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CRECHE ESCOLA PARAÍSO INFANTIL

Disciplina: Língua Portuguesa Turma 801


Professora: Thais Pereira Data: ____/02/2023

O estudo do Cordel

Texto 1

Se um dia nós se gostasse


Se um dia nós se querem-se
Se nos dois se empareasse
Se juntin nós dois vivesse
Se juntin nós dois morasse
Se juntin nós dois durmisse
Se juntin nós dois morresse
Se pro céu nos assubisse

Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse


A porta do céu e fosse te dizer qualquer tolisse
E se eu me arriminasse
E tu com eu insistisse pra que eu me aresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Talvez que nos dois ficasse
Talvez que nos dois caísse
E o céu furado arriasse e as virgem todas fugisse

1) O tema central da canção é


a)  o amor . c)  o medo.
b)  a inveja. d)  a felicidade.

2) A expressão “empareasse” possui sentido de


a)  gostar. c)  casar.
b)  abraçar. d)  respeitar.

3) O texto foi escrito fazendo uso de linguagem


a) culta. c) em jargão.
b) regional. d) coloquial.

A imagem abaixo ilustra a canção “Ai se sesse”.  


4) O nome dado a essa técnica de gravura é
a) Litografia. c) Xilogravura.
b) Serigrafia. d) Cacografia.

Texto 2

“Eita linguagem porreta!


Agora vou te falá
Preste atenção, camarada
Do que agora eu vou narrá”

5) Uma das características comuns aos cordéis é a presença de diálogo com o


interlocutor/ouvinte/leitor. Em quais versos acima podemos confirmar esta informação?
a) Nos versos 1 e 2.
b) Nos versos 2 e 3.
c) Nos versos 3 e 4.
d) No verso 4.

Texto 3

Vaca Estrela e Boi Fubá


Patativa do Assaré

Seu doutor me dê licença pra minha história contar


Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste o meu penar
Mas já fui muito feliz vivendo no meu lugar
Eu tinha cavalo bom e gostava de campear
E todo dia aboiava na porteira do curral

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela
Ô ô ô ô Boi Fubá

Eu sou filho do Nordeste, não nego meu naturá


Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá
Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar
Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá
Quando era de tardezinha eu começava a aboiar
[...]

6) Pode-se dizer que essa diversidade na linguagem é chamada de


a) linguagem formal urbana. c) variação linguística regional.
b) linguagem informal urbana. d) Variação linguística temporal.

Texto 4

A linguagem nordestina
É bastante especiá,
É uma língua matuta,
Gostosa de se falá.
Leia com toda atenção,
O cordel que tem nas mão,
Pra pude apreciá.

A linguagem nordestina
É bonita, sem iguá.
Eita linguagem porreta!
Agora vou te falá.
Preste atenção, camarada
Pra você da gargalhada,
Do que agora vou narrá.
Valentão é arrochado.
Tapear é enganar.
Arretado é bom, legal.
Ir embora é arribar.
Bisnaga é pão comprido.
Aprumado é bem vestido,
Bonito pra se danar.

[...]

7) Após a leitura, podemos encontrar, na poesia, algumas das principais características da literatura
de cordel, que são
a) linguagem regional, poesia popular e rimas.
b) linguagem formal, texto em prosa e versos. 
c) linguagem informal, em versos formando quadra.
d) linguagem regional, texto em prosa, muitas rimas

8) A temática principal do cordel apresentado é 


a) a história de um povo. c) as piadas nordestinas.
b) a linguagem nordestina. d) as crenças populares.

Texto 5

9) Os cordelistas podem ser chamados de grandes repórteres do sertão, pois


a) vendem os folhetos nas feiras, nas cidades e nos povoados.
b) escrevem os versos à mão contando as histórias do passado.
c) escolhem e usam palavras bonitas e as buscam nos dicionários.
d) divulgam vários fatos do cotidiano e acontecimentos históricos .

Texto 6

“Tarvés que nois dois ficasse
Tarvés que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse “

10) O que as palavras destacadas representam?


a) A linguagem formal e urbana, exemplos de variantes regionais.
b) A pronúncia do homem sertanejo, exemplos de variantes regionais.
c) A língua escrita, de acordo com as normas ortográficas do português.
d) A linguagem não verbal contida nos cordéis, exemplos de imagens.
Texto 7

“A seca fez eu desertar da minha terra 


Mas felizmente Deus agora se alembrou 
De mandar chuva
Pr'esse sertão sofredor 
Sertão das muié séria 
Dos homes trabaiador”
A volta da asa branca,
Luiz Gonzaga e Zé Dantas

11) Com que sentido a palavra sofredor foi utilizada nesta estrofe?


a) De medo e angústia pela falta de sustento.
b) De lamentação do sertanejo.
c) De crueldade da seca.
d) De tristeza pelo excesso de trabalho no sertão.

Texto 8

“Que braseiro, que fornaia


Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão...”

12) Os versos retratam


a) o calor intenso e a seca no sertão nordestino.
b) as queimadas que destroem toda a plantação.
c) as fogueiras acesas que enfeitam as festas de São João.
d) a falta da caatinga, a vegetação predominante da região.

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