Você está na página 1de 24

ATLETISMO NA ESCOLA: É POSSÍVEL?

Alessandro Domingos Barbosa de Andrade


Professor na academia Fit Line Professor na
academia Urban
alessandrodbandrade@gmail.com

Nilton F. Coutinho Professor Mestre da UNAERP -


Campus Guarujá Professor Mestre da Uninove
msnilton@yahoo.com.br

Resumo: Esta revisão de literatura tem como objetivo verificar as possibilidades de


ensino do atletismo na escola através de atividades lúdicas. Este esporte tem uma
importância fundamental, e reúne muitas vantagens aos escolares, pois trabalha a
coordenação motora, através de brincadeiras tradicionais, motivando os alunos aos atos
de correr, saltar, arremessar e lançar. Esta modalidade é um dos conteúdos mais
importantes para a iniciação esportiva dos alunos em seu turno escolar. No dia a dia
nota-se que a competição e a vitória são os fatores mais importantes para os
educandos. Mas, sabe-se também que ao trabalhar o atletismo na escola, é preciso
adaptá-lo a capacidade dos alunos, e essa adaptação pode ser feita usando o lúdico,
ou seja, brincando, já que a maioria destes alunos não tem o sonho de tornar-se um
atleta. O atletismo no ambiente escolar deve ser definido como pré- atletismo, onde os
escolares praticam apenas as atividades básicas (correr, saltar, arremessar e lançar).
Isto é o início do desenvolvimento do atletismo, a partir daí é possível dar continuidade
as práticas mais avançadas, aproximando os educandos a este esporte. Observa-se a
importância da relação do atletismo com o processo de ensino-aprendizagem no
ambiente escolar e as atividades lúdicas sugeridas que são atrativas aos olhos dos
alunos, onde aqueles que se sentem excluidos acabam querendo participar da aula
proposta, explorando os movimentos corporais, afetivos, sociais, aprendendo a
educação, respeito e cidadania. Palavras Chave: Atletismo, métodos de ensino, escola.

Área de conhecimento: Humanas.

1. Introdução

De acordo com DUARTE (2003), o atletismo tem sua evolução desde a Grécia
até os dias de hoje. É um esporte onde os atletas buscam cada vez mais superar os
limites do corpo humano através de provas competitivas realizadas nos Jogos
Olímpicos. Hoje, este esporte obtém muitos filiados em todo o mundo entre homens e
mulheres.

Existem várias metodologias propostas para desenvolver as modalidades do


atletismo no componente curricular de Educação Física, mas todos transparecendo a
explorando os movimentos básicos para este esporte. Ainda existem dúvidas entre os
profissionais da área da Educação Física Escolar na forma de lecionar este
conteúdo, pois onde o processo de ensino-aprendizagem pode obter uma melhora
positiva com dedicação, mesmo sendo de forma lúdica. Também não ficando para trás o
desenvolvimento de conceitos, procedimentos e atitudes. Melhorando a individualidade
para que posteriormente haja uma possível transferência de aprendizagem para os
demais esportes.

Segundo BARBOSA e col. (2010), na maioria das aulas teóricas ou práticas,


alguns alunos não demonstram interesse pelas atividades sugeridas, sendo
interessante para eles ficarem conversando ou teclar em aparelhos eletrônicos, pois, o
professor de Educação Física Escolar a de aumentar o conhecimento em atividades
lúdicas e não deixar perder sua autonomia perante ludicidade, ao ponto também de não
os tornarem atletas e sim melhores pessoas, melhores cidadãos.

2. Objetivo

Verificar as possibilidades de ensino do atletismo na escola através de atividades


lúdicas.

3. Tema Problema

O atletismo tem sido fundamental para otimizar a iniciação esportiva dos


escolares aos demais esportes. Existem dúvidas sobre as possibilidades de ensino do
conteúdo atletismo pela dificuldade do professor. Devido à ausência de material
esportivo em algumas unidades escolares da rede pública de ensino essas
possibilidades tornam-se limitadas ao ambiente. Será que um professor poderá abordar
as modalidades do atletismo na escola adotando metodologias com foco na ludicidade?

4. Método de Pesquisa

Esta pesquisa foi desenvolvida através de pesquisas bibliográficas a cerca do


referido tema.
5. Revisão de Literatura

5.1 História do Atletismo

Segundo MOLLER (2008), na era da pré-história era ensinado às crianças a


correr, devido os animais da época que eram muito grandes, mesmo para momentos de
fuga a ponto de não se tornar a caça, pois nem sempre os pais poderiam salvá- los.
Mas sempre quem saia para caçar eram os homens, pois as mulheres ficavam
cuidando dos filhos, colhendo frutas e ervas.

MOLLER (2008, p. 10)


A corrida de resistência era muito importante, e bem cedo as crianças tinham
que começar a “treinar”, pois a expectativa de vida era curta, cerca de 20 anos
somente. Poucos completavam 30 anos ou mais. Era muito importante aguentar
uma corrida atrás de animais para depois abatê-los com uma arma. Essas
corridas podiam se estender por vários quilômetros e / ou por horas.

DARIDO e SOUZA JÚNIOR (2008), dizem que na época pré-histórica, o


atletismo já era praticado pelo homem, devido as suas necessidades para sobreviver,
através do ato de caminhar, correr, saltar e lançar para caçar e fugir. Com o passar do
tempo homens e mulheres foram se aperfeiçoando tornando-se habilidosos e
capacitados para as provas de atletismo.

Para FERNANDEZ (1979), ainda na antiguidade, a civilização da Grécia obtinha


um determinado respeito em sua cultura corporal gerando um dom para as corridas,
pois, mostravam as provas de forma correta em relação aos movimentos de braços,
pernas, cabeça e tronco.

FERNANDEZ (1979, p. 3) afirma que “os gregos chegaram até a considerar a


corrida como sendo de vital importância para as funções orgânicas, acreditando que
elas fortaleciam as pernas, os pulmões, o coração, o peito e o abdômen”.

Segundo DUARTE (2003), na Grécia um corredor considerado capacitado e


habilitado chamado Pheidippides, em 490 a.C., percorreu a distância de 42.195 m na
região de Marathon, embora muito fadigado e cansado, mas com muita alegria e
felicidade perante a vitória. Daí, então, surge a Maratona existente até os dias de hoje.

Para DARIDO e SOUZA JÚNIOR (2008), na era grega por volta de 1200 a.C., no
Monte Olímpicus, local onde deram início as primeiras competições, disputas somente
eram permitidas para o gênero masculino, fidelizando admiração a Zeus o rei dos
Deuses.

DARIDO e SOUZA JÚNIOR (2008, p. 115)


As mulheres por sua vez, não tinham permissão para participar dos
jogos e nem mesmo para assistir às competições masculinas. Mas, em
contrapartida, a cada quatro anos, era realizado um evento esportivo só
para elas, em homenagem a Hera, esposa de Zeus.

Segundo a CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISTMO (CBAT, 2003), no


ano de 776 a.C., na cidade de Olímpia na Grécia, ocorreu à primeira competição
através de uma corrida dando início as olimpíadas. O atletismo é considerado o primeiro
esporte, e também é considerado como esporte de base, devido aos movimentos
naturais do ser humano.

SIGOLI e DE ROSE JUNIOR (2004), dizem que com a invasão dos romanos, os
jogos passaram a ser apresentados em arenas de circos e teatros disponibilizados pelo
governo romano para acalmar a sociedade. Os jogos romanos tinham uma
representação de valentia ao ponto de ferir ou matar com derramamento de sangue. No
ano de 393 d.C., o imperador Teodósio II proibiu a realização de todos os tipos de
eventos e organizações esportivas por durante oito séculos.

DARIDO e SOUZA JÚNIOR (2008) citam que mais adiante, o atletismo ressurgia
na Inglaterra do século XIX. Nessa época, as corridas se tornaram populares e
competições eram organizadas de maneira irregular. Em 1834, surgiram as primeiras
regras oficiais do esporte, mas apenas para algumas provas. O primeiro torneio oficial,
entretanto, seria organizado somente em 1864 quando as universidades de Oxford e
Cambridge se enfrentariam anualmente.

Para MOLLER (2008), na data de 06 de abril de 1896 deu início aos primeiros
Jogos Olímpicos da Era Moderna, realizado na Grécia por determinação de
Demetrios Bikelas (Grécia) membro da fundação do Comitê Olímpico Internacional
(COI) junto a Pierre Baron de Coubertain e E. Callot (França), Alexandre Boutowski
(Rússia), Viktor Balck (Suécia), W. Sloane (EUA), Jiri Guth-Jarkowsky (Boêmia), F.
Kemény (Hungria), C. Herbert e Lord Ampthill (Grã-Bretanha), J. B. Zubiaur (Argentina)
e L. A. Cuff (Holanda), membros provisórios Conde Lucchesi Palliu (Itália) e Conde Max
de Bousies (Bélgica). Em de 10 de abril de 1896, cerca de 25 candidatos se
inscreveram para uma prova de resistência a corrida da maratona, com início as 14:00
hs, sendo que os candidatos não tinham preparação para uma corrida tão longa, enfim
o vencedor foi o grego Spyridon Louis com tempo de 2:58:50 h.

Nesta época não existia placar eletrônico, onde os anúncios eram feitos por um
aparelho megafone, assim gerando muitos conflitos na divulgação dos resultados
devido à deficiência sonora da organização local. O encerramento dos primeiros Jogos
Olímpicos da Era moderna estava agendado para 14 de abril de 1896, mas devido ao
mal tempo foi cancelado ocorrendo no dia seguinte com uma grande festa.

Já para DUARTE (2003), o surgimento das provas de meio-fundo e fundo deram


início com os 800 m e 1.500 m para o público masculino em Atenas no ano de 1896. As
corridas de 5.000 m foram em Londres no ano de 1908 e as corridas de 10.000 m no
ano de 1912 foi em Estocolmo.

De acordo com DUARTE (2003), as participações das candidatas femininas


foram em Amsterdã no ano de 1928 nas provas de 100 m. No ano de 1948 em Londres
as atletas deram início às provas de 200 m. As provas de 800 m também em Amsterdã,
mas ficaram fora da programação Olímpica até 1960, no ano de 1964 em Tóquio elas
deram início a correr as provas de 400 m, no ano de 1972 em Munique às atletas
femininas avançam participando das provas de 1.500 m, no ano de 1984 em Los
Angeles participam das corridas de 3.000 m e em 1988 na cidade de Seul nas corridas
de 10.000 m. 5.2 Contextualizando o Atletimo e o Esporte

Segundo REVERDITO e SCAGLIA (2009), o atletismo através de iniciação


esportiva é um fenômeno social muito importante em todas as etapas da educação
básica. Concentrando nas aulas de Educação Física Escolar para o conteúdo
abordado, gerando integração e formação de cultura, com fundamentos nos princípios
pedagógicos e didático-metodológicos para o desenvolvimento do processo de
ensino-aprendizagem.

REVERDITO e SCAGLIA (2009, p. 16)


Considerando a dimensão de fenômeno sociocultural que o esporte
alcançou, não podemos simplesmente entregar seu processo de
ensino-aprendizagem à intuição, ao acaso, principalmente quando
observamos sua influência em diferentes setores da sociedade, tanto
sobre processos operativos importantes da condição humana, quanto
sobre a sua face mais irracional e destruidora.

RAMIREZ (2007) cita que o atletismo é a base para o desenvolvimento de todos


os esportes, devido aos exercícios de correr, saltar, arremessar e lançar também
melhorando a coordenação motora.
Para GOMES (2007), é possível perceber em outros esportes os movimentos
que vem da prática do atletismo, com a intenção de obter uma melhora na habilidade
motora desenvolvendo seus potenciais para uma formação cidadã.

PIERI (2013), diz que não deve deixar excluir o atletismo que é de suma
importância para os anos iniciais do ensino fundamental, onde pode explorar cada vez
mais os movimentos do educando descobrindo suas capacidades físicas.
Ainda, REVERDITO e SCAGLIA (2009), citam que este conteúdo do
componente curricular da Educação Física Escolar tem por objetivo transparecer o
conhecimento já explorado pelo professor em relação as suas práticas, compreendendo
todo o contexto ao ponto de facilitar para o educando o aprimoramento da prática
dentro do ambiente escolar, com possibilidades que se tornem possíveis a utilização
dos movimentos para todo o corpo.

Segundo NASCIMENTO (2010), o registro da palavra atletismo não quer dizer


que seja aquele praticado aos finais de semana e nem aquele da antiguidade onde os
pré-históricos executavam os movimentos básicos para sobreviver. O atletismo é visto
com seriedade, disciplina, determinação e com regras para as competições, porém é
cobrado as habilidades motoras e físicas, assim também não só o corpo tem que estar
preparado fisicamente, pois o ato de correr, saltar e arremessar é normal para os
demais esportes aprimorando e melhorando suas capacidades físicas básicas
propriamente dito do atletismo como força, agilidade, velocidade e resistência.

Já para MEURER (2008), o atletismo algumas vezes é negligênciado pelos


professores da rede pública de ensino, onde discutem sobre os espaços físicos e a falta
de materiais. Esta modalidade acaba ficando com baixo interesse dos escolares,
tornando-se difícil na prática a execução de algumas atividades.

De acordo com WEINBERG e GOULD (2001), através do esporte são


proporcionadas diversas experiências, são transmitidos e incorporados importantes
valores que auxiliam na formação e construção do caráter dos cidadãos. Pode-se
afirmar que é com o esporte que há uma grande melhora na qualidade de vida de todos
os que praticam, até mesmo na educação e no comportamento das crianças, onde o
interessante para elas é a oportunidade de fazerem novos amigos e de estarem com
eles.

Para TUBINO (2006), o esporte por sua prática deve ser um direito para todos,
pois através dos jogos há uma ligação cultural, ajudando a formar e aproximar as
pessoas, estimulando os valores essenciais, tais como: moral, ética, solidariedade, etc.,
tornando-os cidadãos mais dinâmicos para a sociedade.

Segundo GRECO (2009), o esporte desenvolve o conhecimento do ser humano


em relação a si próprio e aos outros. Através de sua prática desenvolvem- se
capacidades, habilidades e competências. A realização da pratica esportiva solicita do
praticante comportamento, atitudes, valores, ética, moral, aspectos de personalidade
que contribuem para formar o conceito de cidadania.

De acordo com FARIA JUNIOR (2006), o esporte é tradicionalmente uma


atividade considerada positiva no que diz respeito à educação e formação de crianças e
jovens. Sua presença nas instituições de ensino, e projetos que visam à inclusão social,
é bastante divulgada e pouco questionada, configurando-se numa tarefa continua no dia
a dia e na vida dos praticantes.
Na visão de CHAVES (2006), o esporte em se tratando das instituições de
ensino, em algumas delas, oferece alguma modalidade esportiva, além da educação
física, é apenas interesse financeiro, então, passa a ser somente propaganda para
atrair mais alunos. Para outras crianças este oferecimento é dado pelo fato de
acreditarem que o esporte traz ótimos benefícios à saúde. Disciplina, solidariedade e
aprendizado com as derrotas são valores sempre lembrados para destacar a
importância das práticas esportivas na formação de crianças e jovens.

Ainda, CHAVES (2006), no ano de 2007 a Lei de Incentivo ao Esporte, criou uma
nova classificação, Desporto de Rendimento (que é o esporte profissional, com suas
regras, objetivando os resultados, e intercâmbio de outros países), Desporto de
Participação (para que os alunos apenas participem, trazendo como benefícios a
própria saúde, vida social, lazer, preservação do meio ambiente, é o esporte para
todos), e o Desporto Educacional (esse beneficia todos os alunos que estão
matriculados em qualquer instituição de ensino, excluindo a individualidade e
competição entre eles, tendo como objetivo principal o desenvolvimento pleno de todo o
ser humano, e o lazer, onde a educação tem regulamentado princípios sócio-
educativos). 5.3 Modalidades e Características do Atletismo

A CBAT (2003), afirma que o atletismo, hoje em dia, é formado por provas de
pistas sendo corridas rasas, corridas de revezamentos, corridas com barreiras e
corridas com obstáculo. É composto também por provas de campo que são as
modalidades de saltos, arremessos e lançamentos. E dentro deste esporte há também
as provas combinadas como o decatlo e heptatlo que englobam provas de pista e de
campo, o pedestrianismo com as corridas de rua, corrida de campo (Cross Country),
corridas em montanhas e marchas atléticas.

Segundo LAIGRET (2000), nas modalidades de corridas algumas utilizam blocos


de partida, tais como, corridas de velocidade com 100 m e 400 m, favorecendo ao atleta
um impulso mais rápido. A roupa tem que ser leve e o calçado tipo sapatilha com vários
pinos que, no momento da corrida, fixam ao piso gerando melhor firmeza, porém só
podem ser utilizadas em provas de pista exceto para a maratona.

Na partida da corrida não é permitida tocar na linha, pois o árbitro determina os


seguintes dizeres: 1o: aos seus lugares, onde nesta os atletas ficam abaixados
podendo ainda se mexer; 2o: prontos, onde neste os atletas elevam o quadril com as
mãos no chão; 3o: esta com um sinal sonoro de um tiro, os atletas saem rápidos
atingindo a velocidade máxima.

Na corrida é fundamental que o atleta fique atento nas passadas, pois o apoio
dos pés ao solo deve resistir a pressão do corpo, a distância para melhor administrar a
velocidade máxima, já na frequência é bom utilizar-se de passos largos e ao cruzar a
linha de chegada inclina-se o peito a frente. Na corrida de revezamento as mais
disputadas são as de 4x100 m, 4x400 m.

A passagem do bastão de forma americana é quando, o atleta que irá receber o


bastão, além de estar com o braço estendido para trás, a palma da sua mão tem que
estar virada para cima e o outro atleta que irá entregar o bastão entregará de cima para
baixo e já a passada do bastão de forma francesa é quando o atleta que irá receber o
bastão além de estar com o braço estendido para trás, a palma da sua
mão tem que estar virada para baixo e o outro alteta que irá entregar o bastão
entregará de baixo para cima, onde estas passagens acontecem a cada 20 m.

Na corrida com barreiras estas não são saltadas e sim transpostas, pois o olhar a
de estar para a seguinte barreira, o joelho eleva-se, a coxa movimenta-se para o lado, o
joelho vai para frente e o pé sempre ativo. Também não se deve reduzir a velocidade
antes das barreiras para não transpor de qualquer jeito e ter muito cuidado na recepção
devido ao impacto ao solo.

Na corrida dos 3.000 m com obstáculos os atletas transpõe 28 vezes as barreiras


e 7 vezes o fosso, onde já se é necessário a resistência e o alteta deve manter um ritmo
para o momento de transposição. É necessário elevar o corpo para cima e para frente
para poder conseguir chegar além do obstáculo.

Na corrida de meio-fundo e de fundo, compostas por 800 m, 1.500 m, 5.000 m,


10.000 m e a maratona, a técnica está na economia de energia, onde a resistência é
fundamental, pois a sua largada é de pé e a velocidade entra no momento do sprint
final que é treinado para o momento de chegada.

Para FERNANDES (2003-A), nas modalidades de saltos, começando pelo salto


em altura que possui três técnicas, que são: a tesoura, o rolo ventral e o fosbury-flop
(esta última é a forma mais atual do mundo).

A corrida de impulso inicia-se com 15 a 20 m de distância e é efetuada em “ritmo


progressivo” entre 9 a 13 passos em linha reta e finalizando com uma curva com a
barreira afastada entre 3 m e 5 m com cerca de 3 a 5 passadas, iniciando com longas
passadas de forma rápida, sendo que as 3 últimas são as preliminares para a
inclinação.

A impulsão inícia-se com apenas um pé, é o momento de elevação máxima


elevando os braços e puxando o restante do corpo e o joelho sobe livremente com a
perna flexionada direcionando-a para o outro lado da fasquia. A transposição ocorre
sobre a barra, onde o quadril encontra-se acima dos ombros, os calcanhares próximos
aos glúteos e o joelho da perna que não gerou o impulso fica erguida por um bom
tempo.

Na saída da transposição, o olhar deve estar direcionado para a barra e os


calcanhares rapidamente devem ser levantados e finalizando na queda com as pernas
estendidas, braços elevados e queixo no peito. Já no salto à distância, é necessário a
corrida de impulso de 6 passadas, dando início para a ligação corrida/chamada com
mais 6 passadas em velocidade máxima (sprint).

No impulso, o corpo deve baixar um pouco antes da penúltima passada e


estender-se na última. O joelho da perna que esta livre não gera força, porém,
elevando-se para frente e os ombros levantam-se enquanto os braços ainda estão em
forma de corrida. A suspensão é a fase final através de duas técnicas, primeiro é a
extensão e a segunda é a tesoura (atualmente a mais utilizada na fase aérea),
efetuando pedaladas no ar onde as pernas se cruzam os braços estendem-se para
frente, gerando um sincronismo na aterrissagem.

Para o de salto triplo, a corrida de impulso é semelhante a do salto à distância,


com diferença na velocidade, o primeiro salto (hop) com direção para cima e para frente
dificultando-o para o segundo salto (step) de grande passada saltitante e elevação do
joelho para que o impulso seja mais prolongado. O terceiro salto (jump) deve ser
efetuado do jeito mais simples, pois o impulso é menor, onde gera
uma compensação pela potência do último salto. No salto com vara, a corrida de
impulso geralmente é efetuada 6 a 7 passadas alcançando a velocidade máxima para a
preparação da chamada, onde os joelhos elevam-se ao ritmo das passadas e a vara é
direcionada ao chão, pois ao fazer o encaixe da colocação da vara o atleta tem que
estar com perfeita coordenação e tranferir o peso do corpo para a vara. No momento de
elevação a vara dobrá-se ao máximo com muita precisão e o mais rápido possível.

É necessário que a perna de chamada bata com força no chão, pois depois vem
a desaceleração ocorrendo a oscilação do corpo por conta da gravidade onde as pernas
se juntam e os joelhos ficam acima das mãos e a vara volta a ficar estendida. Na
passagem sobre a barra solta-se primeiro a mão de baixo e depois a mão de cima,
enquanto a vara é empurrada finalizando a queda de costas nos enormes tapetes de
recepção.

De acordo com FERNANDES (2003-B), nas modalidades de lançamentos


iniciando com o lançamento de peso, existem três técnicas para o lançamento, sendo
que, na primeira o lançamento é realizado de lado muito fácil e sem eficiência nenhuma,
já a segunda é o método O’Brien, onde o corpo e o joelho da perna de apoio são
flexionados, a perna estende-se permandecendo de costa colocando o pé bem próximo
a zona de chamada, finalizando com muita força deslocando-se para frente, o pé dando
um leve giro onde o braço e a mão que segura o peso estende-se completamente
efetuando o lançamento.

A terceira é o método Barychnikov tendo como posição inicial pernas flexionadas


e pés afastados, a rotação ocorrere com o afastamento dos joelhos dando uma volta a
partir da perna de apoio e finalizando com a elevação do calcanhar saindo do chão
estendendo-se ao máximo realizando o lançamento, e o atleta tem que estar atento a
chegada do peso no chão. No lançamento de disco. O disco deve ser segurado com as
mãos abertas e os dedos afastados deixando-o apenas as pontas dos dedos em suas
extremidades, exceto o dedo polegar, pois devido a força aplicada para lançar, o disco
fica mais fixo, a mão despreocupando o atleta de segurá-lo.

Na colocação o disco é distanciado para trás, fazendo uma rotação com o joelho
e o cotovelo deixa-se elevado a altura do ombro com o braço estendido e voltado para
frente. Na rotação desloca-se o braço e afasta-se o joelho, efetuando o giro, porém os
pés não devem ficar preso ao chão e finaliza-se com o braço livre e afastado para trás,
a perna de impulso a frente, o braço de lançamento todo estendido e o disco segue o
sentido do lançamento. Já no lançamento de martelo, inicia-se colocando a mão direita
no punho do martelo e a mão esquerda por cima da mão direita e de costas para a
direção do lançamento.

No lançamento, o braço fica estendido, as pernas flexionadas e os pés firmes ao


chão, efetuando o giro do martelo, pois quanto mais rápido e mais coordenativo for o
movimento melhor será a resposta. Em sua rotação o giro é pelo pé esquerdo, o olhar
do atleta tem que estar fixo ao lado contrário do sentido do martelo, o pé direito retorna
dando início a um novo giro e para finalizar os braços tem que estarem estendidos, os
pés e o quadril mais a frente do que os ombros, criando um impulso com as pernas.

O lançamento de dardo segura-se o dardo por cima da corda entre o dedo médio
e o polegar, o dardo é posicionado na extensão do braço segurando-o bem
firme e o dedo indicador apoiado por trás da corda. A corrida de impulso para o
lançamento inicia-se com cerca de 10 a 12 passos, onde o braço que segura o dardo
fica posicionado próximo a orelha, joelhos flexionados para cima e os pés bem ativos
para frente. A colocação para o lançamento estende-se com o braço para trás, o ombro
e o braço posto ao de lançamento fica a frente do peito.
Para o passo cruzado o peito já permanece para trás e o braço ainda estendido, o
impulso tem que ser forte para cima e para frente e a perna da frente fica próxima ao
chão com um longo passo finalizando este momento quando o dardo passa por cima
do ombro, o peito com inclinação para trás e muita força no pé da perna que esta a
frente onde o joelho direciona-se para dentro e o quadril para frente. 5.4
Classificações do Atletismo
Segundo RAMIREZ (2007), o desenvolvimento do atletismo no âmbito escolar, é
obrigatório entender o que as classificações apresentam, e onde surgiu e ocorreu este
esporte, pois, o atletismo é a base para a iniciação esportiva dos alunos gerando uma
transferência de ensino-aprendizagem para outros eportes. Nos esportes, sejam eles
individuais ou coletivos existem divisões possibilitadas em categorias onde estas são
tomadas como base para atingir seus objetivos nas habilidades motoras tornando
seguro o processo de ensino-aprendizagem.
Tabela 1 – Grupo e modalidades
Grupo 1 Modalidades
Atletismo
Corridas de velocidade, corrida de resistência, corrida com obstáculo, corrida com
barreiras, corrida de revezamento; salto em distância, salto em altura, salto triplo, salto
com vara; arremesso de peso, lançamento de martelo, lançamento de dardo e
lançamento de disco. Fonte: RAMIREZ (2007).
Para RAMIREZ (2007), a tabela 1 cito acima, indica que o atletismo é um esporte
individual com suas correspondentes modalidades, por ser praticado apenas por um
atleta entre outros e em algumas provas, onde são parecidas pertencendo ao mesmo
grupo.
Tabela 2 – Caracterização
Característica Espaço Participação Modalidade Cooperação Separado Simultânea
Corrida de
revezamento Oposição Separado Simultânea Saltos (em
distância, em altura, triplo e com vara) Fonte: RAMIREZ (2007).
Ainda, RAMIREZ (2007), na tabela 2, para realização das provas de atletismo os
espaços são separados, pois as provas de atletismo se utilizam do mesmo local, onde
todos os atletas e equipes a serem disputadas desenvolvem a ação ao mesmo tempo.

Tabela 3 – Habilidades

Habilidade Caracterização Modalidades


Cíclica Envolve movimentos realizadas em um
repet movimento.
Marcha, corridas. Arremesso e
lançamentos.
Acíclica Envolve ações completa
Saltos.
Combinadas Consistem em
movimen
seguidos p
Fonte: RAMIREZ (2007).
ací

Ainda, RAMIREZ (2007), como cito na tabela 3, as habilidades são o que mais
chamam a atenção servindo de apoio para o professor notar as igualdades e diferenças
que maximizam as variações em busca de um resultado. Lecionar o atletismo de forma
estruturada aumentará as respostas mecânicas do corpo.

Já para FERNANDES (1979), as classificações são quanto à sua organização


principalmente em provas de corridas por serem balizadas ou não-balizadas; quanto ao
seu desenvolvimento por serem rasas ou com obstáculos; quanto a fisiologia do
esforço: pela velocidade pura, velocidade prolongada, resistência anaeróbia e
resistência aeróbica, sendo estas presenciadas através da capacidades físicas; quanto
ao rítmo pela velocidade pura, velocidade prolongada, meio-fundo, fundo, grande-fundo
e quanto ao piso em pistas e terrenos variados.

Segundo TEIXEIRA (1999), as corridas por serem disputadas em uma pista, sua
classificação é considerada como prova de pista e já para os saltos, arremessos e
lançamentos são classificados como provas de campo.

Para TEIXEIRA (1999), as corridas correspondem a três fases iniciando pela


partida eram realizadas em pé e com a evolução houve uma mudança na posição
flexão de tronco e pernas dando originalidade para uma saída baixa. O atleta se
posiciona quando o árbitro diz “às suas marcas” e quando ele diz “pronto” o atleta eleva
um pouco o tronco e as pernas e então dá o “tiro” e o atleta projeta-se para a frente
usando as pernas como apoio.

Nas corridas de velocidade se usa blocos para a partida e nas corridas de


resistência saem em pé. No percurso, de forma gradativa o atleta aumenta suas
passadas, assim atingi o máximo de suas passadas através de movimentos dos braços
aumentando sua amplitude. Na chegada o atleta adianta o peito para facilitar, porém
não se deve saltar.

No revezamento, a disputa é por equipe, e os atletas passam o bastão por baixo


e para cima segurando-o em uma das extremidades, facilitando assim, a passagem
para o próximo atleta da equipe. O salto em distância tem seu estilo
grupado exigindo do atleta muita concentração, ou seja, equilíbrio psicológico inicia- se
uma corrida em alta velocidade, e o pé finaliza na marcação limite gerando impulsão e
realizando o salto.

No salto em altura existem os estilos tesoura, rolo ventral e o estilo flop. Suas
fases correspondem a concentração, elevação e queda. O arremesso classifica-se por
lançar e empurrar, pois, os assessórios utilizados são verdadeiramente lançados e
empurrados através do estilo O’ Brien. Ao arremessar, o atleta direciona o corpo para
frente este arremesso vem da força do seu braço e do envolvimento técnico.

5.5 Educação Física Escolar e o Atletismo

Segundo BARBOSA e col. (2010), a Educação Física Escolar, utilizando o


atletismo como meio, tem por finalidade democratizar e gerar cultura pelo movimento de
expressão do indivíduo em ação como manifestação social e o exercício crítico da
cidadania, evitando a exclusão e a competitividade violenta.

Assim, o professor, ao trabalhar o esporte-educação, além de proporcionar aos


alunos a vivência de diferentes modalidades, deve levá-los a refletir de forma crítica,
não só sobre os problemas que envolvem o esporte na sociedade, (tais como a
utilização de drogas ilícitas para melhoria do desempenho, a corrupção e violência),
mas também sobre seus aspectos positivos, (como a geração de empregos, o
desenvolvimento de pesquisas científicas, tanto no tocante a novas tecnologias, como
na área médica).

Segundo os PARAMÊTROS CURRICULARES NACIONAIS (BRASIL, PCN’s,


1998, p. 70), “assim considera-se esportes as práticas em que são adotadas regras de
caráter oficial e competitivo, organizadas em federações regionais, nacionais e
internacionais que regulamentam a atuação amadora e a profissional”. Porém o
atletismo não tem apenas essa aparência forte de atitudes competidoras, podendo ser
trabalhada no processo de ensino-aprendizagem também de forma recreativa e
cooperativa.

FERNANDES (1979, p. 18) O objetivo da Educação Física nas escolas não visa, diretamente a
formação de atletas. Mas, se for realizado um trabalho sério, a escola pode ser considerada a árvore dos
frutos a serem consumidos futuramente, porque nela trabalha-se com a quantidade, da qual se origina a
qualidade – e é por isso que as escolas podem formar também os grandes campeões de amanhã.

Segundo ARRUDA e GEMENTE (2011), na escola o professor tem muita


dificuldade em desenvolver este conteúdo por não ter vivenciado as modalidades que
corresponde ao atletismo e por falta de atualização, e assim a disciplina fica sendo vista
na escola como a de menor interesse para os escolares e para o currículo.
Para RAMIREZ (2007), o atletismo ainda é muito discutido na atualidade, sobre
os seus efeitos e causas políticas, economicas e científicas, se os praticantes devem
agir espontaneamente, ou podem ser influenciado desde a infância.

Segundo MIRANDA, (2012), muitas vezes as crianças e adolescentes não


querem aprender o atletismo nas aulas de Educação Física devido não interesse pela
modalidade. Tornando-se difícil ao professor lecionar e motivar os escolares
sem sair do contexto. É notável que os professores percebam que alguns escolares já
passaram da idade de obter um melhor movimento corporal em determinada
modalidade aplicada a este, por exemplo, movimentos como correr, saltar, lançar e
arremessar. Embora no atletismo a força, a velocidade e a resistência, são primordiais
para se obter uma melhora nos movimentos explorados, pórem a de serem abordadas
as modalidades de forma lúdica para que sejam atrativas aos escolares.

MIRANDA, (2012, p. 184)


A partir dos exemplos de como podem ser abordados estes aspectos,
acredito ser necessário incentivar os professores a buscarem construir
a sua prática pedagógica tendo o entendimento das dimensões
possíveis, não somente no atletismo, mas nos esportes em geral.

RAMIREZ (2007, p. 60), afirma que “a concepção do esporte deve ser


modificada, e isso só é possível a partir do momento em que ela passa a considerar o
aluno como sujeito da prática pedagógica, e não mais como objeto”.

Segundo NOGUEIRA (2000), torna-se necessário a observação de todos os


pontos, onde de uma forma negativa requer mais ou menos uma correção para uma
melhor identificação, pontos como estes que são: força - gerando tensão contra a
resistência muscular; resistência – resistir a permanência da força gerada por um
determinado tempo, seja em exercícios aeróbio, anaeróbio ou localizado; velocidade –
movimentos rápidos com tempo curto determinado; agilidade – respostas rápidas,
através de movimentos que exigem outros gestos em outro espaço de possível
mudança de direção em um curto tempo; coordenação – ação do sistema nervoso
central (SNC) através do movimento obtendo uma integração; equilíbrio – adquirido
através de exercício da propriocepção em busca da estabilidade corporal em um ou
vários pontos de apoio; flexibilidade – obtem-se com exercícios de alongamento,
proporcionando um movimento com melhor amplitude; ritmo – tempo padrão
habitualmente adequado para determinado passo com ordem, sequencia, duração e
intensidade; descontração - ação em que o indíviduo não procura gerar estímulos.

A especialização esportiva básica fica para os alunos do 1o ao 3o ano do ensino


médio, onde nesta última fase alguns já são determinados ao que querem em respeito
ao esporte, edificando novos horizontes gerando novas propostas de conhecimento.

Segundo RAMIREZ (2007), o atletismo é parte do conteúdo esporte no


componente currícular da Educação Física, onde falando de formas de ensino e de
sistema (estadual, municipal ou particular) para as aulas de iniciação esportiva no
componente curricular da Educação Física, esta é a fase escolar que integra os alunos
do ensino fundamental.

Os estímulos de ensino-aprendizagem são elaborados em noções de tempo e


espaço através de exercícios que reforcem-os ao máximo de movimentos possíveis,
não esquecendo da ludicidade, onde as brincadeiras e jogos, geram estimulos as
expressões e explorações corporais dos alunos, obtendo qualidade e melhora cognitiva.

A evolução de suas capacidades de coordenação motora sofrem variações em


geral, devido a vários tipos de materais e espaço apresentado para a execução
das atividades, onde também pode ocorrer uma mega variedade de exercícios para o
desenvolvimento do conteúdo, sem deixar de lado suas características (oposição,
cooperação e combinadas), espaço (separado, em comum) e participativa (alternada ou
simultânea) através de métodos de ensino adaptados gerando situações significantes
substituindo as anteriores.

Para RAMIREZ (2007, p. 68) Nesta fase os alunos são introduzidos no esporte por meio de
atividades motoras variadas, objetivando a aquisição de movimentos básicos, fruto de um refinamento
perceptivo em um movimento em que tanto o desenvolvimento multifacetado quanto o desenvolvimento
motor da criança devem ser amplamente explorados.

Segundo MATTHIESEN (2005), os professores, por meio de suas idéias, devem


garantir que as atividades perante ao espaço físico e o material alcance o objetivo de
sua realidade. Pode-se utilizar a mídia como apoio ferramental para divulgação desta
modalidade para aumentar o interesse pelos educandos, através das provas mais
disputadas nos Jogos Olímpicos, sendo assim explorando e tornando atrativo. 5.6
Metodologia de Ensino do Atletismo na Escola

Segundo LECINA (citado por APARECIDO, 2010), o atletismo é um esporte


que na maioria das vezes é negligenciado na Educação Física Escolar. Os motivos que
levam a esta afirmação são vários. A falta de infra-estrutura das escolas é um dos
principais motivos pelo desinteresse em trabalhar o atletismo nas aulas de Educação
Física Escolar.

Para RAMOS (citado por MEURER, 2008), na cultura da sociedade atual, os


esportes contemplam um alto grau de importância como prática social. Ao fazer esta
consideração tem-se presente que hierarquicamente entre as modalidades esportivas,
a que possui maior relevância como prática esportiva e social é o futebol e que nesta
classificação cultural esportiva e social dos esportes, o atletismo figura entre as últimas
posições.

Esse aspecto deve ser considerado inicialmente sob duas perspectivas: a


primeira referindo-se as possibilidades que teria o atletismo se possuísse maior espaço
na cultura esportiva, o que despertaria um interesse crescente pela modalidade. A
segunda refere-se a primeira e se relaciona com o fato do atletismo ser pouco
reconhecido em termos de espaços, incentivos e apoios, oportunidades e trabalhos
desenvolvidos, tanto no meio escolar como em clubes e comunidades em geral.

De acordo com MEURER (2008), sabe-se que nas orientações didáticas


adotadas para o ensino do atletismo na universidade e na escola, prioriza-se,
principalmente, desenvolver as provas atléticas com base no esporte institucionalizado,
observando suas regras e normas oficiais de competição, tornando-o pouco atrativo e
interessante, especialmente para aqueles que são caracterizados como "menos
habilidosos".

Para SINGER (citado por APARECIDO, 2010, p. 5), "a popularidade de um certo
esporte em uma sociedade em particular pode muito bem influir sobre as atitudes e
preferências da juventude".
KUNZ (citado por MEURER, 2008, p. 2)
A preferência por atividades jogadas não esta somente na falta de
ludicidade como de apresentam as chamadas "provas" de atletismo,
mas na maioria dos casos, por lembranças de insucesso ou de uma
vivencia não bem sucedida pelos parâmetros normais como essas
provas se apresentam.

Ainda KUNZ (citado por MEURER, 2008), cita que em relação à disciplina de
atletismo nos cursos de Educação Física de ensino superior, observa-se um baixo
interesse dos acadêmicos com este esporte. Dentre outros argumentos já mencionados,
os acadêmicos não vêem sentido ou aplicação dos conteúdos em relação à sua futura
atuação profissional. Decorre daí, uma série de dificuldades no processo de
ensino-aprendizagem, sendo que a forma como este esporte é abordado em contexto
acadêmico gerando uma repercussão diretamente na maneira como ele é apresentado

pelo profissional de Educação Física em contexto escolar. KUNZ (citado por MEURER,

2008), diz que o ensino-aprendizagem do atletismo e seus aspectos didáticos mostram


que a iniciação ao atletismo visto como um conjunto de habilidades específicas constitui
a primeira fase do processo ensino- aprendizagem desta modalidade, utilizando-se das
formas básicas de correr, saltar, lançar e arremessar.

Na atual cultura esportiva que normalmente coloca a competição e a vitória, ou


seja, o produto, como o que se tem de mais importante, não é possível negar a relação
do esporte atletismo com o rendimento, implícita na prática do atletismo convencional.
Porém, é impossível negar os processos intermediários e, tratando-se de contexto
escolar, deve-se trabalhá-lo em seu potencial e sua adaptabilidade à interpretação
recreativa e lúdica, tão ou até mais ampla que a tradicional, reconhecendo o fato de que
a maioria dos escolares não atinge o nível de atleta.

Segundo COSTA (citado por MEURER, 2008), o atletismo a ser utilizado na


escola deve ser considerado como o "pré-atletismo", onde em primeira fase, faz-se
através dos gestos motores básicos correr, saltar, lançar e arremessar; já em segunda
fase, mantêm-se os da primeira, avançando para as tarefas que exigem uma maior
codificação dos gestos motores básicos, aproximando progressivamente a criança do
atletismo. Correr, saltar, lançar e arremessar é as habilidades físicas de base, estão
presentes em quase todas as modalidades esportivas. Como ações motoras naturais,
significam uma função da natureza humana. Por isso, em si, os movimentos atléticos
não são desinteressantes, pois o que pode torná-los assim são a sua interpretação e
sistematização didática vinculadas somente ao atletismo institucionalizado.

Diz COSTA (citado por MEURER, 2008), que assim, propõe-se o processo de
ensino-aprendizagem do atletismo vinculado a aspectos lúdicos, onde o brincar permita
o desenvolvimento das capacidades motoras básicas, possibilitando a aprendizagem do
atletismo e a vivência de diferentes situações permitidas pelo brincar, favorecendo o
desenvolvimento integral da criança na escola.

Afirma MOYLES (citado por MEURER, 2008), que brincando a criança


desenvolve confiança em si mesma e em suas capacidades, levando-a a desenvolver
percepções sobre as outras pessoas e a compreender as exigências bidirecionais de
expectativa e tolerância. O ato de brincar proporciona as crianças à
oportunidade de explorar conceitos como liberdade existente implicitamente em muitas
situações lúdicas favorecendo o desenvolvimento de sua independência.

O brincar oferece situações em que as habilidades podem ser praticadas, tanto


as físicas quanto as mentais, e repetidas tantas vezes quanto for necessário para obter
confiança e domínio, além de permitir a exploração de seus potenciais e limitações.
Destaca-se ainda pelo autor que a utilização do lúdico no processo de
ensino-aprendizagem do atletismo ganha dimensão em importância no contexto escolar
por possibilitar a participação de todos, independentemente do seu atual
desenvolvimento motor. E por ser uma atividade prazerosa, que possibilita alegria e
prazer na sua realização.

Já para ANDREASSA (2010), o indivíduo passa a obter duas fases a lúdica e a


pedagógica, onde primeiro temos que trabalhar o lúdico e então, com o pedagógico. A
ludicidade é aprender com a liberdade dos gestos corporais, onde o ato de aprender
potencializa para a próxima fase sendo reconhecido pelos alunos e pela escola.

A ludicidade é o passo para a superação melhorando a integração no dia a dia


escolar, propondo uma nova posição para a educação e buscando autonomia para o
ser humano em movimento. Assim as articulações do lúdico representam uma
passagem na prática corporal de forma descontextualizada, gerando interações sociais
independente da faixa etária dos educandos e isso passa a ser necessário para eles
até mesmo para os mais tímidos e os agressivos.

MEURER (2008), diz que a ludicidade proposta junto ao processo de ensino


aprendizagem permite desenvolver as capacidades motoras básicas, sendo possível
vivenciar diferentes situações para o desenvolvimento do aluno. As habilidades podem

ser repetidas por várias vezes para que o educando tenha uma confiança própria. O

atletismo tem sua importância no ambiente escolar visto que sua caracterização é
seguida por atividades divertidas em sua aplicação. Os próprios alunos mostram que
são capazes de aprender e praticar, liberando a participação de todos. Trabalhar o
atletismo de forma diferenciada gera uma experiência única, isso mostra que é possível
esta experiência para os alunos.

De acordo com NASCIMENTO (2010), ao rever o contexto atletismo deve-se


deixar de lecionar de forma tradicional e aderir novas propostas entre os jogos com os
temas lúdicos, contemplando e valorizando o conhecimento das suas técnicas
específicas. É necessária a prática educativa do professor de Educação Física Escolar,
porém de forma equilibrada para que ocorra um êxito positivo durante as aulas, onde os
escolares possam participar e socializar-se, e não somente para os mais habilidosos,
mas também para os que realmente gostam deste esporte.

Segundo PIERI (2013), os professores de Educação Física Escolar devem se


empenhar em oferecer aos educandos várias atividades desta modalidade promovendo
o lúdico junto à prática corporal, cultural, física e psicológica.

Afirma SEDORKO (2012), que a dificuldade básica do atletismo é, antes de


tudo, mais de natureza cultural e educacional do que socioeconômica, pois, observa- se
que os brasileiros não percebem neste esporte um valor cultural. Essa constatação
considera que as barreiras são existentes para o atletismo, sendo
necessário reorganizar as propostas didáticas para lecionar o atletismo, levando em
consideração os aspectos culturais passíveis de mudanças.

Nessa pequena participação do atletismo, grande parte dos alunos não usufrui
dos conhecimentos possíveis de serem adquiridos ao discutir esse esporte. O professor
de Educação Física Escolar também pode utilizar-se da ludicidade para avaliar os
escolares, além de observar individualmente sua relação entre os aspectos motores,
também solicitando aos educandos que relatem através de textos ou imagens o que
aprenderam e o que mais gostaram na prática do atletismo, pois, o envolvimento e o
conhecimento do atletismo terão uma visão incentivadora entre os educandos.

Diz BARBOSA (2013), que pode-se trabalhar o atletismo fazendo dele uma
grande ferramenta pedagógica para a compreensão de outras modalidades esportivas
e para a sua efetivação. Não precisamos nos restringir a uma pista de atletismo e
materiais oficiais. Pode-se alcançar o mesmo objetivo por meio da ludicidade, sendo
realizado na quadra, em gramados, em espaços com areia e até dentro da sala de aula,
através de jogos de adivinhações, (tais como perguntas e respostas), desenhos,
mímicas, entre outros.

Então, ao explorar o atletismo o professor pode criar novas possibilidades, com


variações de jogos e brincadeiras, atividades em grupo, estimulando os escolares,
criando aulas atraentes, prazerosas e principalmente, ao alcance de todos. Apesar de,
muitas vezes serem tão intensas quanto um treino propriamente dito. Com movimentos
naturais do atletismo, conseguiremos atrair mais educandos para as aulas práticas, e
consequentemente desenvolver a consciência intelectual corporal nos alunos. É
essencial que os professores procurem desenvolver seus fundamentos dentro do seu
planejamento com fácil, e também, elaborar materiais alternativos, podendo contribuir
com o conhecimento dentro e fora do ambiente escolar.

6. Considerações Finais

Para BARBOSA e col. (2010), o atletismo surgiu na Educação Física Escolar


através do Regime Militar na década de 1970. Com um regulamento específico,
torna-se uma referência fundamental com orientações elaboradas por planejamento,
incluindo, a iniciação esportiva a 5a série (atual 6° ano) do Ensino Fundamental. Na
década de 1980 ocorreram mudanças neste cenário onde o esporte passa a ficar
registrado na vida acadêmica dos escolares e nas instituições de ensino.

Percebe-se através desta revisão de literatura que a influência para lecionar o


atletismo dentro do âmbito escolar, perante a importância da iniciação esportiva no
cotidiano do aluno, obtendo uma adaptação a um melhor condicionamento físico na
transferência do processo de ensino-aprendizagem para outro esporte do componente
curricular Educação Física.

Nos anos finais do ensino fundamental alguns professores ao lecionar este


conteúdo são pouco lúdicos, ao ponto de deixar os alunos à vontade junto ao material
disponibilizado pela escola priorizando apenas a segurança, ou lecionam outra
modalidade esportiva nas aulas práticas ao invez do atletismo. Sendo assim,
não obtendo uma cultura corporal adequada ao movimento que correspondem ao
conteúdo, pois existem várias possibilidades através da ludicidade e cooperatividade.

Julgamos importante também que o profissional de Educação Física Escolar seja


comprometido e competente em torno deste esporte, que possa pesquisar para
aprimorar o conhecimento, utilizar o material disponível pela escola e confeccionar junto
aos alunos, como critério avaliativo, gerando a inclusão de interesse dos educandos,
vivenciando esta experiência.

E de acordo com os autores pesquisados é possível se desenvolver desde as


primeiras fases do ambiente escolar, porém de forma lúdica.

Através de procedimentos dos PCN’s é necessário lecionar aos educandos de


forma saudável, permitindo que a aula seja atrativa e lúdica. No ambiente escolar, os
educandos tem como motivação a competição procurando alcançar sua prória melhora
na atividade sugerida.

7. Referências Bibliográficas

APARECIDO, Glauber S. S.. O atletismo escolar na visão dos professores das


escolas da rede pública do plano piloto-DF, Guará-DF e Cruzeiro-DF. Universidade
Católica de Brasília. 2010. Disponível em:
<http://repositorio.ucb.br/jspui/bitstream/10869/1226/1/TCC_Glauber_Finalizado.pdf> .
Acesso em: 07 out. 2014.

ANDREASSA, Elainy. Atletismo lúdico: restrições e possibilidades. O Professor PDE e


os Desafios da Escola Pública Paranaense. Paraná/PR, 2010. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_p
de/2010/2010_utfpr_edfis_artigo_elainy_andreassa.pdf>. Acesso em 28 out. 2014
ARRUDA, Gyzely S.; GEMENTE, Flórence R. F.. Atletismo na escola: um relato de
experiência. IV EDIPE – Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino, Goiânia:
UFG, 2011. Disponível em:
<http://www.ceped.ueg.br/anais/ivedipe/pdfs/educacao_fisica/relatodeexperiencia/35
3-775-7-SM.pdf>. Acesso em: 08 mar. 2014.

BARBOSA, Raquel F. M.. Atletismo na escola: uma possibilidade lúdica. Buenos Aires:
Revista Digital, 2013. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd187/atletismo-na-escola-uma-possibilidade- ludica.htm>.
Acesso em: 29 out. 2014.

BARBOSA, Douglas A.; MIRIO JUNIOR, Aroldo O.; SABBO, José R.. Esporte escolar:
o jogo de educar. Buenos Aires: Revista Digital, 2010. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd144/esporte-escolar-o-jogo-de-educar.htm>. Acesso em:
26 set. 2014.
BRASIL, Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT). O atletismo – Origens e Pista
de atletismo, 2003. Disponível em: <http://www.cbat.org.br>. Acesso em 29 jun. 2014.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros


Curriculares Nacionais (PCN’s), Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:
<http://www.educacao.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2014.

BRASIL, Secretaria de Esporte e Lazer da Juventude. Regulamento geral dos jogos


escolares do Estado de São Paulo. São Paulo, 11 fev. 2014. Disponível em:
<www.selj.sp.gov.br>. Acesso em 03 out. 2014.

DARIDO, Suraya C.; SOUZA JÚNIOR, Osmar M.. Para ensinar educação física:
possibilidades de intervenção na escola. 2. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2008.

CHAVES, Aline D.. O esporte educacional como meio da educação física Escolar.
Rio de Janeiro: UCB, 2006.

DUARTE, Orlando. História dos esportes. 5. Ed. São Paulo: Senac, 2003.

FARIA JÚNIOR, Alfredo G. Prefácio. In: TANI, Go; BENTO, Jorge O.; PETERSEN,
Ricardo D. S.: Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

FERNANDEZ, José L.. Atletismo: corridas. 2. ed. São Paulo: Editora Pedagógica
Universitária Ltda (E.P.U.), 1979.

_____________________ Atletismo: os saltos. 2. ed. São Paulo: Editora Pedagógica


Universitária Ltda (E.P.U.), 2003-A.

_____________________ Atletismo: lançamentos e arremesso. 2. ed. São Paulo:


Editora Pedagógica Universitária Ltda (E.P.U.), 2003-B.

FREIRE, João B.. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 4.
ed. São Paulo: Scipione, 1997.

GARCIA, Flávia M.. Atletismo escolar: visão dos professores de Educação Física que
atuam em escolas de ensino fundamental. Buenos Aires: Revista Digital, 2011.
Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd156/atletismo-escolar-visao-dos-
professores.htm>. Acesso em: 30 jun. 2014.

GOMES, Cecília L. J.. O atletismo como conteúdo pedagógico e formativo. Sala de


imprensa – Sercomtel. Ago. 2005. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/923-2.pdf>. Acesso em: 06
set.2014.

GRECO, Pablo J.. Organização e desenvolvimento pedagógico do esporte: no


Programa Segundo Tempo. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

LAIGRET, Fabrice. O atletismo: as regras, a técnica, a prática. 1 ed. Lisboa: Estampa,


2000.
MATTHIESEN, Sara Q.. Atletismo se aprende na escola. Ed. Física, Esporte e Saúde.
2005. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=6x5F4N0I6GYC&oi=fnd&pg=PA11&dq=atletismo+se+aprende+na+escol
a&ots=NPJQ2KuW2&sig=lLSAXcyLqBvgrLrAgtjcklpK0Q#v=onepage&q=atletismo%2
0se%20aprende%20na%20escola&f=false>. Acesso em 02 ago. 2014.

MEURER, Simone T.. Atletismo na escola: uma possibilidade de ensino. Buenos


Aires: Revista Digital, 2008. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd120/atletismo-na-escola.htm>. Acesso em: 04 mar.
2014.

MIRANDA, Carlos F.. O corpo das crianças nas aulas de atletismo na escola. Cad.
Cedes, Campinas, vol. 32, n. 87, p. 177-185, mai-ago. 2012. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v32n87/04.pdf>. Acesso em 30 jun. 2014.

MOLLER, Ronald. História do esporte e das atividades físicas. São Paulo: Ibrasa,
2008.

MOREIRA, Wagner W.; Simões, Regina; Martins, Ida C.. Aulas de educação física no
ensino médio. 2. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2012.

NASCIMENTO, Marilândia. Contribuições da inclusão do atletismo no currículo


escolar do ensino fundamental. Ágora: Revista de Divulgação Científica, 2010.
Disponível em: <www.periodicos.unc.br/index.php/agora/article/download/185/248>.
Acesso em 07 set. 2014.

NOGUEIRA, Claudio J. G.. Educação Física na sala de aula. 3. ed. Rio de Janeiro:
Sprint, 2000.

PIERI, Anderson. A utilização do atletismo na Educação Física escolar como base


para o desenvolvimento motor. Buenos Aires: Revista Digital, 2013. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd178/atletismo-na-educacao-fisica- escolar.htm>. Acesso
em: 30 jun. 2014.

REVERDITO, Riller S.; SCAGLIA, Alcides J.. Pedagogia do esporte: jogos coletivos de
invasão. 1. ed. São Paulo: Phorte, 2009.

RAMIREZ, Fernanda. O esporte nas aulas de Educação Física. In: SCARPATO,


Marta. Educação Física: como planejar as aulas na educação básica. 1. ed. São
Paulo: Avercamp, 2007. p. 59 – 75.

SEDORKO, Clóvis M.. O atletismo no contexto escolar: possibilidades didáticas no 2°


ciclo do ensino fundamental. Buenos Aires: Revista Digital, 2012. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd165/o-atletismo-no-contexto-escolar-
possibilidades-didaticas.htm>. Acesso em: 29 out. 2014.

SIGOLI, Mário A.; DE ROSE JUNIOR, Dante. A história do uso político do esporte.
Revista Brasileira de Ciências e Movimento, vol. 12, n° 2, 2004. Disponível em:
<http://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/viewfile/566/590>. Acesso em 21 set.
2014.
SILVA, Elizabeth N.. Educação Física na escola. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
TEIXEIRA, Hudson V.. Educação Física e Desportos. 4° ed. Barra Funda/SP: Saraiva,
1999.

TSUNETA, Paulo. NASCIMENTO JUNIOR, José R. A.. WATANABE, Márcia M.. Análise
do interesse e prática do esporte atletismo no âmbito escolar em acadêmicos do
curso de educação física. Coleção Pesquisa em Educação, n° 1, vol. 9, 2010.
Disponível em: <http://fontouraeditora.com.br/periodico/vol-9/vol9n1-
2010/vol9n1-2010-pag-65a70/vol9n1-2010-pag-65a70.pdf>. Acesso em 02 ago. 2014.

TUBINO, Manoel J. G.. O que é esporte. São Paulo: Brasiliense, 2006.

WEINBERG, Robert S.; GOULD, Daniel. Fundamentos da Psicologia do Esporte e


do Exercício. 2. ed. Porto Alegre: Artmed. 2001.

XAVIER, Antonio C.. O atletismo no contexto escolar em Quissamã. Perspectivas


on-line ciências biológicas e da saúde. Campos dos Goytacazes, 8 (3), 01 ago 2013.
Disponível em:
<http://seer.perspectivasonline.com.br/índex.php/biológicas_e_saude/article/viewfile/
141/74> Acesso em: 02 ago. 2014.

Você também pode gostar