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Trabalho de pesquisa
(Desenvolvimento das ligas de titânio no setor da medicina
dentária)
Grupo: Diurno
Aluno: João Filipe Gonçalves Alves, nº 49866
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Índice
1. Lista de abreviaturas e siglas………………………………………………………….2
2. Introdução…………………………………………………………………………......6
3. Metodologia de pesquisa…………………………………………………………...…7
4. Tratamentos superficiais……………………………………………………………....9
4.1. Tratamento superficial, revestimento por hidroxyapatite…………………….......9
4.2. Tratamento superficial, revestimento por oxidação térmica e eletroquímica
combinados……………………………………………………………………………....12
5. Discussão de resultados………..……………………………………………………..17
6. Conclusão…………………………………………………………………………….19
Referências Bibliográficas…………….…………………………………....…………..20
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Índice de figuras
Figura 1…………………………………………………………………………………..7
Figura 2…………………………………………………………………………………10
Figura 3…………………………………………………………………………………11
Figura 4…………………………………………………………………………………13
Figura 5…………………………………………………………………………………13
Figura 6…………………………………………………………………………………14
Figura 7…………………………………………………………………………………16
Figura 8…………………………………………………………………………………16
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Índice de tabelas
Tabela 1………………………………………………………………………………….8
Tabela 2………………………………………………………………………………...18
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2. Introdução
A utilização de ligas de titânio em implantes na medicina, tornou-se generalizada,
desde a sua primeira aplicação, pelo cirurgião sueco Per-Ingvar Branemark, que por sua vez
deu origem á descoberta da ósseo-integração, que revolucionou a implantologia, oferecendo
novas soluções à medicina dentária.
São inúmeras as qualidades das ligas de titânio usadas (Ti-13Nb-13Zr) (Ti6Al4V),
no ramo da implantologia, as suas propriedades mecânicas tornam-no em um material quase
perfeito e insubstituível, dessas pode-se realçar a sua boa resistência á corrosão, a sua não
toxicidade como os outros metais, a sua boa resistência mecânica, bem como uma boa
resistência ao impacto e á fadiga, propriedades essas bastante interessantes, na medicina
dentária. Ainda tem como dote ser extremamente leve, com uma baixa respostar alérgica do
corpo humano quando comparado com outros biomateriais metálicos.
Apesar de tudo, estas excelentes características, não são ainda suficientes para
satisfazer a exigência a que os implantes deste material vão estar sujeitos, o titânio apresenta
uma elevada inércia biológica, uma baixa indução óssea destinada á produção de osteoblastos
que promovem o crescimento e desenvolvimentos das células no tecido ósseo, uma baixa
ligação com os tecidos provocada pelo crescimento de uma camada de tecidos moles
(fibrose), prevenindo o contacto direto do implante com o osso, não é uma liga inerentemente
antibacteriana, havendo sempre o risco de adesão e infeção das bactérias e ainda possui uma
camada de óxidos que não confere uma proteção á corrosão conveniente para prevenir a
corrosão por parte dos fluidos corporais, que leva á sua oxidação e á sucessiva libertação de
partículas, tóxicas, para o sistema. Todos estes aspetos negativos referidos anteriormente
conduzem a irritação e abrasão dos tecidos á volta do implante, que em casos mais extremos
poderá levar á cura insuficiente dos pacientes, levando á rejeição da prótese, e consequente
necessidade de uma nova cirurgia. (1-5)
Como forma de ultrapassar as exigências que o corpo humano impõe ás próteses de
ligas de titânio, mas mantendo o equilíbrio quase perfeito das propriedades mecânicas desses,
começou-se assim a aplicar neste tipo de ligas, tratamentos superficiais, como forma de:
aumentar a resistência á corrosão, podendo esta ter origens diversas como por exemplo nos
fluidos corporais ou nas culturas bacterianas que se poderão acumular na região e provocar a
sua corrosão; a melhoria da rugosidade superficial, que juntamente com a propriedade de
molhagem, definida como o angulo de contacto de um liquido com uma superfície, irão
promover uma maior fixação de osteoblastos na superfície, promovendo assim a divisão das
células ósseas, responsáveis por manter toda a estrutura óssea coesa, e consequentemente a
não rejeição do implante por parte do corpo. Outros aspetos passiveis de melhorar são por
exemplo a biocompatibilidade que se define pela capacidade do material de desencadear uma
resposta apropriada do organismo, sendo controlada principalmente pelas características da
superfície do material, a bioatividade, que se exprime como a capacidade da prótese, de
impedir a acumulação de bactérias, na sua superfície evitando a formação de infeções e
consecutiva rejeição da prótese, a biofuncionalidade que está associada às propriedades
mecânicas que este deve apresentar para cumprir sua função corretamente pelo tempo
desejado, tendo relação direta com a sua estrutura, a osseocondutividade que irá definir a
quantidade de tecido ósseo que o corpo é capaz de regenerar, pós implantação e a
hemocompatibilidade que determina a usabilidade de um implante no corpo humano, dado
que baixos valores neste aspeto, aumentarão por consequência o risco de coágulos. (1-5)
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3. Metodologia de pesquisa
A metodologia de pesquisa, assenta sobre um conjunto de processos e objetivos com
o propósito de chegar a um trabalho final de pesquisa bem estruturado, com um seguimento
lógico coerente, a partir da figura 1 é possível compreender o que precedeu á construção do
trabalho, tendo este sido dividido em 5 objetivos principais.
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4. Tratamentos superficiais
4.1 Tratamentos superficial, revestimento por hidroxyapatite
Um dos tratamentos mais interessantes e que tem sido muito alvo de estudo nos
últimos anos trata-se do revestimento das ligas de titânio com hidroxyapatite (HA), este
composto é uma parte importante na composição inorgânica do osso natural, ocupando cerca
de 60 a 70% do osso e 98% da constituição do esmalte do dente, e ainda por coincidência tem
uma aderência excelente ás ligas de titânio, promovida pela existência de espaços livres com
moléculas de oxigénio entre a estrutura cristalina da camada antioxidante do implante, que
vai ser responsável por uma enorme quantidade de reações á superfície, promovendo por
exemplo, a desionização da água, e a consecutiva formação de iões de OH- , que irão conduzir
á fixação de iões de cálcio (Ca2+), provocando assim o crescimento e manutenção da camada
de HA. Todos estes factos levaram a que ao longo dos anos as suas aplicações sejam das mais
variadas, principalmente no ramo da implantologia, onde para além de servirem como
revestimento para as ligas de titânio serve também como revestimento para outros implantes
metálicos (1-2) (6).
A HA possui várias propriedades que irão completar as lacunas das ligas de titânio,
como por exemplo uma boa porosidade que tem como resultado, uma boa capacidade de
absorção, uma excelente biocompatibilidade para tecidos duros como ossos e dentes, uma
admirável bioatividade, boa condutividade e integração óssea, ainda possui boas
características superficiais que favorecem a ancoragem de osteoblastos e de minerais de
Cálcio (Ca) e ainda é estável termicamente. Contudo a resistência mecânica da HA é fraca,
quebradiça, e possui também uma baixa resistência á fadiga, levando a que a sua aplicação
seja limitada na aplicação de cargas. Felizmente devido ás propriedades excelentes das ligas
de titânio, o uso da HA torna-se bastante viável, ocorrendo a majoração das propriedades
menos favoráveis do tratamento superficial aplicado nos implantes (1-2) (6).
Em relação ao modo de aplicação, este composto inorgânico, pode ser colocado na
superfície do Ti6Al4V ou do Ti-13Nb-13Zr por: spray plasma, método muito utilizado na
fabricação comercial de HA, mas que apesar de tudo apresenta por vezes alguns problemas
associados á temperatura excessiva que conduz á decomposição do revestimento superficial.
Outros formas de aplicação são por exemplo através da sinterização por imersão, por pressão
a quente isostática, por tratamento hidrotérmico, por deposição eletroquímica, por deposição
assistida por um raio iónico, ou ainda mais inovador por combinação do tratamento
hidrotérmico + deposição eletroquímica, que contrariamente á adição por spray plasma, é
feita a relativamente baixas temperaturas, e ainda é possível manter uma deposição constante,
o que permite o controlo da microestrutura e da espessura da capa altamente cristalizada.
Neste trabalho será abordada com mais detalhe a aplicação de HA a partir do tratamento
hidrotérmico. (1) (6)
O estudo realizado pelos investigadores Jiawei et al. (1) teve como objetivo perceber
as características que a HA, aplicada na superfície através de um tratamento hidrotérmico,
conferiria ao implante. Começou-se por polir a superfície do material com uma lixa, tendo
como objetivo melhorar a aderência do revestimento na liga, retirando assim qualquer tipo de
impurezas que se poderiam encontrar nesta, de seguida mergulhou-se o Ti6Al4V, numa
solução combinada contendo Ca(NO3)2·4H2O, e (NH4)2HPO4, e terminou-se o processo
com a colocação num reator sob uma temperatura de 180 ºC e após 24h, o cálcio e o fosfato
proveniente das soluções descritas anteriormente, tornaram-se no revestimento de HA.
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Após uma análise detalhada dos implantes de controlo, ou seja, onde não foi aplicado
nenhum tratamento superficial, não foram encontradas nenhumas zonas de inibição, tendo
como consequência a proliferação quer da cultura bacteriana Escherichia coli quer da cultura
bacteriana Staphylococcus aureus. Por outro lado, no caso dos implantes onde foi aplicado o
revestimento de HA, devido á capacidade de este estabelecer ligações com moléculas
orgânicas de diferentes tamanhos, foram encontradas zonas excecionais de inibição, tendo
sido concluído que a HA é capaz de absorver e libertar o antibiótico por um período de 24h,
tendo sido atingido, durante este período, um ambiente antibacteriano. (1)
No caso da resistência á corrosão esta foi medida através do valor da impedância das
amostras com e sem revestimento, e seguidamente foram analisados os resultados como
podemos ver na figura imediatamente abaixo, sendo concluído que a impedância do implante
revestido com a HA, é razoavelmente superior á impedância do implante sem revestimento,
assim foi possível concluir que o tratamento melhora a resistência a corrosão e tem como
impacto, uma redução da libertação de iões metálicos, e um aumento da biocompatibilidade,
estes dois fatores irão reduzir os efeitos colaterais provocados pela libertação de iões
metálicos para o organismo humano e a probabilidade de rejeição, respetivamente. (1)
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Figura 3- Imagens da textura dos implantes: a) sem revestimento; b),c),d) com revestimento (1)
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Em relação á sua aplicação na superfície pode ser feita através de várias técnicas,
como por exemplo: eletrodeposição simples e eletrodeposição pulsada, revestimento laser,
através de “thermal sparying”, ou por deposição química ou física através de vapor. Se bem
que todas estas opções envolvem algum tipo de “bombardeamento” iónico, com recurso a
elevadas quantidades de energia e a necessidade da existência de uma fonte de carbono,
contudo a grande maioria dos tratamentos por DLC são habitualmente aplicados através da
deposição física por meio de vapor. (12)
Alguns dos experimentos feitos a este composto visam maximizar a adequação deste
ao uso no ramo da implantologia, um dos estudos realizado pelos investigadores Sascha et al.
(13) incidiu na adição de uma camada polímeral ao implante de Ti6Al4V, com o propósito
de ser posteriormente transformada numa camada de DLC, este método inovador teve como
finalidade melhorar especificamente as propriedades antibacterianas, reduzindo a
probabilidade de adesão e proliferação das bactérias. Aderente a este método está a adição de
NPs (nanoparticles ou em português nanoparticulas) de metal, á camada polímeral, e a sua
consecutiva libertação gradual, que por consequência do seu tamanho terá uma rápida
dissolução, e o seu elevado rácio entre superfície-volume, irá provocar interações entre estas
e as membranas dos microrganismos. As NPs podem ser constituídas por prata (Ag) que tem
demonstrado uma grande eficácia antimicrobial enquanto que a citotoxicidade se demonstra
reduzida, semelhantes propriedades também são apresentadas pelo cobre (Cu), dai a sua
utilização, e por fim temos também o uso de óxido de zinco (ZnO) onde os alvos são
maioritariamente sistemas procarióticos, e a sua atuação se foca maioritariamente na adesão
e viabilidade do microrganismo. (13)
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Neste estudo foram usadas 3 amostras de uma liga de titânio (Ti6Al4V), onde cada
um foi mergulhado dentro de uma solução de NPs, de prata, cobre ou de oxído de zinco,
dando assim origem á pretendida camada polímeral. Seguidamente para completar o
tratamento as amostras foram deixadas secar ao ar, e submetidas a um tratamento por plasma
constituído por árgon (Ar), néon (Ne) e metano (CH4), que teve como resultado final 3
amostragens revestidas por (DLC), na figura 7 encontra-se representado esquematicamente o
processo. (13)
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5. Discussão de resultados
Após uma descrição detalhada dos 3 tipos diferentes de tratamentos superficiais,
percebe-se a magnitude que estes têm na melhoria das propriedades, sendo irrefutável a
necessidade da sua aplicação nas ligas de titânio, utilizadas na medicina dentária, tendo os 3
melhorado com sucesso pelo menos algumas das propriedades fundamentais que o titânio
necessitava de apresentar para o ramo da implantologia.
No caso do tratamento superficial por aplicação de uma camada de HA conseguimos
encontrar um ambiente antibacteriano por um período de 24h, um aumento da resistência á
corrosão que tem como precedentes uma redução da libertação de metais iónicos e um
aumento da biocompatibilidade do implante e ainda um aumento da rugosidade da superfície
que conduziu a um ganho na osseocondutividade do mesmo. Apesar de todos estes aspetos
positivos, é de salientar que a HA por si só não possui nenhuma proteção antibacteriana,
sendo necessário a aplicação de um antibiótico para manter esta ativa.
Outro tratamento inovador descrito anteriormente foi a aplicação de TO e EO
combinados. Também este apresentou resultados satisfatórios em vários parâmetros, como
por exemplo um visível aumento da resistência á corrosão, que tal como o tratamento anterior,
esta propriedade promove contingentemente o melhoramento de outras características, e foi
verificado um aumento do módulo e Young e da dureza da amostra. Por outro lado, esta dupla
oxidação peca pela não melhoria da fixação de osteoblastos, nem pela existência de uma
superfície antibacteriana, característica importantíssima para uma prótese em contacto com o
tecido ósseo.
Por fim também foi vista a aplicação de DLC com a adição de NPs, o DLC por si só
traz inúmeras características benéficas para os implantes já mais que comprovadas. Durante
a experiência a adição de NPs teve os resultados pretendidos, tendo sido conquistada a
pretendida zona antimicrobiana, através da libertação de iões metálicos.
Comparando agora os 3 métodos entre si, podemos perceber que o que menos sucesso
teve com os resultados, foi o tratamento combinado por oxidação térmica e eletroquímica,
havendo características do ponto de vista das propriedades biológicas, que não foram
majoradas satisfatoriamente, não havendo uma grande vantagem entre aplicar
individualmente cada uma destas oxidações, ou combiná-las, levando a uma baixa
aplicabilidade prática deste estudo. O mesmo não aconteceu nos restantes dois métodos, os
resultados obtidos seguiram razoavelmente o expectável, havendo realmente uma boa
melhoria das características insuficientes das ligas de titânio. Em relação ao custo dos dois
tratamentos é difícil de perceber qual será eventualmente o mais dispendioso, pelo menos a
curto prazo, pode se sim concluir qual trará maior adição ás ligas de titânio. Através da análise
detalhada dos documentos, tanto a HA como a camada de DLC trazem propriedades bastante
interessantes para os implantes, sendo que a HA peca pela duração da característica
antibacteriana, o que não acontece para a camada de DLC, podendo-se mesmo observar a
libertação de NPs durante pelo menos duas semanas. É de salientar que no presente estudo
descrito no trabalho, não foram testadas algumas das propriedades biológicas da camada de
DLC, foi sim testada a sua integridade, e como estava intacta partiu-se do pressuposto que a
adição das NPs não iria alterar o comportamento habitual da mesma, o que poderá não ser
completamente verdade.
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HA TO + EO DLC
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6. Conclusão
Após a discussão entre os resultados obtidos, e embora todos os tratamentos tenham
desenvolvido de alguma maneira as propriedades essências que as ligas de titânio precisam
de apresentar, como foi referido ao longo do texto, é possível tirar algumas conclusões acerca
de cada um dos tratamentos.
Em relação á dupla combinação de TO + EO, onde se pode encontrar uma menor
eficiência entre os resultados obtidos e os recursos despendidos, e uma menor eficácia quando
comparado aos objetivos referidos na introdução uma vez que como foi dito, esta dupla
oxidação não acrescentou grandes melhorias principalmente nas propriedades biológicas,
quando comparado com a oxidação individual de cada um destes processos, havendo um
maior gasto de recursos sem grandes ganhos em retorno, podendo ser uma boa alternativa
para o desenvolvimento desta investigação a análise de diferentes nanotubos, produzidos por
oxidação eletroquímica, com o propósito de perceber se é possível aumentar a fixação de
osteoblastos, bem como a adição de alguns elemento antibacterianos, para a obtenção de
superfícies livres de microrganismos.
Por outro lado, o tratamento por aplicação de HA, foi obtida uma boa relação entre
os recursos usados quando comparados aos resultados obtidos, bem como uma razoável
eficácia, quando relacionado com os objetivos inicias. Uma possível forma de melhorar essa
eficácia poderá vir no seguimento de aperfeiçoar a duração do ambiente antibacteriano,
podendo no futuro, este tipo de aplicação ser um possível tratamento generalizado na
medicina dentária.
Por fim temos a aplicação de DLC, de todos os tratamentos este foi onde se encontrou
a maior eficiência e eficácia, após o tratamento. Apesar de tudo não se revelou perfeito, uma
vez que não se sabe os efeitos que estas NPs podem ter a longo prazo, no sistema biológico
humano, sendo importante para aplicação generalizada deste tipo tratamento perceber os
efeitos destes iões a longo prazo para o sistema humano.
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