) 5 (3.3) 40 (26,1)
Bethelhem et al., 2018 [49] 151 47 (31) 30 (20) 8 (5.3) 12 (8) 9 (6) 2 (1.3) 43 (28,5)
- : não reportado; CoNS: coagulase negativaStaphylococcus. #indica outros patógenos comoSerratiaspp,Bacilospp,Enterobacterspp,Streptococcus agalactiae,
Enterococcusspp,Providênciaspp,Morganelaspp, esalmonelaspp.

e validade externa dos estudos, reduzindo assim o risco de vieses
entre os estudos individuais. Em todos os casos, as pontuações dos
dois autores (TK e TT) em consulta com um terceiro autor (TE) em
caso de discrepância (entre o resultado da avaliação dos dois
autores) foram tomadas para uma decisão final. As pontuações
totais variaram entre 0 e 9. Finalmente, os estudos com o número de
respostas positivas (sim) maior que a metade do número de listas de
verificação (ou seja, uma pontuação de cinco ou mais) foram
incluídos na revisão sistemática e meta-análise.
2.8. Avaliação do viés de publicação.A avaliação do viés de
publicação foi realizada usando um gráfico de funil. Para este
estudo, a presença de viés de publicação foi examinada usando um
gráfico de funil e o teste de Egger. Após a inspeção visual do gráfico
de funil, a distribuição assimétrica dos estudos no gráfico de funil
pode sugerir a presença de viés de publicação devido ao pequeno
efeito do estudo [34, 35].
entre os estudos [37]. Análises de sensibilidade e análises de subgrupos
também foram realizadas para minimizar o grau de heterogeneidade
entre os estudos. Enquanto isso, a heterogeneidade foi verificada usando
EU2estatísticas de teste.EU2as estatísticas de teste são o teste preferível e
mais confiável para medir a variabilidade entre os estudos. Varia entre 0
e 100%.EU2≤25%sugeriu mais homogeneidade,25%<EU2≤75%sugeriu
heterogeneidade moderada, eEU2> 75%sugeriu alta heterogeneidade
[38]. A análise de subgrupo foi realizada com base na região de estudo e
métodos de coleta de amostra. Isso reduz a inconsistência aleatória entre
as estimativas pontuais do estudo primário. Finalmente, todos os testes
estatísticos compvalores menores que 0,05 e IC 95% correspondentes
foram considerados estatisticamente significativos. Os resultados das
descobertas foram apresentados por meio de textos, tabelas de resumo
e figuras (florestas).
3. Resultados

2.9. Síntese, análise e geração de relatórios de dados.Os dados
extraídos foram importados do Microsoft Excel para o software
STATA para a estimativa combinada de medidas de resultados. A
manipulação dos dados e as análises estatísticas foram realizadas
com o software STATA versão 16 (College Station, Texas, EUA) [36]. O
modelo de efeitos aleatórios de DerSimonian-Laird foi aplicado para
estimar a prevalência global agrupada de contaminação bacteriana
com um nível de confiança de 95%. O modelo é recomendado para
ajustar a variabilidade na presença de heterogeneidade
3.1. Procura literária.Uma pesquisa bibliográfica abrangente foi feita
nos principais mecanismos de banco de dados eletrônicos, incluindo
Google Scholar, PubMed, MEDLINE, Web of Science, EMBASE e
CINAHL e rendeu um total de 1.825 publicações. Do total, 1.647
registros foram descartados devido a duplicidades avaliadas por
ENDNOTE e/ou rastreamento manual, sem relação com o objetivo
da questão de revisão e por ser simplesmente um estudo
qualitativo. Os restantes artigos que foram submetidos a um
processo de triagem detalhado (n=178)foram mais longe
BioMed Research International 9

Tamanho do efeito Peso

Estudar
com IC de 95% (%)

Shiferaw et al., 2016 Darge 0,96 [0,92, 1,00] 5,60

et al., 2019 Hailu et al., 2018 0,88 [0,83, 0,94] 5.57
Workneh et al., 2019 0,40 [0,35, 0,45] 5.58
Agersew et al., 2015 Bodena 0,58 [0,53, 0,62] 5.59
et al., 2019 Mengistu et al., 0,98 [0,96, 1,00] 5.64
2018 Mengistu et al., 2016 0,94 [0,91, 0,97] 5.62
Girma et al. al., 2014 0,43 [0,33, 0,53] 5.40
Shiferaw et al., 2013 Teshale 0,34 [0,26, 0,43] 5.46
et al., 2018 Solomon et al., 0,71 [0,63, 0,79] 5,50
2017 Kahsay et al., 2019 0,86 [0,81, 0,91] 5.58
Gebremariam et al., 2015 0,42 [0,35, 0,49] 5.53
Seer et al., 2018 0,80 [0,75, 0,85] 5.58
0,22 [0,17, 0,27] 5.59
0,76 [0,69, 0,82] 5.54
0,72 [0,63, 0,81] 5.45
Shemse et al., 2020 0,86 [0,81, 0,91] 5.57
Diriba et al., 2014 0,97 [0,94, 1,00] 5.62
Bethelhem et al., 2018 0,85 [0,80, 0,90] 5.58
No geral 0,70 [0,59, 0,82]

Heterogeneidade: 2= 0,06,EU2= 99,03%,H2=

102,89 Teste de eu=  j:P(17) = 1749,12,p <0,001
Teste de  =0:z =12.53,p <0,001

.2 .4 .6 .8 1
Modelo DerSimonian-Laird de efeitos aleatórios

Figura2: Forest plot representando a prevalência geral de positividade de cultura bacteriana obtida de zaragatoas de superfícies inanimadas e contaminação de
equipamentos na Etiópia, 2013-2020.

cuidadosamente avaliados para atender satisfatoriamente e sem
ambiguidades às medidas de resultados primários. Entre estes, n=26
foram selecionados para a elegibilidade dos artigos de texto completo.
Com base nos critérios de inclusão e exclusão preestabelecidos, foi feita a
retirada de artigos com motivos como laudos de espécimes veterinários,
alimentos e produtos alimentícios e entidades ambientais (solo e água),
bem como resultados incompletos quanto ao objetivo da pesquisa
(Figura 1). A este respeito, 8 estudos foram removidos devido ao não
cumprimento dos critérios de inclusão para o nosso estudo.
Consequentemente, apenas um total de 18 artigos originais de texto
completo abordando as medidas de resultados primários de forma
suficiente e inequívoca foram incluídos nesta revisão sistemática e estudo
de meta-análise.
3.2. Avaliação da Qualidade.Nesta metanálise, a avaliação da
qualidade de todos os estudos transversais baseados em laboratório
incluídos foi realizada com base na lista de verificação de avaliação
crítica do JBI. A lista de verificação possui nove questões
fundamentais (Q1-Q9) com pontuações totais variando de zero a
nove. Estudos com escores médios de qualidade variando entre
cinco e nove foram incluídos na revisão sistemática e meta-análise.
Como resultado, 18 estudos que preencheram os critérios de
inclusão e avaliação rigorosa com base nas ferramentas do JBI foram
incluídos para revisão sistemática e metanálise (Tabela 1).
3.3. Características dos estudos incluídos.O ano de publicação dos
estudos incluídos variou de 2013 [24] a 2020 [19]. Do total de
artigos, quatro foram publicados no ano de 2019 [4, 28, 40, 45].
Entre o total de 18 estudos incluídos, três eram de Oromia [3, 24,
42], Amhara [4, 29, 39], Tigray [28, 45, 46], Sidama [41, 48, 50] e sul
da Etiópia [43, 44, 47] regiões. Infelizmente, apenas dois estudos [19,
49] foram incluídos em Adis Abeba (centro da Etiópia). Todos os
estudos incluídos foram feitos usando o desenho de estudo
transversal baseado em laboratório. Da mesma forma, 6/18 (33%)
foram conduzidos usando uma técnica de amostragem aleatória
simples. Da mesma forma, tanto os métodos de placa de
assentamento (amostragem de ar) quanto os métodos de swab
(swabbing de superfície) foram usados para coleta de amostras
para contaminação bacteriana de superfícies e equipamentos
inanimados. No entanto, apenas dois estudos [29, 46] foram
conduzidos usando ambas as técnicas. Neste estudo de meta-
análise, um total de 3.423 amostras foi usado e 3.058 isolados foram
detectados conforme resumido na Tabela 2.
Um total de 3.058 isolados bacterianos foram recuperados
de 3.423 espécimes de zaragatoa com 2.273 crescimentos
positivos em cultura. Enquanto isso, o número de isolados,
amostras de swab e cultura bacteriana positiva varia de 66 a 344
[39, 45], 78 a 422 [3, 4] e 41 a 243 [4, 41], respectivamente. Sobre
o perfil bacteriano de superfícies e equipamentos inanimados
10 BioMed Research International

Tamanho do efeito Peso

Estudar
com IC 95% (%)
Amhara
Hailu et al., 2018 0,40 [0,35, 0,45] 5.58
Workneh et al., 2019 0,58 [0,53, 0,62] 5.59
Agersew et al., 2015 0,98[0,96, 1,00] 5.64
Heterogeneidade: 2= 0,11,EU2= 99,65%,H2= 287,99 0,65 [0,27, 1,0]
Teste de  eu
=   : jQ(2) = 575,99,p <0,001

Harari
Bodena et al., 2019 Heterogeneidade: 2= 0,94 [0,91, 0,97] 5.62
0,00,EU2= .%,H2= . teste de  =   : Q(0) = 0,94 [0,91, 0,97]
0,00,p =. eu j

orornia
Shiferaw e outros, 2016 0,96 [0,92, 1,00] 5,60
Girma e outros, 2014 0,71 [0,63, 0,79] 5,50
Shiferaw e outros, 2013 0,86 [0,81, 0,91] 5.58
Heterogeneidade: 2= 0,01,EU2= 93,93%,H2= 16,46 0,85 [0,72, 0,98]
Teste de  eu
=   : jQ(2) = 32,92,p <0,001

Sidama
Mengistu e outros, 2018 0,43 [0,33, 0,53] 5.40
Mengistu e outros, 2016 0,34 [0,26, 0,43] 5.46
Diriba e outros, 2014 0,97 [0,94, 1,00] 5.62
Heterogeneidade: 2= 0,17,EU2= 99,25%,H2= 133,60 0,58 [0,12, 0,97]
Teste de  eu
=   : jQ(2) = 267,21,p <0,001

Sul da Etiópia
Teshale et al., 2018 0,42 [0,35, 0,49] 5.53
Solomon et al., 2017 0,80 [0,75, 0,85] 5.58
Seer et al., 2018 0,72 [0,63, 0,81] 5.45
Heterogeneidade: 2= 0,05,EU2= 97,50%,H2= 40,06 0,65 [0,40, 0,89]
Teste de eu=  j:Q(2) = 80,11,p <0,001

Tigre
Darge et al., 2019 Kahsay 0,88 [0,83, 0,94] 5.57
et al., 2019 Gebremariam 0,22 [0,17, 0,27] 5.59
et al., 2015 0,76 [0,69, 0,82] 5.54
Heterogeneidade: 2= 0,15,EU2= 99,46%,H2= 186,00 0,62 [0,19, 0,93]
Teste de  eu
=   : jQ(2) = 372,00,p <0,001

Etiópia Central
Shemse et al., 2020 0,86 [0,81, 0,91] 5.57
Bethelhem et al., 2018 0,85 [0,80, 0,90] 5.58
Heterogeneidade: 2= 0,00,EU2= 0,00%,H2= 1,00 0,85 [0,82, 0,89]
Teste de  eu
=   : jQ(1) = 0 10,p =0,75

No geral 0,70 [0,59, 0,82]

Heterogeneidade: 2= 0,06,EU2= 99,03%,H2= 102,89
Teste de  eu
=   : jQ(17) = 1749,12,p <0,001

Teste de diferenças de grupo:Q

b
(6) = 21,17,p =0,00
.2 .4 .6 .8 1
Modelo DerSimonian-Laird de efeitos aleatórios

Figura3: Forest plot representando a análise de subgrupo com base nas regiões de estudo para positividade de cultura bacteriana obtida de zaragatoas de
superfícies inanimadas e contaminação de equipamentos na Etiópia, 2013-2020.

contaminação,S. aureus,CoNS,E. coli, P. aeruginosa, K. espécies bacterianas gram-positivas vantajosas (S. aureuse CoNS) e
pneumoniae,eCitrobacterspp. foram os patógenos clinicamente espécies bacterianas Gram-negativas (E. coli, P. aeruginosa, K.
relevantes mais comuns. O número de casos clinicamente pneumoniae,eCitrobacterspp.) que foram recuperados
BioMed Research International 11

Tamanho do efeito Peso

Estudar
com IC 95% (%)
Método de amostra de ar/placa de assentamento

Shiferaw et al., 2016 0,96 [0,92, 1,00] 5,60

Mengistu et al., 2018 0,43 [0,33, 0,53] 5.40
Mengistu et al., 2016 0,34 [0,26, 0,43] 5.46
Solomon et al., 2017 0,80 [0,75, 0,85] 5.58
Diriba et al., 2014 0,97 [0,94, 1,00] 5.62
Heterogeneidade:T2= 0,05,EU2= 98,63%,H2= 73,04 0,70 [0,51, 0,90]
Teste de eu=  j:Q(4) = 292,17,p <0,001

Ambos

Hailu e outros, 2018 0,40 [0,35, 0,45] 5.58

Gebremariam e outros, 2015 0,76 [0,69, 0,82] 5.54
Heterogeneidade:T2= 0,06,EU2= 98,63%,H2= 73,23 0,58 [0,22, 0,93]

Teste de eu=  j:Q(1) = 73,23,p <0,001

Método de esfregaço/cotonete de superfície

Darge et al., 2019 0,88 [0,83, 0,94] 5.57

Workneh et al., 2019 0,58 [0,53, 0,62] 5.59
Agersew et al., 2015 0,98 [0,96, 1,00] 5.64
Bodena et al., 2019 0,94 [0,91, 0,97] 5.62
Girma et al., 2014 0,71 [0,63, 0,79] 5,50
Shiferaw et al., 2013 0,86 [0,81, 0,91] 5.58
Teshale et al., 2018 0,42 [0,35, 0,49] 5.53
Kahsay et al., 2019 Seer 0,22 [0,17, 0,27] 5.59
et al. al., 2018 0,72 [0,63, 0,81] 5.45
Shemse et al., 2020 0,86 [0,81, 0,91] 5.57
Bethelhem et al., 2018 0,85 [0,80, 0,90] 5.58
Heterogeneidade:T2= 0,06,EU2= 99,14%,H2= 115,65 0,73 [0,58, 0,87]
Teste de eu=  j:Q(10) = 1156,50,p <0,001

No geral 0,70 [0,59, 0,82]

Heterogeneidade: 2= 0,06,EU2= 99,03%,H2= 102,89
Teste de eu=  j:Q(17) = 1749,12,p <0,001

Teste de diferenças de grupo: Qb(2) = 0,62,p =0,73

.2 .4 .6 .8 1
Modelo DerSimonian-Laird de efeitos aleatórios

Figura4: Gráfico de floresta representando os métodos de coleta de espécimes baseados em análise de subgrupo para esfregaços de superfícies inanimadas e contaminação de
equipamentos na Etiópia (2013-2020).

de amostras de swab de diferentes reservatórios de contaminantes
(enfermarias/unidades, fômites de HCW e ar) está resumido na
Tabela 3.
3.4. Medidas de resultado do estudo
3.4.1. Medidas de resultados primários: Prevalência de
contaminação bacteriana.Neste estudo, um total de 3.058 isolados
com 2.273 culturas positivas foram encontrados em 3.423 espécimes
de zaragatoa. A prevalência combinada de contaminação bacteriana
de superfícies e equipamentos inanimados foi de 70% (95% CI: 59,
82), conforme mostrado na Figura 2.
3.4.2. Análise de Subgrupo.A análise de subgrupo com base na
região de estudo mostrou que as regiões de Oromia (85%, 95% CI:
72, 98) e Etiópia central (85%, 95% CI: 82, 89) ocuparam o primeiro
lugar, seguidas pela região de Amhara (65 %, 95% CI: 27, 100) e
região de Tigray (62%, 95% CI: 19, 93). Além disso, a prevalência
geral de positividade da cultura obtida da contaminação bacteriana
de superfícies e equipamentos inanimados e sua análise de
subgrupo correspondente com base nas regiões de estudo foram
representadas usando o gráfico da floresta, conforme mostrado na
Figura 3. Além disso, a análise de subgrupo com base nos métodos
de coleta de espécimes foi realizada . Com base nos métodos, a
estimativa combinada do swab/swab de superfície
12 BioMed Research International

Tamanho do efeito Peso

Estudar
com IC 95% (%)
Shiferaw et al., 2016 Darge 0,20 [0,14, 0,26] 5.82
et al., 2019 Hailu et al., 2018 0,25 [0,19, 0,32] 5.66
Workneh et al., 2019 0,37 [0,31, 0,44] 5.57
Agersew et al., 2015 Bodena 0,19 [0,14, 0,24] 6.04
et al., 2019 Mengistu et al., 0,19 [0,15, 0,23] 6.17
2018 Mengistu et al., 2016 0,14 [0,10, 0,19] 6.07
Girma et al. al., 2014 0,36 [0,27, 0,45] 5.04
Shiferaw et al., 2013 Teshale 0,30 [0,22, 0,38] 5.23
et al., 2018 Solomon et al., 0,29 [0,21, 0,38] 5.16
2017 Kahsay et al., 2019 0,31 [0,25, 0,37] 5.86
Gebremariam et al., 2015 0,22 [0,13, 0,30] 5.12
Aseer et al., 2018 0,26 [0,21, 0,32] 5.84
0,18 [0,09, 0,27] 4,95
0,35 [0,26, 0,43] 5.21
0,48 [0,38, 0,57] 4,92
Shemse et al., 2020 0,21 [0,15, 0,27] 5.81
Diriba et al., 2014 0,10 [0,05, 0,15] 6.07
Bethelhem et al., 2018 0,31 [0,24, 0,38] 5.44
No geral 0,26 [0,22, 0,30]
Heterogeneidade: 2= 0,01,EU2= 86,84%,H2= 7,60
Teste de eu=  j:Q(17) = 129,19,p <0,001
teste de  =0:z =12.24,p <0,001
0 .2 .4 .6
Modelo DerSimonian-Laird de efeitos aleatórios

Figura5: O gráfico da floresta mostrando a prevalência de S. aureus a partir de zaragatoas de superfícies inanimadas e equipamentos na Etiópia.

foi um pouco maior (73%) do que o método da placa de
assentamento (70%), conforme ilustrado na Figura 4.
3.4.3. Medidas de resultados secundários: Estimativa de patógenos
bacterianos.Nesta meta-análise, espécies bacterianas Grampositivas
clinicamente relevantes (S. aureuse CoNS) e espécies bacterianas
Gramnegativas (E. coli, P. aeruginosa, K. pneumoniae,eCitrobacter
spp.) foram as espécies bacterianas predominantes responsáveis
pela contaminação de superfícies e equipamentos inertes. Dos cocos
Gram-positivos, a prevalência agrupada deS. aureusobtido a partir
de zaragatoas de superfícies e equipamentos inanimados foi de 26%
(IC 95%: 22, 30), comparativamente menor do que a prevalência
geral de CONS que foi de 34% (IC 95%: 28, 40). A prevalência da
positividade da cultura deS. aureus (Figura 5) e CoNS é representado
na Figura 6. Com relação aos bacilos aeróbicos Gram-negativos, as
estimativas combinadas deE. coli13% (95% CI: 9, 17) foram
comparativamente maiores do queP. aeruginosa7% (95% CI: 5, 9) eK.
pneumoniae8% (IC 95%: 5, 10). A estimativa combinada deE. coli (
Figura 7),Citrobacterspp. (Figura 8),P. aeruginosa (Figura 9), eK.
pneumoniae (Figura 10) já está resumido em parcelas de floresta
que descrevem a positividade da cultura dos respectivos isolados
recuperados dos swabs.
3.4.4. Medidas de Terceiro Resultado: Padrões de Resistência
Antimicrobiana.Os padrões de resistência antimicrobiana dos seis
isolados mostraram que os isolados foram testados contra o
vários agentes antimicrobianos, incluindo penicilina (ampicilina,
amoxicilina-ácido clavulânico), cefalosporinas (ceftriaxona),
fluoroquinolonas (ciprofloxacina), macrólidos (eritromicina),
sulfonamidas (cotrimoxazol, trimetoprim/sulfametoxazol) e
aminoglicosídeos (gentamicina). Os padrões de resistência
antimicrobiana dos seis isolados (S. aureus,CoNS,E. coli, P.
aeruginosa, K. pneumoniae,eCitrobacterspp.) contra
medicamentos antimicrobianos selecionados também foram
resumidos na Tabela 4. Nesse sentido, a frequência e o cálculo
da porcentagem de cruzamento foram baseados nos nove
agentes antimicrobianos selecionados, desde que outros
agentes antimicrobianos não fossem do interesse deste estudo.
A realização de RAM para patógenos clinicamente importantes é
de suma importância para os médicos tratarem adequadamente as
infecções. Isso pode ser alcançado por meio da seleção de agentes
antimicrobianos apropriados, uma vez que o padrão de drogas do
espectro varia de acordo com os tipos de isolados. Neste estudo, a
estimativa combinada deS. aureusresistência à ampicilina (AMP) foi
encontrada em 52% (95% CI: 49, 91). Da mesma maneira,S. aureus
apresentou a menor resistência 11 (IC 95%: 4, 18) à gentamicina
(GEN) entre os antimicrobianos testados (Tabela 5).
Enquanto isso, a prevalência de ECN resistente à amoxicilina-
ácido clavulânico (AMC) foi de 71 (IC 95%: 53, 87), enquanto a menor
resistência foi para cotrimoxazol (SXT), 11 (IC 95%: 8, 23). Além disso,
a prevalência agrupada dos isolados Gramnegativos também foi
realizada separadamente com base nos agentes antimicrobianos
selecionados (Tabela 6). Entre os testados
BioMed Research International 13

Tamanho do efeito Peso

Estudar
com IC 95% (%)

Shiferaw e outros, 2016 0,43 [0,36, 0,50] 5.87

Darge et al., 2019 0,37 [0,30, 0,44] 5.87
Hailu et al., 2018 0,44 [0,37, 0,51] 5.89
Workneh et al., 2019 0,26 [0,21, 0,32] 6.08
Agersew et al., 2015 0,24 [0,19, 0,29] 6.17
Bodena et al., 2019 0,59 [0,52, 0,65] 5,95
Mengistu et al., 2018 0,29 [0,20, 0,37] 5.71
Mengistu et al., 2016 0,28 [0,20, 0,36] 5.76
Girma et al., 2014 0,55 [0,45, 0,64] 5.59
Shiferaw e outros, 2013 0,40 [0,34, 0,46] 6.02
Teshale e outros, 2018 0,19 [0,11, 0,28] 5.73
Salomão e outros, 2017 0,30 [0,24, 0,36] 6.02
Gebremariam et al., 2015 0,54 [0,45, 0,62] 5.67
Aseer et al., 2018 0,29 [0,21, 0,38] 5.69
Shemse e outros, 2020 0,14 [0,09, 0,19] 6.12
Belém et al., 2018 0,27 [0,20, 0,34] 5.89
Diriba et al., 2014 0,20 [0,14, 0,26] 5,98

No geral 0,34 [0,28, 0,40]

Heterogeneidade: 2= 0,02,EU2= 93,19%,H2= 14,67

teste de eu
=   :j Q(16) = 234,79,p <0,001

teste de  =0:z =10.67,p <0,001

0 .2 .4 .6
Modelo DerSimonian-Laird de efeitos aleatórios

Figura6: O gráfico da floresta mostrando a prevalência de CoNS de zaragatoas de superfícies e equipamentos inanimados na Etiópia.

drogas,E. colimostrou a maior resistência ao cotrimoxazol
81% (IC 95%: 61, 85) seguido pela ampicilina 57% (IC 95%:
45, 83).
3.5. Análise de Sensibilidade e Viés de Publicação.A análise de
sensibilidade foi realizada para garantir a estabilidade da estimativa de
efeito geral. O resultado das análises de sensibilidade usando o modelo
de efeitos aleatórios mostrou que nenhum estudo individual influenciou
indevidamente a estimativa geral. Portanto, a remoção de um único
estudo da análise não influenciou significativamente a estimativa
combinada (Figura 11).
A presença ou ausência de viés de publicação para este estudo
foi avaliada usando um gráfico de funil e o teste de Egger. A
inspeção visual no gráfico de funil (Figura 12) sugeriu a presença de
viés de publicação revelado pela distribuição assimétrica dos
estudos. Da mesma forma, a assimetria do gráfico de funil mostrou
associação estatisticamente significativa, conforme evidenciado pelo
teste de Egger (p=0:006)que por sua vez declara a presença de
efeitos de pequenos estudos entre os estudos incluídos. No entanto,
a assimetria nos gráficos de funil pode nem sempre estar associada
ao viés de publicação [34]. A presença de alta heterogeneidade entre
os estudos pode
ser uma razão para a assimetria do gráfico de funil neste
estudo.
4. Discussão
O ambiente hospitalar é o reservatório potencial para muitos
patógenos responsáveis por infecções nosocomiais, uma vez que a
infecção hospitalar continua sendo um dos graves problemas de
saúde pública em todo o mundo [14]. A contaminação bacteriana de
superfícies e equipamentos inanimados representa uma grande
ameaça à transmissão cruzada de infecções associadas à assistência
à saúde [51]. A prevenção e o controle adequados de infecções
devem ser estabelecidos, incluindo limpeza eficaz da superfície,
desinfecção e esterilização dos dispositivos usados durante e após
o diagnóstico e tratamento do paciente [2, 27].
De acordo com esta revisão sistemática e meta-análise, a
prevalência combinada de contaminação bacteriana de
superfícies e equipamentos inanimados foi de 70% (95% CI: 59,
82). A presente descoberta é comparativamente menor do que
os diferentes estudos conduzidos anteriormente em todo o
mundo, incluindo um estudo (n=24swabs) do Egito [52] que foi
conduzido para investigar a contaminação microbiana
14 BioMed Research International

Tamanho do efeito Peso

Estudar
com IC 95% (%)

Shiferaw e outros, 2016 0,07 [0,03, 0,10] 6,90

Darge et al., 2019 0,06 [0,03, 0,10] 6,93
Hailu et al., 2018 0,03 [0,01, 0,06] 7.13
Workneh et al., 2019 0,02 [0,00, 0,04] 7.21
Agersew et al., 2015 0,04 [0,01, 0,06] 7.17
Bodena et al., 2019 0,07 [0,03, 0,10] 6,96
Mengistu et al., 2018 0,12 [0,06, 0,18] 6.39
Shiferaw e outros, 2013 0,01 [0,001, 0,02] 7.26
Teshale e outros, 2018 0,16 [0,08, 0,24] 5.86
Salomão e outros, 2017 0,06 [0,03, 0,09] 7.02
Kahsay e outros, 2019 0,03 [0,01, 0,07] 6.82
Gebremariam et al., 2015 0,02 [0,01, 0,04] 7.13
Aseer et al., 2018 0,60 [0,51, 0,69] 5.39
Diriba et al., 2014 0,28 [0,21, 0,35] 6.02
Belém et al., 2018 0,58 [0,50, 0,66] 5,79

No geral 0,13 [0,09, 0,17]

Heterogeneidade: 2= 0,01,EU2= 96,72%,H2= 30,46

teste de eu
=   :j Q(14) = 426,43,p <0,001

teste de  =0:z =5.96,p <0,001

0,00 0,20 0,40 0,60 0,80

Modelo DerSimonian-Laird de efeitos aleatórios

Figura7: O gráfico da floresta mostrando a prevalência de E. coli em zaragatoas de superfícies e equipamentos inanimados na Etiópia.

de teclados de computador (99,9%) e mouse (100%). Da mesma forma, resultados
superiores aos achados atuais, como achados de pesquisas no Brasil [14] feitas para
avaliar a contaminação bacteriana de superfícies e equipamentos hospitalares inertes
em unidades de terapia intensiva e não intensiva com prevalência de 94,1%; Líbia [53,
54] com taxa de contaminação de 99% e 100%, respectivamente; Marrocos [55] com
uma taxa de contaminação de 88%; o estudo bacteriológico de dispositivos
eletrônicos usados por profissionais de saúde em Ruanda [56] com contaminação de
98,53%; um estudo na Eslováquia [57] que foi feito para avaliar a contaminação
bacteriana de telefone celular e teclado de computador (92%); e o estudo no Reino
Unido [58] que relatou 95,7% de contaminação bacteriana de aparelhos de controle
de leito hospitalar em ambiente cirúrgico. Os relatórios substancialmente mais altos
dos estudos anteriores em comparação com os presentes achados podem ser
explicados devido à diferença no desenho do estudo [14, 58, 59]; a frequência de
limpeza, desinfecção e esterilização (uso de irradiações) de superfícies e
equipamentos utilizados direta ou indiretamente para o diagnóstico e tratamento do
paciente [5, 52]; tempo de esfregaço [60]; conscientização dos profissionais de saúde
sobre a contaminação microbiana de superfícies e dispositivos inanimados [2]; a
capacidade do patógeno de formar biofilme em conscientização dos profissionais de
saúde sobre a contaminação microbiana de superfícies e dispositivos inanimados [2];
a capacidade do patógeno de formar biofilme em conscientização dos profissionais
de saúde sobre a contaminação microbiana de superfícies e dispositivos inanimados
[2]; a capacidade do patógeno de formar biofilme em
superfícies e dispositivos eletrônicos que permitem que eles sobrevivam
por mais tempo [61]; e variação no tipo de reservatório microbiano [53].
Além disso, a discrepância pode ser devida à variação no cenário do
estudo, seleção de produtos de limpeza e desinfecção apropriados,
tempo de eliminação do desinfetante e estratégias existentes de
prevenção e controle de infecções [51]. O presente achado é comparável
com o estudo realizado sobre a contaminação bacteriana de uma sala de
operações na Nigéria [62] com contaminação de 78%, um estudo no Irã
[21] sobre a contaminação microbiana de teclados e equipamentos
eletrônicos de UTI (n=76)mostrando uma taxa de contaminação de 76%
de teclados de computador e dispositivos eletrônicos, um estudo
realizado na Índia [60] para avaliar a contaminação bacteriana de
diafragmas de estetoscópios (n=200)amostrados de profissionais de
saúde (79%), um estudo no Canadá [63] sobre contaminação bacteriana
de lupas cirúrgicas (68,75%) e um estudo no Sri Lanka [64] conduzido
para avaliar a contaminação bacteriana de telefones celulares pessoais e
relógios de pulso de anestesistas durante as sessões de cirurgia ( 70%).
Além disso, foi relatada uma menor prevalência de contaminação
bacteriana de superfícies e equipamentos inanimados em comparação
com o presente achado, incluindo um estudo (2009-2015) feito no Egito
[65] para avaliar a bacteriologia de superfícies e equipamentos
inanimados entre
BioMed Research International 15

Tamanho do efeito Peso

Estudar
com IC 95% (%)

Shiferaw e outros, 2016 0,01 [0,001, 0,03] 13.16

Darge et al., 2019 0,09 [0,05, 0,13] 8.03

Workneh et al., 2019 0,01 [0,01, 0,02] 13h47

Agersew et al., 2015 0,08 [0,05, 0,11] 10.61

Bodena et al., 2019 0,04 [0,01, 0,06] 11.10

Shiferaw e outros, 2013 0,04 [0,02, 0,07] 11h50

Shemse e outros, 2020 0,09 [0,05, 0,13] 8.27

Diriba et al., 2014 0,03 [0,01, 0,06] 10.93

Belém et al., 2018 0,01 [0,001, 0,03] 12.94

No geral 0,04 [0,02, 0,06]

Heterogeneidade: 2= 0,00,EU2= 84,21%,H2= 6,33

teste de eu
=   :j Q(8) = 50,65,p <0,001

Teste de  =0:z =4.22,p <0,001

0,00 0,05 0,10 0,15

Modelo DerSimonian-Laird de efeitos aleatórios

Figura8: O gráfico da floresta mostrando a prevalência de Citrobacter spp. de amostras de superfícies inanimadas e equipamentos na Etiópia.

Tamanho do efeito Peso

Estudar
com IC 95% (%)

Shiferaw et al., 2016 Hailu et 0,10 [0,06, 0,15] 6.26

al., 2018 Workneh et al.,
2019 Agersew et al., 2015
Bodena et al., 2019 Mengistu
et al., 2018 Mengistu et al.,
2016 Shiferaw et al., 2013
Teshale et al. ., 2018
Solomon et al., 2017
Gebremariam et al., 2015
Asser et al., 2018
Shemse et al., 2020
Diriba et al., 2014
Bethelhem et al., 2018
No geral
Heterogeneidade:  2= 0,00,EU 2=
teste de eu=   :j Q(14) = 178,29,p <0,001
Teste de  =0:z =6.25,p <0,001
0,04 [0,01, 0,06] 7.63
0,00 [0,001, 0,01] 8.62
0,01 [0,00, 0,02] 8.46
0,01 [0,00, 0,02] 7.72
0,14 [0,07, 0,20] 4.81
0,15 [0,09, 0,21] 4,82
0,01 [0,001, 0,03] 8.38
0,01 [0,001, 0,03] 4,65
0,05 [0,02, 0,08] 7.43
0,10 [0,05, 0,15] 5.62
0,03 [0,001, 0,06] 7.32
0,30 [0,23, 0,37] 4,65
0,04 [0,01, 0,07] 7h30
0,08 [0,04, 0,12] 6.34
0,07 [0,05, 0,09]
92,15%,H 2= 12,74

0 .1 .2 .3 .4
Modelo DerSimonian-Laird de efeitos aleatórios

Figura9: O gráfico da floresta descrevendo a prevalência de P. aeruginosa de amostras de superfícies inanimadas e equipamentos na Etiópia.
16 BioMed Research International

Tamanho do efeito Peso

Estudar
com IC 95% (%)

Shiferaw et al., 2016 0,05 [0,02, 0,08] 6,85

Darge et al., 2019 Hailu 0,06 [0,03, 0,10] 6.56
et al., 2018 Workneh et 0,12 [0,07, 0,16] 5,78
al., 2019 Agersew et al., 0,06 [0,03, 0,09] 7.01
2015 Bodena et al., 2019 0,07 [0,04, 0,10] 7.17
Mengistu et al., 2018 0,07 [0,03, 0,10] 6.68
Mengistu et al., 2016 0,06 [0,02, 0,11] 5,93
Girma et al. ., 2014 0,06 [0,02, 0,10] 6.06
Shiferaw et al., 2013 0,01 [0,01, 0,03] 7.67
Teshale et al., 2018 0,05 [0,02, 0,07] 7.18
Solomon et al., 2017 0,15 [0,07, 0,22] 3,94
Shemse et al., 2020 0,10 [0,06, 0,13] 6.31
Diriba et al., 2014 0,23 [0,17, 0,29] 4,75
Bethelhem et al., 2018 0,11 [0,06, 0,16] 5.54
Asser et al., 2018 0,06 [0,02, 0,10] 6.40
0,05 [0,01, 0,09] 6.17
No geral 0,08 [0,05, 0,10]
Heterogeneidade:  2= 0,00,EU 2= 81,21%,H 2= 5,32
teste de eu=   :j Q(15) = 79,82,p <0,001
Teste de  =0:z =7.17,p <0,001

0,00 0,10 0,20 0,30

Modelo DerSimonian-Laird de efeitos aleatórios

Figura10: O gráfico da floresta descrevendo a prevalência de K. pneumoniae de zaragatoas de superfícies e equipamentos inanimados na Etiópia.

hospitais selecionados que relatam uma prevalência de 25,6% e
estudos da Índia [66, 67] destinados a avaliar a contaminação
bacteriana do ambiente clínico inerte (n=100) e celular do PS (=30)
que relatam 38% e 42,8% de contaminação, respectivamente. Além
disso, um estudo sobre a contaminação da superfície de dispositivos
médicos e equipamentos em três hospitais terciários (n=1043swabs)
em Bagdá do Iraque [68], outro estudo sobre a contaminação
microbiana de salas de cirurgia e UTI em um hospital especializado
na cidade de Erbil do Iraque [69], um estudo sobre o perfil
bacteriano de superfícies inanimadas e equipamentos contaminados
em UTI em um centro de ensino hospital na Líbia [70], outro estudo
sobre a ocorrência de contaminação bacteriana no centro cirúrgico e
relacionada à infecção do sítio cirúrgico na Líbia [71], um estudo
realizado no Malawi para avaliar o perfil bacteriano de banheiros e
contaminação de maçanetas/maçanetas de banheiros [15], um
estudo na Palestina para monitorar a contaminação bacteriana (n=
243swabs) do centro cirúrgico [72] e uma pesquisa em todo o
hospital sobre a contaminação bacteriana de dispositivos de ponto
de atendimento, como sondas de ultrassom nos Estados Unidos da
América [73], relataram uma prevalência muito menor de 7,86%,
48,3%, 12,5%, 6,7%, 42,6%, 24,7% e 5,6%, respectivamente. A
discrepância pode ser devida à diferença no tamanho da amostra,
área de estudo, desenho do estudo [14, 59], práticas de limpeza e
descontaminação [51], prevenção e controle de infecções nas
instalações [2, 27], tipo de isolado contaminante [74 ], e o tipo de
equipamento ou superfície inanimada em relação ao grau de
contato [22, 75].
Em relação à etiologia bacteriana contaminante, duas espécies
bacterianas Gram-positivas (S. aureuse CoNS) e quatro espécies
bacterianas Gram-negativas (E. coli, P. aeruginosa, K. pneumoniae,e
Citrobacterspp.) foram relatados. Dos cocos Gram-positivos, o CoNS
mostrou uma estimativa combinada mais alta de 34% (95% CI: 28,
40) em comparação comS. aureus26% (95% CI: 22, 30). Em
concordância com o presente achado, um estudo de seis anos
conduzido no Egito [65] revelou que CoNS (32%), seguido porS.
aureus (26%),K. pneumoniae (10,6%) eE.coli (3%), foi a espécie
bacteriana mais predominante em superfícies e equipamentos
inanimados entre os hospitais de referência. Ao contrário do achado
atual, um estudo multicêntrico no Brasil [76] revelou queS. aureusfoi
o isolado mais comum responsável por contaminar superfícies
inertes (62%) e equipamentos médicos (41%) no hospital. No estudo,
de acordo com nosso presente achado,P. aeruginosa (7%) foi
responsável por contaminar superfícies e dispositivos inanimados.
Outro estudo na Índia [66] também relatou uma prevalência muito
menor deS. aureus (6%) e CoNS (5%) em comparação com nosso
achado. Outro estudo da Índia [77] relatou uma maior prevalência
deP. aeruginosa (17%) em comparação com o nosso estudo, mas
menor prevalência deS. aureus (7%) eK. pneumoniae (2%) do que os
presentes resultados. Inconsistente com o presente achado, um
estudo no Irã [21] mostrou que CoNS (72%) foi o patógeno mais
predominante com baixa prevalência deS. aureus (6,6%). Ao
contrário do presente achado, uma maior prevalência deE. coli, K.
pneumoniae,eP. aeruginosa cada 30% foi relatado no Irã [20]. A
diferença no
 Mesa4: Patógenos bacterianos e seus padrões de resistência antimicrobiana isolados de superfícies e equipamentos inanimados na Etiópia (2013-2020).

Número de isolados resistentes a

Tipo de isolado Estudar Nº de isolados
CIP (%) AMP (%) AMC (%) GEN (%) CRO (%) SXT (%) ERY (%) TE (%) C (%)
Shiferaw et al., 2016 37 2 (5,4) — — 12 (32,4) — 2 (5,4) 19 (51,4) 14 (37,8) 17 (45,9)
Darge et al., 2019 43 11 (23,9) 10 (21,7) 29 (63) 10 (21,7) 13 (28,2) — 23 (50) 7 (15.2) 10 (21,7)
Hailu et al., 2018 71 16 (22,5) — 16 (22,5) 19 (26,7) 23 (32,4) 35 (49,5) 54 (75,5) 29 (41) 20 (28)
Workneh et al., 2019 81 1 (1.2) — — 14 (17) — 43 (53,1) 49 (60,5) 40 (49,4) 16 (19,8)
Agersew et al., 2015 49 4 (9) 41 (74) 39 (80) 10 (21) 1 (3) 29 (60) 11 (23) 34 (70) 35 (77)
BioMed Research International

Bodena et al., 2019 31 6 (19,3) 19 (61,3) 8 (25,8) 7 (22,6) 6 (19,3) 20 (64,5) 10 (32,2) — 10 (32,3)
Mengistu et al., 2016 36 16 (44,4) 13 (36) 20 (55,6) — 14 (38,9) 16 (44,4) 33 (47,2) 27 (72,2) 18 (50)
Mengistu et al., 2018 40 10 (25) 11 (27,5) — 21 (52,5) 12 (30) 7 (17,5) 24 (60) 26 (65) 13 (32,5)
Girma et al., 2014 33 11 (33,5) 21 (63,6) — 7 (21.2) 19 (55,6) — 33 (100) 33 (100) —
S. aureus
Shiferaw et al., 2013 79 14 (17,7) — — 21 (26,6) — 29 (36,2) 22 (27,8) 36 (45,6) 35 (44,3)
Teshale et al., 2018 19 — — — 13 (68,4) 16 (89,5) — — — —
Solomon et al., 2017 64 23 (31,9) — — 21 (32,8) — 35 (54,7) — — 56 (87,5)
Kahsay et al., 2019 54 6 (11.1) — — — 17 (31,5) 13 (24.1) 6 (11.1) 3 (5,6) 37 (68,5)
Gebremariam et al., 2015 44 — 19 (45,2) — 3 (7.1) — — — 16 (38,1) 10 (23,8)
Asser et al., 2018 52 12 (23.1) 7 (13,5) — 3 (5,7) 5 (10) 17 (32,7) 9 (17,3) — —
Shemse et al., 2020 38 5 (13.2) — 21 (55,3) — 2 (5,3) — 3 (8) 1 (2,6)
Diriba et al., 2014 15 5 (33,3) — 2 (13,3) — 1 (6,7) — — 1 (2,6)
Bethelhem et al., 2018 47 — 18 (38,3) 4 (8,5) 12 (25,5) — — 4 (8,5) 1 (2.1) —
Shiferaw et al., 2016 78 3 (3,8) — — 12 (15,4) — 9 (11,5) 31 (39,7) 20 (25,6) 35 (44,9)
Darge et al., 2019 63 9 (13,5) 6 (10.1) 38 (62,7) 6 (10.1) 12 (20,3) — 30 (50) 8 (11,8) 15 (23,7)
Hailu et al., 2018 84 20 (24) — 16 (19) 26 (30,5) 54 (64) 48 (57,7) 59 (70,2) 45 (53,4) 26 (31)
Workneh et al., 2019 111 7 (6.3) — — 17 (15) — 58 (15,3) 56 (50,5) 61 (55) 28 (25,2)
Agersew et al., 2015 83 — 61 (73) 63 (76) 39 (80) 5 (7) 53 (64) 7 (8) 62 (74) 47 (57)
Bodena et al., 2019 127 22 (17,3) 67 (52,7) 34 (26,8) 24 (18,9) 15 (11,8) 80 (63) 39 (30,7) — 31 (24,4)
Mengistu et al., 2016 34 12 (35,4) 14 (41,2) 12 (35,3) — 15 (44,1) 14 (41,2) 19 (55,8) 22 (64,7) 13 (38,3)
Mengistu et al., 2018 32 16 (50) 13 (40,6) — 21 (65,6) 13 (40,6) 9 (28.1) 19 (59,4) 25 (78,1) 15 (46,9)
CoNS Girma et al., 2014 —
Shiferaw et al., 2013 103 10 (9,7) — — 16 (15,5) — 30 (29,1) 27 (26,2) 33 (41,8) 59 (57,3)
Teshale et al., 2018 14 — — — 2 (14,3) 10 (71) — — — —
Solomon et al., 2017 72 25 (39,1) — — 35 (48,6) — 48 (66,7) — — 49 (68,1)
Gebremariam et al., 2015 68 7 (10.3) 30 (44,1) — 9 (13.2) — 8 (11,8) — 10 (11,7) 11 (16.2)
Asser et al., 2018 32 — 16 (50) 8 (32) — (9.4) — — 2 (6,3) —
Shemse et al., 2020 25 6 (24) — 9 (36) 2 (8) — 1 (4) 1 (4) — 2 (8)
Diriba et al., 2014 41 8 (19,5) 1 (2.4) — — 13 (31,7) — 3 (7,3) — —
Bethelhem et al., 2018 30 — 9 (30) — — 14 (46,7) — — — 3 (10)
17
 Mesa4: Continuação.
18

Número de isolados resistentes a

Tipo de isolado Estudar Nº de isolados
CIP (%) AMP (%) AMC (%) GEN (%) CRO (%) SXT (%) ERY (%) TE (%) C (%)
Shiferaw et al., 2016 12 9 (75) 11 (91,7) — — — 5 (41,7) — 7 (58,3) 7 (58,3)
Darge et al., 2019 Hailu 11 2 (18.2) 10 (90,9) 1 (50) — 8 (72,7) — — 3 (27,3) 3 (27,3)
et al., 2018 Workneh et 6 — 6 (100) 3 (50) 4 (66,7) 1 (12,7) 6 (100) — 4 (66,7) 4 (66,7)
al., 2019 Agersew et al., 8 — 7 (87,5) — 3 (37,5) — 7 (87,5) — 6 (75) 4 (50)
2015 Bodena et al., 2019 14 — 10 (84) 4 (33) 4 (33) — 11 (92) — — 8 (67)
Mengistu et al., 2016 14 2 (14,3) 11 (78,6) 5 (35,8) — 4 (28,6) — 4 (28,6) — 8 (57,1)
Shiferaw et al., 2013 14 2 (14.2) 2 (14.2) 2 (14.2) — 2 (14.2) 2 (14.2) 5 (35,7) — 3 (21,4)
E. coli Teshale et al. al., 2018 2 — 1 (50) — 1 (50) 1 (50) — — — —
Solomon et al., 2017 14 — 10 (71,4%) — 4 (28,6) 6 (42,8) — — — —
Kahsay et al., 2019 14 7 (50) — — 2 (15,4) 5 (35,6) 5 (35,7) — — —
Gebremariam et al., 8 3 (37,5) — — — — 13 (24.1) — 6 (75) 6 (75)
2015 2 — — — — — 1 (50) — 1 (50) —
Asser et al., 2018 8 1 (12,5) — 4 (50) 2 (25) — — — — —
Diriba et al., 2014 29 — 13 (44,8) — 8 (27,6) 1 (3,4) — — 2 (6,9) —
Bethelhem et al., 2018 8 2 (25) — 3 (37,5) — — — 1 (12,5) — —
Shiferaw et al., 2016 19 15 (78,9) — — 14 (73,7) 9 (75) 6 (31,6) — — —
Hailu et al., 2018 7 6 (86%) — — 2 (28,6) — 7 (100) — 5 (71,6) 4 (57,2)
Workneh et al., 2019 1 — 1 (100) — 1 (100) — 1 (100) — 1 (100) 1 (100)
Agersew et al., 2015 4 1 (25) 3 (75) 3 (75) 1 (25) — 3 (75) — 3 (75) 3 (75)
Bodena et al., 2019 8 5 (62,5) 8 (100) 8 (100) 1 (12,5) 3 (37,5) 8 (100) 8 (100) — 4 (50)
Mengistu et al., 2016 18 4 (22.2) 4 (22.2) 5 (27,7) — 3 (16,7) 5 (27,7) 7 (38,9) 5 (27,7) 5 (27,7)
Mengistu et al., 2018 15 3 (89) 6 (82) — 6 (90) 5 (80,4) 2 (76,7) 9 (60) 15 (100) 6 (78)
P. aeruginosa Shiferaw et al., 2013 3 — 1 (50) 3 (100) 3 (100) 3 (100) 3 (100) — 3 (100) 3 (100)
Teshale et al., 2018 10 — 4 (40) — 3 (30) 3 (30) — — — —
Solomon et al. al., 2017 13 8 (61,5) — — 8 (61,5) 8 (61,5) 9 (69,2) — — —
Gebremariam et al., 2015 13 — — — — — — — —
Asser et al., 2018 3 — 1 (33,3) — — — 2 (66,7) — — —
Shemse et al., 2020 55 21 (38,2) — 10 (18,2) — 7 (12,7) — 1 (1,8) — 5 (9.1)
Diriba et al., 2014 6 2 (33,3) — — 2 (33,3) — — — — —
Bethelhem et al., 2018 12 — — 4 (33,3) — 5 (41,7) — 2 (16,7) 1 (8,3) —
Shiferaw et al., 2016 9 3 (33,3) 11 (91,7) — 2 (22.2) 5 (55,6) 2 (22.2) — 5 (55,6) 6 (66,7)
Darge et al., 2019 1 1 (9) 2 (100) 9 (81,8) — 6 (54,5) — — 3 (27,2) 5 (45,4)
K. pneumoniae
Hailu e outros, 2018 22 5 (23) 12 (54,6%) 5 (23) 9 (41) 9 (41) 8 (36,4) — 7 (32) 7 (32)
Workneh e outros, 2019 27 1 (3,7) 3 (11.1) 27 (100) 8 (29,6) 5 (18,5) 18 (67) — 15 (56) 13 (48,1)
BioMed Research International
 BioMed Research International

Mesa4: Continuação.

Número de isolados resistentes a

Tipo de isolado Estudar Nº de isolados
CIP (%) AMP (%) AMC (%) GEN (%) CRO (%) SXT (%) ERY (%) TE (%) C (%)
Agersew et al., 2015 21 7 (33) 20 (95) 21 (100) 3 (14) 13 (62) 17 (81) — 16 (77) 17 (81)
Bodena et al., 2019 15 — 6 (40) 5 4 (33,3) 4 (21,4) — 10 (66,6) 7 (46,7) — 3 (20)
Mengistu et al., 2016 7 1 (14.3) 2 (28,6) 1 (14.3) — — 2 (28,6) 2 (28,6) 3 (42,8) 2 (28,6)
Mengistu et al., 2018 7 2 (88,6) 1 (74,3) — 3 (42,9) 2 (78,6) 1 (64,3) 4 (57,1) 6 (85,7) 4 (57,1)
Shiferaw et al., 2013 12 0 8 (66,7) — 5 (41,6) 9 (75) 5 (41,7) — 5 (41,7) 6 (50)
Teshale et al., 2018 13 — 5 (38,5) — 3 (23.1) 3 (20) — — — —
Asser et al., 2018 5 — 1 (20) — — — 2 (40) — — —
Shemse et al., 2020 42 16 (38,1) — 10 (23,8) — 5 (12) — 8 (19,5) — —
Diriba et al. al., 2014 17 — — 6 (35,3) — — — — 3 (17,6) —
Betelhem et al., 2018 9 3 (33,3) 1 (11.1) — — — — — — 3 (33,3)
Darge et al., 2019 15 1 (6,6) 2 (80) 13 (86,6) — — — — — —
Agersew et al., 2015 27 2 (29) 27 (100) 27 (100) 6 (21) 20 (75) 20 (75) — 20 (75) 20 (75)
Asser et al., 2018 9 4 (44,4) — 2 (22.2) — — 1 (11.1) — — —
Citrobacterspp.
Shemse et al., 2020 6 — 3 (50) — — 1 (16,7) — — — —
Diriba et al., 2014 40 17 (42,5) — 6 (15) 3 (7,5) — 11 (27,5) — 9 (22,5) 1 (2,5)
Bethelhem et al., 2018 43 — 19 (44,2) — 15 (34,9) 3 (7) — 5 (11,6) — —
- : não testado; AMP: ampicilina; AMC: amoxicilina-ácido clavulânico; SXT: cotrimoxazol; CRO: ceftriaxona; CIP: ciprofloxacina; GEN: gentamicina; ERY: eritromicina; TE: tetraciclina; C: cloranfenicol; CoNS: coagulase
negativaStaphylococcus.
19
20 BioMed Research International

Mesa5: Resistência antimicrobiana estimada agrupada entre espécies bacterianas Gram-positivas clinicamente importantes recuperadas de amostras de
superfícies e equipamentos na Etiópia (2013-2020).

S. aureus CoNS
Agentes antimicrobianos
Estimativa agrupada (95% CI) EU2(%) Estimativa agrupada (95% CI) EU2(%)

Ampicilina (AMP) 0,52 (0,49, 0,91) 97,64 0,62 (0,34, 0,90) 93,05
Amoxicilina-ácido clavulânico (AMC) 0,23 (0,21, 0,40) 87,45 0,71 (0,53, 0,87) 98,85
Cotrimoxazol (SXT) 0,45 (0,32, 0,65) 94.02 0,11 (0,08, 0,23) 72,38
Ceftriaxona (CRO) 0,36 (0,11, 0,55) 87,34 0,39 (0,20, 0,55) 88,51
Ciprofloxacina (CIP) 0,34 (0,22, 0,46) 86,61 0,50 (0,33, 0,70) 95,21
Gentamicina (GEN) 0,11 (0,04, 0,18) 84.11 0,42 (0,24, 0,48) 90,05
Eritromicina (ERY) 0,49 (0,31, 0,68) 97,15 0,28 (0,17, 0,50) 89.16
Tetraciclina (TE) 0,18 (0,13, 0,34) 84,89 0,13 (0,09, 0,37) 82.09
Cloranfenicol (C) 0,21 (0,12, 0,46) 80,32 0,32 (0,23, 0,52) 87,54

CoNS: coagulase negativaStaphylococcus.

Mesa6: Resistência antimicrobiana estimada agrupada entre espécies bacterianas Gram-negativas clinicamente importantes recuperadas de amostras
de superfícies e equipamentos na Etiópia (2013-2020).

E. coli P. aeruginosa K. pneumoniae Citrobacterspp.

Agentes antimicrobianos
Ampicilina (AMP)
Amoxicilina-clavulânica
ácido (AMC)
Cotrimoxazol (SXT)
Ceftriaxona (CRO)
Ciprofloxacina (CIP)
Gentamicina (GEN)
Eritromicina (ERY)
Tetraciclina (TE)
Cloranfenicol (C)
Estimativa agrupada 2 Estimativa agrupada Estimativa agrupada Estimativa agrupada
EU(%) EU2(%) EU2(%) EU2(%)
(IC 95%) (IC 95%) (IC 95%) (IC 95%)
0,57 (0,45, 0,83) 55,17 0,77 (0,58, 0,82) <0,001 0,80 (0,78, 0,92) 57,67 0,78 (0,57, 0,83) 96,81
0,50 (0,40, 0,73) 82,58 0,68 (0,63, 0,89) 64,87 0,63 (0,51, 0,83) 88,01 0,32 (0,36, 0,54) 45.01
0,81 (0,61, 0,85) 79.03 0,95 (0,82, 0,91) <0,001 0,88 (0,83, 0,91) 64,27 0,78 (0,60, 0,85) 49,67
0,37 (0,16, 0,57) 86.09 0,14 (0,07, 0,24) 87,53 0,24 (0,15, 0,46) 88,50 0,12 (0,06, 0,19) 83,68
0,44 (0,31, 0,50) 89.01 0,55 (0,33, 0,81) 90,86 0,57 (0,39, 0,75) 92,02 0,33 (0,24, 0,66) 92,14
0,53 (0,33, 0,57) 85,91 0,76 (0,58, 0,85) 71,81 0,64 (0,51, 0,80) 86,48 0,56 (0,39, 0,72) 84,29
0,24 (0,16, 0,33) 83,09 0,13 (0,11, 0,24) 76,47 0,31 (0,20, 0,53) 89,66 0,11 (0,12, 0,37) 64,41
0,44 (0,20, 0,71) 78,91 0,16 (0,08, 0,35) 88,81 0,22 (0,16, 0,39) 80,68 0,26 (0,13, 0,62) 68,29
0,21 (0,16, 0,32) 86,03 0,14 (0,07, 0,43) 72,11 0,18 (0,09, 0,77) 93,68 0,16 (0,13, 0,92) 91,39

Estimativas de meta-análise, estudo de nomes dados é omitido

Limite IC inferior Estimativa Limite superior de IC

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
0,57 0,57 0,70 0,82 0,84

Figura11: Resultado da análise de sensibilidade dos 18 estudos.

BioMed Research International
Gráfico de funil com pseudo limites de confiança de 95%
0 estudo foi a falta de estudos em algumas localidades da Etiópia
Erro padrão do log de prevalência
.2
.4
.6
-1 0 1 2 3
registro de prevalência
Figura12: Gráfico de funil para testar o viés de publicação nos 18 estudos.
distribuição dos isolados pode ser devido à variação no desenho do
estudo [78], reservatório contaminante [76] e preferência do estudo
sobre a resistência do patógeno a antibióticos do ambiente ou
equipamento hospitalar inerte [16] particularmente produtor de
beta-lactamase de espectro estendido contaminação bacteriana de
equipamentos e superfícies médicas [74]. Além disso, a variação
pode ser explicada pela diferença no tipo de superfícies e objetos
altamente e frequentemente tocados [77], a capacidade de
formação de biofilme [61, 77], a ausência de melhores práticas para
superar a contaminação e a colonização cruzada de potenciais
reservatórios de superfície [79] que por sua vez facilitam superfícies
do ambiente hospitalar e equipamentos como possíveis depósitos
de bactérias resistentes [80], e tipo de reservatório de
contaminantes [75, 81].
Os padrões de resistência antimicrobiana de isolados
clinicamente importantes também foram identificados neste
estudo. No presente estudo, a prevalência de resistência à
ampicilina (AMP)S. aureusfoi de 52% (95% CI: 49, 91), o que é
semelhante ao estudo nacional no Brasil [14]. O estudo
também relatou que a prevalência deE. coliresistência à
ceftriaxona (CRO) foi de 20%, o que foi menor do que a
prevalência atual deE. coliresistência à ceftriaxona 37% (IC
95%: 16, 57). Outros estudos da Nigéria 100% [82] e da Líbia
98% [83] relataram uma prevalência muito maior de
resistentes à ampicilina (AMP-).S. aureus.Além disso, um
estudo no Zimbábue [84] revelou que a prevalência de
ceftriaxona resistenteK. pneumoniaeeE. colifoi de 9/13
(69,23%) e 6/11 (54,55%), respectivamente. A discrepância
pode ser devida à diferença na área de estudo, à pressão
seletiva antimicrobiana do patógeno ou aquações de genes
de resistência [85, 86].
4.1. Força e limitação deste estudo.Esta meta-análise tentou
pesquisar exaustivamente estudos potencialmente relevantes nas
diferentes regiões da Etiópia. Os resultados fornecerão implicações
clínicas significativas para os profissionais de saúde para orientar a
terapia empírica. Com base no conhecimento dos investigadores,
este estudo de revisão sistemática e meta-análise é o primeiro na
Etiópia. Consequentemente, oferecerá informações suficientes para
novos estudos no país, especialmente para os profissionais de saúde
no que diz respeito à segurança dos equipamentos
21
e superfícies inertes. Por outro lado, a maior limitação deste
para que o resultado não represente um dado nacional. Além
disso, os padrões de RAM em termos de beta-lactamase de
espectro estendido multirresistente (ESBL), bem como
organismos produtores de carbapenemase, não são
identificados neste estudo de meta-análise.
5. Conclusão e recomendações
Nesta meta-análise, a estimativa combinada de contaminação
bacteriana de superfícies e equipamentos inanimados é alta (70%).
Contaminação microbiana do ambiente de saúde, especialmente
4 com isolados bacterianos patogênicos, incluindo cocos Gram-
positivos (S. aureus,CoNS) e bacilos Gram-negativos (E. coli, P.
aeruginosa, K. pneumoniae,eCitrobacter spp.), são responsáveis
por causar IRAS. A alta prevalência neste estudo pode estar
associada à falta de prática de rotina, incluindo desinfecção, limpeza,
descontaminação e esterilização de superfícies ambientais
inanimadas, como enfermarias médicas (MW), enfermarias
pediátricas (PW), enfermarias ortopédicas (OPW), enfermarias
cirúrgicas ( SW), enfermarias ginecológicas (GW), enfermarias de
emergência (EW), unidade de terapia intensiva (UTI) e unidade de
terapia intensiva neonatal (UTIN), bem como equipamentos médicos
como estetoscópio, termômetro, esfigmomanômetro, máquina de
ultrassom, máquinas de raios-X , ressonância magnética (MRI) e
muitos outros fômites HCW. Além disso, o aumento alarmante da
RAM, particularmente entre as espécies bacterianas Gramnegativas,
exige o uso de superfícies antimicrobianas para reduzir a
contaminação microbiana de superfícies de saúde altamente
tocadas (camas, maçanetas de portas, maçanetas de janelas,
gráficos, telefones celulares e mesa de cesariana). Além disso, é
imperativo educar os profissionais de saúde para se envolverem
ativamente na redução da contaminação microbiana entre áreas ou
dispositivos altamente tocados. Por exemplo, melhorar a higiene das
mãos dos profissionais de saúde terá um grande papel na redução
da contaminação cruzada de IRAS de e para os pacientes. Além
disso, estudos adicionais focando principalmente em bactérias
multirresistentes, como bacilos Gram-negativos produtores de beta-
lactamase de espectro estendido (ESBL-) eEnterobacteriaceae que
são capazes de contaminar superfícies ambientais inanimadas e
equipamentos médicos devem ser investigados para gerar dados
epidemiológicos locais para que as estratégias existentes de
prevenção e controle de infecção para IRAS sejam avançadas.
Abreviaturas
CoNS: coagulase negativaestafilococos IRAS:
Infecções hospitalares Profissionais de saúde:
Profissionais de saúde
Unidade
UNIDADE DE TERAPIA de Tratamento Intensivo
INTENSIVA:
JBI: Instituto Joanna Briggs
MDR: Multirresistente.
Disponibilidade de dados
Todos os dados utilizados neste artigo são apresentados dentro do
manuscrito e arquivo adicional sem restrição.
22
Conflitos de interesse
Os autores declaram que não têm interesses concorrentes.
Contribuições dos Autores
TK foi o pesquisador principal; concebeu o estudo; desenhou o
estudo; participou da supervisão; envolvido na execução,
aquisição de dados, análise estatística dos dados, interpretação
e redação do manuscrito; engajado na revisão crítica do
manuscrito; e finalizou o manuscrito para publicação. SD
participou da extração de dados, triagem e interpretação dos
resultados; TT, WH e LW participaram da supervisão, extração
de dados, triagem do estudo, análise de dados e revisão dos
rascunhos inicial e final do manuscrito antes de enviá-lo para
publicação em um periódico respeitável apropriado. Todos os
autores leram a última versão do manuscrito e a aprovaram
para publicação.
Agradecimentos
Os autores gostariam de agradecer à equipe do Laboratório de
Ciências Médicas da Universidade Debre Tabor por seu amável apoio
e conselhos para a conclusão deste estudo. Também estendemos
nossa calorosa gratidão aos amigos da Faculdade de Ciências da
Saúde e da Escola de Medicina por suas contribuições e cooperação
substanciais neste estudo. Por último, mas não menos importante,
debatemos nossas famílias por seu apoio moral.
Materiais Suplementares
Tabela S1: Lista de verificação PRISMA 2009. Tabela S2: patógenos
bacterianos e seus padrões de resistência antimicrobiana isolados
de superfícies e equipamentos inanimados na Etiópia (2013-2019).
(Materiais Suplementares)
Referências
[1] YA Kim, H. Lee e K. Lee, “Contaminação do ambiente hospitalar
por bactérias patogênicas e controle de infecção,” Jornal
Coreano de Controle de Infecção Nosocomial,vol. 20, não. 1,
pp. 1–6, 2015.
[2] V. Russotto, A. Cortegiani, T. Fasciana et al., “O que os profissionais
de saúde devem saber sobre a contaminação bacteriana ambiental
na unidade de terapia intensiva,”BioMed Research International,vol.
2017, Artigo ID 6905450, 7 páginas, 2017.
[3] T. Shiferaw, L. Gebre-silasse, G. Mulisa et al., “Carga bacteriana no ar
interno e suas implicações para infecções adquiridas em cuidados
de saúde em um hospital universitário na Etiópia,”Jornal
Internacional de Controle de Infecções,vol. 12, não. 1, 2016.
[4] W. Ayalew, W. Mulu e F. Biadglegne, “Contaminação bacteriana
e antibiograma de isolados de fômites de profissionais de
saúde no Felege Hiwot Referral Hospital, noroeste da Etiópia,”
Jornal Etíope de Desenvolvimento da Saúde,vol. 33, nº. 2, 2019.
[5] V. Russotto, A. Cortegiani, SM Raineri e A. Giarratano, “Contaminação
bacteriana de superfícies inanimadas e equipamentos na unidade
de terapia intensiva,”Jornal de Terapia Intensiva,vol. 3, não. 1, pág.
54, 2015.
[6] T. Chaka, G. Misgana, B. Feye e R. Kassa, “Bacterial isolados de telefones
celulares e mãos de profissionais de saúde: uma seção transversal
BioMed Research International
estudo nacional em enfermarias pediátricas no Black Lion Hospital,
Addis Abeba, Etiópia,”Jornal de Bacteriologia e Parasitologia, vol. 7,
não. 288, pág. 2, 2016.
[7] Z. Gizaw, M. Gebrehiwot e C. Yenew, “Alta carga bacteriana do ar interno
em enfermarias hospitalares: o caso do Hospital Universitário da
Universidade de Gondar, Noroeste da Etiópia,”Medicina Respiratória
Multidisciplinar,vol. 11, não. 1, pág. 24 de 2016.
[8] EE Mann, D. Manna, MR Mettetal et al., “O micropadrão de superfície
limita a contaminação bacteriana,”Resistência Antimicrobiana e
Controle de Infecção,vol. 3, não. 1, pág. 28 de 2014.
[9] A. Alemu, “Contaminação microbiana de notas e moedas em
circulação: um perigo potencial para a saúde pública,”
Biomedicina e Biotecnologia,vol. 2, não. 3, pp. 46–53, 2014.
[10] Z. Andualem, Y. Ayenew, T. Ababu e B. Hailu, “Avaliação da
carga fúngica cultivável no ar em um ambiente interno de
dormitórios: o caso dos dormitórios de estudantes da
Universidade de Gondar, noroeste da Etiópia,”Pesquisa de
Ar, Solo e Água,vol. 13 de 2020.
[11] SF Hayleeyesus, A. Ejeso e FA Derseh, “Avaliação quantitativa da
contaminação por bioaerossóis no ar interno de dormitórios
universitários,”Jornal Internacional de Ciências da Saúde,vol. 9,
não. 3, pp. 249–256, 2015.
[12] L. Tamrat, Y. Gelaw, G. Beyene e A. Gize, “Contaminação
microbiana e resistência antimicrobiana no uso de soluções
oftálmicas no Departamento de Oftalmologia, Hospital
Especializado da Universidade de Jimma, Sudoeste da Etiópia,”
Jornal Canadense de Doenças Infecciosas e Microbiologia
Médica, vol. 2019, Artigo ID 5372530, 8 páginas, 2019.
[13] M. Hailemariam, M. Worku e E. Azerefegne, “Unidades de
terapia intensiva e salas de cirurgia carga bacteriana e padrão
de suscetibilidade a antibióticos,”Revista de Cirurgia,vol. 4, não.
2, pp. 60–64, 2016.
[14] DO Rodrigues, PL da Paixão, ETM Barros et al.,Epidemiologia da
contaminação bacteriana de superfícies e equipamentos
hospitalares inertes em unidades críticas e não críticas: um estudo
multicêntrico brasileiro,não. artigo 793034, 2019bioRxiv, 2019.
[15] F. Ngonda, “Avaliação da contaminação bacteriana de banheiros e
maçanetas/maçanetas de portas de banheiros no Hospital Daeyang
Luke,” Avaliações Farmacêuticas e Biológicas,vol. 4, não. 4, pp. 193–
197, 2017.
[16] HYP Phoon, H. Hussin, BM Hussain et al., “Distribuição,
diversidade genética e resistência antimicrobiana de bactérias
clinicamente importantes do ambiente de um hospital terciário
na Malásia,”Jornal da Resistência Antimicrobiana Global, vol.
14, pp. 132–140, 2018.
[17] C. Pasquarella, O. Pitzurra e A. Savino, “O índice de
contaminação microbiana do ar,”Revista de Infecção
Hospitalar, vol. 46, nº. 4, pp. 241–256, 2000.
[18] A. Tsegaw, A. Tsegaw, T. Abula e Y. Assefa, “Contaminação
bacteriana de colírios multidose no departamento de
oftalmologia, Universidade de Gondar, Noroeste da Etiópia,”
Jornal Africano de Oftalmologia do Oriente Médio,vol. 24, não.
2, pp. 81–86, 2017.
[19] S. Sebre, W. Erku, A. Seman et al.,Perfis bacterianos e seu padrão de
suscetibilidade antimicrobiana de isolados de ambientes
hospitalares inanimados no Hospital Universitário Especializado
Tikur Anbessa,bioRxiv, Adis Abeba, Etiópia, 2020.
[20] M. Mirzaii, M. Emaneini, P. Maleknejad et al., "Distribuição de
contaminação bacteriana em um hospital universitário em Teerã -
um foco especial em Staphylococcus aureus,"Acta Microbiologica et
Immunologica Hungarica,vol. 59, nº. 1, pp. 1–11, 2012.
BioMed Research International
[21] M. Nazeri, JS Arani, N. Ziloochi et al., “Contaminação microbiana
de teclados e equipamentos eletrônicos de UTI (Unidades de
Terapia Intensiva) na Universidade de Kashan de ciências
médicas e hospitais de serviços de saúde,”MétodosX,vol. 6, pp.
666–671, 2019.
[22] C. Palmqvist, A. Samuelsson, I. Fröding e CG Giske
Contaminação da superfície de equipamentos de TC e RM —
uma fonte potencial de transmissão de infecções hospitalares,”
Revista de Enfermagem em Radiologia,vol. 38, nº. 4, pp. 254–
260, 2019.
[23] E. Gondar, “Isolamento e caracterização de bactérias de
telefones celulares de estudantes e funcionários da
Universidade de Gondar, Etiópia,”Boletim de Pesquisa
Farmacêutica, vol. 5, não. 3, pp. 96–100, 2015.
[24] T. Shiferaw, G. Beyene, T. Kassa e T. Sewunet, “Contaminação
bacteriana, perfil bacteriano e padrão de suscetibilidade
antimicrobiana de isolados de estetoscópios no Jimma
University Specialized Hospital,”Anais de Microbiologia Clínica e
Antimicrobianos,vol. 12, não. 1, pág. 39 de 2013.
[25] H. Zaib, R. Kanwar, N. Zafar e S. Ali, “Prevalência e perfis de
resistência a múltiplas drogas de vários patógenos bacterianos
isolados de superfícies inanimadas hospitalares em Faisalabad,
Paquistão,” Novel Research in Microbiology Journal,vol. 3, não. 6,
pp. 526–534, 2019.
[26] B. Sahiledengle, “Descontaminação do equipamento do paciente: prática
de descontaminação relatada pelos próprios enfermeiros em hospitais
do sudeste da Etiópia,”Notas de pesquisa do BMC,vol. 12, não. 1, pág.
392, 2019.
[27] B. Sahiledengle, “A desinfecção com estetoscópio raramente é feita
na Etiópia: quais são os fatores associados?”,PLoS Um,vol. 14, não.
6, artigo e0208365, 2019.
[28] A. Darge, AG Kahsay, H. Hailekiros, S. Niguse e
M. Abdulkader, “Contaminação bacteriana e padrões de
suscetibilidade antimicrobiana de equipamentos médicos de
unidades de terapia intensiva e superfícies inanimadas no Ayder
Comprehensive Specialized Hospital, Mekelle, norte da Etiópia,”
Notas de pesquisa do BMC,vol. 12, não. 1, pág. 621, 2019.
[29] H. Getachew, A. Derbie e D. Mekonnen, “Superfícies e bacteriologia
do ar de enfermarias selecionadas em um hospital de referência,
Noroeste da Etiópia: um estudo transversal,”Jornal Internacional de
Microbiologia,vol. 2018, Artigo ID 6413179, 7 páginas, 2018.
[30] Instituto CLS, "Padrões de Desempenho para Teste de
Suscetibilidade Antimicrobiana", emCLSI Suplemento M100,
Instituto de Padrões Clínicos e Laboratoriais, Wayne, PA, 2018.
[31] Instituto JB,Ferramentas de Avaliação Crítica para Uso em Revisões Sistemáticas
JBI: Lista de Verificação para Estudos de Prevalência,Instituto Joanna Briggs,
Adelaide, SA, 2016.
[32] D. Moher, A. Liberati, J. Tetzlaff e DG Altman, “Itens de relatório
preferidos para revisões sistemáticas e meta-análises: a
declaração PRISMA,”Anais de Medicina Interna,vol. 151, nº. 4,
pp. 264–9, W64, 2009.
[33] Instituto JB,Ferramentas de avaliação crítica para uso na lista de verificação de
revisões sistemáticas JBI para estudos de prevalênciaA Universidade de
Adelaide.
[34] J.-L. Tang e JL Liu, “Gráfico de funil enganoso para detecção
de viés em metanálise,”Jornal de Epidemiologia Clínica, vol.
53, nº. 5, pp. 477–484, 2000.
[35] JL Peters, AJ Sutton, DR Jones, KR Abrams e
L. Rushton, “Comparação de dois métodos para detectar viés
de publicação em metanálise,”Jornal da Associação Médica
Americana,vol. 295, nº. 6, pp. 676–680, 2006.
23
[36] VN Nyaga, M. Arbyn e M. Aerts, “Metaprop: um comando Stata para
executar meta-análise de dados binomiais,”Arquivos de Saúde
Pública,vol. 72, nº. 1, pág. 39 de 2014.
[37] R. DerSimonian e R. Kacker, “Modelo de efeitos aleatórios para meta-
análise de ensaios clínicos: uma atualização,”Ensaios Clínicos
Contemporâneos,vol. 28, não. 2, pp. 105–114, 2007.
[38] JP Higgins, SG Thompson, JJ Deeks e DG Altman,
“Measuring inconsistência em metanálises,”BMJ,vol.
327, nº. 7414, pp. 557–560, 2003.
[39] A. Alemu, D. Misganaw e Y. Wondimeneh, “Perfil bacteriano e
seus padrões de suscetibilidade antimicrobiana de teclados e
mouses de computador no Gondar University Hospital,
Northwest Ethiopia,”Jornal de Biomedicina e Biotecnologia,vol.
3, não. 1, 2015.
[40] D. Bodena, Z. Teklemariam, S. Balakrishnan e T. Tesfa,
“Contaminação bacteriana de telefones celulares de
profissionais de saúde no leste da Etiópia: suscetibilidade
antimicrobiana e fatores associados,”Medicina Tropical e
Saúde,vol. 47, nº. 1, pág. 15 de 2019.
[41] M. Hailemariam, M. Worku e E. Azerefegne, “Carga bacteriana do ar
interior, padrões de susceptibilidade isolados e antimicrobianos nas
enfermarias hospitalares especializadas abrangentes da Hawassa
University,”Jornal Internacional de Química Clínica e Medicina
Laboratorial (IJCCLM),vol. 4, não. 3, pp. 6–13, 2018.
[42] GM Misgana, K. Abdissa e G. Abebe, “Contaminação bacteriana
de telefones celulares de profissionais de saúde no Jimma
University Specialized Hospital, Jimma, Sudoeste da Etiópia,”
Jornal Internacional de Controle de Infecções,vol. 11, não. 1,
pp. 1–8, 2014.
[43] T. Worku, D. Derseh e A. Kumalo, “Perfil bacteriano e padrão de
suscetibilidade antimicrobiana dos isolados do estetoscópio,
termômetro e superfícies inanimadas do Mizan-Tepi University
Teaching Hospital, Southwest Ethiopia,”Jornal Internacional de
Microbiologia,vol. 2018, Artigo ID 9824251, 7 páginas, 2018.
[44] FB Solomon, FW Wadilo, AA Arota e YL Abraham, “Bactérias
aerotransportadas resistentes a antibióticos e seu padrão de
resistência a múltiplas drogas no hospital universitário de
referência no sul da Etiópia,”Anais de Microbiologia Clínica e
Antimicrobianos,vol. 16, não. 1, pág. 29 de 2017.
[45] AG Kahsay, SW Asgedom e HL Weldetinsaa, “Bactérias entéricas, S. aureus
resistente à meticilina e padrões de suscetibilidade antimicrobiana de
superfícies de ônibus na cidade de Mekelle, Tigray, Etiópia,”Notas de
pesquisa do BMC,vol. 12, não. 1, pág. 337, 2019.
[46] TT Gebremariam, KG Desta, YB Zelelow e
S. Muthupandian, “Carga microbiana do centro cirúrgico no
Ayder Referral Hospital, norte da Etiópia,”Jornal Africano de
Pesquisa em Microbiologia,vol. 9, não. 9, pp. 639–642, 2015.
[47] A. Manilal,Magnitude, Diversidade e Antibiograma de Bactérias
Isoladas de Enfermarias Selecionadas do Hospital Arba Minch,
Economia da Saúde e Pesquisa de Resultados, Arba Minch, Etiópia,
2020.
[48] D. Leta, K. Aragaw e Y. Merid, “Identificação, caracterização e
suscetibilidade a antibióticos de bactérias transmitidas pelo ar em
ambientes internos selecionados do Hawassa University Teaching and
Referral Hospital, South Ethiopia,”OALib,vol. 1, não. 1, pp. 1–12, 2014.
[49] B. Getu, M. Yohnnes, E. Berihun, D. Addise e K. Desta,
“Contaminação bacteriana de equipamentos radiológicos e
fatores que afetam a desinfecção entre profissionais de saúde
de radiologia Adis Abeba, Etiópia,”Jornal Internacional de
Pesquisa Microbiológica,vol. 11, não. 1, pp. 48–57, 2020.
24
[50] M. Hailemariam, M. Birhaneselase e E. Azerefege, “Carga
bacteriana e padrão de suscetibilidade a antibióticos de
isolados em salas de cirurgia no Hawassa University Referral
Hospital, sul da Etiópia,”Jornal de Microbiologia e
Antimicrobianos,vol. 8, não. 1, pp. 1–6, 2016.
[51] WA Rutala e DJ Weber, “Melhores práticas para desinfecção de
superfícies e equipamentos ambientais não críticos em unidades de
saúde: uma abordagem de pacote,”Jornal Americano de Controle
de Infecções,vol. 47, pp. A96–A105, 2019.
[52] S. Eltablawy e H. Elhifnawi, “Contaminação microbiana de alguns
teclados e mouses de computador no Centro Nacional de
Pesquisa e Tecnologia de Radiação (NCRRT),”Revista Mundial
de Ciências Aplicadas,vol. 6, não. 2, pp. 162–167, 2009.
[53] MM Elemam, A. Dhawi, M. Ben Shaban e M. Dahmani, “Um
estudo da contaminação bacteriana nas notas de papel da
Líbia em circulação,”Jornal Americano de Microbiologia e
Biotecnologia,vol. 3, não. 1, pp. 1–6, 2016.
[54] H. Amer, A. Atia e K. Tawil, “Contaminação bacteriana de
teclados e mouses de computador em ambientes universitários
e hospitalares,”DJ Jornal Internacional de Pesquisa Médica,vol.
2, não. 1, pp. 1–7, 2017.
[55] L. Chaoui, R. Mhand, F. Mellouki e N. Rhallabi, “Contaminação
das superfícies de um ambiente de saúde por bactérias
multirresistentes (MDR),”Jornal Internacional de Microbiologia,
vol. 2019, Artigo ID 3236526, 7 páginas, 2019.
[56] T. Habyarimana, C. Uwizeye, E. Munyeshyaka, CM Izere,
J. Mucumbitsi e C. Yadufashije, “Estudo bacteriológico de
dispositivos eletrônicos usados por profissionais de saúde no
Ruhengeri Referral Hospital,”BioMed Research International,vol.
2020, Artigo ID 5872929, 6 páginas, 2020.
[57] J. Koscova, Z. Hurnikova e J. Pistl, “Grau de contaminação
bacteriana de superfícies de teclado de telefone celular e
computador e eficácia da desinfecção com digluconato de
clorexidina e triclosan para sua redução,”Jornal Internacional
de Pesquisa Ambiental e Saúde Pública,vol. 15, não. 10, pág.
2238, 2018.
[58] R. Brady, P. Kalima, N. Damani, R. Wilson e M. Dunlop,
“Contaminação bacteriana de aparelhos de controle de leito
hospitalar em ambiente cirúrgico: um marcador potencial de
contaminação do ambiente de saúde,”Os Anais do Royal College of
Surgeons da Inglaterra,vol. 89, nº. 7, pp. 656–660, 2007.
[59] EN Mbim, CI Mboto e UO Edet, “Prevalência e perfil de
suscetibilidade antimicrobiana de bactérias isoladas do
ambiente de dois hospitais terciários em Calabar
Metropolis, Nigéria,”Jornal de Avanços em Ciências Médicas
e Farmacêuticas,vol. 10, não. 4, pp. 1–15, 2016.
[60] P. Lokkur e S. Nagaraj, “A prevalência de contaminação
bacteriana de diafragmas de estetoscópio: um estudo
transversal, entre profissionais de saúde de um hospital
terciário,”Jornal Indiano de Microbiologia Médica,vol. 32, nº. 2,
pp. 201-202, 2014.
[61] Z. Bravo, I. Chapartegui-Gonzalez, M. Lazaro-Diez e
J. Ramos-Vivas, “Formação de biofilme de Acinetobacter pittii em
superfícies inanimadas após dessecação de longo prazo,”Revista de
Infecção Hospitalar,vol. 98, nº. 1, pp. 74–82, 2018.
[62] A. Mohammed, O. Kenneth, JB Yusuf, SA Kadas,
A. Babayo e M. Barma, “Contaminação bacteriana de salas de
operação em um hospital terciário em Bauchi, Northatsern
Nigéria,”Ejpmr,vol. 4, não. 4, pp. 182–188, 2017.
[63] C. Purcell, N. Moolman, C. MacKay et al., "Contaminação
bacteriana de lupas cirúrgicas e faróis",O Jornal de
Laringologia e Otologia,vol. 133, nº. 5, pp. 436–440, 2019.
BioMed Research International
[64] TDCP Gunasekara, BP Kudavidanage, MK Peelawattage et al.,
“Contaminação bacteriana das mãos dos anestesistas, telefones
celulares pessoais e relógios de pulso usados durante as sessões
de teatro,”Jornal do Sri Lanka de Anestesiologia,vol. 17, pág. 11 de
2009.
[65] EH Ahmed, H.-AM Hassan, NM El-Sherbiny e
A. Soliman, “Monitoramento bacteriológico de superfícies e
equipamentos inanimados em alguns hospitais de referência na
cidade de Assiut, Egito,”Jornal Internacional de Microbiologia,vol.
2019, Artigo ID 5907507, 9 páginas, 2019.
[66] D. Umar, B. Basheer, A. Husain, K. Baroudi, F. Ahamed e
A. Kumar, “Avaliação da contaminação bacteriana em um
ambiente clínico,”Jornal de Saúde Oral Internacional: JIOH, vol.
7, não. 1, pp. 53–55, 2015.
[67] DH Wankawala, SK Pawar e G. Karande, “Contaminação bacteriana de
telefones celulares de profissionais de saúde em um centro de
atendimento terciário,”Jornal Indiano de Pesquisa e Desenvolvimento em
Saúde Pública,vol. 10, não. 8, pp. 1265–1270, 2019.
[68] SK Alrawi, MS Assi, ZY Younus et al., “Dispositivos médicos,
ferramentas e contaminação de superfícies de equipamentos em
três departamentos de um hospital terciário em Bagdá,”Anais de
Medicina Tropical e Saúde Pública,vol. 23, pp. 23–1130, 2020.
[69] ST Baban, PAH Saeed e DM Jalal, “Contaminação microbiana de salas
de cirurgia e unidades de terapia intensiva em um hospital de
especialidade cirúrgica na cidade de Erbil,”Jornal Médico da
Babilônia,vol. 16, não. 2, pp. 150–155, 2019.
[70] S. Alamari e G. Algeblaue, “Isolamento de bactérias patogênicas de
superfícies inanimadas e equipamentos contaminados na unidade
de terapia intensiva do Zawia Teaching Hospital, Líbia,” em Jornal
AlQalam de Ciências Médicas e Aplicadas,vol. 3 de 2020.
[71] AS Alramli, SR Agouri, SFB Gwirif e FM Shaieb, “Ocorrência de
contaminação bacteriana no centro cirúrgico e relacionada à
infecção do local cirúrgico no Centro Médico de Benghazi,”EPH-
International Journal of Applied Science,vol. 1, não. 1, pp. 570–
583, 2019.
[72] NA Al Laham, “Prevalência de contaminação bacteriana em salas
de operações gerais em hospitais selecionados na Faixa de
Gaza, Palestina,”Revista de Infecção e Saúde Pública, vol. 5,
não. 1, pp. 43–51, 2012.
[73] MW Lawrence, J. Blanks, R. Ayala et al., “Pesquisa em todo o hospital sobre
contaminação bacteriana de sondas de ultrassom no local de
atendimento e gel de acoplamento,”Jornal de Ultrassom em Medicina,
vol. 33, nº. 3, pp. 457–462, 2014.
[74] V. Silago, DJ Kikaro, PB Simon, MF Mushi, J. Seni e
SE Mshana, “Beta lactamase de espectro estendido produzindo
bactérias Gram negativas que contaminam equipamentos de
exame médico e aventais clínicos no Bugando Medical Centre,
Tanzânia: implicação para prevenção e controle de infecções,”Jornal
Internacional de Ciência Médica e Pesquisa em Saúde, vol. 2, 2008.
[75] KS Alphons, TV Fortune, E. Haindongo e AY Guillaume,
“Contaminação bacteriana e suscetibilidade antimicrobiana das
mãos dos profissionais de saúde (HCWs) e superfícies
inanimadas na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN)
no Windhoek Central Hospital (WCH),”Microbiologia e
Natureza,vol. 1, pp. 83–95.
[76] AC de Oliveira, QS Damasceno, M. Piscoya e JR Nicoli, “Características
epidemiológicas de microrganismos resistentes presentes em
reservas de uma unidade de terapia intensiva,”Jornal Americano de
Controle de Infecções,vol. 40, não. 2, pp. 186-187, 2012.
BioMed Research International 25

[77] DR Bhatta, D. Hamal, R. Shrestha et al., “Contaminação bacteriana de

objetos tocados com frequência em um hospital terciário de
Pokhara, Nepal: quão seguras são nossas mãos?”Resistência
Antimicrobiana e Controle de Infecção,vol. 7, não. 1, pág. 97, 2018.
[78] S. Noreen, MI Yamin, A. Ajmal e M. Ajmal, “Contaminantes
bacterianos de configurações de teatro de operações em hospitais
do setor público e privado em Gojra,”O Jornal Médico Profissional,
vol. 27, não. 8, pp. 1612–1616, 2020.
[79] RA Weinstein e B. Hota, “Contaminação, desinfecção e
colonização cruzada: as superfícies hospitalares são
reservatórios para infecção nosocomial?”,Doenças Infecciosas
Clínicas,vol. 39, nº. 8, pp. 1182–1189, 2004.
[80] AC de Oliveira e QS Damasceno, “Superfícies do ambiente
hospitalar como possíveis depósitos de bactérias resistentes:
uma revisão,”Revista da Escola de Enfermagem da USP,vol. 44,
nº. 4, pp. 1112–1117, 2010.
[81] I. Wille, A. Mayr, P. Kreidl et al., “Pesquisa de prevalência de ponto
transversal para estudar a contaminação ambiental de patógenos
nosocomiais em unidades de terapia intensiva em condições da
vida real,”Revista de Infecção Hospitalar,vol. 98, nº. 1, pp. 90–95,
2018.
[82] A. Maryam, EUA-S. Hadiza e UM Aminu, “Caracterização e
determinação do padrão de suscetibilidade a antibióticos de
bactérias isoladas de alguns fômites em um hospital universitário
no norte da Nigéria,”Jornal Africano de Pesquisa em Microbiologia,
vol. 8, não. 8, pp. 814–818, 2014.
[83] MMM Ali, AH Aburowes, AM Albakush, MM Rzeg,
A. Alrtail e KS Ghenghesh, “Identificação de bactérias
multirresistentes e Bacillus cereus de profissionais de saúde e
superfícies ambientais em um hospital,”Jornal Líbio de
Medicina,vol. 9, não. 1, pág. 25794, 2014.
[84] J. Mbanga, A. Sibanda, S. Rubayah, F. Buwerimwe e
K. Mambodza, “isolados bacterianos multirresistentes (MDR) em
superfícies de contato próximo e profissionais de saúde em
unidades de terapia intensiva de um hospital terciário em
Bulawayo, Zimbábue,”Jornal de Avanços em Medicina e Pesquisa
Médica,vol. 27, não. 2, pp. 1–15, 2018.
[85] MP Muller, C. MacDougall, M. Lim et al., “Superfícies antimicrobianas para
prevenir infecções associadas aos cuidados de saúde: uma revisão
sistemática,”Revista de Infecção Hospitalar,vol. 92, nº. 1, pp. 7–13, 2016.

[86] M. Exner, S. Bhattacharya, B. Christiansen et al., "Resistência a

antibióticos: o que há de tão especial nas bactérias gramnegativas
multirresistentes?",GMS Controle de Higiene e Infecção, vol. 12 de
2017.