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ENG 1700 – ESTÁTICA

Turma 3VA

Prof. Marcelo Dreux

dreux@puc-rio.br

1
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• Estatica*.zip - este material de apoio

• Provas*.zip - provas antigas 2


Bibliografia

• MERIAM, James L.; KRAIGE, L. Glenn.


Mecânica para Engenharia: Estática. 7ª
edição. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

• BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E.


Russel; MAZUREK, David F.;
EISENBERG, Elliot R. Mecânica Vetorial
para Engenheiros: Estática. 9ª edição,
São Paulo: McGraw-Hill, 2012.

•HIBBELER, Russel Charles. Estática:


Mecânica para Engenharia. 12ª edição,
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

3
Bibliografia

• MERIAM, James L.; KRAIGE, L. Glenn.


Mecânica para Engenharia: Estática. 7ª
edição. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

• BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E.


Russel; MAZUREK, David F.;
EISENBERG, Elliot R. Mecânica Vetorial
para Engenheiros: Estática. 9ª edição,
São Paulo: McGraw-Hill, 2012.

•HIBBELER, Russel Charles. Estática:


Mecânica para Engenharia. 14ª edição,
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2017.

4
Conteúdo Programático

1. Revisão de Álgebra Vetorial


2. Forças e Momentos P1
3. Treliças
4. Centro de Gravidade
5. Esforços em Vigas P2
6. Cabos Flexíveis
7. Trabalho Virtual
8. Atrito P3
9. Momento de Inércia
5
Avaliação
NF = ( G1 + G2 + G3) / 3

Se G1, G2 e G3 >= 3,0 e NF >= 5,0,


então: MÉDIA = NF

Em outros casos o aluno faz G4:


• Critério de avaliação: 4 Se G4 >= 3,0,
então: MÉDIA = (Gm + Gn + G4) / 3

Gm e Gn são as maiores notas de G1, G2 e G3

Se G4 < 3,0,
então: MÉDIA = ( (G1 + G2 + G3 + (G4*3) ) / 6

• Horário das Provas


4as feiras de 15:00 às 23:59h

6
Contexto do curso na
grade curricular

Mecânica
Ciências e Processos
Newtoniana
Tec. dos de
Materiais Fabricação
Comport.
Álgebra Estática Mec. dos
Materiais
Mecânica Elementos
Cálculo dos Sólidos de Projeto
Desenho Máquinas
Dinâmica
Mecânico dos Corpos
Desenho Rígidos
Técnico Metrologia

7
Introdução à Estática
• Mecânica:
• mais antiga das ciências;
• lida com os efeitos de forças sobre objetos.

Arquimedes (287-212 a.C.) - princípio da alavanca

8
Introdução à Estática

Stevinus (1548-1620) – lei da combinação vetorial de forças

9
1 – Revisão de Algebra
Vetorial

1.1 – Grandezas

• Escalares – número
Ex: tempo, massa, temperatura

• Vetoriais – número + direção + sentido


Ex: força, deslocamento, velocidade

10
1.2 – Representação Gráfica
de Um Vetor
sentido

d v, v, v, v
~
direção
θ

d - intensidade
Obs: Dois vetores são iguais quando são
paralelos, têm o mesmo sentido e intensidade.
11
1.3 – Sistema de Coordenadas
y
.B = (x , y )
B B

.
A = (xA, yA)
x
AB = B – A = (xB – xA, yB – yA)

OBS: Vetor é extremidade menos origem.


12
1.4 – Módulo de Um Vetor

• Módulo de v = | v | = v

v = (vx, vy) então | v | = √ vx2 + vy2

13
1.5 – Soma de Vetores
• graficamente
a+b
a

b
• numericamente
a + b = (ax + bx, ay + by, az + bz)

14
1.6 – Vetores Unitários

15
1.7 – Produto Escalar
𝑎

𝑎 ⋅ 𝑏 = 𝑎 𝑏 cos 𝜃
𝜃 𝑏

Propriedades:

𝑎⋅𝑏 =𝑏⋅𝑎 comutativa


𝛼 𝑎 ⋅ 𝑏 = 𝛼𝑎 ⋅ 𝑏 = 𝑎 ⋅ 𝛼𝑏 associativa (mult. escalar)
𝑎+𝑏 ⋅𝑐 = 𝑎⋅𝑐 + 𝑏⋅𝑐 associativa (adição)

16
Cálculo do Produto Escalar
Usando componentes cartesianas

𝑎 ⋅ 𝑏 = 𝑎𝑥 𝑖 + 𝑎𝑦 𝑗 + 𝑎𝑧 𝑘 ⋅ 𝑏𝑥 𝑖 + 𝑏𝑦 𝑗 + 𝑏𝑧 𝑘

𝑎⋅𝑏 = 𝑎𝑥 𝑖 + 𝑎𝑦 𝑗 + 𝑎𝑧 𝑘 ⋅ 𝑏𝑥 𝑖
+ 𝑎𝑥 𝑖 + 𝑎𝑦 𝑗 + 𝑎𝑧 𝑘 ⋅ 𝑏𝑦 𝑗
+ 𝑎𝑥 𝑖 + 𝑎𝑦 𝑗 + 𝑎𝑧 𝑘 ⋅ 𝑏𝑧 𝑘

𝑎⋅𝑏 = 𝑎𝑥 𝑏𝑥 𝑖 ⋅ 𝑖 + 𝑎𝑦 𝑏𝑥 𝑗 ⋅ 𝑖 + 𝑎𝑧 𝑏𝑥 𝑘 ⋅ 𝑖
+ 𝑎𝑥 𝑏𝑦 𝑖 ⋅ 𝑗 + 𝑎𝑦 𝑏𝑦 𝑗 ⋅ 𝑗 + 𝑎𝑧 𝑏𝑦 𝑘 ⋅ 𝑗
+ 𝑎𝑥 𝑏𝑧 𝑖 ⋅ 𝑘 + 𝑎𝑦 𝑏𝑧 𝑗 ⋅ 𝑘 + 𝑎𝑧 𝑏𝑧 𝑘 ⋅ 𝑘

17
Cálculo do Produto Escalar
Usando componentes cartesianas
𝑎 ⋅𝑏 = 𝑎𝑥 𝑏𝑥 𝑖 ⋅ 𝑖 + 𝑎𝑦 𝑏𝑥 𝑗 ⋅ 𝑖 + 𝑎𝑧 𝑏𝑥 𝑘 ⋅ 𝑖
+ 𝑎𝑥 𝑏𝑦 𝑖 ⋅ 𝑗 + 𝑎𝑦 𝑏𝑦 𝑗 ⋅ 𝑗 + 𝑎𝑧 𝑏𝑦 𝑘 ⋅ 𝑗
+ 𝑎𝑥 𝑏𝑧 𝑖 ⋅ 𝑘 + 𝑎𝑦 𝑏𝑧 𝑗 ⋅ 𝑘 + 𝑎𝑧 𝑏𝑧 𝑘 ⋅ 𝑘

𝑖 ⋅ 𝑖 = 1 1 cos 0° = 1
𝑖 , 𝑗 e 𝑘 são ortonogonais entre si 𝑖 ⋅ 𝑗 = 1 1 cos 90° = 0

𝑎 ⋅𝑏 = 𝑎𝑥 𝑏𝑥 (1) + 𝑎𝑦 𝑏𝑥 (0) + 𝑎𝑧 𝑏𝑥 (0)


+ 𝑎𝑥 𝑏𝑦 (0) + 𝑎𝑦 𝑏𝑦 (1) + 𝑎𝑧 𝑏𝑦 (0)
+ 𝑎𝑥 𝑏𝑧 (0) + 𝑎𝑦 𝑏𝑧 (0) + 𝑎𝑧 𝑏𝑧 (1)

𝑎 ⋅ 𝑏 = 𝑎𝑥 𝑏𝑥 + 𝑎𝑦 𝑏𝑦 + 𝑎𝑧 𝑏𝑧 18
Exercício

Calcular o ângulo formado entre os cabos AB e


AC

θ = 34,2o

19
1.8 – Produto Vetorial

𝑐 =𝑎×𝑏 𝑐= 𝑎 𝑏 sen 𝜃 𝑒

𝑒 =1e𝑒 ⊥𝑎 e𝑒 ⊥𝑏

𝑎
𝑎 × 𝑏 = 𝑐 = 𝑎 𝑏 sen 𝜃
𝜃

𝑒
𝑏

A direção de 𝑐 é determinada pela regra da mão direita

20
Produto Vetorial

𝑎 × 𝑏 = −𝑏 × 𝑎 anticomutativa

𝛼 𝑎 × 𝑏 = 𝛼𝑎 × 𝑏 = 𝑎 × 𝛼𝑏 associativa (mult. escalar)

𝑎+𝑏 ×𝑐 =𝑎×𝑐+𝑏×𝑐 associativa (adição)

21
Cálculo do Produto Vetorial
𝑎 = 𝑎𝑥 𝑖 + 𝑎𝑦 𝑗 + 𝑎𝑧 𝑘 𝑏 = 𝑏𝑥 𝑖 + 𝑏𝑦 𝑗 + 𝑏𝑧 𝑘

𝑎 × 𝑏 = 𝑎𝑥 𝑖 + 𝑎𝑦 𝑗 + 𝑎𝑧 𝑘 × 𝑏𝑥 𝑖 + 𝑏𝑦 𝑗 + 𝑏𝑧 𝑘
= 𝑎𝑥 𝑖 × 𝑏𝑥 𝑖 + 𝑎𝑥 𝑖 × 𝑏𝑦 𝑗 + 𝑎𝑥 𝑖 × 𝑏𝑧 𝑘
+ 𝑎𝑦 𝑗 × 𝑏𝑥 𝑖 + 𝑎𝑦 𝑗 × 𝑏𝑦 𝑗 + 𝑎𝑦 𝑗 × 𝑏𝑧 𝑘
+ 𝑎𝑧 𝑘 × 𝑏𝑥 𝑖 + 𝑎𝑧 𝑘 × 𝑏𝑦 𝑗 + 𝑎𝑧 𝑘 × 𝑏𝑧 𝑘

𝑖×𝑖=0 𝑖×𝑗 =𝑘 𝑖 × 𝑘 = −𝑗
𝑗 × 𝑖 = −𝑘 𝑗×𝑗 =0 𝑗×𝑘 =𝑖
𝑘×𝑖=𝑗 𝑘 × 𝑗 = −𝑖 𝑘×𝑘 =0
22
Cálculo do Produto Vetorial
𝑎 × 𝑏 = 𝑎𝑥 𝑖 × 𝑏𝑥 𝑖 + 𝑎𝑥 𝑖 × 𝑏𝑦 𝑗 + 𝑎𝑥 𝑖 × 𝑏𝑧 𝑘
+ 𝑎𝑦 𝑗 × 𝑏𝑥 𝑖 + 𝑎𝑦 𝑗 × 𝑏𝑦 𝑗 + 𝑎𝑦 𝑗 × 𝑏𝑧 𝑘
+ 𝑎𝑧 𝑘 × 𝑏𝑥 𝑖 + 𝑎𝑧 𝑘 × 𝑏𝑦 𝑗 + 𝑎𝑧 𝑘 × 𝑏𝑧 𝑘

𝑖×𝑖=0 𝑖×𝑗 =𝑘 𝑖 × 𝑘 = −𝑗
𝑗 × 𝑖 = −𝑘 𝑗×𝑗 =0 𝑗×𝑘 =𝑖
𝑘×𝑖=𝑗 𝑘 × 𝑗 = −𝑖 𝑖×𝑘 =0

𝑎 × 𝑏 = 𝑎𝑦 𝑏𝑧 − 𝑎𝑧 𝑏𝑦 𝑖 + 𝑎𝑧 𝑏𝑥 − 𝑎𝑥 𝑏𝑧 𝑗 + 𝑎𝑥 𝑏𝑦 − 𝑎𝑦 𝑏𝑥 𝑘

23
Cálculo do Produto Vetorial

𝑎 × 𝑏 = 𝑎𝑦 𝑏𝑧 − 𝑎𝑧 𝑏𝑦 𝑖 + 𝑎𝑧 𝑏𝑥 − 𝑎𝑥 𝑏𝑧 𝑗 + 𝑎𝑥 𝑏𝑦 − 𝑎𝑦 𝑏𝑥 𝑘

24
1.9 – Lei dos Cossenos

a2 = b2 + c2 – 2 b c cos θ

b
θ
a
c
25
1.10 – Lei dos Senos

a = b = c
sen A sen B sen C

b C
A
a
c
B
26
2 – Forças e Momentos
2.1 – Leis de Newton
1a. Lei - ∑ F = 0
• Um corpo permanece em repouso ou com velocidade
constante se é nula a resultante das forças atuando
sobre ele.

2a. Lei - ∑ F = m a
• A resultante das forças atuando sobre um corpo tem a
direção e sentido da aceleração e é proporcional a ela.

3a. Lei
• Força é uma interação; não existe força
isolada. A toda ação corresponde uma reação.
27
Princípio da
transmissibilidade

A posição da força na correspondente linha de ação em nada altera os


efeitos resultantes.

28
Forças Concorrentes
Duas ou mais forças são ditas concorrentes em um ponto se suas linhas de ação se
interceptam neste ponto.

29
Exemplo 2-1

30
Exemplo 2-1

31
Exemplo 2-1

soma gráfica das forças


32
Exemplo 2-1

soma gráfica das forças


33
Exercício
• Calcular os possíveis valores de T1 para
que a resultante das forças que atuam em
A não exceda 2400 N.

T2 = 800 N
T3 = 3000 N
Resposta:

1223 < T1 < 3174

60o T1
A 34
Exercício
𝑇1 = 𝑇1 𝑖
𝑇2 = 800 cos 60𝑜 𝑖 + sen 60𝑜 𝑗 = 400 𝑖 + 400 3 𝑗

𝑇3 = 3000 − cos 30𝑜 𝑖 + sen 30𝑜 𝑗 = −1500 3 𝑖 + 1500𝑗

𝑅 = 𝑇1 + 𝑇2 + 𝑇3 𝑅 ≤ 2400

𝑅 = 𝑇1 + 400 − 1500 3 𝑖 + 400 3 + 1500 𝑖

𝑅𝑥2 + 𝑅𝑦2 ≤ 2400

2 2
𝑇1 + 400 − 1500 3 + 400 3 + 1500 ≤ 2400
35
Exercício
2 2
𝑇1 + 400 − 1500 3 + 400 3 + 1500 ≤ 2400

2 2
𝑇1 + 400 − 1500 3 + 400 3 + 1500 − 24002 ≤ 0

2 2
𝑓 𝑇1 = 𝑇1 + 400 − 1500 3 + 400 3 + 1500 − 24002

𝑇1 = 1222,61
𝑓 𝑇1 = 0 →
𝑇1 = 3173.54

1222,61 ≤ 𝑇1 ≤ 3173.5

36
Exercício
• Determinar as trações nos três cabos.
y C
1,8m
Resposta:
0,6m
TA = 1750 N
B TB = 1750 N
D 𝑃 = 3500𝑖 𝑁 TC = 3000 N
1,5m 0,6m
x
1,8m A

𝑄 = 1500𝑘 𝑁
z 37
Exercício
y C
1,8m
𝐹𝐷𝐶 𝐴 1,8 0 0
0,6m
𝐵 0 1,5 0,6
B 𝐹𝐷𝐵 D 𝐶 0 1,5 −1,8
𝑃
1,5m 0,6m 𝐷 1,8 0,6 0
x
1,8m A
𝑄 𝐹𝐷𝐴

z 𝑟𝐷𝐶 = 0 − 1,8 𝑖 + 1,5 − 0,6 𝑗 + −1,8 − 0 𝑘 𝑚

𝑟𝐷𝐶 = −1,8𝑖 + 0,9𝑗 − 1,8𝑘 𝑚

𝑟𝐷𝐶 = −1,8 2 + 0,9 2 + −1,8 2 = 2,7 38


Exercício
𝑟𝐷𝐴 = 1,8 − 1,8 𝑖 + 0 − 0,6 𝑗 + 0 − 0 𝑘 𝑚 𝐴 1,8 0 0

𝑟𝐷𝐴 = 0,6𝑗 𝑚 𝐵 0 1,5 0,6

𝐶 0 1,5 −1,8
𝑟𝐷𝐴 = 0 2 + 0,6 2 + 0 2 = 0,6 𝑚
𝐷 1,8 0,6 0
𝑟𝐷𝐵 = 0 − 1,8 𝑖 + 1,5 − 0,6 𝑗 + 0,6 − 0 𝑘 𝑚

𝑟𝐷𝐵 = −1,8𝑖 + 0,9𝑗 + 0,6𝑘 𝑚

𝑟𝐷𝐵 = −1,8 2 + 0,9 2 + 0,6 2 = 2,1

𝑟𝐷𝐶 = −1,8𝑖 + 0,9𝑗 − 1,8𝑘 𝑚


39
𝑟𝐷𝐶 = 2,7 𝑚
Exercício
𝑟𝐷𝐴
𝐹𝐷𝐴 = 𝑇𝐴
𝑟𝐷𝐴
𝑟𝐷𝐵
𝐹𝐷𝐵 = 𝑇𝐵
𝑟𝐷𝐵 𝑅 = 𝐹𝐷𝐴 + 𝐹𝐷𝐵 + 𝐹𝐷𝐶 + 𝑄 + 𝑃 = 0
𝑟𝐷𝐶
𝐹𝐷𝐶 = 𝑇𝐶
𝑟𝐷𝐶

40
Momento
Uma força pode também tender a girar um corpo em relação a um
eixo.

41
Momento de uma força
em relação a um ponto

42
2.2 – Momento de Uma
Força em Relação a Um Ponto

43
Teorema de Varignon
O momento de uma força em relação a qualquer ponto é igual à soma dos
momentos dos componentes desta força em relação ao mesmo ponto.

44
Exercício
Calcular o somatório das forças e o
momento em torno de B.

45
Exercício

46
Exercício

47
Exercício

48
2.3 – Momento de Uma
Força em Relação a Uma Linha

Mp
u
F

r θ

P
Mp cos θ

ML = Mp cos θ . u = (Mp . u) u = (( r x F ) . u) u 49
Exercício

• Calcular o momento em
torno da linha QB
provocado pelas forças F1
= 20 k lb em B e F2 = -20 k
lb em A.

M = 100 . (√2 / 2 i + √2 / 2 j)

50
Exercício
• Determine o momento em torno do eixo 𝑧 (a) por inspeção e
(b) pela definição formal do produto vetorial.

Resposta:

M = 40833 N.mm

51
Exercício

2 3
600
600 2/2 2 2

21
600 2/2 600 2/2 600
2 2

𝑀𝑧 = 150 6 140 + 65 − 150 2 50 + 65 3 = 40832.7 52


2.4 – Binário, Par ou Conjugado

𝑴 = 𝒓𝐴 × 𝑭 + 𝒓𝐵 × −𝑭
𝑴 = 𝒓𝐴 − 𝒓𝐵 × 𝑭
𝑴 =𝒓×𝑭

O vetor 𝑴 do binário é sempre


perpendicular ao plano das forças que
formam o binário

Obs: o momento de um binário em relação a


qualquer ponto do corpo é constante. 53
2.4 – Binário, Par ou Conjugado

Mudar os valores de F e d não altera um binário, enquanto o


produto Fd permanecer o mesmo. Do mesmo modo, um binário
não é afetado se as forças atuam em um plano diferente, porém
paralelo. 54
Sistema Força-Binário

Podemos representar este efeito dual mais facilmente


substituindo a força dada por uma força igual e paralela, e por
um binário que compense a mudança no momento devido à
força. 55
Exercício
• As duas forças tem a mesma magnitude de 50𝑁, direção e sentidos
opostos. Achar o momento das forças em relação à origem.
𝑧
𝐷
𝑭
3𝑚
𝐶
𝑂 4𝑚
−𝑭 𝐴 𝑦
4𝑚
𝐸 𝐵
2𝑚
𝑥
56
Exercício
• As duas forças tem a mesma magnitude de 50𝑁, direção e sentidos
opostos. Achar o momento das forças em relação à origem.
𝑧
𝐷 𝑀𝑂 = 𝑂𝐴 × 𝑭 + 𝑂𝐵 × −𝑭
𝑀𝑂 = 𝑂𝐴 − 𝑂𝐵 × 𝑭
𝑭
𝑀𝑂 = 4𝒋 − 2𝒊 + 2𝒋 × 𝑭
3𝑚
𝐶 4 3
𝑂 4𝑚 𝑀𝑂 = −2𝒊 + 2𝒋 × 50 − 𝒋 + 𝒌
5 5
−𝑭 𝐴 𝑦
4𝑚
𝐸 𝐵
𝑀𝑂 = 60𝑖 + 60𝑗 + 80𝑘 𝑁. 𝑚
2𝑚
𝑥
57
Exercício
• As duas forças tem a mesma magnitude de 50𝑁, direção e sentidos
opostos. Achar o momento das forças em relação à origem.
𝑧
𝐷 Verificação:
𝑭
𝑀𝐴 = 𝐴𝐴 × 𝑭 + 𝐴𝐵 × −𝑭
3𝑚
𝐶 𝑀𝐴 = 𝐴𝐴 − 𝐴𝐵 × 𝑭
𝑂 4𝑚 𝑀𝐴 = 𝟎 − 2𝒊 − 2𝒋 × 𝑭
−𝑭 𝐴 𝑦
4𝑚 4 3
𝑀𝐴 = −2𝒊 + 2𝒋 × 50 − 𝒋 + 𝒌
𝐸 𝐵 5 5

2𝑚 𝑀𝐴 = 𝑀𝑂 = 60𝑖 + 60𝑗 + 80𝑘 𝑁. 𝑚


𝑥
58
Três binários são formados por três pares
de forças iguais e opostas. Determine a
resultante M dos três binários.

59
Três binários são formados por três pares
de forças iguais e opostas. Determine a
resultante M dos três binários.
𝑴120 = 120(300 cos 45𝑜 ) −𝐤

x
𝑴 = 𝑴80 + 𝑴100 + 𝑴120

𝑴100 = −100 200 𝒊


𝑀 = −20.000𝑖 − 6765,8𝑗 − 37.175𝑘

𝑴80 = 80(180 cos 20𝑜 ) −𝐣sin(30𝑜 ) − 𝐤cos(30𝑜 ) 60


Três binários são formados por três pares
de forças iguais e opostas. Determine a
resultante M dos três binários.

𝑴80 = 80(180 cos 20𝑜 )


𝑴100 = 100 200

300 2
𝑴120 = 120
2

61
2.5 – Equações de Equilíbrio

∑F=0

∑M=0

62
2.6 – Sistemas de Forças
Equivalentes

∑ F1 = ∑ F2

∑ M1 = ∑ M2

63
Exercício
• Achar um sistema equivalente com a força
resultante aplicada no ponto A.

64
Exercício
𝑭𝑠1 = 𝑭𝑠2 → +
𝑭𝑠1 = 200 𝒋 N 𝑖 𝑗 𝑘 𝑖 𝑗 𝑘
← −
𝑴𝑠1 = 𝑴𝑠2 Escolhendo o ponto A
𝑴𝑠1𝐴 = 𝒓 x 𝑭500 + 𝑩
𝒓 x 𝑭500 = −0,8𝒊 + 0,8𝒌 x −500𝒋
𝒓 x 𝑭500 = 400𝒌 + 400𝒊

𝑩 = 𝒓 x 𝑭600 = 0,8𝒊 x 600𝒌 = −480𝒋 65


Exercício

Resposta:

R = 200 j N

M = 400 i – 480 j + 400 k N.m

66
Exercício
• Achar um sistema equivalente que possua
apenas uma força resultante.

67
Exercício
𝑹= 𝑭𝑖 = 𝑭1 + 𝑭2 = −100𝒌

𝑴𝑂 = 𝑴𝑖0 = 𝒓1 × 𝑭1 + 𝒓2 × 𝑭2

𝒊 𝒋 𝒌 𝒊 𝒋 𝒌
= −0.15 −0.25 0 + 0 0.25 0
0 0 150 0 0 −250

= 150 −0,25𝒊 + 0,15𝒋 - 250 x 0,25𝒊

= −100𝒊 + 22.5𝒋

68
Exercício
𝒊 𝒋 𝒌
𝒓 × 𝑹 = 𝑴𝑂 = 𝑥 𝑦 𝑧 = −100𝒊 + 22.5𝒋
0 0 −100

Resposta:
-100𝑦 𝒊 + 100𝑥 𝒋 =−100𝒊 + 22.5𝒋
F = -100 k N
-100𝑦 = −100𝒊 𝑦 =1𝑚
x = 0,225 m
100𝑥 = 22.5 𝑥 = 0.225 𝑚 y = 1,000 m

69
Exercício
• Achar um sistema de forças equivalentes
com a resultante das forças aplicadas em A.

70
Exercício
→ +
𝑖 𝑗 𝑘 𝑖 𝑗 𝑘
𝑭𝑠1 = 𝑭𝑠2 ← −

𝑭𝑠1 = 120 𝒊 − 180 𝒋 − 100 𝒌

𝑴𝑠1A = 𝒓 x 𝑭200 + 𝒓 x 𝑭100 + 𝒓 x 𝑭180 + 𝑩1 + 𝑩2

𝒓 𝑥 𝑭200 = 0.25 𝒌 x 120 𝒊 = 30𝒋

𝒓 𝑥 𝑭100 = 0.30 𝒊 x −100𝒌 = 30𝒋 71


Exercício

𝒓 x 𝑭180 = 0 𝑩1 = 50𝒌

𝑩2 = (0.25 x 160)𝒋 = 40𝒋

Resposta:

𝑹 = 120𝒊 − 180𝒋 − 100𝒌 N


𝑴 = 100𝒋 + 50𝒌 N m
72
Projeção de uma força
numa determinada direção

• A projeção de uma força 𝑭 numa determinada


direção 𝒍 é o produto escalar 𝑭. 𝒖𝑙

𝑭. 𝒖𝑙 = 𝑭 𝒖𝑙 cos 𝜃

𝐹
𝜃 𝒖𝑙
73
Exercício
• A força F tem módulo 2 kN e está direcionada
de A para B. Calcule a projeção FCD de F sobre
a linha CD e determine o ângulo entre F e CD.

74
Exercício

A = (0,2 ; 0 ; 0)
B = (0 ; 0,4 ; 0,2)
C = (0,4 ; 0 ; 0,2)
D = (0,4 ; 0,4 ; 0)

FCD = 𝑭𝐴𝐵 . 𝒖𝐶𝐷


D−C (0 ;0,4 ;−0,2)
𝒖𝐶𝐷 = =
|𝑪𝑫| 0,2

75
Exercício

B−A
𝑭𝐴𝐵 = F 𝒖𝐴𝐵 = 2 𝒖𝐴𝐵 = 2
|𝑨𝑩|
(−0,2 ;0,4 ;0,2)
𝑭𝐴𝐵 = 2
0,24

(−0,2 ;0,4 ;0,2) 0 ;0,4 ;−0,2 (0+0,16 −0,04)


FCD = 2 . =2
0,24 0,2 0,22

76
Exercício

Resposta:

FCD = 1,09 kN

cos Ɵ = 0,55

77
Exercício
• A porta de acesso é
mantida na posição
aberta a 30o por uma
corrente AB. Se a
força trativa na
corrente é de 100 N,
determine a projeção
desta força de tração
sobre a diagonal CD
da porta. 78
Exercício

A = (900 cos 30𝑜 ; 0 ; 900 𝑠𝑒𝑛 30𝑜 )


B = (0 ; 1200 ; 900)
C = (0 ; 0 ; 0)
D = (900 cos 30𝑜 ; 1200 ; 900 𝑠𝑒𝑛 30𝑜 )

FCD = 𝑭𝐴𝐵 . 𝒖𝐶𝐷


D−C (450 3 ; 1200 ;450) (450 3 ; 1200 ;450)
𝒖𝐶𝐷 = = =
|𝑪𝑫| 2250000 1500

𝒖𝐶𝐷 = (0,52; 0,80; 0,30) 79


Exercício
B−A
𝑭𝐴𝐵 = F 𝒖𝐴𝐵 = 100 𝒖𝐴𝐵 = 100
|𝑨𝑩|
(−450 3 ; 1200 ; 450)
𝑭𝐴𝐵 = 100
1500

𝑭𝐴𝐵 = (-51,96; 80; 30)

FCD =(-51,96; 80; 30) . (0,52; 0,80; 0,30)

Resposta:
FCD = 45,98 N 80
2.7 – Forças Transmitidas
pelos Corpos

81
Forças Transmitidas
pelos Corpos (continuação)

82
Suporte Deslizante

83
Suporte Deslizante

84
Forças Transmitidas
pelos Corpos (continuação)

85
Conexão com Pino

86
Engaste

87
Forças Transmitidas
pelos Corpos (continuação)

88
Exercício
a. Determinar as reações em A se T2 = 0;
b. Determinar T2 para que MA não
ultrapasse 900 Nm.

B
10o 20o
T1 = 400 N T2
4,8 m
A
89
Exercício
Determinar as reações em A se T2 = 0;
B
10o Peso da barra = 1500 N
T1 = 400 N
4,8 m
A
𝑅𝐴𝑥
𝑀𝐴
𝑅𝐴𝑦
𝐹𝑥 = 0 𝑅𝐴𝑥 = 400 cos 10𝑜 = 393,92 𝑁
𝐹𝑦 = 0 𝑅𝐴𝑦 = 400 sin 10𝑜 + 1500 = 1569,4690 𝑁
Exercício
B
10o
T1 = 400 N Peso da barra = 1500 N
4,8 m
A
𝑅𝐴𝑥
𝑀𝐴
𝑅𝐴𝑦

𝑀𝐴 = 0 400 cos 10𝑜 x 4,8 − 𝑀𝐴 = 0


𝑀𝐴 = 1890,83 𝑁𝑚 91
Exercício
Determinar T2 para que MA não ultrapasse
900 Nm. B
10o
20o
T1 = 400 N T2
4,8 m
𝑀𝐴 A Peso da barra = 1500 N

𝑀𝐴 = 0 (400 cos 10𝑜 − 𝑇2 cos 20𝑜 ). 4,8 − 𝑀𝐴 = 0

92
Exercício
Determinar T2 para que MA não ultrapasse
900 Nm. B
10 o
20o
T1 = 400 N T2
4,8 m
𝑀𝐴 A Peso da barra = 1500 N

𝑀𝐴 = (393,92 − 0,94𝑇2 ). 4,8 ≤ 900

1890,82 – 4,51𝑇2 ≤ 900 𝑇2 ≥ 219,69 𝑁


1890,82 – 4,51𝑇2 ≥ −900 𝑇2 ≤ 618,81 𝑁 93
Exercício
• Se o peso do
mastro for
desprezível se
comparado à carga
aplicada de 30 kN,
determinar as duas
trações T1 e T2 e a
força que atua na
rótula A.
94
Exercício
→ +
𝑀𝐴 = 0
𝑖 𝑗 𝑘 𝑖 𝑗 𝑘
← −
𝒓 x 𝑭 + 𝒓𝟏 x 𝑻𝟏 + 𝒓𝟐 x 𝑻𝟐 = 𝟎

𝒓𝟏 = 4 𝒊 + 3 𝒋 ou 9 𝒌 𝑻𝟏 = T1 𝒖𝑻𝟏
(4;3;−9) −27 𝒊 + 36 𝒋
𝑻𝟏 = 𝒓𝟏 x 𝑻𝟏 = T1
106 106

𝒓𝟐 = 6 k 𝑻𝟐 =−T2 𝒊 𝒓𝟐 x 𝑻𝟐 = -6 T2 j
95
Exercício
𝑀𝑥 = 0
27
120 + T1 = 0 T1 = 45,76 kN
106

𝑀𝑦 = 0
36
T1 - 6 T2 = 0 T2 = 26,67 kN
106

𝐹 = 0 RAx = 9 kN RAy = 17 kN RAz = 40 kN


96
Exercício
• Calcular a força suportada pelo pino A da estrutura carregada
pelo conjugado de 80 Nm.

97
Exercício

Peça 1
𝐶𝑥
𝐶𝑦
𝐵𝑦
𝐵𝑥

𝐵𝑥
𝐵𝑦

𝐴𝑥 Peça 2
𝐴𝑦

98
Exercício
Peça 1
𝐹𝑥 = 0 𝐶𝑥 = 𝐵𝑥
𝐹𝑦 = 0 𝐶𝑦 = 𝐵𝑦
𝑀𝑐 = 0 𝐵𝑥 x 1 + 𝐵y x 1 = 0

Peça 2 Resposta:
𝐴𝑥 = 40N
𝐹𝑥 = 0 𝐵𝑥 = −𝐴𝑥
𝐴𝑦 = -40N
𝐹𝑦 = 0 𝐵𝑦 = −𝐴𝑦
𝑀𝐴 = 0 𝐵𝑦 x 1 − 𝐵𝑥 x 1 − 80= 0 99
Exercício
• Determinar o valor de T em função da
massa m.

Resposta:

m=8T/g

100
Exercício
• Calcular o valor do conjugado M
necessário para empurrar a roda de 40 kg
para cima do plano inclinado. Determinar
também a força de contato em A.

Resposta:

M = 47088 N mm
HA = 196 N
NA = 340 N

101
Exercício
• A estrutura em T
de massa 200
kg tem centro de
massa em G.
Calcular a força
total suportada
pelo pino em O,
após a aplicação
da força de 3 kN
no cabo.
102
Exercício

𝐻𝑜

𝑉𝑜

C
𝐻𝐶
𝑉𝐶 103
Exercício

3 kN

𝑉𝐵

104
Exercício
Peça 2
𝑉𝑜 3 kN
𝐻𝑂 30o

mg
Peça 1 𝐻𝐵
𝐻𝐶 𝐻𝐵 𝑉𝐵
𝑉𝐶 𝑉𝐵
105
Exercício
Peça 1
𝐹𝑥 = 0 𝐻𝐵 = −𝐻𝐶
𝐹𝑦 = 0 𝑉𝐵 = −𝑉𝐶
𝑀𝑐 = 0 𝑉𝐵 x 𝑑 = 0 𝑉𝐵 = 0 ⇒ 𝑉𝐶 = 0
Peça 2
𝐹𝑦 = 0 𝑉𝑂 − 200 g x 10−3 + 3 sin 30𝑜 = 0
𝑉𝑂 = 0,46 kN
𝑀𝐵 = 0 𝐻𝑂 x 5 − 200 g x 10−3 x 2 +
- 3 cos 30𝑜 x 2,5 - 3 sin 30𝑜 x 6 = 0 𝐻𝑂 =2,31 kN106
Exercício
• A peça OBC e a roldana C têm juntas 350
kg e o centro de gravidade em G. Calcular
a força suportada pela articulação de pino
O quando a carga de 3 kN for aplicada. O
anel A fornece suporte somente na
horizontal.

107
Exercício

108
Exercício

𝐻𝐴

𝐻𝑂

𝑉𝑂 109
Exercício
𝐹𝑥 = 0 𝐻𝑂 + 𝐻𝐴 − 3 sin 30𝑜 = 0

𝐹𝑦 = 0 𝑉𝑜 − 3 cos 30𝑜 − 350g x 10−3 = 0


𝑉𝑜 = 6,03 kN
𝑀𝑂 = 0

2 𝐻𝐴 − 350g x 10−3 x 1,5 − 3 sin 30𝑜 x H +


− 3 cos 30𝑜 x D = 0
110
Exercício
h
R
30o
3 kN
d

h = 𝑅 sin 30𝑜 H = h + 3 = 3,25 m


d = 𝑅 cos 30𝑜 D = d + 4,5 = 4,93 m

𝐻𝐴 = 11,42 kN 𝐻𝑂 = −9,91 kN
111
Exercício
• Para testar a deflexão de uma viga
uniforme de 100 kg, um menino de 50 kg
exerce uma força de 150 N no cabo,
montado como mostrado. Calcular a força
suportada pelo pino O.

112
Exercício
Para testar a deflexão da viga uniforme
de 100 kg, o garoto de 50 kg dá um
puxão de 150 N na corda, como
mostrado. Calcule a força suportada
pelo pino na dobradiça O.

Resposta:

VO = 3929.5 N
Problema 3/54
(Páginas 107-108) 113
L., MERIAM, J., KRAIGE, Glenn. Mecânica para Engenharia - Estática - Vol. 1, 7ª edição. LTC, 12/2015.

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