MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

Acadêmico: Késia Prisilla Soares Gatinho R.A. 21060767-5

Curso: Licenciatura em História

Disciplina: História Política e Econômica

Valor da atividade: 3,0 pontos Prazo:03/11/2023

Instruções para Realização da Atividade

1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;
2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA;
3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho de
ambos sofrerá decréscimo de nota;
4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador, renomeie
e envie em forma de anexo no campo de resposta da atividade MAPA;
5. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou Times New
Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado;
6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da
ABNT;
7. No campo “Sala do Café”, dentro do ambiente virtual da disciplina você encontrará
orientações importantes para elaboração desta atividade. Confira!
8. Critérios gerais de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema;
Constituição dos argumentos e organização das Ideias; Correção Gramatical e
atendimento às normas ABNT.
9. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da
disciplina.

Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.

Bons estudos!

L
O físico Benjamin Franklin (1706-1790), que após ler obras do filósofo grego
Teofrasto (372-288 a.C). O referido pensador grego, a quem é atribuída à autoria de
cerca de 200 (duzentos) trabalhos em 500 (quinhentos) volumes, teria mencionado
a frase: tempo custa muito caro, isto porque ele escrevia, em média, um livro a cada
dois meses, daí acredita-se que originou a expressão “ tempo é dinheiro”
A sociedade organizou-se social e economicamente tendo a categoria trabalho
como seu alicerce. Em sua centralidade, o trabalho nos humanizou e nos
desumanizou, nos liberou dos limites impostos pela natureza, mas ao mesmo tempo
nos aprisionou na era do valor e do consumo, no capitalismo.
Esses acontecimentos globais provocaram mudanças expressivas no mundo, em
especial a progressão do desenvolvimento tecnológico, meios de comunicação,
transporte e
informática (DOWBOR, 2002, p. 29). Sob essa ótica despontaram importantes
mudanças na
sociedade, entre elas à “iminência da dissolução dos vínculos sociais devido ao
apelo extremado ao consumo e aos efeitos devastadores da lógica perversa do
capitalismo real de livre mercado” (BEDIN, 1999, p. 124).
Esse quadro desafiante desponta, segundo Ulrich Beck, a “sociedade de risco”
como
uma consequência do modelo contemporâneo globalizante e do sistema capitalista
de produção e consumo, voltado para alavancar grandes receitas para as
corporações transnacionais, ocasionando na individualização da vida privada
apresentando significativa “dependência do mercado em todas as dimensões da
conduta na vida [...] promovido por meio de comunicação de massa e absorvidos
por opiniões, hábitos, gostos e estilos de vida predeterminados” (2011, p. 195).
Diante dessas circunstâncias, surge a “sociedade de consumo” marcada pela forma
individualista pensar e de se comportar da população, isto é “representa o tipo de
sociedade que promove, encoraja ou reforça a escolha de um estilo de vida e uma
estratégia existencial consumista, e rejeita todas as opção culturais alternativas”
(BAUMAN, 2008, p. 70).
Dalmora Bonissoni Lucas, Silva Rogério. UMA ERA COM PRAZO DE VALIDADE: A
SOCIEDADE DE CONSUMO NO SÉCULO XXI E OS POSSÍVEIS
INSTRUMENTOS DE RESTRIÇÃO DA OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA.Rev. de
Direito, Globalização e Responsabilidade nas Relações de Consumo | e-ISSN:
2526-0030 | Porto Alegre | v. 4 | n. 2 | p. 108 – 128 | Jul/Dez. 2018 109.08/12/2018.