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Apresentação do Professor
Caro Aluno,
9
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Sou o professor Albert Iglésia. É com imensa satisfação que me
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aproximo de você. Neste primeiro contato, gostaria de falar um pouco sobre
99
99
minha formação e minha experiência no ensino de Língua Portuguesa para
9
e9
concursos.
om
Sou graduado em Letras (Português/Literatura) pela Universidade
N
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de Brasília (UnB) e possuo especialização em Língua Portuguesa pelo
99
99
Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército Brasileiro em parceria com a
99
Universidade Castelo Branco.
99
e9
Há onze anos ministro aulas voltadas para concursos públicos.
om
N
Iniciei minhas atividades docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem.
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bancas examinadoras. Entre elas, destaco aqui as principais: Cespe, FCC, Esaf,
e9
Tribunais, Petrobras, BNDES, Receita Federal, PF, Bacen, CGU, Abin, BB, CEF,
99
99
instrutor da Esaf (já tendo lecionado aulas de gramática e redação oficial para
om
N
9
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Petrobras, que selecionará diversos profissionais de níveis médio e superior. As
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vantagens que a empresa proporciona são grandes atrativos. Os interessados
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99
em conquistar uma das vagas terão que estudar bastante.
9
e9
A Cesgranrio foi a empresa escolhida para organizar o concurso.
om
Eis o conteúdo programático de Língua Portuguesa que a instituição
N
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estabeleceu para os cargos de níveis superior:
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1. Compreensão e interpretação de textos. 2. Ortografia (nova ortografia,
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acentuação, emprego do hífen). 3. Morfologia (verbos irregulares, emprego
e9
das palavras “porque”, “por que”, “por quê” e “porquê”, “se” e quê”). 4.
om
N
Sintaxe (regência verbal e nominal, concordância verbal, concordância
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quase todos os concursos. Mais uma vez, a banca incluiu a “nova ortografia”.
e9
O Curso Proposto
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encontros além deste, o qual se destina à minha breve apresentação pessoal,
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à apresentação do curso que você adquirirá e à aula demonstrativa.
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Nossas aulas focalizarão o que de mais frequente vem
9
e9
surgindo nas provas da Cesgranrio. Apresentarei a teoria importante para
om
que o aluno do Ponto faça uma ótima prova de Língua Portuguesa e
N
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comentarei exercícios de provas anteriores inerentes aos assuntos abordados
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em cada aula. Obviamente, darei preferência às questões elaboradas pela
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organizadora do seu concurso. Havendo necessidade, poderei utilizar
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e9
exercícios de outras bancas.
om
N
Ultimamente, a Cesgranrio vem cobrando dos candidatos,
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h) regência e crase; e
N
i) concordância.
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99
estudo:
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e9
AULA CONTEÚDO
om
1
Ficaram de fora do conteúdo programático.
9
Verbos
99
2
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Pronomes relativos
99
99
3 Regência e crase
9
e9
4 Concordância
om
Estrutura e formação de palavras
N
5
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Estilística
99
99
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A aula de hoje será sobre compreensão e interpretação de
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texto. Nela, eu apresento primeiro a parte teórica; em seguida, comento
e9
om
algumas questões de provas anteriores da Cesgranrio; por fim, transcrevo as
N
questões sem os respectivos comentários para dar a você a oportunidade de
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curso.
99
99
99
99
9
Façamos um pequeno exercício de leitura e resumo da ideia central
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de cada fragmento abaixo.
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99
1. “O guarda-noturno caminha com delicadeza, para não assustar,
9
e9
para não acordar ninguém. Lá vão seus passos vagarosos, cadenciados,
om
N
cosendo sua própria sombra com a pedra da calçada (...).”
99
(Crônica de Cecília Meireles intitulada O anjo da noite)
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99
99
2. “A Polícia militar entrou ontem em choque de manhã com os
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e9
moradores do bairro de Realengo (zona norte do Rio) que obstruíam, das 9h às
11h, duas pistas da Avenida Brasil, principal via de acesso ao Rio. Elesom
N
99
(...).”
99
e9
9
Que tal examinarmos, por exemplo, a sequência abaixo e vermos
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99
se ela constitui um texto? Vamos lá?
99
99
João vai à padaria. A padaria é feita de tijolos. Os tijolos são
9
e9
caríssimos. Também os mísseis são caríssimos. Os mísseis são lançados no
om
N
espaço. Segundo a teoria da relatividade, o espaço é curvo. A geometria
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Rimaniana dá conta desse fenômeno.
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99
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Percebeu como a sequência anterior não constitui um texto? E por
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e9
quê? Porque, embora apareçam nela todos os elementos necessários à ligação
entre os termos, não é possível estabelecer entre eles uma continuidade om
N
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Qualquer falante sabe que a comunicação verbal não se realiza por meio de
om
não quer apenas indagar se o outro sabe a localização da rua, mas que ele
N
está lhe pedindo informação sobre como chegar até lá. Nessa situação, a
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99
– Sei.
om
e este continuar o seu caminho, pode-se dizer que a sequência não constituiu
N
Coesão e Coerência
9
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aos vínculos estabelecidos entre as partes de um enunciado ou de uma
99
sequência maior. A noção de coerência, embora muito ligada à de coesão, diz
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respeito mais ao processo de compreensão e de interpretação de um texto.
9
e9
Podemos nos valer do quadro abaixo para melhor entender esses conceitos:
om
N
99
Coesão Coerência
99
Articulação entre palavras e Manutenção da sequência lógica de
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99
enunciados do texto. argumentação.
99
e9
Elementos coesivos (advérbios, Não deve haver contradições e
om
N
conjunções, preposições, pronomes mudanças bruscas no rumo do
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etc.).
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pensamento.
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Relação sintática.
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fazer uma salada de frutas bem geladinha com elas; mas, como
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do que a coesão para a construção de um texto, embora os dois fatores sejam
99
99
características importantes de todo bom texto.
99
9 99
e9
Processos de coesão textual
om
Existem determinados vocábulos na língua que não devem ser
N
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interpretados semanticamente por seu próprio sentido, mas sim em função da
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referência que estabelecem com outros itens. Um item referencial tomado
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isoladamente é vazio e significa apenas: procure a informação em outro lugar.
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e9
Observe o exemplo seguinte:
om
N
João é o maior empresário daqui. No Distrito Federal, não há
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Paráfrase e Paródia
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99
Esclareço que toda vez que uma obra faz alusão à outra, ocorre a
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Texto Original
Minha terra tem palmeiras
9
Onde canta o sabiá,
99
99
As aves que aqui gorjeiam
99
99
Não gorjeiam como lá.
9
e9
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
om
Paráfrase
N
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Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
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Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
99
99
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
99
e9
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras om
N
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Paródia
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e9
os passarinhos daqui
99
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com outras palavras o que já foi dito. E não apenas com outras palavras,
99
99
9
relação à paródia, há uma mudança significativa no sentido original. O
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99
nome “palmares”, escrito com letra minúscula, substitui a palavra palmeiras.
99
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Há um contexto histórico, social e racial neste texto. Palmares é o quilombo
9
e9
liderado por Zumbi, foi dizimado em 1695. Há uma inversão do sentido do
om
texto primitivo que foi substituído pela crítica à escravidão existente no Brasil.
N
99
Outro exemplo de paródia é a propaganda que faz referência à
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99
obra prima de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa:
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e9
om
N
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99
99
99
99
e9
om
N
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99
tem a ver com o que está escrito no texto. A abordagem deve se limitar ao que
om
está expresso nele. Não convém ao leitor fazer nenhuma extensão dele. É a
N
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forma mais simples e direta de lidar com o texto. Nas provas, a capacidade de
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9
desenvolver e até a ultrapassar a mensagem literal contida em uma
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comunicação. Surge geralmente em questões que tratam da “ideia central”, do
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“objetivo do texto”, da “intenção do autor”, de “inferência” (cuidado com o
9
e9
verbo inferir, pois o que será afirmado não estará explícito no texto. Nele
om
existirão apena indícios). Darei um simples exemplo para você entender
N
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melhor o que estou dizendo.
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Segunda-feira choveu; Paulo ficou em casa. Terça-feira choveu também; Paulo
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e9
ficou em casa. Na quarta-feira, choveu de novo; Paulo novamente ficou em
om
casa. Mais um dia de chuva na quinta-feira; Paulo outra vez permaneceu em
N
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que Paulo ficou em casa na sexta-feira? Não! Ainda que Paulo tenha ficado em
om
casa nos dias anteriores por causa da chuva, nada é falado sobre onde ele se
N
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choveu.
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e9
conta que Paulo normalmente fica em casa quando chove, é possível pensar
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que ele tenha ficado lá também na sexta-feira, já que também choveu naquele
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99
também, mesmo que ela não seja confirmada no final das investigações.
om
N
Entendeu a diferença?
Semântica
9
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a análise de um texto. São elas:
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a) Sinonímia – Palavras que indicam o mesmo objeto/referente.
99
99
Exemplo: Longo e comprido era o corredor. As palavras destacadas são
9
e9
termos sinônimos, pois têm o mesmo referente: a dimensão do corredor. É
om
possível, portanto, haver um objeto (referente) com várias denominações:
N
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carro, veículo, meio de transporte etc. Ocorre que também é possível que
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palavras como cara, rosto e face designem, conforme o contexto, referentes
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distintos. Veja os exemplos abaixo:
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e9
Tem a cara de pau de sustentar a mentira.
om
N
Seu rosto se enrubesceu.
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99
Veja o caso de quente e frio, eles são antônimos? Sim, em princípio, mas o
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99
9
c) Homonímia – São palavras diferentes no sentido, tendo a
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99
mesma escrita ou a mesma pronúncia. É o caso dos:
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99
Manga (tecido)
9
e9
Homônimos perfeitos Manga (fruta)
om
N
(mesma grafia e pronúncia) Banco (móvel para assento de pessoas)
99
Banco (instituição financeira)
99
99
Esse (pronome)
99
99
Homônimos homógrafos Esse (nome da letra S)
e9
(mesma grafia) Ele (pronome pessoal)
om
N
Ele (letra do alfabeto)
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monta o cavaleiro)
om
N
9
99
d) Paronímia – É a relação entre palavras que têm formas
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parecidas, mas cujos significados diferem, pois têm origens diferentes, como
99
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por exemplo: descrição e discrição; eminente e iminente, tráfico e
9
e9
tráfego, emigrar e imigrar.
om
N
Vamos analisar um texto (um cartum do humorista Feifer) e
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perceber, por exemplo, como a noção de sinonímia das palavras nem sempre
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se recobre totalmente.
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e9
“Eu pensava que era pobre. Aí, disseram que eu não era pobre, eu
om
era necessitado. Aí, disseram que era autodefesa eu me considerar
N
99
seu vocabulário, o que não deixa de ser também uma crítica ao palavrório
e9
om
inútil daqueles que tentam resolver o problema das diferenças sociais no país,
N
9
uma singela relação de homônimos e parônimos. Vale a pena conferir.
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acender = atear fogo coser = costurar
99
ascender = subir cozer = cozinhar
9
acerca de = a respeito de, sobre deferir = conceder
e9
om
cerca de = aproximadamente diferir = adiar
há cerca de = faz aproximadamente descrição = representação
N
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afim = semelhante, com afinidade discrição = ato de ser discreto
99
a fim de = com a finalidade de descriminar = inocentar
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amoral = indiferente à moral discriminar = diferençar, distinguir
99
imoral = contra a moral, libertino, despensa = compartimento
99
devasso dispensa = desobrigação
e9
apreçar = marcar o preço despercebido = sem atenção,
apressar = acelerar om
desatento
N
arrear = pôr arreios desapercebido = desprevenido
99
9
99
intercessão = súplica, rogo suster = sustentar
99
interse(c)ção = ponto de encontro de tacha = brocha, pequeno prego
99
duas linhas taxa = tributo
99
laço = laçada tachar = censurar, notar defeito
9
e9
lasso = cansado, frouxo em
om
ratificar = confirmar taxar = estabelecer o preço
retificar = corrigir vultoso = volumoso
N
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soar = produzir som vultuoso = atacado de
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vultuosidade
99
99
Muito bem, se você chegou até aqui é sinal de que está pronto
99
e9
para enfrentar uma bateria de exercícios. Então, vamos a eles.
om
N
99
99
99
Texto I
99
99
A sua vez
e9
Você já é grandinho o
om
toda
99
9
nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso
99
15
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for o objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira.
99
99
Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na
9
e9
agenda. Você só brinca de verdade (ainda que de
om
mentirinha) pelo prazer de brincar. E só. Como escreveu
N
99
20 Rubem Alves, quem brinca não quer chegar a lugar
99
99
nenhum – já chegou.
99
QUINTANILHA, Leandro
99
Disponível em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe
e9
_no_chao/conteudo_399675.shtml
om
N
1. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) “Mas, se tudo isso
99
99
recreação e lazer.
99
(D) periodicidade cujo espaço de tempo entre uma ocorrência e outra não
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e9
(E) regularidade da prática de tais atividades, o que faz com que se torne
N
99
Resposta – C
N
(A) “Boa parte das brincadeiras infantis são um ensaio para a vida adulta.” (l.
1-2) - As brincadeiras infantis são, em grande parte, um ensaio para a
9
vida adulta.
99
99
(B) “E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de médico também.” (l.
99
99
5-6) - E, ah, brinca de médico quando também não há ninguém por perto.
9
e9
(C) “Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos poucos -” (l. 8-9) -
om
Por isso, talvez, a gente é que pare de brincar aos poucos.
N
99
(D) “Mas será que parar de brincar é, de fato, uma decisão madura?” (l. 11-
99
99
12) - Mas será que uma decisão realmente madura não é parar de
99
brincar?
99
e9
(E) “Você só brinca de verdade (ainda que de mentirinha) pelo prazer de
om
brincar.” (l. 18-19) - Ainda que de mentirinha, só você brinca de verdade
N
99
transmitida originalmente.
99
99
dela. No entanto, a forma como o segmento foi reescrito faz com que
om
N
9
texto original, que põe em dúvida justamente a seriedade de tal decisão.
99
99
Na última alternativa, o vocábulo “só” – empregado antes de
99
99
“você” (= somente você) –, separa-o das outras pessoas, as quais – agora –
9
e9
não brincam de verdade pelo prazer de brincar. No texto original, o termo
om
“você” abrange cada leitor.
N
99
Já na primeira alternativa, “Boa” e “grande” servem para
99
99
exprimir a quantidade relevante, considerável das brincadeiras infantis que são
99
um ensaio para a vida adulta. O deslocamento da expressão que integram (ora
99
e9
no início da oração, ora no meio) não acarreta nenhuma alteração na coerência
argumentativa do texto. om
N
99
Resposta – A
99
99
99
99
(B) A fase adulta, por traduzir a realidade, não comporta mais brincadeiras.
99
99
tomar.
om
15.
om
9
verdade: “(e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao
99
99
crime)”, linhas 3 e 4.
99
99
Em relação à alternativa E, o texto indica que mesmo na fase
9
e9
adulta as brincadeiras devem ser “de verdade”, “pelo prazer de brincar” (l. 18
om
e 19).
N
99
Resposta – D
99
99
99
99
Texto II
e9
Terapia do humor em hospital com doutores do riso om
N
99
5
99
10
99
15
9
importância do nosso trabalho”, conta o humorista.
99
99
O projeto Doutores do Riso atua no HMVB por
99
99
intermédio de Érica Dias, da Responsabilidade
9
e9
Socioambiental. “O trabalho do Grupo é de grande
om
25 importância para o hospital por ser uma forma de
N
99
descontração; um momento de levar alegrias e desper-
99
99
tar o bom humor das pessoas que aqui estão”, define.
99
Por onde eles passam, a alegria é certa, garante
99
e9
Janete. “Nosso trabalho não é voltado somente para
30 crianças. Somos sempre muito om
espontâneos e imagino
N
99
35
99
ca Lúcio.
om
N
(Adaptado)
99
C3%BAde/terapia-do-humor-em-hospital-com-doutores-do-riso
99
99
(A) postergar.
(B) protelar.
(C) alternar.
(D) dirimir.
(E) dilatar.
9
99
Comentário – Esta questão requereu do candidato conhecimento de sinônimo.
99
Vejamos o que significa cada um dos vocábulos aludidos.
99
99
Postergar, protelar = transferir para depois, para mais tarde;
9
e9
adiar; procrastinar (Postergaram o casamento para maio.)
om
N
Alternar = Usar, fazer ou ocorrer em intervalos regulares ou
99
não, ora um, ora outro (Sempre alternou técnicas diferentes, para confundir o
99
99
adversário.)
99
99
Dirimir = fazer cessar, resolvendo; decidir (O livro dirimiu -lhe
e9
as dúvidas.)
om
N
Dilatar, expandir = fazer durar mais, ampliar no tempo (Dilatou
99
Resposta – E
99
99
e9
om
(A) “dose de carinho e dedicação” (l. 2) e “alegria para os pacientes” (l. 18).
99
(D) “O projeto Doutores do Riso” (l. 22) e “forma de descontração” (l. 25-26).
99
99
(E) “As visitas no hospital” (l. 33) e “motivos para sorrir, sempre.” (l. 17-18).
99
99
9
alegrias e despertar o bom humor das pessoas que aqui
99
99
estão”, define. (l. 24 a 27).
99
99
Percebe-se o contraste existente entre o sentimento de
9
e9
seriedade causado pelo ambiente hospitalar e o sentimento de alegria e
om
descontração causado pelo trabalho do Grupo no próprio hospital.
N
99
Resposta – C
99
99
99
99
6. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) No Texto II, quem
e9
om
expressa a opinião de que a situação é gratificante principalmente para os
N
voluntários é o(a)
99
99
(A) Farofa.
99
99
(B) Bolinha.
99
e9
(C) Batatinha.
om
(D) narrador.
N
99
(E) socioambientalista.
99
99
passagem do texto:
99
e9
9
O ambiente de hospital por si, já é sério, por isso, a
99
20
99
importância do nosso trabalho”, conta o humorista.
99
99
A fala entre aspas (linhas 16 a 21) é do personagem Sílvio, o
9
e9
qual é apelidado de “Farofa”, conforme indicação feita na linha 9.
om
Resposta – A
N
99
99
99
7. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) De acordo com o
99
99
Texto II, o Grupo Doutores do Riso
e9
(A) é formado por artistas humoristas diversos. om
N
99
(D) contou com a presença de outros artistas, além dos citados no texto,
99
e9
especificamente por artistas (alternativa A), mas sim por pessoas de várias
N
99
profissões.
99
99
média duas vezes por mês (...)”, o que nos faz descartar a alternativa B.
om
Lúcio (linhas 8, 9 e 10) e não nos permite inferir que houve a presença de
mais pessoas durante a visita do Grupo. Isso torna a alternativa D incorreta.
9
periodicidade das visitas” (linhas 34 e 35).
99
99
Resposta – C
99
9 99
e9
om
CORRENDO COMO ANIMAIS
N
99
99
O ser humano não trepa mais em árvores
99
porque não precisa mais fazê-lo para sobreviver. No
99
99
entanto, também não precisamos mais correr e
e9
continuamos correndo. Por quê? Conheça a teoria
om
N
5 que diz que corremos porque ainda somos meio
99
99
9
de nós ter se esquecido desse fato”, diz Heinrich (...).
99
25
99
Segundo Heinrich, nossa obsessão por correr é
99
99
inata. E isso seria fácil de observar. Afinal, não é preci-
9
e9
so haver um prêmio para que crianças de qualquer
om
idade se disponham a se alinhar e disputar uma corri-
N
99
30 da. “É pelo prazer de correr”, diz ele. Essa disposição,
99
99
segundo o professor, vem de nosso antepassado ca-
99
çador. Ou seja, sempre que corremos, para ganhar
99
e9
uma corrida ou simplesmente para fazer exercício,
estamos virtualmente de volta om às savanas africanas
N
99
os animais correm
99
99
Comentário – De acordo com o texto, o homem corre por ser isso inerente à
sua natureza, característica atestada pelo especialista Bernd Heinrich (cf.
9
Heinrich sustenta que “nossa obsessão por correr é inata” (linhas 26 e 27).
99
99
Segundo ele, “essa habilidade continua inscrita em nosso código genético”
99
99
(linhas 22 e 23).
9
e9
Resposta – D
om
N
99
99
9. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) A pergunta
99
existente no parágrafo introdutório indaga por que
99
99
(A) o ser humano não trepa mais em árvores.
e9
(B) o ser humano não precisa mais fazê-lo para sobreviver.
om
N
(C) não precisamos mais correr.
99
99
perguntas retóricas. Serve para prender o leitor, introduzir um tópico que será
99
99
Resposta – D
N
9
(C) vestir roupas esportivas.
99
99
(D) correr pelas ruas.
99
99
(E) reparar nas pessoas.
9
e9
Comentário – Existem determinados vocábulos na língua que não devem ser
om
N
interpretados semanticamente por seu próprio sentido, mas sim em função da
99
referência que estabelecem com outros itens. Um item referencial tomado
99
99
isoladamente é vazio e significa apenas: procure a informação em outro lugar.
99
99
Lembra-se do exemplo dado:
e9
om
N
João é o maior empresário daqui. No Distrito Federal, não há outro
99
99
1 2 2
99
99
99
que o supere.
e9
om
1
N
99
palavras).
Uma das formas de substituição se concretiza pelo uso de
elementos classificadores e categorizadores (referem-se a um elemento –
9
No trecho “Quem costuma sair de casa bem cedo já deve ter
99
99
notado a multidão de pessoas vestindo roupas esportivas, correndo pelas ruas
99
99
para todos os lados. O hábito é tão disseminado que provavelmente você nem
9
e9
repare mais.”, a palavra “hábito” retoma a oração “correndo pelas ruas para
om
todos os lados”, categorizando essa ação como um hábito, o que se alinha ao
N
99
restante do texto.
99
99
Resposta – D
99
99
e9
om
11. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) A expressão
N
em destaque no trecho “... pessoas vestindo roupas esportivas, correndo
99
99
pelas ruas para todos os lados.” (l. 9-10) significa que as pessoas
99
99
gente aderiu a essa prática secular. Com efeito, a corrida tornou-se um hábito
N
99
(linha 11) entre nós, o qual pode ser facilmente notado por quem sai cedo de
99
99
Resposta – B
om
N
9
(C) A disposição dos lugares à mesa ficou boa.
99
99
(D) A boa disposição dos móveis torna a sala agradável.
99
99
(E) Ele não fez boa disposição do dinheiro que recebeu.
9
e9
Comentário – No texto, a palavra “disposição” (linha 30) significa tendência,
om
N
inclinação, vocação para algo (Desde pequeno, exibia disposição para a
99
poesia.). Sentido semelhante pode ser verificado no emprego dessa palavra na
99
99
alternativa B.
99
99
Na alternativa A, a palavra “disposição” exprime estado ou
e9
condição daquele que se põe disponível para uso ou serviço de alguém (Toda a
om
N
minha equipe está à sua disposição.).
99
de aula).
e9
Resposta – B
om
N
99
99
Texto I
99
99
99
A grandiosidade do conhecimento
e9
om
9
benefícios, cobra, com vigor, a permanente fidelidade
99
99
neste tipo de empreendimento.
99
99
10 Percebe-se, no entanto, que a obsessão sobre o
9
e9
consumo do conhecimento toma conta do que ape-
om
nas deveria permanecer na saudável condição de há-
N
99
bito. Avança-se de forma extremada numa direção que
99
99
inevitavelmente nos reconduzirá ao equilíbrio.
99
15 O exagero faz parte do desenvolvimento huma-
99
e9
no, todavia ele deve encontrar o seu meio termo, a fim
de proporcionar o prazer causado om pelo conhecimento,
N
99
(A) fazer com que este busque, cada vez mais, conquistar seu espaço na
99
e9
sociedade.
om
(B) fazer com que perceba que, sem conhecimento, não terá sucesso
N
99
profissional.
99
99
9
conhecimento” (linha 17).
99
99
Resposta – E
99
9 99
e9
om
14. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Em relação às
N
ideias do Texto I, é correto afirmar que a
99
99
(A) pressão social leva o homem ao aprimoramento técnico e mental.
99
99
(B) valorização do conhecimento está relacionada à sua significância para o
99
homem.
e9
(C) aquisição de conhecimento depende do grau de equilíbrio de cada um. om
N
99
humano.
99
99
Comentário – Questão fácil, cuja resposta foi extraída quase que literalmente
N
99
Resposta – B
e9
om
N
Texto II
99
99
99
Falar de si
99
99
e9
9
de modo negativo porque o outro me sugere aspectos
99
99
negativos.
99
99
10 Porém quem se expressa sou eu. O elemento mais
9
e9
importante do gesto de falar mal é a autoexpressão
om
negativa. Falo de mim mesmo ao falar do outro. Por
N
99
outro lado, falando mal do outro, me sinto melhor co-
99
99
migo mesmo. Há ainda a ilusão da autocompensação:
99
15 ao falar mal do outro, mostro a mim mesmo que sou
99
e9
melhor que ele.
om
N
TIBURI, Márcia. Revista vida simples. dez. 2008,
99
pp.62-63. (Fragmento).
99
99
Comentário – Para o autor do texto, aquele que fala de alguém “sempre fala
N
99
de si mesmo” (linha 4 e 5). Com essa atitude, o falador evidencia-se por meio
99
Resposta – C
N
9
(C) torno evidente minha supremacia em relação ao outro.
99
99
(D) denuncio uma característica negativa desse outro.
99
99
(E) comprovo minha capacidade de avaliação crítica.
9
e9
Comentário – A linha argumentativa do texto nos faz compreender que a
om
N
atitude de falar mal do outro nada tem de louvável, supremo ou imparcial.
99
Imperceptivelmente, as críticas feitas pelo falador voltam-se contra ele
99
99
mesmo. Sua fala torna-se uma “autoexpressão negativa” (linhas 11 e 12).
99
99
Resposta – B
e9
om
N
99
(A) não tem, muitas vezes, a repercussão esperada por quem critica.
99
e9
melhor que ele.” (linhas 14 a 16). A informação surgida após os dois pontos
N
99
não traduz a verdadeira condição de quem fala mal do outro. Observe que o
99
99
a quem critica. Em outras palavras, ele comete uma errada interpretação dos
om
fatos.
N
Resposta – D
9
99
99
Em meados de junho, a nova-iorquina Rebecca
99
99
Moore, 52 anos, esteve no Brasil pela primeira vez.
9
e9
Numa pequena sala em Cacoal, cidade de 77 mil
om
habitantes em Rondônia, a 500 quilômetros da capital,
N
99
5 Porto Velho, ensinou índios suruís a dar seus primeiros
99
99
passos na Internet por meio de buscas no Google.
99
Alguns digitavam “povos indígenas” e “Amazônia”, mas
99
e9
a maioria estava mais interessada em “Ronaldinho” e
“futebol”. Rebecca conta om
que, num determinado
N
99
“Foi fascinante”.
99
de imagens de satélite.(...)
99
9
aprovado pelo governo federal, a cientista usou o
99
30
99
Google Earth para entender a questão. Pelas imagens,
99
99
viu que a extração afetaria rios, seria feita a poucos
9
e9
metros de escolas, teria a produção escoada por
om
caminhões em estradas frágeis e por helicópteros que
N
99
35 transitariam durante todo o dia. Decidida a impedir isso,
99
99
reuniu dados no programa e mostrou a um político e
99
ao jornal local. O plano acabou revisto e vetado.
99
e9
Algum tempo depois, Rebecca sugeriu ao Google
melhorias do Google Earth. om Foi contratada. Após
N
99
parceria.
om
9
99
Época Negócios, ago. 2008. (adaptado)
99
99
Glossário:
99
Google – programa de busca de informações gerais na Internet.
9
Google Earth – programa do Google que transmite imagens dos lugares da Terra, feitas por satélite.
e9
om
N
18. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) No subtítulo, a expressão nova
99
99
tacada está usada com o mesmo sentido do texto em:
99
99
(A) O jogador de sinuca deu uma nova tacada genial.
99
(B) O seringueiro deu uma nova tacada para a extração do látex.
e9
(C) A nova tacada do chefe Almir foi procurar a Rebecca. om
N
99
Resposta – C
N
99
99
99
99
freneticamente.
99
99
(C) não esperava que um índio fosse capaz de aprender tão depressa.
99
na Internet.
N
9
acesso à rede mundial de computadores.
99
99
Resposta – D
99
9 99
e9
om
20. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) O aspecto comum entre os objetivos
N
da atitude de Rebecca em 2005 e a sua atual atividade profissional é o
99
99
fato de ambas
99
(A) contribuírem para a preservação do meio ambiente.
99
99
(B) proporcionarem a ela fama na imprensa.
e9
(C) permitirem-lhe ganhar dinheiro.
om
N
(D) revelarem sua preocupação com novas tecnologias.
99
99
rios, seria feita a poucos metros de escolas, teria a produção escoada por
om
Solidário, uma parceria da empresa com ONGs para dar visibilidade a questões
99
e9
Resposta – A
N
99
99
99
Chefe Almir...
N
9
99
tinha 32 anos. Isso nos faz concluir que seu nascimento ocorreu em 1976.
99
Portanto, em 1969 não poderia ter tido seu primeiro contato com o homem
99
99
branco, visto que não era nascido naquela época.
9
e9
Resposta – B
om
N
99
99
22. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) Indique a opção em que as palavras
99
99
ou expressões NÃO se referem ao mesmo elemento mencionado no
99
texto.
e9
(A) “...Cacoal,” (l. 3) om
“cidade [...] a 500 quilômetros da capital,
N
99
(E) “um chefe indígena...” (l. 42) “Chefe Almir,” (l. 44)
99
99
99
Resposta – B
99
99
iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve no Brasil pela primeira vez.” (l.
e9
1-2)
om
N
Assinale-a.
9
(B) Esteve no Brasil pela primeira vez, em meados de junho, a nova-iorquina
99
99
Rebecca Moore, 52 anos.
99
99
(C) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve, pela primeira vez, em
9
e9
meados de junho, no Brasil.
om
(D) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve no Brasil em meados de
N
99
junho, pela primeira vez.
99
99
(E) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos pela primeira vez, esteve no
99
Brasil em meados de junho.
99
e9
Comentário – Na última opção, apesar de separarem termos que se
om
N
intercalam entre o sujeito e o verbo, as vírgulas unem dois termos que, juntos,
99
denotam a óbvia ideia de ter Rebecca Moore feito 52 anos pela primeira vez.
99
99
Resposta – E
om
N
99
99
o texto.
om
Texto I
9
99
O Cerco Total aos Fumantes
99
99
O estado de São Paulo aprova a lei antifumo mais
99
restritiva do país. É um grande passo para tentar
9
e9
om
apagar o cigarro da vida moderna.
N
99
99
A vida de quem fuma só piora no Brasil e no
99
mundo. Mas agora, em São Paulo, fumar virou um
99
99
inferno. Daqui para a frente, será proibido acender
e9
cigarros, cachimbos e charutos
om
em qualquer ambiente
N
5 coletivo fechado em todo o estado. Isso significa que:
99
99
10
99
15
99
9
Em Londres, desde 2007 não se pode fumar em
99
99
espaços fechados, como pubs, cafés, restaurantes e
99
99
escritórios. Lá, também foram extintos os fumódromos.
9
e9
Em Nova York, já é proibido fumar em lugares
om
30 fechados, desde 2003. No estado americano da
N
99
Califórnia, a lei é ainda mais dura. Há mais de um ano é
99
99
vetado fumar dentro dos carros se um dos passageiros
99
tiver menos de 18 anos. Na cidade de Belmont,
99
e9
também na Califórnia, a restrição chega aos lares.
35 Não se podem acender cigarros om em apartamentos que
N
99
40
99
reavivada.
N
45
99
2-3) o autor emprega uma imagem coloquial e impactante que tem como
e9
objetivo
om
N
9
contrapô-lo.
99
99
(E) revelar opiniões divergentes sobre o assunto proibição do fumo no Brasil.
99
99
Comentário – Fez-se referência ao sentido figurado da palavra “inferno” (l.
9
e9
3), que exprime, no texto, “situação de sofrimento ou martírio” em nível
om
N
elevado. Com ela, buscou-se impactar o leitor.
99
Entre as cinco alternativas apresentadas, as duas últimas são
99
99
grosseiramente descabidas. Normalmente, é assim que a Cesgranrio procede:
99
99
elenca duas ou três opções completamente destoantes da linha argumentativa
e9
do texto. Bom para o candidato, que tem sua análise facilitada pela própria
om
N
banca examinadora.
99
que faz em seguida acerca da situação futura dos fumantes revela certo
99
alguém ou de alguma coisa, com vista a obter uma reação do leitor, ouvinte
om
N
ou interlocutor.
Resposta – A
Texto II
Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 43
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Nome99999999999
9
99
99
99
9 99
e9
om
WILLY. Tribuna da Imprensa (RJ), 02 abr. 05.
N
99
99
A charge é um gênero textual que apresenta um caráter burlesco e caricatural,
99
99
em que se satiriza um fato específico, em geral de caráter político e que é do
99
conhecimento público.
e9
om
N
99
charge
99
99
(A) tem como foco a imagem antagônica entre a palavra riqueza e a figura do
99
e9
homem maltrapilho.
om
Brasil.
N
99
(E) reside na ideia de um morador de rua saber falar tão bem sobre assuntos
99
99
9
Na charge acima, o autor empregou propositalmente a palavra
99
99
economia e valeu-se de seus diferentes sentidos para conferir ao texto um
99
99
caráter crítico. Primeiramente, a palavra foi usada para indicar o sistema
9
e9
produtivo de um país, região, estado ou cidade. Depois, o mesmo vocábulo
om
serviu para exprimir o uso moderado, contido de recursos. O contraste entre
N
99
essas duas acepções fez surgir o tom satírico esperado.
99
99
Resposta – B
99
99
e9
Texto III
om
N
99
9
– Por que será – perguntou ele a Olívia – por que
99
99
será que às vezes de repente a gente tem a
99
99
impressão de que acabou de nascer... ou de que o
9
e9
mundo ainda está fresquinho, recém-saído das mãos
om
25 de quem o fez?
N
99
VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio de Janeiro:
99
Globo, 1987. (Fragmento)
99
99
27. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Para descrever a sensação do
99
e9
personagem em salvar a criança, no 4º parágrafo, o narrador emprega
om
algumas estratégias como o uso de adjetivos, comparações, além de
N
99
imagens poéticas.
99
99
(A) Cansaço
99
e9
(B) Angústia
om
(C) Certeza
N
99
(D) Empáfia
99
99
(E) Alívio
99
99
Resposta – E
e9
om
N
Texto IV
9
99
99
99
9 99
e9
Disponível em: http://www.clickmarket.com.br
om
N
99
28. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na propaganda apresentada, o
99
texto verbal que sintetiza corretamente as ideias presentes estritamente
99
99
na imagem é que o cigarro é um(a)
99
e9
(A) vício que leva as pessoas à morte.
(B) instrumento de prazer e desgosto, ao mesmo tempo. om
N
99
Resposta – C
om
N
99
99
Os atropelos da pressa
99
99
99
9
de semanas. Milhares de hectares de florestas são
99
99
10 desmatados em apenas alguns dias pelos correntões
99
99
dos tratores de esteira. Eficiência hoje é mais produ-
9
e9
cão no menor tempo possível, para mais consumo e
om
mais lucro. Até o nosso presidente, diante dessa crise
N
99
financeira atual, está-nos aconselhando a consumir
99
99
15 mais, já que isso significa mais emprego.
99
Sabemos que os sentimentos não podem convi-
99
e9
ver com o efêmero, nem com o fugidio. As nossas
amizades, valores, crenças e os om prazeres da alma são
N
99
9
memórias e que comemoramos com o prazer da alma.
99
99
40 É em homenagem a eles que fazemos as festas e
99
99
algumas são muito especiais. A festa natalina, por
9
e9
exemplo, significa o nascimento da esperança em
om
Jesus e o Ano Novo exprime a morte do velho e o
N
99
nascimento de um novo tempo. Um tempo que se
99
99
45 perpetua, porque não destrói, não muda e nem mata.
99
Portanto, fujamos dessa pressa incentivadora
99
e9
maior da ansiedade que penaliza a nossa capacidade
de contemplar, de observar e om
de degustar com prazer
N
99
tenho tempo!
99
99
a sociedade.
99
99
alimentos.
om
9
Constrói sua crítica a esse novo tipo de tendência usando expressões
99
99
categorizantes como “frenesi”, “poluição”, “obsessão quase que neurótica”, por
99
99
exemplo. Assim, ele relaciona essa inclinação social à rapidez com o desvio
9
e9
fisiológico – em relação ao que é considerado normal – que caracteriza uma
om
doença.
N
99
Resposta – E
99
99
99
99
30. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) No segundo
e9
parágrafo, o autor
om
N
99
entre eles.
99
e9
sociais.
99
comparações.
99
e9
modernos.
N
Resposta – C
9
99
(A) oposição ao que não é descartável.
99
(B) valorização do que é permanente.
99
99
(C) consciência da perenidade dos valores.
9
e9
(D) busca dos prazeres da alma.
om
N
(E) preocupação com os bens espirituais.
99
99
Comentário – Aqui, o “desapego” refere-se à falta de interesse pelo que é
99
perene, à indiferença ante a valores tradicionalmente mais preciosos, como
99
99
amor e amizade, por exemplo. Eis o que o consumismo desenfreado da
e9
atualidade é capaz de causar na sociedade: uma oposição àquilo que é (ou
om
N
deveria ser) duradouro.
99
99
Resposta – A
99
99
99
e9
por
99
99
(A) imutável.
e9
om
(B) transitório.
N
(C) eterno.
99
99
(D) eficiente.
99
99
(E) eficaz.
99
e9
Resposta – B
9
99
(A) ansiedade constante.
99
(B) entrega generosa.
99
99
(C) movimentos repentinos.
9
e9
(D) alterações extremadas.
om
N
(E) mudanças bruscas.
99
99
Comentário – O candidato não deve ter encontrado pontualmente a resposta
99
no texto, pois ela está diluída entre as linhas que o compõem. Repare que a
99
99
linha argumentativa do texto se desenvolve no sentido de enaltecer a
e9
om
construção lenta, cuidadosa, merecida do amor, das nossas amizades, crenças
N
e dos prazeres da alma em detrimento do consumismo desbragado,
99
99
Resposta – B
99
99
99
e9
9
a nossa capacidade de contemplar, de observar e de degustar com prazer o
99
99
sabor do instante” e o comedimento de nossas atitudes como “um sinal
99
99
positivo de que estamos tendo mais sabedoria, paz e serenidade em nosso
9
e9
bem viver” (ler o último parágrafo, que representa a conclusão do texto, isto é,
om
a reafirmação do tema, do que foi tratado em todo o texto).
N
99
Resposta – A
99
99
99
99
35. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) A leitura do
e9
último parágrafo conduz à conclusão inequívoca de que
om
N
99
presente.
99
99
Resposta – E
99
99
e9
om
(A) “É o nosso computador que tem de ser mais veloz e, portanto, mais
potente.” (l. 5-6)
(B) “Plantas que começam a produzir frutos em questão de semanas.” (l. 8-9)
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Nome99999999999
(C) “É certo que desejo e amor são partes constitutivas do humano,” (l. 26-
27)
9
(D) “A festa natalina, por exemplo, significa o nascimento da esperança em
99
99
Jesus ...” (l. 41-43)
99
99
(E) “... que penaliza a nossa capacidade de contemplar, de observar e de
9
e9
degustar com prazer o sabor do instante.” (l. 47-49)
om
Comentário – Linguagem figurada é aquela em que o usuário da língua –
N
99
conhecendo as normas – desvia-se delas para conferir novidade e força
99
99
expressiva à mensagem. Nela, a palavra rompe os limites de sua simples
99
versão (denotação) e assume outros valores sugestivos, conotativos.
99
e9
Naturalmente, ninguém degusta (= experimenta, prova) o
“sabor do instante”. Primeiramente, porque esse tipo de ação aplica-se aom
N
99
Resposta – E
99
e9
om
Bolsa-Floresta
N
99
9
floresta estão preservados, 157 milhões de hectares, 1/3
99
99
da Amazônia brasileira. A Zona Franca garante que uma
99
99
parte do mérito lhe cabe, porque criou alternativa de em-
9
e9
prego e renda para a população do estado.
om
15 Há quem acredite que a pressão acabará chegando ao
N
99
Amazonas depois de desmatados os estados mais
99
99
acessíveis.
99
João Batista Tezza, diretor técnico-científico da
99
e9
Fundação Amazonas Sustentável, acha que é preciso
20 trabalhar duro na prevenção do om
desmatamento. Esse é o
N
99
25
99
trará a solução:
N
30
99
[...]
99
e9
35
9
emissões evitadas pela proteção contra o desmatamento.
99
40
99
Isso é um ativo negociado no mercado voluntário de redu-
99
99
cão das emissões — diz Tezza.
9
e9
Atualmente a equipe da Fundação está dedicada a
om
um trabalho exaustivo: ir a cada uma das comunidades,
N
99
45 viajando dias e dias pelos rios, para cadastrar todas
99
99
as famílias. A Fundação trabalha mirando dois mapas.
99
Um mostra o desmatamento atual, que é pequeno.
99
e9
Outro projeta o que acontecerá em 2050 se nada for feito.
Mesmo no Amazonas, onde a om
floresta é mais preserva-
N
99
(A) recurso adotado por empresas privadas para que a população dê suporte
e9
om
(C) medida social para apoio às populações da floresta, que não têm de onde
99
e9
obter sobrevivência.
om
9
possibilita descartar as alternativas A, D e E. Com a quantia mensal de R$
99
99
50,00 por família, pretende-se compensar as “pessoas que vivem perto das
99
99
áreas de preservação estadual (...) pelos serviços que prestam”. Esse é o
9
e9
fundamento da alternativa B. O texto informa que a “Zona Franca” criou
om
“alternativa de emprego e renda para a população do estado” (Amazonas). O
N
99
que nos permite descartar a opção C.
99
99
Resposta – B
99
99
e9
38. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) A expressão em destaque no
om
N
trecho “Quando os dados do desmatamento de maio saíram esta
99
99
informação que se segue: “...ficou-se sabendo que maio foi igual ao abril que
N
99
passou: perdemos...”. Por meio dela, o autor não atribui o conhecimento dos
99
99
texto em incluir cada leitor na situação nele exposta. Supor que o assunto foi
om
9
ao fato de ter
99
99
(A) oferecido oportunidades de ganho para a população, afastando-a do
99
99
desmatamento.
9
e9
(B) atraído compradores de todas as partes do Brasil com o seu comércio
om
florescente.
N
99
(C) criado uma área de comércio de bens livres de impostos, o que favoreceu
99
99
novas aquisições para a população.
99
(D) feito a promoção do desenvolvimento econômico da região, melhorando
99
e9
sua contribuição para o PIB brasileiro.
(E) aberto o mercado interno nacional om
para a entrada de produtos
N
99
Resposta – A
99
99
99
99
e9
das iniciativas para tentar deter a destruição.” (l. 7-8). Tal iniciativa é a(o)
N
99
9
técnico-científico da Fundação Amazonas Sustentável, João Batista Tezza, que
99
99
enfatiza a necessidade de criarmos os incentivos da proteção.
99
99
Resposta – B
9
e9
om
N
41. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) Com a leitura do parágrafo
99
99
que contém a oração “porque criou alternativa de emprego e renda para a
99
população do estado.” (l. 13-14) pode-se inferir que, no texto, a outra
99
99
alternativa seria
e9
(A) buscar outra fonte de renda. om
N
99
sobrevivência.
99
e9
Resposta – B
om
N
99
99
9
( ) Se houver incentivo de proteção, a destruição cessará.
99
99
A seqüência correta é:
99
99
(A) V - V – F
9
e9
om
(B) V - F - V
N
(C) V - F – F
99
99
(D) F - V - F
99
(E) F - F – V
99
99
Comentário – Os “incentivos” referidos no texto dizem respeito tanto ao que
e9
serve de motivo para o desmatamento quanto ao que pode combatê-lo. om
N
99
que lhes sirva de fonte de renda. Foi pensando nisso que o Bolsa-Floresta foi
99
e9
Resposta – A
99
significa
99
e9
(A) ato.
om
(B) bem.
N
99
(C) elevado.
99
99
(D) prático.
99
(E) em exercício.
99
e9
om
Economia: conjunto dos bens de uma pessoa física ou jurídica que podem ser
convertidos em dinheiro (O ativo daquela empresa engloba imóveis e
aplicações.).
Resposta – B
9
99
reescritura apresentada NÃO mantém o mesmo sentido do trecho
99
original.
99
99
(A) Uma área equivalente – uma área que equivale
9
e9
om
(B) Trabalhar duro – trabalhar duramente
N
(C) Forma de compensação pelos serviços – forma de compensar os serviços.
99
99
(D) Incentivos da proteção – incentivos protegidos
99
(E) Recentemente desmatada – recém-desmatada
99
99
Comentário – A reescritura de um segmento textual se faz por meio de
e9
om
substituições lexicais e reordenamento sintático. Nesse processo, que também
N
99
Reparem que o adjetivo “redondo” também foi empregado com valor adverbial
99
99
Clima alentador
9
99
China e EUA anunciam metas para combater o
99
99
aquecimento global e revivem expectativa de acordo
99
em Copenhague.
9
e9
om
Copenhague, afinal, pode sair menos ruim que
N
99
a encomenda. Quando já se contava com um fiasco da
99
99
conferência sobre mudança do clima, que começa
99
daqui a uma semana na capital dinamarquesa, surgem
99
e9
5 sinais animadores de que um acordo razoável possa
ser obtido. Limitado, mas melhor que acordo nenhum. om
N
99
9
é de que a redução não prejudique seu esforço de de-
99
99
senvolvimento e redução da pobreza.
99
99
Os sinais alentadores surgidos na semana
9
e9
30 partiram dos EUA e da China. Juntos, respondem por
om
40% das emissões mundiais.
N
99
Jornal Folha de S. Paulo, Editorial. 29 nov. 2009, p. A2. (Fragmento)
99
99
45. (Cesgranrio/Bacen/Técnico/2010) O título Clima alentador, do editorial da
99
99
Folha de S. Paulo,
e9
(A) expõe a opinião de um jornalista de sucesso. om
N
99
em particular.
99
e9
de que um acordo razoável possa ser obtido. Limitado, mas melhor que acordo
99
99
9
Alternativa E: errada. O Protocolo de Kyoto fracassou (l.
99
99
10-11).
99
99
Resposta – D
9
e9
om
N
46. (Cesgranrio/Bacen/Técnico/2010) Em defesa de seu ponto de vista, este
99
99
editorial marca sua opinião de vários modos. Das afirmativas a seguir, a
99
que não se constitui em opinião, mas sim em um fato que contribui para a
99
99
comprovação da tese apresentada no texto é
e9
(A) “Quando já se contava com um fiasco da conferência sobre mudança do om
N
99
(B) “Já se sabe que não será aprovado um tratado forte, com compromissos
99
e9
legais dos países para redução de gases do efeito estufa.” (l. 7-9)
om
(E) “Juntos respondem por 40% das emissões mundiais.” (l. 30-31)
om
Resposta – E
99
99
e9
om
9
(D) “O novo acordo” (l. 15).
99
99
(E) “redução de gases do efeito estufa” (l. 9).
99
99
Comentário – Mais uma questão que explora os processos de coesão textual.
9
e9
De acordo com as relações estabelecidas entre os elementos do texto, deduz-
om
N
se que o pronome possessivo “seu” retoma (anáfora) “Os países menos
99
desenvolvidos”. Eles é que se esforçam na busca do desenvolvimento e
99
99
redução da pobreza.
99
99
Resposta – B
e9
om
N
99
Comentário – O “se” introduz uma condição que deve ser levada em conta.
99
Resposta – C
Texto I
9
99
A sua vez
99
99
Você já é grandinho o
99
suficiente para saber que
9
brincadeira é para a vida
e9
toda
om
N
99
Boa parte das brincadeiras infantis são um
99
99
ensaio para a vida adulta. Criança brinca de ser mãe,
99
99
pai, cozinheiro, motorista, polícia, ladrão (e isso, você
e9
sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao crime).
om
N
5 E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de
99
madura?
99
99
9
justificativa para o que se afirma na passagem acima está na
99
99
(A) casualidade com que as atividades de recreação e lazer ocorrem.
99
99
(B) esporadicidade em relação ao tempo disponível das pessoas para
9
e9
recreação e lazer.
om
N
(C) intencionalidade com relação à prática das atividades de recreação e lazer.
99
(D) periodicidade cujo espaço de tempo entre uma ocorrência e outra não
99
99
surte o efeito esperado.
99
99
(E) regularidade da prática de tais atividades, o que faz com que se torne
e9
uma rotina na vida das pessoas.
om
N
99
99
(A) “Boa parte das brincadeiras infantis são um ensaio para a vida adulta.” (l.
om
vida adulta.
99
99
(B) “E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de médico também.” (l.
99
5-6) - E, ah, brinca de médico quando também não há ninguém por perto.
99
e9
(C) “Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos poucos -” (l. 8-9) -
om
(D) “Mas será que parar de brincar é, de fato, uma decisão madura?” (l. 11-
99
99
12) - Mas será que uma decisão realmente madura não é parar de
99
brincar?
99
e9
9
99
(A) A fantasia, na idade adulta, cerceia a atividade profissional do indivíduo.
99
(B) A fase adulta, por traduzir a realidade, não comporta mais brincadeiras.
99
99
(C) As brincadeiras na infância determinam o rumo que a vida do indivíduo irá
9
e9
tomar.
om
N
(D) Atividades de recreação e lazer precisam ter um espaço na fase adulta.
99
(E) Na fase adulta, as brincadeiras infantis devem ser estimuladas com o
99
99
intuito de contrabalançar os impactos causados pela realidade.
99
99
e9
Texto II om
N
99
9
O ambiente de hospital por si, já é sério, por isso, a
99
20
99
importância do nosso trabalho”, conta o humorista.
99
99
O projeto Doutores do Riso atua no HMVB por
9
e9
intermédio de Érica Dias, da Responsabilidade
om
Socioambiental. “O trabalho do Grupo é de grande
N
99
25 importância para o hospital por ser uma forma de
99
99
descontração; um momento de levar alegrias e desper-
99
tar o bom humor das pessoas que aqui estão”, define.
99
e9
Por onde eles passam, a alegria é certa, garante
Janete. “Nosso trabalho não é om voltado somente para
N
99
ca Lúcio.
N
99
(Adaptado)
99
99
C3%BAde/terapia-do-humor-em-hospital-com-doutores-do-riso
99
e9
(A) postergar.
(B) protelar.
(C) alternar.
(D) dirimir.
9
(E) dilatar.
99
99
99
99
5. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) As expressões
9
e9
om
abaixo, retiradas do Texto II, que contrastam semanticamente são:
N
99
(A) “dose de carinho e dedicação” (l. 2) e “alegria para os pacientes” (l. 18).
99
(B) “a ansiedade e o sofrimento dos internados” (l. 11) e “pacientes da clínica
99
99
médica e da pediatria” (l. 12-13).
99
(C) “ambiente de hospital” (l. 20) e “O trabalho do Grupo” (l. 24).
e9
om
(D) “O projeto Doutores do Riso” (l. 22) e “forma de descontração” (l. 25-26).
N
99
(E) “As visitas no hospital” (l. 33) e “motivos para sorrir, sempre.” (l. 17-18).
99
99
99
99
voluntários é o(a)
99
99
(A) Farofa.
99
99
(B) Bolinha.
99
(C) Batatinha.
e9
om
(D) narrador.
N
(E) socioambientalista.
99
99
99
99
99
(D) contou com a presença de outros artistas, além dos citados no texto,
quando da visita ao HMVB.
9
(E) tem a intenção de aumentar seu vínculo empregatício com o hospital.
99
99
99
9 99
e9
om
CORRENDO COMO ANIMAIS
N
99
99
O ser humano não trepa mais em árvores
99
99
porque não precisa mais fazê-lo para sobreviver. No
99
entanto, também não precisamos mais correr e
e9
continuamos correndo. Por quê? Conheça a teoria om
N
99
10
99
15
99
9
de nós ter se esquecido desse fato”, diz Heinrich (...).
99
25
99
Segundo Heinrich, nossa obsessão por correr é
99
99
inata. E isso seria fácil de observar. Afinal, não é preci-
9
e9
so haver um prêmio para que crianças de qualquer
om
idade se disponham a se alinhar e disputar uma corri-
N
99
30 da. “É pelo prazer de correr”, diz ele. Essa disposição,
99
99
segundo o professor, vem de nosso antepassado ca-
99
çador. Ou seja, sempre que corremos, para ganhar
99
e9
uma corrida ou simplesmente para fazer exercício,
estamos virtualmente de volta om às savanas africanas
N
99
os animais correm
99
99
9
(A) o ser humano não trepa mais em árvores.
99
99
(B) o ser humano não precisa mais fazê-lo para sobreviver.
99
99
(C) não precisamos mais correr.
9
e9
(D) continuamos correndo.
om
(E) ainda somos meio selvagens.
N
99
99
99
10. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) O hábito tão
99
99
disseminado mencionado na l. 11 se refere a
e9
(A) notar uma multidão de pessoas. om
N
99
pelas ruas para todos os lados.” (l. 9-10) significa que as pessoas
e9
om
9
(C) A disposição dos lugares à mesa ficou boa.
99
99
(D) A boa disposição dos móveis torna a sala agradável.
99
99
(E) Ele não fez boa disposição do dinheiro que recebeu.
9
e9
om
N
Texto I
99
99
99
A grandiosidade do conhecimento
99
99
O conhecimento transforma a vida do ser huma-
e9
no, levando-o à aprendizagem e à mudança. A valori-
om
N
zação do saber cresce conforme se entende a sua
99
99
10
99
15
99
9
99
(A) fazer com que este busque, cada vez mais, conquistar seu espaço na
99
sociedade.
99
99
(B) fazer com que perceba que, sem conhecimento, não terá sucesso
9
e9
profissional.
om
N
(C) avaliar a capacidade de superar limites quanto às conquistas sociais.
99
(D) testar sua capacidade de conquista.
99
99
(E) impulsionar a vida, conjugando saber com prazer.
99
99
e9
14. om
(Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Em relação às
N
99
homem.
om
humano.
99
Texto II
99
99
Falar de si
99
e9
om
9
de modo negativo porque o outro me sugere aspectos
99
99
negativos.
99
99
10 Porém quem se expressa sou eu. O elemento mais
9
e9
importante do gesto de falar mal é a autoexpressão
om
negativa. Falo de mim mesmo ao falar do outro. Por
N
99
outro lado, falando mal do outro, me sinto melhor co-
99
99
migo mesmo. Há ainda a ilusão da autocompensação:
99
15 ao falar mal do outro, mostro a mim mesmo que sou
99
e9
melhor que ele.
om
N
TIBURI, Márcia. Revista vida simples. dez. 2008,
99
pp.62-63. (Fragmento).
99
99
9
(A) não tem, muitas vezes, a repercussão esperada por quem critica.
99
99
(B) atinge somente quem é criticado.
99
99
(C) ressalta positivamente a intenção da pessoa que faz a crítica.
9
e9
(D) provoca uma falsa sensação de supremacia em quem critica.
om
(E) aumenta o contraste entre quem faz a crítica e quem é criticado.
N
99
99
99
ÍNDIO QUER INTERNET
99
99
A nova tacada do Google é usar a tecnologia para dar
e9
visibilidade a ações sociais e ambientais.(...)
om
N
99
99
5
99
10
99
9
de imagens de satélite.(...)
99
99
O embrião do Solidário, porém, nasceu fora da
99
99
empresa, quando Rebecca era apenas uma usuária
9
e9
do programa. Em 2005, ela trabalhava em uma
om
25 empresa de bioinformática e vivia em Santa Cruz, na
N
99
Califórnia, numa casa suprida de energia solar, que
99
99
ajuda a abastecer parte da vizinhança. Quando
99
recebeu um comunicado informando que Santa Cruz
99
e9
era alvo de um plano de exploração de madeira
30 aprovado pelo governo federal, om a cientista usou o
N
99
35
99
40
99
parceria.
99
e9
45
9
desaparecesse, como acontecera após o primeiro
99
99
contato com o homem branco em 1969. Vinte anos
99
99
depois, a população havia caído de 5 mil para 250,
9
e9
por causa de epidemias de gripe e sarampo. De lá
om
55 para cá, esse número aumentou. Hoje, são 1,25 mil
N
99
índios.(...) “O futuro está na tecnologia, e precisamos
99
99
dela se realmente queremos um diálogo com o
99
mundo.” diz Almir.
99
e9
Época Negócios, ago. 2008. (adaptado)
om
N
Glossário:
99
Google Earth – programa do Google que transmite imagens dos lugares da Terra, feitas por satélite.
99
99
99
9
(E) os índios preferiram buscar informações sobre o futebol às relativas a eles
99
99
mesmos.
99
9 99
e9
om
20. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) O aspecto comum entre os objetivos
N
da atitude de Rebecca em 2005 e a sua atual atividade profissional é o
99
99
fato de ambas
99
(A) contribuírem para a preservação do meio ambiente.
99
99
(B) proporcionarem a ela fama na imprensa.
e9
(C) permitirem-lhe ganhar dinheiro.
om
N
(D) revelarem sua preocupação com novas tecnologias.
99
99
Chefe Almir...
99
99
texto.
9
(D) “...Google.” (l. 18) “...da empresa...” (l. 19)
99
99
(E) “um chefe indígena...” (l. 42) “Chefe Almir,” (l. 44)
99
99
23. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) “Em meados de junho, a nova-
9
e9
iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve no Brasil pela primeira vez.” (l.
om
1-2)
N
99
99
As opções abaixo reestruturam a sentença acima, mantendo o mesmo
99
sentido e pontuação adequada, EXCETO uma.
99
99
Assinale-a.
e9
om
(A) Em meados de junho, pela primeira vez, a nova-iorquina Rebecca Moore,
N
99
texto.
e9
om
9
99
Texto I
99
99
O Cerco Total aos Fumantes
9 99
O estado de São Paulo aprova a lei antifumo mais
e9
om
restritiva do país. É um grande passo para tentar
N
99
apagar o cigarro da vida moderna.
99
99
99
A vida de quem fuma só piora no Brasil e no
99
mundo. Mas agora, em São Paulo, fumar virou um
e9
inferno. Daqui para a frente, om será proibido acender
N
99
5
99
10
99
15
99
9
Quem considera a lei exagerada deve saber que
99
99
25 São Paulo apenas se alinha a uma tendência mundial.
99
99
Em Londres, desde 2007 não se pode fumar em
9
e9
espaços fechados, como pubs, cafés, restaurantes e
om
escritórios. Lá, também foram extintos os fumódromos.
N
99
Em Nova York, já é proibido fumar em lugares
99
99
30 fechados, desde 2003. No estado americano da
99
Califórnia, a lei é ainda mais dura. Há mais de um ano é
99
e9
vetado fumar dentro dos carros se um dos passageiros
tiver menos de 18 anos. om
Na cidade de Belmont,
N
99
45 reavivada.
99
2-3) o autor emprega uma imagem coloquial e impactante que tem como
objetivo
9
(C) ironizar a postura adotada em São Paulo acerca do fumo.
99
99
(D) apresentar o argumento dos países estrangeiros para, em seguida,
99
99
contrapô-lo.
9
e9
(E) revelar opiniões divergentes sobre o assunto proibição do fumo no Brasil.
om
N
99
99
Texto II
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
conhecimento público.
99
99
e9
charge
99
99
(A) tem como foco a imagem antagônica entre a palavra riqueza e a figura do
99
99
homem maltrapilho.
99
(E) reside na ideia de um morador de rua saber falar tão bem sobre assuntos
como política, saúde e economia.
9
99
99
99
Texto III
9 99
Olívia se aproximou de Eugênio e com um
e9
om
lenço enxugou-lhe o suor da testa. Estava terminada
N
99
a traqueostomia. A enfermeira juntava os ferros.
99
Ruído de metais tinindo, de mesas se arrastando.
99
99
5 Eugênio tirou as luvas e foi tomar o pulso do
99
pequeno paciente. A criança como que ressuscitava.
e9
A respiração voltava om
lentamente, a princípio
N
99
9
99
personagem em salvar a criança, no 4º parágrafo, o narrador emprega
99
algumas estratégias como o uso de adjetivos, comparações, além de
99
99
imagens poéticas.
9
e9
Qual dos substantivos a seguir expressa tal sensação do personagem?
om
(A) Cansaço
N
99
(B) Angústia
99
99
(C) Certeza
99
(D) Empáfia
99
e9
(E) Alívio
om
N
99
99
Texto IV
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
Os atropelos da pressa
9
99
já está ficando sufocada com esse novo tipo de
99
poluição. Ser cada vez mais rápido se tornou uma
99
99
obsessão quase que neurótica na sociedade
9
e9
5 consumista atual. É o nosso computador que tem de
om
N
ser mais veloz e, portanto, mais potente. É o celular
99
que tem de ser trocado por ofertas mais tentadoras.
99
99
Plantas que começam a produzir frutos em questão
99
99
de semanas. Milhares de hectares de florestas são
e9
desmatados em apenas alguns dias pelos correntões
om
10
N
dos tratores de esteira. Eficiência hoje é mais produ-
99
15
N
20
N
25
N
9
amoroso, que é feito com muita persistência, alegria,
99
99
renúncia e doações. O mundo dos afetos não passa
99
99
pela regulagem dos megabits, nem pelas trocas
9
e9
35 periódicas, ele é sabiamente vagaroso no seu
om
desenvolver. Ele se sustenta nos pilares das coisas
N
99
que não mudam assim tão facilmente. Estas coisas
99
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são os valores que nós perenizamos através das
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memórias e que comemoramos com o prazer da alma.
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e9
40 É em homenagem a eles que fazemos as festas e
algumas são muito especiais. omA festa natalina, por
N
99
tenho tempo!
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e9
9
(C) a neurose constitui a principal consequência do desejo de consumo.
99
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(D) a saturação do ar ocasiona a sensação de sufocamento sofrida por muita
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99
gente.
9
e9
(E) a tendência à rapidez, na sociedade, aproxima-se de uma patologia social.
om
N
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99
30. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) No segundo
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parágrafo, o autor
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(A) enumera situações ilustrativas de uma vida movida pela pressa.
e9
om
(B) questiona a perenidade de alguns valores sociais, apontando semelhanças
N
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entre eles.
99
sociais.
om
comparações.
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99
99
99
9
99
(A) imutável.
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(B) transitório.
99
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(C) eterno.
9
e9
(D) eficiente.
om
N
(E) eficaz.
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99
99
99
33. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) Segundo o autor,
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a construção dos sentimentos se dá através de
e9
(A) ansiedade constante. om
N
99
mundo moderno.
om
9
99
(A) toda ansiedade é proveniente da pressa.
99
(B) viver bem é ser vagaroso.
99
99
(C) cada momento presente penaliza a contemplação.
9
e9
(D) reclamar não ter tempo revela sabedoria.
om
N
(E) agir velozmente cerceia nossa visão do momento.
99
99
99
99
36. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) O autor se
99
expressa através de uma linguagem figurada na seguinte passagem:
e9
(A) “É o nosso computador que tem de ser mais veloz e, portanto, mais om
N
99
(B) “Plantas que começam a produzir frutos em questão de semanas.” (l. 8-9)
99
(C) “É certo que desejo e amor são partes constitutivas do humano,” (l. 26-
99
e9
27)
om
Bolsa-Floresta
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99
99
9
floresta estão preservados, 157 milhões de hectares, 1/3
99
99
da Amazônia brasileira. A Zona Franca garante que uma
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99
parte do mérito lhe cabe, porque criou alternativa de em-
9
e9
prego e renda para a população do estado.
om
15 Há quem acredite que a pressão acabará chegando ao
N
99
Amazonas depois de desmatados os estados mais
99
99
acessíveis.
99
João Batista Tezza, diretor técnico-científico da
99
e9
Fundação Amazonas Sustentável, acha que é preciso
20 trabalhar duro na prevenção do om
desmatamento. Esse é o
N
99
25
99
trará a solução:
N
30
99
[...]
99
e9
35
9
emissões evitadas pela proteção contra o desmatamento.
99
40
99
Isso é um ativo negociado no mercado voluntário de redu-
99
99
cão das emissões — diz Tezza.
9
e9
Atualmente a equipe da Fundação está dedicada a
om
um trabalho exaustivo: ir a cada uma das comunidades,
N
99
45 viajando dias e dias pelos rios, para cadastrar todas
99
99
as famílias. A Fundação trabalha mirando dois mapas.
99
Um mostra o desmatamento atual, que é pequeno.
99
e9
Outro projeta o que acontecerá em 2050 se nada for feito.
Mesmo no Amazonas, onde a om
floresta é mais preserva-
N
99
(A) recurso adotado por empresas privadas para que a população dê suporte
e9
om
(C) medida social para apoio às populações da floresta, que não têm de onde
99
e9
obter sobrevivência.
om
9
99
trecho “Quando os dados do desmatamento de maio saíram esta
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semana da gaveta...” (l. 1-2) pode ser adequadamente substituída, sem
99
99
alteração do sentido, por
9
e9
om
(A) foram finalmente examinados.
N
(B) foram apresentados às autoridades.
99
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(C) foram tirados da situação de abandono.
99
(D) encaminharam-se ao setor técnico.
99
99
(E) chegaram ao conhecimento público.
e9
om
N
99
fato de ter
99
e9
desmatamento.
N
99
florescente.
99
(C) criado uma área de comércio de bens livres de impostos, o que favoreceu
99
e9
9
(E) comprometimento do governo estadual.
99
99
99
99
41. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) Com a leitura do parágrafo
9
e9
om
que contém a oração “porque criou alternativa de emprego e renda para a
N
população do estado.” (l. 13-14) pode-se inferir que, no texto, a outra
99
99
alternativa seria
99
99
(A) buscar outra fonte de renda.
99
(B) desmatar a floresta.
e9
(C) emigrar para outro estado. om
N
99
medidas econômicas.
99
99
A seqüência correta é:
(A) V - V – F
(B) V - F - V
(C) V - F – F
(D) F - V - F
(E) F - F – V
9
99
99
99
43. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) No texto, “ativo” (l. 41)
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significa
9
e9
om
(A) ato.
N
99
(B) bem.
99
(C) elevado.
99
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(D) prático.
99
(E) em exercício.
e9
om
N
99
99
original.
e9
om
Clima alentador
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99
em Copenhague.
N
9
ser obtido. Limitado, mas melhor que acordo nenhum.
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99
Já se sabe que não será aprovado um tratado
99
99
forte, com compromissos legais dos países para
9
e9
redução de gases do efeito estufa. Essa era a expecta-
om
10 tiva anterior: algo mais ambicioso que o Protocolo de
N
99
Kyoto (1997), fracassado, que determinava corte
99
99
médio de 5,2% nas emissões só das nações desen-
99
volvidas. O compromisso obtido em Copenhague será
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e9
apenas “politicamente vinculante”.
15 O novo acordo precisa ir om muito além de Kyoto,
N
99
20
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25
99
30
9
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(A) expõe a opinião de um jornalista de sucesso.
99
(B) aponta para o fracasso do compromisso de Copenhague.
99
99
(C) descreve o esforço dos países ricos na redução da pobreza.
9
e9
(D) antecipa o ambiente favorável ao acordo climático.
om
N
(E) sintetiza as conclusões do Protocolo de Kyoto.
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99
99
99
46. (Cesgranrio/Bacen/Técnico/2010) Em defesa de seu ponto de vista, este
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editorial marca sua opinião de vários modos. Das afirmativas a seguir, a
e9
om
que não se constitui em opinião, mas sim em um fato que contribui para a
N
99
(B) “Já se sabe que não será aprovado um tratado forte, com compromissos
N
99
legais dos países para redução de gases do efeito estufa.” (l. 7-9)
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99
(E) “Juntos respondem por 40% das emissões mundiais.” (l. 30-31)
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99
99
99
9
(E) “redução de gases do efeito estufa” (l. 9).
99
99
99
99
48. (Cesgranrio/Bacen/Técnico/Área 1/2010) No fragmento “O novo acordo
9
e9
om
precisa ir muito além de Kyoto, se a meta for impedir que o aumento da
N
temperatura média da atmosfera ultrapasse 2° C de aquecimento neste
99
99
século, como recomenda a maioria dos climatologistas.” (l. 15-19), o
99
termo “se” tem o sentido equivalente ao de
99
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(A) logo que.
e9
(B) à medida que. om
N
99
1. C 30. C
9
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2. A 31. A
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3. D 32. B
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99
4. E 33. B
9
e9
5. C 34. A
om
N
6. A 35. E
99
7. C 36. E
99
99
8. D 37. B
99
99
9. D 38. E
e9
10. D 39. A
om
N
11. B 40. B
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12. B 41. B
99
99
13. E 42. A
99
99
14. B 43. B
e9
15. C 44. D
om
N
16. B 45. D
99
17. D 46. E
99
99
18. C 47. B
99
99
19. D 48. C
e9
20. A
om
N
21. B
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22. B
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23. E
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24. D
e9
25. A
om
N
26. B
27. E
28. C
29. E