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30 horas
Março de 2015
SUMÁRIO
1º MÓDULO _______________________________________________________ 10
2º MÓDULO _______________________________________________________ 44
D. MATERIAL DE APOIO_____________________________________________ 91
REFERÊNCIAS ____________________________________________________ 91
APRESENTAÇÃO
PLANO DE ENSINO
CURSO HABILITAÇÃO PERÍODO
Especialização 2015/1
Engenharia de Avaliações e Perícias
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
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reimp. Rio de Janeiro: Thex, 2008.
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COMPLEMENTAR:
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Acesso em 30mai.2009.
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<www.exatec.unisinos.br/~gonzalez/valor/pericias/laudo.html> Acesso em: 06 jun. 2009
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www.gpca.com.br/gil/art94.htm. Acesso em 07 jun. 2009.
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minimização dos passivos ambientais das empresas. In: VIII Fórum de Estudantes e Profissionais de
Contabilidade do Estado do Espírito Santo – O Marketing e a Valorização do Profissional Contábil - 30/10 a 01/11/2003
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Laboratório de Engenharia de Produção. Campos dos Goytacazes: 2003.
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CAUFAG 2008. Disponível em: <http://www.fag.edu.br/graduacao/arquitetura/ >, produção acadêmica, TCC 2008.
Cascavel: Smolarek Arquitetura Ltda, 2009.
PLANEJAMENTO DE AULAS
Módulo 1
01 T 10/04 01. Apresentação do Plano de Ensino, do Planejamento de Aulas e do Sistema de Avaliação
02 T 10/04 02. Conceitos introdutórios
03 T 10/04 03. Perícia e Legislação ambiental
04 T 10/04 04. Laudos Periciais
05 T 10/04 05. Procedimentos técnicos do perito
06 T 11/04 06. Estudo dirigido, por grupos, de Métodos Amostrais e Prospectivos
07 T 11/04 07. Estudo dirigido, por grupos, de Métodos Analíticos
08 T 11/04 08. Estudo dirigido, por grupos, de Métodos Biológicos
09 T 11/04 09. Estudo dirigido, por grupos, de Métodos Matemáticos e Métodos de Avaliação Econômica
10 T 11/04 10. Estudo dirigido, por grupos, de Métodos de Qualificação de Agravos Ambientais
11 T 11/04 11. Estudo e compreensão do Código Florestal
12 T 11/04 12. Plano Diretor de Cascavel, Geoportal e Perícia Ambiental
13 T 11/04 13. Plano Diretor de Cascavel, Geoportal e Perícia Ambiental
14 T 11/04 14. Estudo de Casos: Laudos Periciais Ambientais
15 T 11/04 15. Estudo de Casos: Laudos Periciais Ambientais
Módulo 2
16 T 24/04 16. Conceitos introdutórios de avaliação econômica de impactos ambientais
17 T 24/04 17. Impactos Ambientais no Presente. Danos (encostas, corpos líquidos, áreas urbanas, áreas rurais)
18 T 24/04 18. Formas de Degradação Ambiental, Manejo Adequado e Recuperação de Áreas Degradadas
19 T 24/04 19. Impactos Ambientais: ciclos de vida de produtos e instalação, acidentes, riscos
20 T 24/04 20. Estimativa de Consequências Ambientais (valor mínimo, operações normais, acidentes, modelos de
valoração)
21 T 25/04 21. Seguro Ambiental: Responsabilidade Civil por Danos Ambientais e a Cobertura do Seguro
22 T 25/04 22. Cobertura do Seguro e Rede de Cobertura de Riscos Ambientais
23 T 25/04 23. Riscos, Acidentes, Danos e Custo Ambiental
24 T 25/04 24. Avaliação de risco Ambiental em empreendimentos Marítimos
25 T 25/04 25. Riscos de Incêndio em Unidades de Conservação
26 T 25/04 26. Exercício com três quesitos a serem respondidos por assistentes técnicos e peritos judiciais
27 T 25/04 27. Elaboração de respostas aos três quesitos por assistentes técnicos e peritos judiciais
28 T 25/04 28. Apresentação das respostas aos três quesitos por assistentes técnicos e peritos judiciais
29 T 25/04 29. Apresentação de vídeo sobre perícia ambiental
30 T 25/04 30. Avaliação da metodologia de ensino da disciplina
1º MÓDULO
15 HORAS
A. AVALIAÇÕES E PERÍCIAS
1. CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
De acordo com Dantas (1998), tudo o que se pretende fazer na vida merece um
momento de reflexão e análise: uma avaliação. Para orientar a tomada de decisão,
algumas questões do tipo: O que? Para que? Por quê? Para quem? Por quem?
Como? Quando? Quanto? Qual? São levantadas e carecem de respostas. Para o
autor, se as tomadas de decisões dizem respeito a valores, custos e alternativas de
investimentos, envolvendo bens de qualquer natureza, além de seus frutos e
direitos, deve ser utilizada da especialidade da engenharia denominada de
Engenharia de Avaliações.
Para Dantas (1998), as avaliações devem ser realizadas com base em normas
técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, através de
aplicação de metodologia apropriada; devem ser praticadas por: engenheiros,
arquitetos, agrônomos, etc., cada um obedecendo a sua habilitação profissional de
acordo com as leis do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura – CONFEA;
para os efeitos de direito, devem possuir uma Anotação de responsabilidade técnica
– ART.
Perícia: Para Almeida (2008), entende-se por perícia o exame procedido por pessoa
que tenha determinados conhecimentos técnicos, científicos, artísticos ou práticos
acerca dos fatos, circunstâncias objetivas ou condições pessoais inerentes ao fato
punível a fim de comprová-los. Pericia versa sobre fatos (Código Processo Civil –
CPC, art. 420). A perícia não é um simples meio de prova, é um elemento
subsidiário, emanado de um órgão auxiliar da Justiça, para a valoração da prova ou
solução da prova destinada a descoberta da verdade. A perícia não vincula o juiz
que pode decidir contra sua conclusão, desde que fundamente sua decisão.
fundamentar um direito pleiteado. A perícia pode ainda surgir por iniciativa do juiz,
para o conhecimento e esclarecimento de atos e fatos.
Nesse Processo, a parte requerente (autor) ajuíza a ação por meio de procuração
outorgada a seu advogado contra a parte requerida (réu), assistida por seu
advogado de defesa. O juiz nomeia um perito de sua confiança e cada uma das
partes indica o seu assistente técnico, profissional legalmente habilitado pelos
Conselhos Regionais.
Jurisdição, ação e processo são os conceitos básicos para resolução dos conflitos
de interesse pelo Estado. O processo é uma inter-relação jurídica que se estabelece
entre as partes (autor e réu) e o juiz, e tem seu desenvolvimento através de
sucessivos atos de seus sujeitos, até a solução final do litígio, ou seja, a sentença
proferida pelo juiz.
O conflito de interesse entre as partes pode ser denominado lide, litígio ou mérito. O
Estado proíbe que os conflitos de interesse sejam resolvidos pelos próprios
interessados, considerando crime o exercício das próprias razões. Pois, se assim
não fosse, os mais fortes obrigariam os mais fracos e não haveria paz social.
O Estado utiliza o processo para cumprir essa tarefa. Cada processo receberá a
denominação específica de civil, penal, trabalhista, administrativo etc., conforme o
ramo do Direito perante o qual se instaurou o conflito.
O Estado cria normas jurídicas para regular esse método de composição de litígios.
Estas normas jurídicas formam o direito processual, também denominado formal ou
instrumental.
Nossa área de atuação diz respeito apenas ao Direito Processual Civil, que
corresponde ao ramo da ciência jurídica responsável pelo complexo de normas
reguladoras do exercício da jurisdição civil.
Com o trânsito em julgado da decisão (sentença) que conheceu a lide, tal decisão
passa a ser uma lei individual e concreta para os envolvidos no processo.
2. PERÍCIA AMBIENTAL
mas que irá atender a demandas específicas advindas das questões ambientais,
onde o principal objeto é o dano ambiental ocorrido, ou o risco de sua ocorrência.
3. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Milaré (1993), citado por Cunha (2009) destaca “os três marcos mais importantes da
resposta recente que o ordenamento jurídico tem dado ao clamor social pela
imperiosa tutela do meio ambiente”.
O primeiro marco é a edição da Lei Federal nº 6.938, de 31.08.81, que dispõe sobre
a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e
aplicação, e dá outras providências.
Cunha (2009) acrescenta ainda a Lei Federal nº 8.078, de 11.09.90 que instituiu o
Código de Defesa ao Consumidor que determinou alguns acréscimos à Lei nº 7.347.
4. LAUDOS PERICIAIS
O laudo pericial é uma peça do processo, que deverá ser interpretada e avaliada
pelo Juiz ou Tribunal, como qualquer outro instrumento de prova e de
convencimento. É preciso que todos possam compreendê-lo. Seu texto deve ser
claro, preciso e inteligível.
REQUERENTES: ..........................................................................................
REQUERIDO: ...............................................................................................
............................ <nome>..........,............<graduação>...............,Portador da
carteira (conselho de classe) sob n° ..........................., perito judicial nomeado nos
presentes Autos, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência para
apresentar o presente Laudo Pericial.
2)
R
3)
R
4)
R-
_________________________________________
Perito judicial
(conselho regional) n° .
Anotação ou Registro Responsabilidade Técnica – ART ou RRT n° .
1. EXAME DO LOCAL
2. DISCUSSÃO
2.1.2. Uso atual da água: Constatar o uso atual da água, bem como
obras de engenharia (canal, dique, barragem, drenagem, etc.).
Verificar se ocorrem fontes poluidoras.
3. CONCLUSÃO
Deve ser elaborada de forma sucinta, mas, sempre que possível, conclusiva,
abrangendo os aspectos ambientais anteriormente discutidos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
2. MÉTODOS ANALÍTICOS
PARÂMETRO DE SOMA:
Registro de substâncias orgânicas com um componente estrutural
comum (por exemplo, carbono) ou com característica comum de
capacidade de oxidação com consumo de oxigênio (02).
PARÂMETRO DE GRUPO:
Registro de substâncias semelhantes quanto à sua constituição ou
efeito, sem levar em consideração a diferenciação em substâncias
individuais.
PARÂMETRO ORIENTATIVO
Registro de classes individuais de substâncias ou misturas isômeras,
ou de uma substância individual como substância representativa para a
respectiva classe.
Após o perito ter feito uma seleção das amostras já no local, estas são devidamente
acondicionadas em recipientes e rotuladas para serem encaminhadas ao laboratório.
Nesta fase é muito importante que seja definido quais parâmetros serão analisados
para cada amostra. Considerando que, por exemplo, para a investigação de uma
área contaminada de porte médio é necessário coletar até 100 amostras diferentes
(ar do solo, água, solo), não devem acontecer enganos. Deve ser definido com o
responsável do laboratório:
• quais amostras devem ser pesquisadas quanto a parâmetros de soma,
grupo ou orientativos,
• quais amostras devem ser analisadas quanto a parâmetros individuais,
• se, e quantas, amostras devem ser armazenadas (para análises
posteriores).
3. MÉTODOS BIOLÓGICOS
4. MÉTODOS MATEMÁTICOS
Os modelos por computador propiciam um espectro muito mais amplo das condições
a serem simuladas do que as permitidas nos experimentos de laboratório, e os
modelos podem ser rodados e repetidos com crescente facilidade, mas tais
vantagens não devem levar à irrelevância nem à substituição das bases lógicas do
modelo. A importância de pressupostos apropriados e da estrutura lógica permanece
tão relevante como em todos os outros procedimentos.
Objetivos:
O iniciar do procedimento é representado pelo enunciado dos objetivos ou
propósitos do modelo a ser construído. É a fase que demonstra o conhecimento do
problema. Se os enunciados para a construção do modelo não forem expressos com
clareza há demonstração de que ainda não se possui compreensão adequada do
problema e tornar-se-á difícil encontrar as soluções. Os enunciados sobre os
objetivos devem constituir respostas às seguintes indagações:
• Qual é o sistema a ser modelizado?
• Quais são as principais questões a serem focalizadas pelo modelo?
(como o modelo poderá ser aplicado?)
• Qual é a regra para finalizar a atividade da modelagem? (Qual a
eficiência do modelo? Com quais modelos ele deverá ser comparado?)
• Como os produtos (outputs) do modelo serão analisados, sumariados e
usados?
Hipóteses:
A segunda etapa consiste em transladar os objetivos e o conhecimento disponível
do sistema em enunciados de hipóteses. Geralmente, tais enunciados são verbais,
mas também podem expressar relações quantitativas. Exemplo: sob condições
climáticas constantes, o aumento da área da bacia hidrográfica implicará em
aumento proporcional da vazão média anual.
Formulação matemática:
As hipóteses qualitativas podem ser convertidas em relações mais específicas,
matematizadas. Corresponde ao segundo estágio da proposta, que representa a
etapa de estabelecer um plano para o problema. Para as hipóteses formuladas
(verbalizadas ou matematizadas), nessa etapa deve-se usar das informações
disponíveis para a construção do modelo e avaliar a correção dos enunciados e das
equações que descrevem o comportamento dinâmico dos elementos e processos do
sistema. Sob a perspectiva da matematização, ela requer que as formulações e os
conceitos vagos sejam definidos sob o critério da precisão e do rigor matemáticos.
Verificação:
A quarta etapa corresponde ao conjunto de atividades necessárias para verificar a
precisão dos enunciados e das equações propostas. Um procedimento comum é o
uso de técnicas numéricas, o que, na atualidade, significa resolver as questões pelo
uso de procedimentos computadorizados. A verificação corresponde ao processo de
verificar se os algoritmos e os códigos computacionais estão corretos para as
definidas relações matemáticas. Os projetos de modelagem que não necessitam de
soluções numéricas das equações ou dos enunciados devem ser verificados pela
revisão das atividades realizadas durante o estágio da formulação.
Calibragem:
Após a implementação do modelo, pode-se estabelecer a fase da produção de
resultados. A calibragem do modelo consiste em estabelecer parâmetros para as
entradas e condições internas do sistema, a fim de se verificar a adequação das
respostas.
Os modelos quantitativos podem ser considerados sob três nuances, que não são
mutuamente exclusivas:
• os de "caixa preta",
• os baseados nos balanços de massa e de energia,
• os de direcionamento estocástico ou determinístico.
Os modelos em "caixa preta" relacionam previsões sobre os output com base nos
dados dos inputs, mas sem explicitamente enunciar quais são as relações
existentes. Nenhum sistema do mundo real é totalmente conhecido, de modo que
sempre haverá algum elemento em "caixa preta" a seu respeito, embora em muitos
modelos essa caixa é matizada de "cinza" porque o modelo fisicamente representa
pelo menos alguns dos processos internos atuantes.
Ademais, os impactos não podem ser considerados somente no que diz respeito à
implantação e operação de empreendimentos. Deve-se levar em conta também,
quando for o caso, os impactos indiretos decorrentes do uso dos bens e serviços
produzidos. Uma análise abrangente da geração de energia hidrelétrica, por
exemplo, deveria considerar, em oposição aos danos ambientais decorrentes da
construção e da operação de usinas, os benefícios obtidos pela substituição de
outras fontes energéticas, notadamente carvão, lenha e petróleo.
Quanto à segunda, o valor seria determinado no mercado pela interação entre oferta
e procura. Os estudiosos que seguem essa abordagem reconhecem as falhas de
mercado na valoração do Ambiente, o que na realidade é o caso geral.
Valor de Uso (VU): valor que os indivíduos atribuem a um recurso ambiental pelo
seu uso presente ou pelo seu potencial de uso futuro. O valor de uso pode ser
subdividido em três categorias:
• Valor de Uso Direto (VUD): valor que os indivíduos atribuem a um
recurso ambiental em função do bem-estar que ele proporciona através
do uso direto. Por exemplo, na forma de extração, de visitação ou outra
atividade de produção ou consumo direto.
• Valor de Uso Indireto (VUI): valor que os indivíduos atribuem a um
recurso ambiental quando o benefício do seu uso deriva de funções
ecossistêmicas. Por exemplo, a contenção de erosão, o estoque de
carbono nas florestas tropicais.
• Valor de Opção (VO): valor que os indivíduos estão dispostos a pagar
para manterem a opção de um dia fazer uso, de forma direta ou indireta,
do recurso ambiental. Por exemplo, o benefício advindo de fármacos
desenvolvidos com base em propriedades medicinais, ainda não
descobertas, de plantas de florestas tropicais .
Valor de não uso (VNU) ou valor de existência (VE), é o valor que está dissociado
do uso (embora represente o consumo ambiental) e deriva de uma posição moral,
cultural ou ética ou altruística em relação aos direitos de existência de espécies não
humanas ou de preservação de outras riquezas naturais, mesmo que estas não
representem uso atual ou futuro para o indivíduo. Um exemplo claro deste valor é a
grande mobilização da opinião pública para o salvamento dos ursos panda ou das
baleias, mesmo em regiões em que a maioria das pessoas nunca poderá estar ou
fazer qualquer uso de sua existência.
Essas funções são concorrentes entre si não apenas enquanto categorias, pois em
cada caso os usos alternativos dentro de cada categoria são inúmeros e algumas
vezes mutuamente excludentes. Portanto, as alocações que se fazem dos recursos
da natureza, além de serem em geral irreversíveis, representam escolhas entre
alternativas frequentemente incompatíveis. Por isso, há necessidade de estudos e
pesquisas no sentido de levantar e avaliar os seus impactos, de tal forma que os
Valores de Uso Direto, de Opção e de Existência sejam levados em conta.
A escolha do horizonte temporal constitui outra questão relevante, uma vez que os
usos atuais do Ambiente, ao modificar as condições de vida, modificam o padrão de
interação entre os sistemas natural e social constituindo uma sequência de efeitos
ao longo do tempo.
Cabe ao analista que vai ora explicitar com exatidão os limites dos valores
estimados e o grau de validade de suas mensurações para o fim desejado. A
adoção de cada método dependerá:
• do objetivo da valoração;
• das hipóteses assumidas;
• da disponibilidade de dados;
• do conhecimento da dinâmica ecológica do objeto que está sendo
valorado.
São uma variante das despesas de reposição. Aborda o custo de realocar uma
atividade produtiva cuja eficiência operacional no local de origem tenha sido
prejudicada por mudança da qualidade do meio ambiente. Uma aplicação típica
refere-se à movimentação de populações quando da construção de represas, cujos
custos devem tentar incluir, ainda que qualitativamente, aspectos psicológicos e
sociais da reIocalização.
Avaliam o dano causado pela degradação ambiental de acordo com os gastos que
as pessoas têm na tentativa de evitar um dano ambiental ou outras atividades
ofensivas ao bem-estar humano ou ao meio ambiente. O estudo das técnicas
alternativas de gerenciamento do solo para aumentar a produtividade agrícola
demonstra o uso deste método, cujo valor gasto pelo fazendeiro para se prevenir
contra a erosão do solo e as perdas com a agricultura devem ser no mínimo maiores
que os custos incorridos para a construção de diques.
Busca medir os impactos ambientais identificando seus efeitos sobre os preços das
propriedades. Baseia-se no conceito de que o valor de uma propriedade é
diretamente relacionado ao fluxo futuro de benefícios dela esperado. Tem sido
amplamente aplicado na avaliação de impactos sobre residências, mas pode ser
também utilizado para propriedades rurais e outras.
Alguns vieses afetam a confiabilidade do método, mas podem ser minimizados pelo
perfil do questionário e da amostra.
Para calcular o valor cênico partimos do valor inicial do imóvel avaliando, fazendo
incidir sobre este alguns fatores inerentes à sua situação fática.
VALOR CÊNICO (V C)
Tabela 4
Fatores Externos
Ac (acessibilidade) = 50%
Rt (reputação turística da região) = 25%
Fatores Internos
Fu (facilidade de uso) = 75%
Vp (visual paisagístico) = 50%
Como: VC = V I x RA x FC
VG = VI + VC
Claro está que determinados danos ambientais implicam a degradação de bens que
não têm valor de mercado. Como, por exemplo, o ar que é poluído por determinada
indústria.
Isto significa dizer que, ainda de acordo com o exemplo citado, no cálculo daquela
indenização, multiplicaríamos a somatória dos Fatores de Multiplicação pelo valor
monetário da recuperação da qualidade do ar.
Não se pode deixar de admitir que alguns tipos de danos ambientais cuja valoração,
quer seja através da correlação com o valor de exploração ou com o valor de
recuperação, é bastante difícil de mensurar ou até mesmo impossível. Tome-se, por
exemplo, o dano causado com a morte de um animal cuja espécie esteja ameaçada
de extinção, ou a destruição de um patrimônio tombado.
3. GEOPORTAL DE CASCAVEL
2º MÓDULO
15 HORAS
1. CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Dessa forma, esse item pretende identificar os diversos tipos de recursos naturais
existentes, bem como avaliar os danos ambientais causados pela exploração desses
recursos, tanto nas encostas como sobre os corpos líquidos, nas áreas urbanas e
nas áreas rurais. Finalmente, algumas formas de degradação ambiental serão
também abordadas conjuntamente com alguns procedimentos de recuperação
dessas áreas.
Recursos Minerais
A grande maioria dos minerais está enquadrada no grupo dos recursos naturais não-
renováveis e, portanto, sua exploração deve ser objeto de um planejamento que
considere seu caráter finito, aproveitando-o de forma mais eficiente e com menos
desperdício. Os recursos minerais estão presentes em quase tudo na nossa vida.
Numa típica residência urbana, tudo é feito, direta ou indiretamente, com minerais,
desde os materiais de construção (areia, pedra, cimento, ferro, alumínio, argila,
vidro, etc.), passando pelos materiais de encanamento (cobre, chumbo e ferro), de
pintura (pigmentos como ferro, zinco e titânio), as ferragens para banheiro e cozinha
(ferro, cobre e muitos outros metais), a mobília (fibras sintéticas feitas de carvão e
petróleo, molas de aço, etc.) e outros itens como janelas, lâmpadas, utensílios
domésticos, etc. Além disso, os minerais estão presentes também nas nossas vidas
através do seu uso, por exemplo, nos remédios, cosméticos, roupas e até alimentos.
Recursos Florísticos
Estes problemas podem parecer distantes, apesar dos números e da sua dimensão,
mas a biodiversidade tem-se revelado também um elemento estratégico. Isto
porque, além das perdas na vida selvagem, observa-se em paralelo uma perda
significativa entre as variedades vegetais há muito conhecidas pelo homem. Assim,
catalogaram-se mais de dez mil espécies e subespécies vegetais cultivadas na
História; hoje, no entanto, os agricultores plantam menos que uma centena. Nos
Estados Unidos, por exemplo, 96% das variedades classificadas no início do século
não são atualmente encontradas nos supermercados, 86% das variedades de
maçãs e 88% das de peras igualmente sumiram.
Uma recente ilustração deste tipo de mau aproveitamento dos recursos vegetais tem
sido dada pela exploração indiscriminada das madeiras de lei. Grandes extensões
de florestas são cortadas por madeireiras estrangeiras que visam somente ao
mercado externo, sem considerar a capacidade natural de regeneração da floresta,
Por fim, as florestas equatoriais e tropicais têm sido grande fonte de recursos para a
população nativa, quer seja através da exploração de madeiras, quer seja através do
aproveitamento de outras riquezas naturais: borracha, babaçu, castanha-do-pará,
carnaúba, erva-mate, etc.; nem todas de forma predatória. Ao contrário, há uma
tendência de o pequeno coletor de recursos extrativos vegetais manter o equilíbrio
ecológico existente na área de exploração, até porque ele depende diretamente
daqueles recursos para sua sobrevivência. Além disso, a conservação das áreas de
mata proporciona também a manutenção dos recursos animais ali existentes, dos
solos, da qualidade dos mananciais e dos rios e, como consequência, dos
ecossistemas como um todo.
Recursos Faunísticos
Devido a isso, seus hábitos vorazes trouxeram sua própria derrocada como um
peixe comercialmente explorável. É verdade que a pesca local já estava um tanto
quanto sobre explorada, consequência da explosão populacional humana local e das
tecnologias avançadas de pesca. Contudo, a solução teria sido um adequado
manejo dos ciclídeos, e nunca a introdução de um predador eficiente sobre eles.
A lição é trágica, mas simples: os seres humanos são uma parte importante da
ecologia do Lago Vitória. A pesca local tradicional manteve-se em harmonia por
milhares de anos, até que a explosão populacional e a necessidade de
desenvolvimento incitaram a uma decisão ecologicamente insana, que prenuncia um
desastre econômico e social.
Ainda não é bem conhecido como o efeito estufa pode interferir com o clima, e
consequentemente, afetar a qualidade dos solos em várias partes do mundo. Sendo
assim, é relevante a necessidade de se desenvolver uma metodologia que possa ser
utilizada para o estudo dos impactos das mudanças climáticas sobre a qualidade dos
solos.
O que acontece numa encosta acaba se refletindo sobre as calhas fluviais, podendo
causar, por exemplo, o assoreamento desses corpos líquidos, diminuindo a
qualidade e a quantidade de água. Assim, um corte de encosta para a construção de
uma estrada, por exemplo, precisa levar em conta esses fatores, porque do contrário
incorrerá em custos de manutenção ou recuperação altíssimos, quando mais tarde a
encosta vier a desabar por falta de planejamento adequado e diagnóstico preciso.
A água doce representa apenas 3% do total, e não está toda disponível: mais de
80% dela encontram-se presos nas calotas polares, geleiras e lençóis freáticos muito
profundos. Assim, descontando os percentuais de água dos oceanos e das geleiras,
menos de 1 % está realmente disponível à população mundial através dos rios,
lagos, nascentes e águas subterrâneas, o que relativiza bastante a abundância
citada acima.
Além disso, o consumo de água ao longo do século XX cresceu num ritmo firme e
contínuo, entre 4% e 8% ao ano, em razão do acelerado crescimento econômico de
algumas regiões. Por conseguinte, nos países mais ricos o uso industrial da água
responde atualmente por mais da metade do consumo, enquanto que, na África, é o
uso agrícola que responde por mais de 80% do consumo. De fato, apenas 8% da
demanda mundial de água correspondem hoje às utilizações doméstica e municipal.
É essa utilização cada vez mais intensiva da água como fator de produção que
revela a natureza esgotável de um recurso outrora disponível livremente.
bem como ser contaminado através da poluição. Nesse caso, pode haver o risco de
contaminação também de mananciais, pois o lençol d' água abastece os mananciais.
Sua recuperação é muito difícil, ou mesmo impossível, pois se trata de água
existente em sub-superfície.
Os riscos de cheias são outro fator que precisa receber atenção. porque essas áreas
tendem a sofrer a ação do escoamento superficial, e assim um maior volume de
água pode inundar as planícies. Durante o período da estiagem o problema de abas-
tecimento de água se agrava, porque o lençol freático não é suficiente para atender
à demanda em função de ter tido o seu nível reduzido.
A maior fonte das águas subterrâneas são as chuvas que se infiltram no terreno,
indo abastecer os lençóis freáticos. Dessa forma, é de fundamental importância que
os solos sejam preservados, para que essa água continue a se infiltrar e,
consequentemente, continue a abastecer as nascentes e os rios. Neste sentido, os
recursos líquidos são ameaçados particularmente de três maneiras:
• desmatamento generalizado, diminuindo a infiltração e aumentando o
escoamento;
• contaminação dos lençóis freáticos, através da poluição dos solos, tanto
em áreas urbanas quanto rurais;
• em alguns locais, o uso excessivo desses recursos, através do
bombeamento para irrigação, ou em grandes empreendimentos indus-
triais, e nas cidades.
A poluição direta das águas, sejam elas salgadas ou doces, por atividades
industriais é outro elemento crucial. Frequentemente, ocorre uma diminuição drástica
da qualidade dos recursos hídricos, a ponto de se fazer necessário um grande
investimento financeiro para despoluir lagoas, rios e baías. O caso da Baía de
Guanabara é um exemplo atual.
A população mundial tem cada vez mais se urbanizado, em especial no século XX.
O crescimento das cidades tem se dado, de maneira geral, da forma a mais
desordenada possível, causando naturalmente uma série de impactos ao ambiente.
Esses impactos, por sua vez, proporcionam uma gama variada de prejuízos, tanto
no que diz respeito ao ambiente urbano, quanto aos próprios habitantes das
metrópoles.
Os danos ambientais são mais alarmantes nas grandes cidades, onde a densidade
de habitantes é bem maior. Elas tendem a atrair cada vez mais habitantes de outras
cidades menores e do campo e, no Terceiro Mundo, esta expansão tem sido
catastrófica. Como consequência desse crescimento acelerado e desordenado, uma
série de impactos tem sido registrada. Para citar um exemplo, temos os grandes
deslizamentos ocorridos no Rio de Janeiro, onde o desmatamento e os cortes
indiscriminados dos taludes causam diversos impactos, provocando perdas materiais
e de vidas humanas.
As áreas rurais são bastante afetadas pelos danos ambientais. São aquelas de
maior abrangência na transformação do ambiente, pois, via de regra, consomem
grandes extensões de terra para as atividades agropecuárias. Isso ocorre, em
Uma vez estabelecida esta erosão, é necessário que seja feita a sua recuperação,
algumas vezes através de obras que envolvem recursos financeiros e tecnologia
capazes de não só diminuir o efeito do escoamento, mas também de diminuir o
avanço desses fenômenos. Uma solução possível seria através da construção de
pequenas barragens, ou diques, dentro das voçorocas, de forma a diminuir a ação
do escoamento superficial e, simultaneamente, provocar assoreamento dentro da
Mas isso por si só poderia não resolver o problema. É importante conter a energia
das águas na área que circunda a voçoroca, para que essa não receba um volume
muito grande de água. Caso contrário, sua evolução seria difícil de ser controlada, e
as obras sugeridas acima não surtiriam os efeitos desejados.
Para evitar os danos ambientais é preciso que seja feito um manejo adequado da
exploração dos recursos naturais, bem como das outras atividades econômicas
desenvolvidas na superfície terrestre. Esse manejo está relacionado ao
planejamento do uso da terra, que deve seguir certas regras básicas, prevenindo
danos, ou pelo menos os minimizando.
Antes que qualquer atividade seja realizada deve ser feito um diagnóstico da área,
devendo-se prever os impactos ambientais que possam acontecer, como, por
exemplo, riscos de inundações, deslizamentos e erosão dos solos. Devem também
ser levados em conta os objetivos do planejamento.
da Região Sudeste do Brasil têm observado isso no seu cotidiano. Por exemplo,
centenas de encostas têm sido contidas através de muros de arrimo, construídos
tanto nas estradas como nas áreas urbanas.
Durante as três últimas décadas, um grande esforço tem sido feito no sentido de se
mensurar as taxas nas quais os vários tipos de movimentos de massa (movimentos
de solos e rochas superficiais) operam. Esta mensuração ainda está sendo feita de
forma incipiente no Brasil, e por isso ainda não sentimos seus efeitos em termos
práticos, ou seja, os modelos de predição de ocorrência desses movimentos estão
sendo pouco utilizados pelo Poder Público.
As áreas urbanas sempre são as que mais sofrem com esses processos, em
especial porque vidas humanas são perdidas, construções são danificadas e
ecossistemas são afetados pelos movimentos de massa. Sua recuperação envolve
obras de engenharia, que demandam um grande volume de recursos financeiros.
As inundações causadas pelas chuvas têm sido cada vez mais frequentes, em
especial nas áreas urbanas de vários países. Devido à ocupação desordenada do
solo, pequenas quantidades de chuvas já são suficientes para causar danos
ambientais, com perdas de vidas e bens materiais. Isso se deve não só ao
desmatamento das encostas, como também à construção em áreas de grande risco,
muito próximas aos rios e em áreas de talude (terreno instável na base de uma
encosta), sem levar em conta os riscos associados.
Assim, seguindo uma abordagem sistêmica, esta avaliação deve atentar tanto para
os eventos acidentais quanto para os cotidianos. Uma visão abrangente deve
integrar as consequências da geração de produtos e seus rejeitos associados
(sólidos, líquidos e gasosos) dentro do "sistema econômico" e liberados no "sistema
natural". E, para tanto, a noção de capacidade de suporte dos sistemas naturais é
crucial para um melhor entendimento da questão.
Dito de outra forma: a taxa de poluição precisa ser igual ou menor do que a taxa de
regeneração do meio e de "metabolização" do poluente. E o volume máximo de
poluente transitando no meio natural que manteria tal condição de forma sustentável
seria a capacidade de suporte desse meio. Modelos econômicos que consideram
isso têm sido desenvolvidos, e estão disponíveis na literatura internacional.
Podemos exemplificar essa questão com uma observação sobre o comércio de joias
de ouro. O impacto ambiental direto desta atividade é pequeno, mas a consideração
da cadeia completa, com a contaminação por mercúrio causada pelos garimpeiros, o
desmatamento de florestas, e a modificação do leiro dos rios, torna seu impacto total
significativo. Análises prévias do impacto ambiental, de caráter abrangente como
uma ACV, objetivam exatamente minimizar os danos potenciais que possam ser
previstos, minimizando assim o custo social das diversas atividades econômicas
necessárias ao desenvolvimento da sociedade.
A ACV tem como uma de suas motivações o fato de que muitos programas de
proteção ambiental do passado simplesmente transferiam poluição de um meio para
outro, por exemplo, dos efluentes líquidos para os gasosos, 0u dos gasosos para os
sólidos.
Uma definição de impacto para os fins de uma ACV é "uma consequência potencial
ou final associada com um processo ou atividade identificada no inventário, a qual
pode se manifestar numa mudança no ambiente natural, um efeito na saúde
humana, ou uma mudança (possivelmente, uma diminuição) na disponibilidade dos
recursos".
As limitações de uma ACV não são difíceis de serem percebidas. Esta atividade é
altamente consumidora de tempo e recursos. A obtenção de dados para toda a
cadeia produtiva é complexa, exaustiva e custosa, e os dados obtidos podem ser
pobres em qualidade e quantidade. A metodologia de avaliação de impacto não está
nem totalmente desenvolvida nem padronizada. Mesmo assim, a ACV é uma
ferramenta de uso crescente, e à medida que as técnicas de avaliação de impacto
evoluírem, tende a se tornar uma poderosa arma para a melhoria do desempenho
ambiental de qualquer organização.
eventos intrinsecamente ruins, porém funcionam como uma força motriz em direção
a uma maior segurança pública e cuidados com o ambiente, porque atingem a
indignação popular. É nesses momentos que o público toma consciência dos riscos
que a tecnologia impõe à nossa própria espécie, diretamente, e ao nosso planeta.
Acidentes são aqueles eventos que não estão programados para ocorrer dentro do
processo normal de produção, e que se caracterizam por uma sequência de eventos
inicialmente descontrolados, provocados por uma falha qualquer, de equipamento,
humana ou externa, e que podem ocasionar danos inesperados, expressados tanto
como prejuízos financeiros diretos (perda de produção, destruição de equipamentos,
etc.), quanto danos ambientais, incluídas aí as vidas humanas.
Exemplos retumbantes disso permeiam toda a história humana. Para citar alguns
recentes:
• tem-se o acidente com o navio Exxon Valdez no Alasca, em 24 de março
de 1989, que derramou mais de 40.000 toneladas de petróleo no mar, e
custou à Exxon mais de US$ 13 bilhões (exemplo de alto impacto
financeiro);
• o da fábrica de pesticidas da Union Carbide em Bhopal, Índia, em 3 de
dezembro de 1984, que matou mais de 4.000 pessoas imediatamente, e
mais de 15.000 até hoje, segundo dados não oficiais. Prejudicou, de
alguma forma, mais de 500.000 pessoas que abriram processos criminais
(exemplo de alto custo em vidas humanas);
• o de Chernobyl, em 26 de abril de 1986, na Ucrânia, que inutilizou uma
área de 1.200 km2 por talvez mais de 300 anos para qualquer utilização,
além de contaminar os solos e alimentos por uma vasta área de toda a
Europa cerca de 25.000 km2 estão com níveis de radioatividade acima
dos limites considerados seguros (exemplo de impacto de grande
extensão territorial).
num caso do vazamento, descobre-se que ele pode ocorrer uma vez a cada 30
anos. Daí segue-se pelos ramos da árvore, multiplicando-se a frequência esperada
inicial pelas probabilidades no caminho de cada um dos ramos da árvore. Ao final de
cada sequência obter-se-á uma frequência esperada ponderada pelas
probabilidades daquele caminho.
Observe-se que o alto valor obtido neste resultado provém principalmente de duas
hipóteses básicas:
• a de que um único evento provoque a morte de 10 pessoas a cada 30
anos,
• que cada morte corresponda ao custo de US$ 10 milhões.
Quanto ao valor usado para a vida humana, este varia, segundo as avaliações de
riscos em todo o mundo, entre US$ 100 mil e US$ 10 milhões. É evidente, por
exemplo, se confirmadas as estimativas sobre o acidente de Bhopal, já citado acima,
que matou mais de 4.000 pessoas, os custos para a Union Carbide, somente
devidos às mortes, teria sido de mais de US$ 400 milhões, baseando-se no custo
mínimo de US$ 100 mil por vida.
Em geral, um sistema natural pode suportar uma dose aguda (um evento singular)
muito mais alta do que uma crônica (evento cotidiano ou proximamente cotidiano) de
um elemento tóxico, porque no primeiro caso ele terá tempo para se recuperar dos
efeitos, regenerar suas funções e reciclar o tóxico, se for o caso. Isso ocorrerá se os
efeitos acidentais não ultrapassarem os limites da capacidade de suporte do
ecossistema atingido, ou não consumirem recursos não-renováveis. Em se tratando
de impacto ambiental, cada caso é um caso singular.
A elaboração de modelos é uma tarefa complexa, que lida sempre com falta de
dados e informações insuficientes. Os modelos são imitações pobres da natureza,
mas extremamente úteis quando suas limitações são cuidadosamente consideradas,
e suas respostas adequadamente interpretadas diante de suas premissas. Começa-
se por onde há consenso, e daí em diante as pesquisas fazem o assunto evoluir em
direção a resultados mais realistas e complexos. No caso da avaliação de danos
futuros, há controvérsias, mas há pleno consenso em relação à existência de danos.
E se existem danos, existe um dano mínimo em torno do qual podem-se construir
consensos.
conhecidas, e quantificar um dano mínimo. Este dano mínimo poderia ser valorado e
os resultados utilizados para critérios de licenciamento e normatização. À medida
que mais relações espécies-poluentes sejam conhecidas, elas poderão ser agre-
gadas aos modelos, tornando-os cada vez mais precisos em direção a resultados
mais realistas.
O critério do valor mínimo baseia-se na ideia de que, até há pouco tempo, nenhum
valor monetário era atribuído aos recursos naturais e, assim, julgados pela
sociedade como sendo nulos. À medida que um valor mínimo lhes seja atribuído, os
danos aos recursos naturais passarão a ter um custo associado, e poderão ser
reclamados, por exemplo, em ações civis públicas, segundo a legislação atualmente
em vigor no Brasil, baseada na Constituição Federal de 1988.
Local Poluente
Espécie Poluente 1 Poluente 2 Poluente 3 Poluente 4
Espécie 1 Valor A Valor B Valor C Valor D
Espécie 2 Valor E Valor F Valor G Valor H
Espécie 3 Valor I Valor J Valor K Valor L
Espécie 4 Valor M Valor N Valor O Valor P
Fonte: Cunha, 2009
É perceptível que não existem relações simples para a avaliação de danos, mas
diversos estudos em andamento indicam que algumas relações entre doses e efeitos
no ambiente podem e estão sendo derivadas. A filosofia do dano mínimo também
precisa ser aplicada neste caso. Não seria viável avaliar-se perdas nas populações
de todas as espécies, até porque não são todas conhecidas, e as curvas dose-
resposta só existem para uma pequena fração da fauna e da flora.
6.3. Acidentes
À medida que os danos acidentais ao sistema natural forem sendo mais bem
conhecidos, os modelos de impactos acidentais serão aprimorados, da mesma
maneira que os modelos de impacto de operações normais e, consequentemente,
uma avaliação mais realista dos bens naturais degradados será progressivamente
obtida. Assim, mesmo problemas muito complexos podem ter solução através do
critério de dano mínimo. Os danos diretos, visíveis e consensualmente aceitos,
podem ser utilizados para quantificar estes danos mínimos, e a partir daí valorá-Ios
de acordo com modelos disponíveis.
Para finalizar essa análise dos impactos potenciais, é apresentado um quadro que
fornece uma proposta de estrutura para aquela parte dos danos ambientais que
poderiam ser valorados. Uma vantagem da valoração é que ela permite que os entes
valorados sofram uma comparação entre seus custos e seus benefícios, a bem
conhecida análise custo-benefício da Economia. Assim, de forma sistêmica, esses
complexos fenômenos, fatores e efeitos passam a conectar os mundos econômico e
ecológico numa estrutura que explicita suas diversas influências anteriormente des-
prezadas. A complexidade pode ser percebida não apenas devido às suas inúmeras
vias de impactos, mas também ao fato de esses impactos provirem de fenômenos
essencialmente diversos.
7. MODELOS DE VALORAÇÃO
A empreitada de valorar bens naturais não é simples, mas nem por isso menos
necessária. Uma boa norma de conduta em modelagem é começar estabelecendo
modelos simples que, embora não sejam tão abrangentes ou realistas quanto seria
desejável, podem ser derivados de início para considerar minimamente a avaliação
dos impactos. Modelos assim podem avaliar apenas os danos mais visíveis e óbvios,
resultando em valoraçães subdimensionadas, ou seja, a valores monetários
menores do que aqueles intuitivamente percebidos. Mas isso é um avanço em
relação à antiga prática de considerar tanto o consumo de recursos naturais quanto
a produção de poluição como um custo nulo, e, consequentemente, não impondo
limites a estas atividades.
De acordo com este princípio, deve haver uma taxação sobre os poluidores,
proporcional ao custo da poluição gerada por eles. Sua intenção é óbvia; inibir a
geração de rejeitos através do incipiente de torná-Ia uma atividade custosa,
tornando visível o custo da degradação ambiental para o poluidor.
Desenvolvido por Clawson e Knetsch, entre 1964 e 1966, relaciona o custo para se
alcançar um sítio com a disposição das pessoas de pagarem pela conservação do
mesmo. Assim, quanto mais longa for a viagem supõe-se que maior seria a
disposição-a-pagar. Segundo essa idéia, existe uma relação direta entre o prazer
oferecido pelo sítio e o valor que a população atribui ao local, o que o faz apropriado,
particularmente, para a valoração de sítios com fins recreacionais.
Ao invés de valorar um sítio pelo todo, este modelo procura estabelecer o valor
econômico dele, através da avaliação dos preços de mercado de cada uma de suas
partes constituintes. Por exemplo, no caso de uma reserva florestal, seleciona todos,
ou a maioria relevante dos bens existentes numa floresta e que possuem valor de
mercado, quantificando-os e, em seguida, buscando seus preços de mercado. Uma
floresta inclui árvores, que têm valor pela sua madeira, nutrientes fertilizantes, como
o fósforo e o nitrogênio, plantas ornamentais, caça que pode ser coletada e vendida,
tanto para alimento como para enfeite e troféu, minerais que porventura existam ali,
e assim por diante. O somatório de todos estes valores constituiria um valor mínimo
para o sítio.
É natural que cada uma dessas técnicas apresente suas falhas, e todas elas são, de
uma forma ou de outra, deficientes na captura de um suposto verdadeiro valor
atribuído pela sociedade como um todo para um determinado recurso natural. Por
exemplo, tanto a disposição-a-pagar quanto a disposição-a-receber têm uma falha
óbvia: elas dependem da quantidade de pessoas consultadas, e da quantidade de
pessoas interessadas na área específica a ser valorada. Mas não deixam de ser
válidos porque são métodos simples que inevitavelmente chegam a um valor,
mesmo que não seja de todo preciso.
Existem, no entanto, métodos muito mais sofisticados, que buscam agregar valor
através da determinação de um preço-sombra (preço que não emergiu das relações
de oferta e procura), e que embute funções que consideram, por exemplo, as
limitações impostas pela capacidade de suporte de uma região. Modelos assim
ainda estão em plena discussão e desenvolvimento, e ainda têm um longo caminho
de testes, validações e viabilidades a ser trilhado.
8. ANÁLISES CONCLUSIVAS
para curto prazo. É uma tarefa para os cidadãos da pátria Terra; é uma tarefa para
muitas gerações. Mas sua grandiosidade não deve desmotivar os trabalhos
individuais, cuja integração sinérgica (onde o todo é maior que a soma das partes)
pode "virar o jogo", isto é, reequilibrar nossas relações com o planeta, dando
condições a ele de sustentar, simultaneamente, nosso bem-estar econômico e a
saúde do ecossistema planetário.
Há caminhos sendo abertos por pesquisadores, em todo o mundo, sobre uma ava-
liação mais precisa, consistente e realista dos impactos ambientais das atividades
humanas. Alguns desses caminhos foram comentados, sem perda de generalidade
para muitas outras técnicas e teorias, atuais e futuras, na busca de soluções para a
sustentabilidade.
Tudo indica que na área da avaliação dos impactos ambientais caminha-se para
uma multidiversidade de critérios, a qual não prescindirá de uma ainda longa e árdua
discussão ética e moral sobre o que deve ou não ser valorado monetariamente, e
assim considerado adequadamente na Economia e no Planejamento dos países e
das organizações.
Olhando para o passado, parece ser inútil discutir se o culpado pelos danos
ambientais foi a Economia, que falhou em não valorá-Ios corretamente, ou a
Engenharia, que falhou em não prevê-Ios corretamente em seus projetos. Tudo leva
a crer que trata-se essencialmente de uma crise de percepção humana, incapazes
que fomos de atinar para o risco de usar e abusar de um sistema tão complexo
quanto o natural, desconsiderando que o metaequilíbrio de Gaia, conseguido através
de longas eras de mudanças-reações-ajustes-ações, não poderia ser abalado sem
consequências danosas para a biosfera.
De acordo com a NPA, a Perícia Ambiental tem como principal objeto a diligência
sobre o dano ou ameaça ao meio ambiente, visto que, na área ambiental, as
informações e documentos não são suficientes para elucidar a verdade, sendo
necessária a atuação de profissionais especializados na área, os peritos.
Ainda para a NPA, a Perícia Securitária tem por objetivo determinar o valor de
indenização de um bem material, levando em consideração a conciliação de valores
em risco e da importância segurada.
1. SEGURO AMBIENTAL
Experiências passadas de extensão mundial cada vez mais comprovam que uma
abordagem na avaliação, e tarifação do risco de danos ao meio ambiente é de vital
importância para a Seguradora de responsabilidade civil. Alguns aspectos
importantes e fundamentais estão dificultando a concessão de coberturas
incidentais, implícitas e/ou do tipo cobertura para clientes comerciais/industriais. São
eles:
• o potencial de determinados locais e propriedades historicamente
poluídos, particularmente em mercados onde certas indústrias,
tradicionalmente, mantiveram as suas instalações de produção e/ou
armazenagem nos mesmos locais durante muitas décadas (exemplo: gás
sulfuroso, solventes, óleo (diesel), metal pesado, hidro carbonos
clorados, PCB etc.);
• problemas relacionados com a avaliação de qual a extensão que os
poluidores individuais potenciais contribuíram para danos ambientais
específicos;
• EXTENSÃO PROVÁVEL
o Tipo de Vizinhança: Densidade da população existente.
o Valores acumulados na circunvizinhança: Naturais e Edificados
Serviços Públicos existentes.
o Transporte das Emissões: Condições geológicas, hidrológicas e
atmosféricas.
teoria de erros, são aqueles não previstos, de causas desconhecidas, que dão
origem à dispersão e seguem a curva normal de Gauss.
Os incêndios florestais têm sido uma das maiores preocupações na proteção das
unidades de conservação dos biomas, devido à grande probabilidade de ocorrência
em certas épocas do ano e aos prejuízos irrecuperáveis que ocasionam nestas
áreas. Outro grande problema nas unidades de conservação é a questão fundiária
nas ocupações nelas existentes, permitindo assim uma vulnerabilidade no
monitoramento e no controle de atividades ambientais dentro destas áreas e no
entorno.
C. QUESITOS JUDICIAIS
Exercício Pratico
REQUERENTES: ..........................................................................................
REQUERIDO: ...............................................................................................
Objeto da Perícia:
Pista sul da Av. Antonio Kucinski, Cascavel, PR, na obra de transposição do Corrego Bezerra.
Em relação aos quesitos formulados pelos Requerentes às fls.......a ........ dos presentes Autos,
responde-se na mesma ordem, balizando a resposta pela legislação Federal, Estadual e Municipal.
(cidade) ................................
_________________________________________
Perito judicial
(conselho regional) n° .
Anotação ou Registro Responsabilidade Técnica – ART ou RRT n°
_________________________________________
Assistente técnico - defesa
(conselho regional) n° .
Anotação ou Registro Responsabilidade Técnica – ART ou RRT n°
_________________________________________
Assistente técnico - acusação
(conselho regional) n° .
Anotação ou Registro Responsabilidade Técnica – ART ou RRT n°
1. EXAME DO LOCAL
2. DISCUSSÃO
2.1.2. Uso atual da água: Constatar o uso atual da água, bem como
obras de engenharia (canal, dique, barragem, drenagem, etc.).
Verificar se ocorrem fontes poluidoras.
3. CONCLUSÃO
Deve ser elaborada de forma sucinta, mas, sempre que possível, conclusiva,
abrangendo os aspectos ambientais anteriormente discutidos.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
D. MATERIAL DE APOIO
REFERÊNCIAS