Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Artigo Atletismo Na Escola É Possível
Artigo Atletismo Na Escola É Possível
1. Introdução
De acordo com DUARTE (2003), o atletismo tem sua evolução desde a Grécia
até os dias de hoje. É um esporte onde os atletas buscam cada vez mais superar os
limites do corpo humano através de provas competitivas realizadas nos Jogos
Olímpicos. Hoje, este esporte obtém muitos filiados em todo o mundo entre homens e
mulheres.
2. Objetivo
3. Tema Problema
4. Método de Pesquisa
Para DARIDO e SOUZA JÚNIOR (2008), na era grega por volta de 1200 a.C., no
Monte Olímpicus, local onde deram início as primeiras competições, disputas somente
eram permitidas para o gênero masculino, fidelizando admiração a Zeus o rei dos
Deuses.
SIGOLI e DE ROSE JUNIOR (2004), dizem que com a invasão dos romanos, os
jogos passaram a ser apresentados em arenas de circos e teatros disponibilizados pelo
governo romano para acalmar a sociedade. Os jogos romanos tinham uma
representação de valentia ao ponto de ferir ou matar com derramamento de sangue. No
ano de 393 d.C., o imperador Teodósio II proibiu a realização de todos os tipos de
eventos e organizações esportivas por durante oito séculos.
DARIDO e SOUZA JÚNIOR (2008) citam que mais adiante, o atletismo ressurgia
na Inglaterra do século XIX. Nessa época, as corridas se tornaram populares e
competições eram organizadas de maneira irregular. Em 1834, surgiram as primeiras
regras oficiais do esporte, mas apenas para algumas provas. O primeiro torneio oficial,
entretanto, seria organizado somente em 1864 quando as universidades de Oxford e
Cambridge se enfrentariam anualmente.
Para MOLLER (2008), na data de 06 de abril de 1896 deu início aos primeiros
Jogos Olímpicos da Era Moderna, realizado na Grécia por determinação de
Demetrios Bikelas (Grécia) membro da fundação do Comitê Olímpico Internacional
(COI) junto a Pierre Baron de Coubertain e E. Callot (França), Alexandre Boutowski
(Rússia), Viktor Balck (Suécia), W. Sloane (EUA), Jiri Guth-Jarkowsky (Boêmia), F.
Kemény (Hungria), C. Herbert e Lord Ampthill (Grã-Bretanha), J. B. Zubiaur (Argentina)
e L. A. Cuff (Holanda), membros provisórios Conde Lucchesi Palliu (Itália) e Conde Max
de Bousies (Bélgica). Em de 10 de abril de 1896, cerca de 25 candidatos se
inscreveram para uma prova de resistência a corrida da maratona, com início as 14:00
hs, sendo que os candidatos não tinham preparação para uma corrida tão longa, enfim
o vencedor foi o grego Spyridon Louis com tempo de 2:58:50 h.
Nesta época não existia placar eletrônico, onde os anúncios eram feitos por um
aparelho megafone, assim gerando muitos conflitos na divulgação dos resultados
devido à deficiência sonora da organização local. O encerramento dos primeiros Jogos
Olímpicos da Era moderna estava agendado para 14 de abril de 1896, mas devido ao
mal tempo foi cancelado ocorrendo no dia seguinte com uma grande festa.
PIERI (2013), diz que não deve deixar excluir o atletismo que é de suma
importância para os anos iniciais do ensino fundamental, onde pode explorar cada vez
mais os movimentos do educando descobrindo suas capacidades físicas.
Ainda, REVERDITO e SCAGLIA (2009), citam que este conteúdo do
componente curricular da Educação Física Escolar tem por objetivo transparecer o
conhecimento já explorado pelo professor em relação as suas práticas, compreendendo
todo o contexto ao ponto de facilitar para o educando o aprimoramento da prática
dentro do ambiente escolar, com possibilidades que se tornem possíveis a utilização
dos movimentos para todo o corpo.
Para TUBINO (2006), o esporte por sua prática deve ser um direito para todos,
pois através dos jogos há uma ligação cultural, ajudando a formar e aproximar as
pessoas, estimulando os valores essenciais, tais como: moral, ética, solidariedade, etc.,
tornando-os cidadãos mais dinâmicos para a sociedade.
Ainda, CHAVES (2006), no ano de 2007 a Lei de Incentivo ao Esporte, criou uma
nova classificação, Desporto de Rendimento (que é o esporte profissional, com suas
regras, objetivando os resultados, e intercâmbio de outros países), Desporto de
Participação (para que os alunos apenas participem, trazendo como benefícios a
própria saúde, vida social, lazer, preservação do meio ambiente, é o esporte para
todos), e o Desporto Educacional (esse beneficia todos os alunos que estão
matriculados em qualquer instituição de ensino, excluindo a individualidade e
competição entre eles, tendo como objetivo principal o desenvolvimento pleno de todo o
ser humano, e o lazer, onde a educação tem regulamentado princípios sócio-
educativos). 5.3 Modalidades e Características do Atletismo
A CBAT (2003), afirma que o atletismo, hoje em dia, é formado por provas de
pistas sendo corridas rasas, corridas de revezamentos, corridas com barreiras e
corridas com obstáculo. É composto também por provas de campo que são as
modalidades de saltos, arremessos e lançamentos. E dentro deste esporte há também
as provas combinadas como o decatlo e heptatlo que englobam provas de pista e de
campo, o pedestrianismo com as corridas de rua, corrida de campo (Cross Country),
corridas em montanhas e marchas atléticas.
Na corrida é fundamental que o atleta fique atento nas passadas, pois o apoio
dos pés ao solo deve resistir a pressão do corpo, a distância para melhor administrar a
velocidade máxima, já na frequência é bom utilizar-se de passos largos e ao cruzar a
linha de chegada inclina-se o peito a frente. Na corrida de revezamento as mais
disputadas são as de 4x100 m, 4x400 m.
Na corrida com barreiras estas não são saltadas e sim transpostas, pois o olhar a
de estar para a seguinte barreira, o joelho eleva-se, a coxa movimenta-se para o lado, o
joelho vai para frente e o pé sempre ativo. Também não se deve reduzir a velocidade
antes das barreiras para não transpor de qualquer jeito e ter muito cuidado na recepção
devido ao impacto ao solo.
É necessário que a perna de chamada bata com força no chão, pois depois vem
a desaceleração ocorrendo a oscilação do corpo por conta da gravidade onde as pernas
se juntam e os joelhos ficam acima das mãos e a vara volta a ficar estendida. Na
passagem sobre a barra solta-se primeiro a mão de baixo e depois a mão de cima,
enquanto a vara é empurrada finalizando a queda de costas nos enormes tapetes de
recepção.
Na colocação o disco é distanciado para trás, fazendo uma rotação com o joelho
e o cotovelo deixa-se elevado a altura do ombro com o braço estendido e voltado para
frente. Na rotação desloca-se o braço e afasta-se o joelho, efetuando o giro, porém os
pés não devem ficar preso ao chão e finaliza-se com o braço livre e afastado para trás,
a perna de impulso a frente, o braço de lançamento todo estendido e o disco segue o
sentido do lançamento. Já no lançamento de martelo, inicia-se colocando a mão direita
no punho do martelo e a mão esquerda por cima da mão direita e de costas para a
direção do lançamento.
O lançamento de dardo segura-se o dardo por cima da corda entre o dedo médio
e o polegar, o dardo é posicionado na extensão do braço segurando-o bem
firme e o dedo indicador apoiado por trás da corda. A corrida de impulso para o
lançamento inicia-se com cerca de 10 a 12 passos, onde o braço que segura o dardo
fica posicionado próximo a orelha, joelhos flexionados para cima e os pés bem ativos
para frente. A colocação para o lançamento estende-se com o braço para trás, o ombro
e o braço posto ao de lançamento fica a frente do peito.
Para o passo cruzado o peito já permanece para trás e o braço ainda estendido, o
impulso tem que ser forte para cima e para frente e a perna da frente fica próxima ao
chão com um longo passo finalizando este momento quando o dardo passa por cima
do ombro, o peito com inclinação para trás e muita força no pé da perna que esta a
frente onde o joelho direciona-se para dentro e o quadril para frente. 5.4
Classificações do Atletismo
Segundo RAMIREZ (2007), o desenvolvimento do atletismo no âmbito escolar, é
obrigatório entender o que as classificações apresentam, e onde surgiu e ocorreu este
esporte, pois, o atletismo é a base para a iniciação esportiva dos alunos gerando uma
transferência de ensino-aprendizagem para outros eportes. Nos esportes, sejam eles
individuais ou coletivos existem divisões possibilitadas em categorias onde estas são
tomadas como base para atingir seus objetivos nas habilidades motoras tornando
seguro o processo de ensino-aprendizagem.
Tabela 1 – Grupo e modalidades
Grupo 1 Modalidades
Atletismo
Corridas de velocidade, corrida de resistência, corrida com obstáculo, corrida com
barreiras, corrida de revezamento; salto em distância, salto em altura, salto triplo, salto
com vara; arremesso de peso, lançamento de martelo, lançamento de dardo e
lançamento de disco. Fonte: RAMIREZ (2007).
Para RAMIREZ (2007), a tabela 1 cito acima, indica que o atletismo é um esporte
individual com suas correspondentes modalidades, por ser praticado apenas por um
atleta entre outros e em algumas provas, onde são parecidas pertencendo ao mesmo
grupo.
Tabela 2 – Caracterização
Característica Espaço Participação Modalidade Cooperação Separado Simultânea
Corrida de
revezamento Oposição Separado Simultânea Saltos (em
distância, em altura, triplo e com vara) Fonte: RAMIREZ (2007).
Ainda, RAMIREZ (2007), na tabela 2, para realização das provas de atletismo os
espaços são separados, pois as provas de atletismo se utilizam do mesmo local, onde
todos os atletas e equipes a serem disputadas desenvolvem a ação ao mesmo tempo.
Tabela 3 – Habilidades
Ainda, RAMIREZ (2007), como cito na tabela 3, as habilidades são o que mais
chamam a atenção servindo de apoio para o professor notar as igualdades e diferenças
que maximizam as variações em busca de um resultado. Lecionar o atletismo de forma
estruturada aumentará as respostas mecânicas do corpo.
Segundo TEIXEIRA (1999), as corridas por serem disputadas em uma pista, sua
classificação é considerada como prova de pista e já para os saltos, arremessos e
lançamentos são classificados como provas de campo.
No salto em altura existem os estilos tesoura, rolo ventral e o estilo flop. Suas
fases correspondem a concentração, elevação e queda. O arremesso classifica-se por
lançar e empurrar, pois, os assessórios utilizados são verdadeiramente lançados e
empurrados através do estilo O’ Brien. Ao arremessar, o atleta direciona o corpo para
frente este arremesso vem da força do seu braço e do envolvimento técnico.
FERNANDES (1979, p. 18) O objetivo da Educação Física nas escolas não visa, diretamente a
formação de atletas. Mas, se for realizado um trabalho sério, a escola pode ser considerada a árvore dos
frutos a serem consumidos futuramente, porque nela trabalha-se com a quantidade, da qual se origina a
qualidade – e é por isso que as escolas podem formar também os grandes campeões de amanhã.
Para RAMIREZ (2007, p. 68) Nesta fase os alunos são introduzidos no esporte por meio de
atividades motoras variadas, objetivando a aquisição de movimentos básicos, fruto de um refinamento
perceptivo em um movimento em que tanto o desenvolvimento multifacetado quanto o desenvolvimento
motor da criança devem ser amplamente explorados.
Para SINGER (citado por APARECIDO, 2010, p. 5), "a popularidade de um certo
esporte em uma sociedade em particular pode muito bem influir sobre as atitudes e
preferências da juventude".
KUNZ (citado por MEURER, 2008, p. 2)
A preferência por atividades jogadas não esta somente na falta de
ludicidade como de apresentam as chamadas "provas" de atletismo,
mas na maioria dos casos, por lembranças de insucesso ou de uma
vivencia não bem sucedida pelos parâmetros normais como essas
provas se apresentam.
Ainda KUNZ (citado por MEURER, 2008), cita que em relação à disciplina de
atletismo nos cursos de Educação Física de ensino superior, observa-se um baixo
interesse dos acadêmicos com este esporte. Dentre outros argumentos já mencionados,
os acadêmicos não vêem sentido ou aplicação dos conteúdos em relação à sua futura
atuação profissional. Decorre daí, uma série de dificuldades no processo de
ensino-aprendizagem, sendo que a forma como este esporte é abordado em contexto
acadêmico gerando uma repercussão diretamente na maneira como ele é apresentado
pelo profissional de Educação Física em contexto escolar. KUNZ (citado por MEURER,
Diz COSTA (citado por MEURER, 2008), que assim, propõe-se o processo de
ensino-aprendizagem do atletismo vinculado a aspectos lúdicos, onde o brincar permita
o desenvolvimento das capacidades motoras básicas, possibilitando a aprendizagem do
atletismo e a vivência de diferentes situações permitidas pelo brincar, favorecendo o
desenvolvimento integral da criança na escola.
ser repetidas por várias vezes para que o educando tenha uma confiança própria. O
atletismo tem sua importância no ambiente escolar visto que sua caracterização é
seguida por atividades divertidas em sua aplicação. Os próprios alunos mostram que
são capazes de aprender e praticar, liberando a participação de todos. Trabalhar o
atletismo de forma diferenciada gera uma experiência única, isso mostra que é possível
esta experiência para os alunos.
Nessa pequena participação do atletismo, grande parte dos alunos não usufrui
dos conhecimentos possíveis de serem adquiridos ao discutir esse esporte. O professor
de Educação Física Escolar também pode utilizar-se da ludicidade para avaliar os
escolares, além de observar individualmente sua relação entre os aspectos motores,
também solicitando aos educandos que relatem através de textos ou imagens o que
aprenderam e o que mais gostaram na prática do atletismo, pois, o envolvimento e o
conhecimento do atletismo terão uma visão incentivadora entre os educandos.
Diz BARBOSA (2013), que pode-se trabalhar o atletismo fazendo dele uma
grande ferramenta pedagógica para a compreensão de outras modalidades esportivas
e para a sua efetivação. Não precisamos nos restringir a uma pista de atletismo e
materiais oficiais. Pode-se alcançar o mesmo objetivo por meio da ludicidade, sendo
realizado na quadra, em gramados, em espaços com areia e até dentro da sala de aula,
através de jogos de adivinhações, (tais como perguntas e respostas), desenhos,
mímicas, entre outros.
6. Considerações Finais
7. Referências Bibliográficas
BARBOSA, Raquel F. M.. Atletismo na escola: uma possibilidade lúdica. Buenos Aires:
Revista Digital, 2013. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd187/atletismo-na-escola-uma-possibilidade- ludica.htm>.
Acesso em: 29 out. 2014.
BARBOSA, Douglas A.; MIRIO JUNIOR, Aroldo O.; SABBO, José R.. Esporte escolar:
o jogo de educar. Buenos Aires: Revista Digital, 2010. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd144/esporte-escolar-o-jogo-de-educar.htm>. Acesso em:
26 set. 2014.
BRASIL, Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT). O atletismo – Origens e Pista
de atletismo, 2003. Disponível em: <http://www.cbat.org.br>. Acesso em 29 jun. 2014.
DARIDO, Suraya C.; SOUZA JÚNIOR, Osmar M.. Para ensinar educação física:
possibilidades de intervenção na escola. 2. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2008.
CHAVES, Aline D.. O esporte educacional como meio da educação física Escolar.
Rio de Janeiro: UCB, 2006.
DUARTE, Orlando. História dos esportes. 5. Ed. São Paulo: Senac, 2003.
FARIA JÚNIOR, Alfredo G. Prefácio. In: TANI, Go; BENTO, Jorge O.; PETERSEN,
Ricardo D. S.: Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
FERNANDEZ, José L.. Atletismo: corridas. 2. ed. São Paulo: Editora Pedagógica
Universitária Ltda (E.P.U.), 1979.
FREIRE, João B.. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 4.
ed. São Paulo: Scipione, 1997.
GARCIA, Flávia M.. Atletismo escolar: visão dos professores de Educação Física que
atuam em escolas de ensino fundamental. Buenos Aires: Revista Digital, 2011.
Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd156/atletismo-escolar-visao-dos-
professores.htm>. Acesso em: 30 jun. 2014.
MIRANDA, Carlos F.. O corpo das crianças nas aulas de atletismo na escola. Cad.
Cedes, Campinas, vol. 32, n. 87, p. 177-185, mai-ago. 2012. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v32n87/04.pdf>. Acesso em 30 jun. 2014.
MOLLER, Ronald. História do esporte e das atividades físicas. São Paulo: Ibrasa,
2008.
MOREIRA, Wagner W.; Simões, Regina; Martins, Ida C.. Aulas de educação física no
ensino médio. 2. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2012.
NOGUEIRA, Claudio J. G.. Educação Física na sala de aula. 3. ed. Rio de Janeiro:
Sprint, 2000.
REVERDITO, Riller S.; SCAGLIA, Alcides J.. Pedagogia do esporte: jogos coletivos de
invasão. 1. ed. São Paulo: Phorte, 2009.
SIGOLI, Mário A.; DE ROSE JUNIOR, Dante. A história do uso político do esporte.
Revista Brasileira de Ciências e Movimento, vol. 12, n° 2, 2004. Disponível em:
<http://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/viewfile/566/590>. Acesso em 21 set.
2014.
SILVA, Elizabeth N.. Educação Física na escola. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
TEIXEIRA, Hudson V.. Educação Física e Desportos. 4° ed. Barra Funda/SP: Saraiva,
1999.
TSUNETA, Paulo. NASCIMENTO JUNIOR, José R. A.. WATANABE, Márcia M.. Análise
do interesse e prática do esporte atletismo no âmbito escolar em acadêmicos do
curso de educação física. Coleção Pesquisa em Educação, n° 1, vol. 9, 2010.
Disponível em: <http://fontouraeditora.com.br/periodico/vol-9/vol9n1-
2010/vol9n1-2010-pag-65a70/vol9n1-2010-pag-65a70.pdf>. Acesso em 02 ago. 2014.