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Cotação do E-fólio B: 3 valores

Realize o seu trabalho observando os seguintes requisitos formais:

- Indicação do nome, número de estudante e número de turma na 1ª página da Folha de


resolução e-fólio B enviada em anexo ao enunciado;
- Texto de três a quatro páginas contando com a indicação das referências bibliográficas
(máximo);
- Formatação das margens de 3cm;
- Tipo e tamanho de letra: Times New Roman 12;
- Espaçamento entre linhas: 1,5;
- Utilização do programa Word; (não são aceites trabalhos em PDF)
- Indicação da bibliografia consultada, na página final
A partir do manual adotado, dos recursos disponibilizados na Unidade Curricular e na
exploração e pesquisa pessoal em torno deste tema (pesquisa em bibliotecas, bases
bibliográficas, textos, artigos) tente responder às questões.

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IMIGRAÇÃO E DEMOGRAFIA
Nos últimos anos, o Índice de Envelhecimento registado em Portugal tem vindo a agravar-se
de forma constante. Em 2006 por cada 100 jovens residiam em Portugal 112 idosos, valor que
aumentou para 151 em 2016 e, segundo projeções do INE, estima-se que em 2060 este
número venha a atingir valores ainda mais elevados, passando a residir em Portugal 307
idosos por cada 100 jovens. De notar que desde o ano 2000 que o número de idosos
ultrapassou o número de jovens em Portugal.
Devem considerar-se três causas fundamentais para o envelhecimento demográfico
verificado em Portugal. Por um lado a retração do número de filhos, com efeitos evidentes na
perda de importância relativa dos primeiros grupos etários. Por outro lado, a diminuição da
mortalidade ou o controlo da mortalidade precoce tem induzido ao aumento da esperança
média de vida, conduzindo a um maior número de indivíduos com idades mais avançadas.
Finalmente, uma terceira causa (mais indireta) que diz respeito aos fluxos migratórios – a saída
de população, especialmente de determinados grupos etários (e.g. em idade ativa e em idade
fértil), não compensada pela entrada de imigrantes, conduz a um aumento da importância
relativa de população envelhecida no país, induzindo ainda a uma diminuição dos
nascimentos. É no contexto destas três causas do envelhecimento demográfico que se analisa
o papel da imigração para Portugal (Oliveira e Gomes, 2016: 19).

1
Com base no material disponibilizado na Unidade Curricular no tema das migrações, e em
pesquisas individuais próprias, reflita acerca da imigração e do papel na demografia, com
destaque para as seguintes questões:

a) Qual o papel da imigração num país envelhecido?


b) Distinga os Saldos totais, saldos naturais e saldos migratórios e como a imigração interfere
nos mesmos.
c) Como é que a entrada de imigrantes interfere na estrutura etária da população
(estrangeiros versus nacionais) ?
d) qual é a importância relativa dos nados-vivos de mães estrangeiras para a demografia
portuguesa?

Utilize e explore igualmente recursos fora da UC de forma livre e autónoma, de maneira


a encontrar novas fontes bibliográficas e de dados (pode ser na internet ou em material
bibliográfico que entenda útil, indicando para isso a fonte de origem).
Podem usar todos os recursos à exceção da “Wikipédia” que não tem qualquer valor
nem caráter científico.
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1). Durante uma fase inicial, espera-se que leia e analise os recursos disponíveis.

2) Após esta leitura tente esboçar as primeiras ideias para a realização deste e-fólio.

3) Em seguida tente fazer a articulação das ideias expressas no texto com a matéria
relativa a esta UC.

4) Pretende-se que a realização deste e-fólio permita também uma reflexão pessoal
sobre o tema em estudo.

Para a realização deste e-fólio contará com a ajuda do Fórum de Avaliação Contínua (e-
fólio B).
Pode discutir e trabalhar colaborativamente com os/as colegas da turma no Fórum da UC.
Contudo, tome atenção que o e-fólio que irá entregar deve ser o resultado de um trabalho
individual (vd. critérios de correção).
O trabalho está cotado no máximo de 3 valores, obedecendo aos seguintes critérios:
Apresentação e devida articulação de conteúdos programáticos válidos e adequados às
questões solicitadas;
Uso de terminologia científica adequada;
Organização das ideias e qualidade do discurso escrito;
Reflexão pessoal sobre o tema em estudo (e não uma mera repetição de conteúdos)
devidamente fundamentada;
Recurso a bibliografia e indicação dos autores consultados (na página final do trabalho).

2
As opiniões pessoais que não sejam fundamentadas cientificamente não são
consideradas para avaliação. Os trabalhos que demonstrem plágio intra ou inter-turmas
ou que se limitem a transcrever literalmente conteúdos do manual, ou de outros
recursos consultados, são considerados inválidos e não obtêm cotação.

O e-fólio deve ser entregue no local próprio para o efeito, carregando o documento no
espaço indicado. Não pode ser enviado por e-mail nem como anexo a uma mensagem
colocada em nenhum fórum da turma.
Só pode entregar o e-fólio uma única vez, pelo que se recomenda que faça uma revisão
atenta antes de o submeter.
Respeite o prazo de entrega. Não será permitida a entrega do trabalho fora do prazo.

Critérios e-Fólio B Total: 3 valores

a) Qual o papel da imigração num país envelhecido? 0,75 valores

Uma das causas do envelhecimento relacionada com os fluxos migratórios é a saída da população,
especialmente dos grupos etários em idade fértil e ativa, não compensada pela entrada de imigrantes
– que induz também a um aumento da população envelhecida no país e a uma diminuição dos
nascimentos (Oliveira e Gomes, 2016: 19). Comparando o envelhecimento da população em geral de
cada país europeu com o envelhecimento dos estrangeiros residentes, verifica-se que na grande
maioria dos países a população estrangeira residente assume índices de envelhecimento mais baixos
e distantes dos observados na população em geral, o que confirma o efeito da população estrangeira
no atenuar do envelhecimento demográfico dos países europeus

Em Portugal – o terceiro país da UE28 com maior índice de envelhecimento (155 idosos por cada 100
jovens do total da população residente em janeiro de 2018) -, o maior envelhecimento da população
em geral resulta, em 2017, numa diferença de 51 face aos estrangeiros residentes que registam 104,6
idosos por cada 100 jovens

A comparação dos índices de envelhecimento dos portugueses e dos estrangeiros residentes em


Portugal, ao longo dos anos, mostra que os estrangeiros têm bastante mais jovens com menos de 15
anos que idosos com mais de 65 anos que os portugueses. Em 2017, os portugueses passam para 157
idosos por cada 100 jovens e os estrangeiros residentes passam pela primeira vez a ter mais idosos
que jovens (com 105 idosos por cada 100 jovens), refletindo uma evolução ainda mais crescente que
a verificada nos portugueses (+61 idosos face ao início da década no caso dos estrangeiros), a que não
é alheia a mudança de alguns perfis migratórios dos últimos anos, nomeadamente associados ao
crescimento de estrangeiros reformados residentes no país, em especial de europeus (Oliveira e
Gomes, 2018: 80), uma vez que o índice de envelhecimento no caso dos extracomunitários é de apenas
50 quando nos cidadãos europeus residentes sobe para 262. Importa, assim, identificar que os
estrangeiros residentes em cada um dos países europeus não são um grupo homogéneo. Entre os
estrangeiros residentes, comparando os nacionais de países da União Europeia (UE28) com os
estrangeiros nacionais de países terceiros à UE (NPT), notam-se diferentes padrões de
envelhecimento. Em Portugal o índice de envelhecimento do total de estrangeiros residentes (105
idosos por cada 100 jovens em 2017) agrega duas realidades bastante diferentes: no caso dos cidadãos
da UE28 residentes no país o índice de envelhecimento situou-se em 2017 em 262 idosos por cada 100
jovens (logo +105 que o verificado para o total da população residente no país), quando, por contraste,
no caso dos nacionais de países terceiros residentes ficou em apenas 50 idosos por cada 100 jovens (-
107 que o verificado para o total da população no país). Resulta, assim, que estes dois grupos de não-
nacionais residentes em Portugal assumem diferentes efeitos no envelhecimento demográfico do país:
se a imigração de origem de países terceiros à União Europeia atenua o envelhecimento demográfico,
a imigração de cidadãos comunitários, pelo contrário, exacerba esse envelhecimento. Em Portugal o
índice de dependência de idosos da população estrangeira é de 12 pessoas idosas por cada 100 pessoas
em idade ativa em 2017, situando-se, pois, 22 unidades aquém do registado para a população em
geral, confirmando que os estrangeiros residentes em Portugal são uma população mais jovem e
fundamentalmente em idade ativa. A entrada de imigrantes permite ao país reforçar os grupos etários
mais jovens e em idade ativa, atenuando o envelhecimento demográfico.

b) Distinga os Saldos totais, saldos naturais e saldos migratórios e como a imigração interfere
nos mesmos. 0,75 valores

Acumulando com o envelhecimento demográfico (da base e do topo da pirâmide etária), Portugal
assumiu ainda nos últimos anos valores negativos nos saldos naturais (desde 2007) e migratórios
(entre 2011 e 2016), o que induziu a saldos naturais totais negativos e a um efetivo decréscimo da
população que se sente desde 2010, ainda que o ritmo de declínio tenha atenuado em 2017 e 2018.
De 2017 para 2018 observa-se, porém, uma desaceleração do decréscimo populacional em Portugal
devido à melhoria do saldo migratório nestes dois anos (de +4.886 pessoas em 2017 para + 11.570
pessoas em 2018), em resultado do aumento da imigração permanente (36.639 entradas em 2017 e
43.170 entradas em 2018) e diminuição da emigração permanente (31.753 saídas em 2017 e 31.600
saídas em 2018). Não obstante Portugal ter regressado em 2017 a um saldo migratório com valores
positivos (+4.886), o que não se verificava desde 2010, e que se consolidou em 2018 (+ 11.570), estes
valores não chegaram para compensar os valores negativos do saldo natural (-23.432 pessoas em 2017
e -25.980 em 2018), pelo que Portugal continuou em 2017 e 2018 a registar um saldo total negativo (-
18.546 pessoas em 2017 e -14.410 pessoas em 2018). Recorde-se que a mudança no sentido dos saldos
migratórios, entre 2011 e 2016, foi induzida pela crise económica e financeira que afetou o país,
conjugando um abrandamento dos fluxos de entrada em Portugal e um incremento dos fluxos de
saída. A partir de 2014 começaram a observar-se melhorias face ao início da presente década (vd.
Oliveira e Gomes, 2016: 18), o que se viria a confirmar-se com o aumento nas entradas permanentes
de pessoas e a diminuição nas saídas permanentes de Portugal, e que conduziram a uma aproximação
gradual do saldo migratório do zero. Ainda que o saldo migratório de 2016 tenha permanecido
negativo (-8.348), por os valores da emigração (38.273) se terem mantido superiores aos da imigração
(29.925) – embora bastante longe do valor assumido em 2012 em que, desde o início do século, o país
atingiu o valor mais negativo no seu saldo migratório com -37.352 –; confirmou sinais de recuperação
que tornariam 2017 como o ano de viragem. Em 2017 o saldo migratório de Portugal regressa a valores
positivos (+4.886) e o registo das entradas permanentes (36.639) volta a assumir valores apenas
comparáveis com os valores da década passada (em 2006, por exemplo, tinham-se registado 38.800
entradas no país, que desceriam para o valor mais baixo assumido em 2012 com apenas 14.606
entradas), tendo também as saídas do país diminuído (de 38.273 em 2016 para 31.753 em 2017). Em
2018 confirma- se o regresso do país a saldos migratórios positivos (+ 11.570 pessoas), com um valor
comparável aos valores assumidos dez anos antes, entre 2008 (+9.361) e 2009 (+15.408).

A recuperação das entradas de imigrantes desde 2012 (+196% entre 2012 e 2018, +18% só no último
ano, entre 2017 e 2018), acompanhada pela diminuição das saídas (taxa de variação entre 2012 e 2018
de -39%, passando de 51.958 saídas permanentes em 2012 para 31.600 em 2018, -0,5% no último
ano), induziu a que os saldos migratórios negativos dos últimos anos fossem uma situação conjuntural
da qual o país recuperou, tendo desde 2017 regressado aos saldos migratórios positivos. Em síntese,
como também realçam Peixoto et al. (2017a: 70), Portugal precisa de imigrantes e não pode perder
tantos emigrantes. A existência de saldos migratórios positivos (mais entradas do que saídas) é vital
para a sustentabilidade do país, contudo, como também alertam os mesmos autores, considerar as
migrações como estratégica única para compensar o envelhecimento e os problemas daí decorrentes
mostra-se muito pouco razoável e ineficaz. Mesmo equacionando metas pouco exigentes, como a de
assegurar a manutenção da dimensão da população em idade ativa, tal implicaria a entrada de volumes
elevados de população ao longo dos 45 anos do exercício [prospetivo], a um nível superior ao
conhecido hoje. (Peixoto et al., 2017a: 71)

c) Como é que a entrada de imigrantes interfere na estrutura etária da população


(estrangeiros versus nacionais) ? 0,75 valores

A entrada de imigrantes permite ao país reforçar os grupos etários mais jovens, em idade fértil e em
idade ativa, atenuando assim o envelhecimento da população portuguesa. A comparação da pirâmide
etária dos estrangeiros com a pirâmide etária dos portugueses (para o ano de 2017) permite mostrar
que (tal como observado em outros anos) a população de nacionalidade estrangeira é
tendencialmente mais jovem que a população de nacionalidade portuguesa. A estrutura demográfica
da população estrangeira residente em Portugal contrasta significativamente com a estrutura da
população portuguesa: desde logo, os estrangeiros mostram uma grande concentração nas idades
ativas, entre os 20-49 anos (59,8%), o que não se verifica na população de nacionalidade portuguesa
que regista percentagens mais baixas no mesmo intervalo de idades (37,6%); por outro lado, apenas
9,4% dos estrangeiros tem 65 ou mais anos, enquanto os cidadãos de nacionalidade portuguesa
atingem os 22% no mesmo intervalo de idades Deste modo, continua a observar-se que enquanto os
portugueses estão em progressivo agravamento do envelhecimento demográfico tanto pela base
como pelo topo da pirâmide de idades, resultante da diminuição da população jovem (com menos de
15 anos) e do aumento da proporção da população idosa (65 e mais anos); a população estrangeira
residente em Portugal continua a apresentar uma maior proporção da população em idade ativa e em
idade fértil, em particular nos grupos etários entre os 15 e os 49 anos.

Importa ainda realçar que, segundo dados de 2017, as mulheres estrangeiras são ligeiramente mais
jovens que os homens estrangeiros e bastante mais que as mulheres de nacionalidade portuguesa.
Enquanto 61,2% das mulheres estrangeiras se concentra nas idades jovens, férteis e ativas, no caso
dos homens estrangeiros essa percentagem desce para os 58,3%. Por sua vez, esta percentagem
declina ainda mais no caso das mulheres de nacionalidade portuguesa que registam 36,5% dos seus
efetivos no intervalo de idades compreendido entre os 20-49 anos. Nota-se também que apenas 8,8%
das mulheres estrangeiras tem 65 ou mais anos, enquanto os homens estrangeiros atingem os 10,1%
no mesmo intervalo de idades. Os cidadãos de nacionalidade portuguesa evidenciam percentagens
muito mais elevadas nos grupos etários mais envelhecidos (24,4% das mulheres portuguesas e 19,4%
dos homens portugueses têm 65 ou mais anos de idade).

d) Qual é a importância relativa dos nados-vivos de mães estrangeiras para a demografia


portuguesa? 0,75 valores

Em 2017, do total de nascimentos ocorridos em Portugal, 9,7% foram de mãe de nacionalidade


estrangeira (8.316), refletindo, por contraste à evolução do total de nados-vivos, um crescimento face
ao ano anterior (+630 nados-vivos de mãe estrangeira). Em 2018 a importância relativa dos
nascimentos de mãe estrangeira ainda mais se reforça, passando a representar 11% do total de
nascimentos (9.651), refletindo um crescimento face ao ano anterior de +16,1% (+1.335 nados-vivos
de mãe estrangeira). Esta evolução acompanha a tendência dos últimos anos: o peso relativo dos
nados-vivos de mãe estrangeira aumentou em 2016 face ao ano de 2015 (passando de 8,4% em 2015
para 8,8% em 2016), sucedendo o mesmo em 2017 face ao ano de 2016 (passando de 8,8% em 2016
para 9,7% em 2017).

A evolução dos três últimos anos, contrasta com os primeiros anos da presente década. Entre 2011 e
2015 observou-se um decréscimo gradual dos nados-vivos de mães com nacionalidade estrangeira (-
28,4%, ou seja, -2.839 nados-vivos), recuperando-se a tendência de crescimento a partir de 2016
(+7,3% face ao ano anterior, ou seja, +522 nados-vivos), com confirmação de regresso à evolução
crescente em 2017 (+8,2% face ao ano anterior) e reforçada em 2018 (+16,1%).

Os nados-vivos de mães com nacionalidade estrangeira e residência em Portugal mais do que


duplicaram a sua proporção no total dos nascimentos verificados no país entre 2001 e 2010, atingindo
o seu valor máximo nesse último ano em que representaram 10,6% do total de nascimentos. Entre
2011 e 2015 os nados-vivos de mães de nacionalidade estrangeira perderam importância relativa no
total de nascimentos (perda de 2 pontos percentuais), justificando-se a sua descida com o próprio
decréscimo da população estrangeira residente em Portugal e a diminuição das entradas de população
estrangeira desde o início da presente década, nomeadamente em idade fértil. Deve ainda ser
reconhecido que os imigrantes tendem a adotar os padrões de fecundidade das sociedades de
acolhimento, e eles próprios envelhecem (Oliveira e Gomes, 2016: 40-41). Deste modo, embora 2016
e 2017 tragam sinais de recuperação no contributo das mães de nacionalidade estrangeira para os
nascimentos em Portugal, entre o início da presente década e 2017 verifica-se um decréscimo relativo
superior nos nados-vivos de mães estrangeiras (-16,9%) por comparação ao observado nas mães
portuguesas (-10,4%); notando-se em 2018 um abrandamento desse decréscimo para as mães
estrangeiras (-3,5% na comparação dos nados-vivos de 2018 face a 2011) e mantendo-se o decréscimo
para as mães portuguesas (-10,5% de 2011 para 2018). – vd. quadro 4.1.

Deve destacar-se que a importância relativa dos nados-vivos de mães estrangeiras (9,7% do total de
nascimentos em 2017 e 11% em 2018) é significativa para a demografia portuguesa, sendo este peso
particularmente elevado quando comparado com a importância relativa da população estrangeira no
total da população residente (em 2017 a população estrangeira era 4,1% do total da população
residente em Portugal e em 2018 era 4,7%): em 2017, 10 em cada 100 nados-vivos foi de mãe
estrangeira, quando nesse ano apenas 4 em cada 100 residentes em Portugal eram estrangeiros; por
sua vez, em 2018, 11 em cada 100 nados-vivos foi de mãe estrangeira, quando nesse ano apenas 5 em
cada 100 residentes em Portugal eram estrangeiros.

O facto da população estrangeira apresentar valores mais elevados nas taxas de natalidade está, entre
outros fatores, associado à estrutura etária desta população, que se mostra mais favorável à
ocorrência de nascimentos – ou seja, a população estrangeira apresenta maior concentração de
efetivos em idade fértil (15-49 anos).

Nota: Para cada pergunta, foram também avaliadas a qualidade da expressão escrita e domínio da
linguagem e conceitos científicos, a clareza de exposição, a capacidade analítica e de síntese e a
indicação correta das fontes (regras de citação APA – American Psychological Association)

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