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PORTUGUÊS PARA PETROBRAS – NÍVEL SUPERIOR


TEORIA E EXERCÍCIOS
PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

Apresentação do Professor

Caro Aluno,

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Sou o professor Albert Iglésia. É com imensa satisfação que me

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aproximo de você. Neste primeiro contato, gostaria de falar um pouco sobre

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minha formação e minha experiência no ensino de Língua Portuguesa para

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concursos.

om
Sou graduado em Letras (Português/Literatura) pela Universidade

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de Brasília (UnB) e possuo especialização em Língua Portuguesa pelo

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Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército Brasileiro em parceria com a

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Universidade Castelo Branco.

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Há onze anos ministro aulas voltadas para concursos públicos.
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Iniciei minhas atividades docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem.
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Desde 2004 moro em Brasília, onde dou aulas de gramática, compreensão e


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interpretação de texto e redação oficial. Possuo experiência com diversas


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bancas examinadoras. Entre elas, destaco aqui as principais: Cespe, FCC, Esaf,
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FGV e Cesgranrio. Já participei da preparação de diversos alunos para os mais


om
N

importantes concursos nacionais e regionais (Senado Federal, TCU, MPU,


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Tribunais, Petrobras, BNDES, Receita Federal, PF, Bacen, CGU, Abin, BB, CEF,
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TJDFT, PCDF, TCDF, Detran-DF, etc.).


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Além de ensinar nos cursinhos preparatórios, também atuo como


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instrutor da Esaf (já tendo lecionado aulas de gramática e redação oficial para
om
N

auditores e analistas da Receita Federal) e de outras instituições


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profissionalizantes. Por quase seis anos estive cedido à Casa Civil da


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Presidência da República, onde atuei no setor de capacitação de servidores e


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ministrei cursos de atualização gramatical e redação oficial.


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Sempre que precisar, faça contato comigo; meu e-mail é:


om
N

albert@pontodosconcursos.com.br. Nessa etapa da sua vida, quero me colocar


ao seu lado para ajudá-lo a conquistar a tão sonhada vaga.
Para você refletir: “Talento é 1% inspiração e 99%
transpiração” (Thomas Edison).

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PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

Língua Portuguesa e o Concurso da Petrobras

Todos sabemos o quanto é acirrada a disputa por uma vaga na

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Petrobras, que selecionará diversos profissionais de níveis médio e superior. As

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vantagens que a empresa proporciona são grandes atrativos. Os interessados

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em conquistar uma das vagas terão que estudar bastante.

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A Cesgranrio foi a empresa escolhida para organizar o concurso.

om
Eis o conteúdo programático de Língua Portuguesa que a instituição

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estabeleceu para os cargos de níveis superior:

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1. Compreensão e interpretação de textos. 2. Ortografia (nova ortografia,

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acentuação, emprego do hífen). 3. Morfologia (verbos irregulares, emprego

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das palavras “porque”, “por que”, “por quê” e “porquê”, “se” e quê”). 4.
om
N
Sintaxe (regência verbal e nominal, concordância verbal, concordância
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nominal, emprego de verbos impessoais, indeterminação do sujeito, voz


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passiva pronominal, emprego de pronomes relativos e uso de “há” e “a”). 6.


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Estrutura e processo de formação das palavras. 7. Estilística: fenômenos


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om

expressivos nos campos fônico, morfológico e semântico.


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Você deve estar se perguntando qual o motivo da cor amarela, não


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é mesmo? É que o atual conteúdo difere um pouquinho daquele que foi


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estabelecido para o último concurso, em 2011. As diferenças são


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justamente o que eu ressaltei para você.


om
N

Note que a Cesgranrio economizou bastante. Ficaram de fora do


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programa, por exemplo, análise sintática dos termos da oração e valores


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semânticos de orações e conjunções – temas que normalmente aparecem em


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quase todos os concursos. Mais uma vez, a banca incluiu a “nova ortografia”.
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Analisei algumas provas elaboradas pela Cesgranrio para perceber


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N

a tendência da instituição a respeito da nossa disciplina. É com base nisso que


preparei este curso para você. Confira abaixo como ele será desenvolvido.

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O Curso Proposto

A respeito do nosso curso, esclareço que teremos mais cinco

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encontros além deste, o qual se destina à minha breve apresentação pessoal,

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à apresentação do curso que você adquirirá e à aula demonstrativa.

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Nossas aulas focalizarão o que de mais frequente vem

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surgindo nas provas da Cesgranrio. Apresentarei a teoria importante para

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que o aluno do Ponto faça uma ótima prova de Língua Portuguesa e

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comentarei exercícios de provas anteriores inerentes aos assuntos abordados

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em cada aula. Obviamente, darei preferência às questões elaboradas pela

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organizadora do seu concurso. Havendo necessidade, poderei utilizar

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exercícios de outras bancas.
om
N
Ultimamente, a Cesgranrio vem cobrando dos candidatos,
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sobretudo, conhecimentos sobre:


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a) compreensão e interpretação de texto;


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b) significação contextual de palavras e expressões;


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om

c) ortografia e seleção vocabular;


N

d) emprego de verbos e pronomes;


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e) análise sintática dos termos da oração1;


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f) valores semânticos de orações e conjunções1;


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g) pontuação (principalmente o uso da vírgula);


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om

h) regência e crase; e
N

i) concordância.
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A partir disso, montei a programação abaixo como estratégia de


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estudo:
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e9

AULA CONTEÚDO
om

Compreensão e interpretação de texto


N

0 Semântica (sinônimos, antônimos, homônimos,


parônimos)

1
Ficaram de fora do conteúdo programático.

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Ortografia (emprego de letras e expressões,


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hífen e acentuação)

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Verbos

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Pronomes relativos

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3 Regência e crase

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e9
4 Concordância

om
Estrutura e formação de palavras

N
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Estilística

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A aula de hoje será sobre compreensão e interpretação de

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texto. Nela, eu apresento primeiro a parte teórica; em seguida, comento

e9
om
algumas questões de provas anteriores da Cesgranrio; por fim, transcrevo as
N
questões sem os respectivos comentários para dar a você a oportunidade de
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resolver tudo sozinho ao longo da semana e, assim, revisar a matéria.


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Caso surja alguma dúvida em relação ao conteúdo de hoje, utilize o


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fórum de dúvidas. Utilize-o também para fazer sugestões, críticas e elogios


e9
om

pertinentes. Saiba que o nosso diálogo é fundamental para o sucesso deste


N

curso.
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Texto, Textualidade e Contexto


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e9

Você sabe o que realmente é um texto? Bem, a noção de texto


om

recobre sempre a de um instrumento transmissor de mensagens, isto é,


N
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uma forma de comunicar uma intenção qualquer, por meio de uma ou


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mais palavras em sequência. Qualquer usuário de uma língua sabe identificar o


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que é e o que não é um texto, mas defini-lo


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e9

torna-se um problema, pois sua realização envolve fatores de vários


om

campos: linguísticos, pragmáticos e comunicativos. E isso envolve o


N

contexto e os usuários da linguagem.


Podemos ter uma infinidade de textos, desde uma pequena
sequência – na forma de um pedido de socorro, ou um bilhete, por exemplo –,
até sequências maiores, como uma notícia jornalística, um relatório, uma ata,
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um sermão ou um romance de mais de seiscentas páginas, ou ainda uma


novela, um conto, uma sentença proferida por um juiz etc.

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Façamos um pequeno exercício de leitura e resumo da ideia central

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de cada fragmento abaixo.

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1. “O guarda-noturno caminha com delicadeza, para não assustar,

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e9
para não acordar ninguém. Lá vão seus passos vagarosos, cadenciados,

om
N
cosendo sua própria sombra com a pedra da calçada (...).”

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(Crônica de Cecília Meireles intitulada O anjo da noite)

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2. “A Polícia militar entrou ontem em choque de manhã com os

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moradores do bairro de Realengo (zona norte do Rio) que obstruíam, das 9h às
11h, duas pistas da Avenida Brasil, principal via de acesso ao Rio. Elesom
N
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protestavam contra os atropelamentos perto do CIEP Thomas Jefferson, na


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margem da Avenida e pediam a construção de uma passarela para pedestres


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(...).”
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e9

(Folha de São Paula)


om
N

Então, será que você entendeu a ideia principal do que acabou de


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ler? Embora incompletos, os fragmentos dão a noção dos textos como um


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todo significativo e de sua intencionalidade, característica principal de


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um texto como uma unidade de sentido. O fragmento de Cecília fala da


e9
om

passagem do guarda-noturno pelas ruas desertas; o segundo trata de uma


N

notícia de um confronto entre polícia e a população de um bairro no Rio


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(Realengo) com protestos por causa de atropelamentos na Avenida Brasil.


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Pela leitura dos fragmentos anteriores, você observou que todos


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pertencem a textos, elaborados como partes de uma unidade de comunicação


e9
om

intencional. E para se tornarem uma unidade de sentido, possuem uma


N

característica fundamental, que é a textualidade.


Chama-se textualidade ao conjunto de propriedades que uma
manifestação verbal deve possuir para construir um texto. Pode-se dizer que é

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a textualidade que transforma qualquer sequência linguística em uma


unidade de sentido; é ela que lhe dá coerência.

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Que tal examinarmos, por exemplo, a sequência abaixo e vermos

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se ela constitui um texto? Vamos lá?

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João vai à padaria. A padaria é feita de tijolos. Os tijolos são

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caríssimos. Também os mísseis são caríssimos. Os mísseis são lançados no

om
N
espaço. Segundo a teoria da relatividade, o espaço é curvo. A geometria

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Rimaniana dá conta desse fenômeno.

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Percebeu como a sequência anterior não constitui um texto? E por

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e9
quê? Porque, embora apareçam nela todos os elementos necessários à ligação
entre os termos, não é possível estabelecer entre eles uma continuidade om
N
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responsável pela unidade de sentido; dizemos, então, que a passagem não


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é um texto, por lhe faltar textualidade.


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A textualidade atrela-se à noção de contexto ou situação.


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e9

Qualquer falante sabe que a comunicação verbal não se realiza por meio de
om

palavras ou frases isoladas, desligadas da situação em que são produzidas. Se


N
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alguém perguntar a um passante:


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– Você sabe onde fica a rua X?


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a pergunta feita naquela situação determinada deve indicar que o interpelante


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om

não quer apenas indagar se o outro sabe a localização da rua, mas que ele
N

está lhe pedindo informação sobre como chegar até lá. Nessa situação, a
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pergunta torna-se um pedido de informação, ou auxílio. Se o inquiridor obtiver


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do transeunte simplesmente a resposta:


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e9

– Sei.
om

e este continuar o seu caminho, pode-se dizer que a sequência não constituiu
N

o texto desejado, já que não comunicou a intenção específica. Dizemos que,


nesse caso, não houve um texto interativo no sentido que estamos
considerando aqui.

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Coesão e Coerência

É importante esclarecer cada um dos conceitos. A coesão se refere

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aos vínculos estabelecidos entre as partes de um enunciado ou de uma

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sequência maior. A noção de coerência, embora muito ligada à de coesão, diz

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respeito mais ao processo de compreensão e de interpretação de um texto.

9
e9
Podemos nos valer do quadro abaixo para melhor entender esses conceitos:

om
N
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Coesão Coerência

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Articulação entre palavras e Manutenção da sequência lógica de

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enunciados do texto. argumentação.

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e9
Elementos coesivos (advérbios, Não deve haver contradições e
om
N
conjunções, preposições, pronomes mudanças bruscas no rumo do
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etc.).
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pensamento.
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Relação sintática.
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Relação semântica e pragmática.


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e9

Observe o exemplo abaixo.


om
N

Comprei três laranjas e coloquei-as no freezer, pois tencionava


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fazer uma salada de frutas bem geladinha com elas; mas, como
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fui à rua e me demorei muito, não pude aproveitá-las na salada


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porque ficaram todas congeladas.


e9
om

Nesse pequeno texto, há vários elementos que estabelecem


N
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ligação entre as partes dele, além do jogo verbal e da sequência de ações;


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enfim, são elementos reconhecíveis e que formam os elos entre os termos.


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Na próxima passagem, no entanto, há uma carência de elementos


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e9

sintáticos de ligação entre os períodos que compõem o texto.


om
N

Olhar fito no horizonte. Apenas o mar imenso. Nenhum sinal de


vida humana. Tentava recordar alguma coisa. Nada.

Como você pode perceber, o que permite dar um sentido ao


texto é a possibilidade de se estabelecer uma relação semântica

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(SENTIDO) ou pragmática (INTERACIONAL) entre os elementos da


sequência. Assim sendo, é possível admitir que a coerência é mais relevante

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do que a coesão para a construção de um texto, embora os dois fatores sejam

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características importantes de todo bom texto.

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9 99
e9
Processos de coesão textual

om
Existem determinados vocábulos na língua que não devem ser

N
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interpretados semanticamente por seu próprio sentido, mas sim em função da

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referência que estabelecem com outros itens. Um item referencial tomado

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isoladamente é vazio e significa apenas: procure a informação em outro lugar.

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e9
Observe o exemplo seguinte:
om
N
João é o maior empresário daqui. No Distrito Federal, não há
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outro que o supere.


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99

Repare que “João” é retomado no segundo período pelo pronome


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“o”; enquanto o advérbio “aqui”, no primeiro período, antecipa a circunstância


e9
om

de lugar indicada por “Distrito Federal”. No caso da retomada, temos uma


N

anáfora. No caso de sucessão, uma catáfora.


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Observa-se na coesão a propriedade de unir termos e orações por


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meio de conectivos. A escolha errada desses conectivos pode ocasionar


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a deturpação do sentido do texto.


e9
om
N

Paráfrase e Paródia
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Esclareço que toda vez que uma obra faz alusão à outra, ocorre a
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intertextualidade. Isso se concretiza de várias formas. Aqui, abordarei


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99

aquela que costuma aparecer em provas, só que com outra “roupagem”: a


e9
om

paráfrase. Também farei distinção entre ela e a paródia (outra forma de


N

intertextualidade). Inicialmente, darei a você um exemplo de cada umas


dessas manifestações. Depois, comentarei as características que as
distinguem.

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Texto Original
Minha terra tem palmeiras

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Onde canta o sabiá,

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As aves que aqui gorjeiam

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Não gorjeiam como lá.

9
e9
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).

om
Paráfrase

N
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Meus olhos brasileiros se fecham saudosos

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Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.

99
99
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?

99
e9
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras om
N
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Onde canta o sabiá!


99

(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).


99
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Paródia
99
e9

Minha terra tem palmares


om

onde gorjeia o mar


N
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os passarinhos daqui
99
99

não cantam como os de lá.


99

(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).


99
e9

Na paráfrase, as palavras são mudadas, porém a ideia do


om
N

texto original é confirmada pelo novo texto; a alusão ocorre para


99
99

atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer


99

com outras palavras o que já foi dito. E não apenas com outras palavras,
99
99

mas também com outra estruturação sintática.


e9

Normalmente, as bancas indagam se, nesse processo de


om
N

reescritura, a coesão (correção gramatical) e a coerência (sentido original do


texto) foram mantidas. É muito importante que esses dois aspectos sejam
respeitados na hora de parafrasear o texto original.

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Em nossa primeira reescritura (paráfrase) acima, note que não há


mudança do sentido principal do texto, que é a saudade da terra natal. Mas em

9
relação à paródia, há uma mudança significativa no sentido original. O

99
99
nome “palmares”, escrito com letra minúscula, substitui a palavra palmeiras.

99
99
Há um contexto histórico, social e racial neste texto. Palmares é o quilombo

9
e9
liderado por Zumbi, foi dizimado em 1695. Há uma inversão do sentido do

om
texto primitivo que foi substituído pela crítica à escravidão existente no Brasil.

N
99
Outro exemplo de paródia é a propaganda que faz referência à

99
99
obra prima de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa:

99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99

Compreensão e Interpretação de Texto


99
99

A compreensão textual se realiza no nível do enunciado, isto é,


99
e9

tem a ver com o que está escrito no texto. A abordagem deve se limitar ao que
om

está expresso nele. Não convém ao leitor fazer nenhuma extensão dele. É a
N
99

forma mais simples e direta de lidar com o texto. Nas provas, a capacidade de
99
99

compreender um texto é normalmente exigida do candidato por meio de


99

questões que tratam de significado contextual das palavras, sinônimos,


99
e9

substituições de termos, reescritura de frases sem alteração de sentido,


om

continuação de um trecho, ordenação da sequência correta dos trechos de um


N

texto, exame da referência de um termo. Enfim, tem a ver com as relações


internas.

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Já a interpretação requer do candidato capacidade de perceber a


intencionalidade do texto. Nesse tipo de exercício, o concursando é levado a

9
desenvolver e até a ultrapassar a mensagem literal contida em uma

99
99
comunicação. Surge geralmente em questões que tratam da “ideia central”, do

99
99
“objetivo do texto”, da “intenção do autor”, de “inferência” (cuidado com o

9
e9
verbo inferir, pois o que será afirmado não estará explícito no texto. Nele

om
existirão apena indícios). Darei um simples exemplo para você entender

N
99
melhor o que estou dizendo.

99
99
99
Segunda-feira choveu; Paulo ficou em casa. Terça-feira choveu também; Paulo

99
e9
ficou em casa. Na quarta-feira, choveu de novo; Paulo novamente ficou em
om
casa. Mais um dia de chuva na quinta-feira; Paulo outra vez permaneceu em
N
99

casa. Sexta-feira choveu.


99
99
99

Com base nas informações acima, podemos concluir (depreender)


99
e9

que Paulo ficou em casa na sexta-feira? Não! Ainda que Paulo tenha ficado em
om

casa nos dias anteriores por causa da chuva, nada é falado sobre onde ele se
N
99

encontrava na sexta-feira, quando também choveu. No texto não há


99
99

evidências de que Paulo permaneceu em sua residência naquele dia porque


99

choveu.
99
e9

Mas e se a assertiva fosse diferente: Com base nas informações


om

acima, infere-se que Paulo ficou em casa na sexta-feira? Sim! Levando-se em


N
99

conta que Paulo normalmente fica em casa quando chove, é possível pensar
99
99

que ele tenha ficado lá também na sexta-feira, já que também choveu naquele
99
99

dia. As circunstâncias (ou indícios) nos levam a considerar essa hipótese


e9

também, mesmo que ela não seja confirmada no final das investigações.
om
N

Entendeu a diferença?

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Semântica

É prudente tratar aqui das relações lexicais que podem influenciar

9
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a análise de um texto. São elas:

99
a) Sinonímia – Palavras que indicam o mesmo objeto/referente.

99
99
Exemplo: Longo e comprido era o corredor. As palavras destacadas são

9
e9
termos sinônimos, pois têm o mesmo referente: a dimensão do corredor. É

om
possível, portanto, haver um objeto (referente) com várias denominações:

N
99
carro, veículo, meio de transporte etc. Ocorre que também é possível que

99
99
palavras como cara, rosto e face designem, conforme o contexto, referentes

99
distintos. Veja os exemplos abaixo:

99
e9
Tem a cara de pau de sustentar a mentira.
om
N
Seu rosto se enrubesceu.
99
99

Cristo deu a outra face.


99
99

Isso se dá porque sinônimos perfeitos não existem. E Embora


99
e9

se fale em palavras sinônimas, também existem frases sinônimas.


om
N
99

Joana é a mulher de Marcelo.


99

Marcelo é o marido de Joana.


99
99
99

b) Antonímia – Vocábulos de significados opostos: dizer e


e9
om

desdizer; amar e odiar. Nem sempre é fácil detectar o grau de antonímia.


N

Veja o caso de quente e frio, eles são antônimos? Sim, em princípio, mas o
99
99

significado depende do contexto. Veja os exemplos:


99
99

A cerveja estava quente/fria.


99
e9

A sopa estava quente/fria.


om
N

Não se serve cerveja como sopa; logo cerveja quente (não


gelada) não equivale necessariamente à quentura de uma sopa (a 70 graus,
por exemplo). Há gradações entre as características que nem sempre

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recobrem os mesmos referentes, pois seu emprego depende de um contexto


situacional.

9
c) Homonímia – São palavras diferentes no sentido, tendo a

99
99
mesma escrita ou a mesma pronúncia. É o caso dos:

99
99
Manga (tecido)

9
e9
Homônimos perfeitos Manga (fruta)

om
N
(mesma grafia e pronúncia) Banco (móvel para assento de pessoas)

99
Banco (instituição financeira)

99
99
Esse (pronome)

99
99
Homônimos homógrafos Esse (nome da letra S)

e9
(mesma grafia) Ele (pronome pessoal)
om
N
Ele (letra do alfabeto)
99

Cela (aposento; mesmo que cadeia)


99
99

Homônimos homófonos Sela (arreio acolchoado que se coloca no


99
99

(mesma pronúncia) dorso da cavalgadura e sobre o qual


e9

monta o cavaleiro)
om
N

Os casos de homonímias não devem ser confundidos com os


99
99

de polissemia semântica. No primeiro caso, há duas entradas distintas no


99
99

dicionário. No segundo, trata-se de uma entrada apenas no dicionário e várias


99

acepções derivadas, que vão se encaixando nos vários contextos, como os


e9
om

exemplos do uso de linha, a seguir:


N
99

A linha era azul


99
99

Dizem que a única mulher que andou na linha o trem matou.


99

Esse ônibus faz a linha Norte-Sul.


99
e9

Pela polissemia, um mesmo vocábulo pode ter seu sentido


om
N

estendido, por conotação (sentido figurado). Exemplo: Lia o livro de cabo a


rabo (expressão que significa do começo ao fim – “cabo” remete a cabeça, a
parte do alto; “rabo”, ao final do corpo). Essa noção ficou cristalizada na
língua, como outras tantas: até aí morreu o Neves; Inês é morta.

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Novamente o contexto é responsável pela definição do significado, que é


atualizado em diferentes situações de uso.

9
99
d) Paronímia – É a relação entre palavras que têm formas

99
parecidas, mas cujos significados diferem, pois têm origens diferentes, como

99
99
por exemplo: descrição e discrição; eminente e iminente, tráfico e

9
e9
tráfego, emigrar e imigrar.

om
N
Vamos analisar um texto (um cartum do humorista Feifer) e

99
99
perceber, por exemplo, como a noção de sinonímia das palavras nem sempre

99
se recobre totalmente.

99
99
e9
“Eu pensava que era pobre. Aí, disseram que eu não era pobre, eu
om
era necessitado. Aí, disseram que era autodefesa eu me considerar
N
99

necessitado, eu era deficiente. Aí, disseram que deficiente era uma


99

péssima imagem, eu era carente. Aí, disseram que carente era um


99
99

termo inadequado. Eu era desprivilegiado. Até hoje eu não tenho


99
e9

um tostão, mas tenho já um grande vocabulário.”


om

(In: SOARES, Magda. Linguagem e escola –


N
99

uma perspectiva social. São Paulo, Ática, 1986. P. 52)


99
99

Comentário – No fragmento dado, podemos ver que o gênero textual já


99
99

indica uma leitura político-ideológica para o texto. Trata-se de um texto


e9
om

humorístico, com uma finalidade de crítica social: enumerar os vários nomes


N

(só aparentemente sinônimos) com que se costuma definir uma classe


99
99

social (pobre, necessitado, carente, desprivilegiado etc.) não vai resolver o


99

problema da pobreza no país. O único ganho para o pobre foi o aumento de


99
99

seu vocabulário, o que não deixa de ser também uma crítica ao palavrório
e9
om

inútil daqueles que tentam resolver o problema das diferenças sociais no país,
N

apenas com denominações eufemísticas; utilizam apenas novos nomes para os


processos, que são desacompanhados das ações sociais. O texto humorístico
presta-se a uma crítica social sobre o fato de haver “muitas palavras e
pouca ação”.

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Todas as noções vistas até aqui tratam da complexa relação de


significados que existe entre os vocábulos de uma língua. Agora, apresento-lhe

9
uma singela relação de homônimos e parônimos. Vale a pena conferir.

99
99
99
acender = atear fogo coser = costurar

99
ascender = subir cozer = cozinhar

9
acerca de = a respeito de, sobre deferir = conceder

e9
om
cerca de = aproximadamente diferir = adiar
há cerca de = faz aproximadamente descrição = representação

N
99
afim = semelhante, com afinidade discrição = ato de ser discreto

99
a fim de = com a finalidade de descriminar = inocentar

99
amoral = indiferente à moral discriminar = diferençar, distinguir

99
imoral = contra a moral, libertino, despensa = compartimento

99
devasso dispensa = desobrigação

e9
apreçar = marcar o preço despercebido = sem atenção,
apressar = acelerar om
desatento
N
arrear = pôr arreios desapercebido = desprevenido
99

arriar = abaixar discente = relativo a alunos


99

bucho = estômago de ruminantes docente = relativo a professores


99

buxo = arbusto ornamental emergir = vir à tona


99

caçar = abater a caça imergir = mergulhar


99
e9

cassar = anular emigrante = o que sai


om

cela = aposento imigrante = o que entra


sela = arreio eminente = nobre, alto, excelente
N
99

censo = recenseamento iminente = prestes a acontecer


99

senso = juízo esperto = ativo, inteligente, vivo


99

cessão = ato de doar experto = perito, entendido


99

seção ou secção = corte, divisão espiar = olhar sorrateiramente


99

sessão = reunião expiar = sofrer pena ou castigo


e9

chá = bebida estada = permanência de pessoa


om

xá = título de soberano no Oriente estadia = permanência de veículo


N

chalé = casa campestre flagrante = evidente


99

xale = cobertura para os ombros fragrante = aromático


99

cheque = ordem de pagamento fúsil = que se pode fundir


99

xeque = lance do jogo de xadrez fuzil = carabina


99
99

comprimento = extensão fusível = resistência de fusibilidade


e9

cumprimento = saudação calibrada


om

concertar = harmonizar, combinar incerto = duvidoso


N

consertar = remendar, reparar inserto = inserido, incluso


conjetura = suposição, hipótese incipiente = iniciante
conjuntura = situação, circunstância insipiente = ignorante
infligir = aplicar pena ou castigo indefesso = incansável
infringir = transgredir, violar, indefeso = sem defesa
desrespeitar suar = transpirar

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intemerato = puro, íntegro, incorrupto sortir = abastecer


intimorato = destemido, valente, surtir = originar
corajoso sustar = suspender

9
99
intercessão = súplica, rogo suster = sustentar

99
interse(c)ção = ponto de encontro de tacha = brocha, pequeno prego

99
duas linhas taxa = tributo

99
laço = laçada tachar = censurar, notar defeito

9
e9
lasso = cansado, frouxo em

om
ratificar = confirmar taxar = estabelecer o preço
retificar = corrigir vultoso = volumoso

N
99
soar = produzir som vultuoso = atacado de

99
vultuosidade

99
99
Muito bem, se você chegou até aqui é sinal de que está pronto

99
e9
para enfrentar uma bateria de exercícios. Então, vamos a eles.
om
N
99
99
99

Texto I
99
99

A sua vez
e9

Você já é grandinho o
om

suficiente para saber que


N
99

brincadeira é para a vida


99

toda
99

Boa parte das brincadeiras infantis são um


99
99

ensaio para a vida adulta. Criança brinca de ser mãe,


e9

pai, cozinheiro, motorista, polícia, ladrão (e isso, você


om
N

sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao crime).


99
99

5 E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de


99

médico também. É uma forma de viver todas as vidas


99
99

possíveis antes de fazer uma escolha ou descoberta.


e9

Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos


om
N

poucos – como se tudo isso perdesse o sentido quando


10 viramos adultos de verdade. E tudo agora é para valer.
Mas será que parar de brincar é, de fato, uma decisão
madura?

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Atividades de recreação e lazer estimulam o


imaginário e a criatividade, facilitam a socialização e

9
nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso

99
15

99
for o objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira.

99
99
Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na

9
e9
agenda. Você só brinca de verdade (ainda que de

om
mentirinha) pelo prazer de brincar. E só. Como escreveu

N
99
20 Rubem Alves, quem brinca não quer chegar a lugar

99
99
nenhum – já chegou.

99
QUINTANILHA, Leandro

99
Disponível em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe

e9
_no_chao/conteudo_399675.shtml

om
N
1. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) “Mas, se tudo isso
99
99

for o objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira.” (l. 15-16) A


99

justificativa para o que se afirma na passagem acima está na


99
99
e9

(A) casualidade com que as atividades de recreação e lazer ocorrem.


om

(B) esporadicidade em relação ao tempo disponível das pessoas para


N
99

recreação e lazer.
99

(C) intencionalidade com relação à prática das atividades de recreação e lazer.


99
99

(D) periodicidade cujo espaço de tempo entre uma ocorrência e outra não
99
e9

surte o efeito esperado.


om

(E) regularidade da prática de tais atividades, o que faz com que se torne
N
99

uma rotina na vida das pessoas.


99
99

Comentário – Pela linha argumentativa do texto, conclui-se que as atividades


99

de recreação e lazer devem ocorrer espontaneamente, ser desprovidas de uma


99
e9

intencionalidade que as torne mais uma atividade rotineira e obrigatória.


om

Resposta – C
N

2. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) Reescrevendo a


passagem retirada do Texto I, o sentido se mantém em

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(A) “Boa parte das brincadeiras infantis são um ensaio para a vida adulta.” (l.
1-2) - As brincadeiras infantis são, em grande parte, um ensaio para a

9
vida adulta.

99
99
(B) “E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de médico também.” (l.

99
99
5-6) - E, ah, brinca de médico quando também não há ninguém por perto.

9
e9
(C) “Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos poucos -” (l. 8-9) -

om
Por isso, talvez, a gente é que pare de brincar aos poucos.

N
99
(D) “Mas será que parar de brincar é, de fato, uma decisão madura?” (l. 11-

99
99
12) - Mas será que uma decisão realmente madura não é parar de

99
brincar?

99
e9
(E) “Você só brinca de verdade (ainda que de mentirinha) pelo prazer de
om
brincar.” (l. 18-19) - Ainda que de mentirinha, só você brinca de verdade
N
99

pelo prazer de brincar.


99
99

Comentário – A reescritura de um texto (ou de uma passagem dele) deve


99
99

respeitar as suas ideias principais. É possível mudar a estruturação sintática


e9

(disposição dos termos, passagem da voz ativa para a passiva) e as palavras


om
N

do texto, mas disso não deve resultar nenhuma modificação na mensagem


99

transmitida originalmente.
99
99

A reescritura feita na alternativa B indica que a brincadeira de


99
99

médico é feita independentemente da presença ou não de alguma pessoa.


e9

Notem que, no original, essa brincadeira acontecia no momento específico em


om
N

que não havia ninguém por perto.


99

A alternativa C, talvez a mais difícil, traz um sutil desvio


99
99

semântico em relação à mensagem original. No texto, a cessação das


99
99

brincadeiras é tida como um fato certo. O que se supõe ou discute é o motivo


e9

dela. No entanto, a forma como o segmento foi reescrito faz com que
om
N

consideremos a cessação da brincadeira como uma hipótese e que não


tenhamos dúvidas quanto à sua causa. Contribui para a dificuldade de
percebermos essa distinção o emprego da expressão de realce “é que”.
Experimentem retirá-la do segmento e verão que não faz falta.

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A alternativa D, da forma como foi reescrita, admite a decisão


de parar de brincar como uma decisão realmente madura, ao contrário do

9
texto original, que põe em dúvida justamente a seriedade de tal decisão.

99
99
Na última alternativa, o vocábulo “só” – empregado antes de

99
99
“você” (= somente você) –, separa-o das outras pessoas, as quais – agora –

9
e9
não brincam de verdade pelo prazer de brincar. No texto original, o termo

om
“você” abrange cada leitor.

N
99
Já na primeira alternativa, “Boa” e “grande” servem para

99
99
exprimir a quantidade relevante, considerável das brincadeiras infantis que são

99
um ensaio para a vida adulta. O deslocamento da expressão que integram (ora

99
e9
no início da oração, ora no meio) não acarreta nenhuma alteração na coerência
argumentativa do texto. om
N
99

Resposta – A
99
99
99
99

3. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) Assinale a


e9
om

afirmativa procedente em relação às ideias do Texto I.


N
99

(A) A fantasia, na idade adulta, cerceia a atividade profissional do indivíduo.


99

(B) A fase adulta, por traduzir a realidade, não comporta mais brincadeiras.
99
99

(C) As brincadeiras na infância determinam o rumo que a vida do indivíduo irá


99
e9

tomar.
om

(D) Atividades de recreação e lazer precisam ter um espaço na fase adulta.


N
99

(E) Na fase adulta, as brincadeiras infantis devem ser estimuladas com o


99

intuito de contrabalançar os impactos causados pela realidade.


99
99

Comentário – A alternativa A contraria o que se infere a partir das linhas 13 a


99
e9

15.
om

A segunda alternativa fere a linha argumentativa do texto, que


N

sustenta a importância das brincadeiras mesmo na fase adulta da vida de uma


pessoa.

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A alternativa C é claramente descabida; se assim não o fosse,


crianças que brincam de ser ladrão estariam propensas ao crime, o que não é

9
verdade: “(e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao

99
99
crime)”, linhas 3 e 4.

99
99
Em relação à alternativa E, o texto indica que mesmo na fase

9
e9
adulta as brincadeiras devem ser “de verdade”, “pelo prazer de brincar” (l. 18

om
e 19).

N
99
Resposta – D

99
99
99
99
Texto II

e9
Terapia do humor em hospital com doutores do riso om
N
99

Com o objetivo de contagiar as pessoas com uma


99
99

dose de carinho e dedicação é que o Grupo Doutores


99

do Riso realizou esta semana uma visita no Hospital


99
e9

e Maternidade Vital Brazil despertando sorrisos de


om

pacientes e funcionários. Formado por uma equipe


N

5
99

multiprofissional de voluntários, os Doutores do Riso


99
99

visitam, além de hospitais, creches e asilos.


99

A visita no HMVB contou com a participação de


99
e9

três voluntários: Silvio Lopes, o Farofa, Janete, a


om

Bolinha, e Lúcio, o Batatinha. Com o intuito de minimizar


N

10
99

a ansiedade e o sofrimento dos internados, os


99
99

integrantes visitaram pacientes da clínica médica


99

e da pediatria do hospital. Há sete anos à frente dos


99
e9

trabalhos do grupo, Silvio conta que, durante as visitas,


om

eles são sempre bem-vindos.


N

15

“Não existe ninguém que não queira receber


carinho e alegria. Todo mundo quer ter motivos para
sorrir, sempre. Mais do que alegria para os pacientes,

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somos nós quem ganhamos com essas visitas.


20 O ambiente de hospital por si, já é sério, por isso, a

9
importância do nosso trabalho”, conta o humorista.

99
99
O projeto Doutores do Riso atua no HMVB por

99
99
intermédio de Érica Dias, da Responsabilidade

9
e9
Socioambiental. “O trabalho do Grupo é de grande

om
25 importância para o hospital por ser uma forma de

N
99
descontração; um momento de levar alegrias e desper-

99
99
tar o bom humor das pessoas que aqui estão”, define.

99
Por onde eles passam, a alegria é certa, garante

99
e9
Janete. “Nosso trabalho não é voltado somente para
30 crianças. Somos sempre muito om
espontâneos e imagino
N
99

que conseguimos levar alegria para pessoas de todas


99
99

as idades, por onde passamos”, destaca.


99

As visitas no hospital acontecem em média


99
e9

duas vezes por mês, mas o grupo pretende expandir a


om

periodicidade das visitas. “Nós temos um carinho muito


N

35
99

grande pelo Vital Brazil e já está em fase de discussão


99
99

estabelecer um “plantão” aqui, para que possamos mar-


99

car presença com mais frequência no HMVB”, expli-


99
e9

ca Lúcio.
om
N

(Adaptado)
99

Disponível em: http://www.plox.com.br/caderno/ci%C3%AAncia-esa%


99

C3%BAde/terapia-do-humor-em-hospital-com-doutores-do-riso
99
99

4. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) Na passagem “...o


99
e9

grupo pretende expandir a periodicidade das visitas.” (l. 34-35), o


om

vocábulo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por


N

(A) postergar.
(B) protelar.
(C) alternar.

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(D) dirimir.
(E) dilatar.

9
99
Comentário – Esta questão requereu do candidato conhecimento de sinônimo.

99
Vejamos o que significa cada um dos vocábulos aludidos.

99
99
Postergar, protelar = transferir para depois, para mais tarde;

9
e9
adiar; procrastinar (Postergaram o casamento para maio.)

om
N
Alternar = Usar, fazer ou ocorrer em intervalos regulares ou

99
não, ora um, ora outro (Sempre alternou técnicas diferentes, para confundir o

99
99
adversário.)

99
99
Dirimir = fazer cessar, resolvendo; decidir (O livro dirimiu -lhe

e9
as dúvidas.)
om
N
Dilatar, expandir = fazer durar mais, ampliar no tempo (Dilatou
99

o encontro / o horário do passeio.)


99
99

Resposta – E
99
99
e9
om

5. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) As expressões


N
99

abaixo, retiradas do Texto II, que contrastam semanticamente são:


99
99

(A) “dose de carinho e dedicação” (l. 2) e “alegria para os pacientes” (l. 18).
99

(B) “a ansiedade e o sofrimento dos internados” (l. 11) e “pacientes da clínica


99
e9

médica e da pediatria” (l. 12-13).


om

(C) “ambiente de hospital” (l. 20) e “O trabalho do Grupo” (l. 24).


N
99

(D) “O projeto Doutores do Riso” (l. 22) e “forma de descontração” (l. 25-26).
99
99

(E) “As visitas no hospital” (l. 33) e “motivos para sorrir, sempre.” (l. 17-18).
99
99

Comentário – Para responder corretamente à questão, o candidato deveria


e9
om

compreender o sentido que as referidas expressões tem no contexto em que


N

se inserem. Reparemos na alternativa C:


O ambiente de hospital por si, já é sério, por isso, a
importância do nosso trabalho”, conta o humorista. (l. 20 e
21);

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TEORIA E EXERCÍCIOS
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“O trabalho do Grupo é de grande importância para o hospital


por ser uma forma de descontração; um momento de levar

9
alegrias e despertar o bom humor das pessoas que aqui

99
99
estão”, define. (l. 24 a 27).

99
99
Percebe-se o contraste existente entre o sentimento de

9
e9
seriedade causado pelo ambiente hospitalar e o sentimento de alegria e

om
descontração causado pelo trabalho do Grupo no próprio hospital.

N
99
Resposta – C

99
99
99
99
6. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) No Texto II, quem

e9
om
expressa a opinião de que a situação é gratificante principalmente para os
N
voluntários é o(a)
99
99

(A) Farofa.
99
99

(B) Bolinha.
99
e9

(C) Batatinha.
om

(D) narrador.
N
99

(E) socioambientalista.
99
99

Comentário – A resposta desta questão encontra fundamento na seguinte


99

passagem do texto:
99
e9

A visita no HMVB contou com a participação de


om

três voluntários: Silvio Lopes, o Farofa, Janete, a


N
99

10 Bolinha, e Lúcio, o Batatinha. Com o intuito de minimizar


99
99

a ansiedade e o sofrimento dos internados, os


99

integrantes visitaram pacientes da clínica médica


99
e9

e da pediatria do hospital. Há sete anos à frente dos


om

trabalhos do grupo, Silvio conta que, durante as visitas,


N

15 eles são sempre bem-vindos.


“Não existe ninguém que não queira receber
carinho e alegria. Todo mundo quer ter motivos para

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sorrir, sempre. Mais do que alegria para os pacientes,


somos nós quem ganhamos com essas visitas.

9
O ambiente de hospital por si, já é sério, por isso, a

99
20

99
importância do nosso trabalho”, conta o humorista.

99
99
A fala entre aspas (linhas 16 a 21) é do personagem Sílvio, o

9
e9
qual é apelidado de “Farofa”, conforme indicação feita na linha 9.

om
Resposta – A

N
99
99
99
7. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) De acordo com o

99
99
Texto II, o Grupo Doutores do Riso

e9
(A) é formado por artistas humoristas diversos. om
N
99

(B) dedica-se a visitar, semanalmente, hospitais.


99

(C) estende seu trabalho a outras entidades.


99
99

(D) contou com a presença de outros artistas, além dos citados no texto,
99
e9

quando da visita ao HMVB.


om

(E) tem a intenção de aumentar seu vínculo empregatício com o hospital.


N
99

Comentário – A resposta encontra-se fundamentada nas linhas 5 a 7:


99
99

“Formado por uma equipe multiprofissional de voluntários, os Doutores do Riso


99

visitam, além de hospitais, creches e asilos.”


99
e9

A partir dela, entendemos que o Grupo não é formado


om

especificamente por artistas (alternativa A), mas sim por pessoas de várias
N
99

profissões.
99
99

O texto revela que as visitas ocorrem duas vezes por mês,


99

conforme lemos nas linhas 33 e 34: “As visitas no hospital acontecem em


99
e9

média duas vezes por mês (...)”, o que nos faz descartar a alternativa B.
om

O texto apenas cita as participações de Sílvio Lopes, Janete e


N

Lúcio (linhas 8, 9 e 10) e não nos permite inferir que houve a presença de
mais pessoas durante a visita do Grupo. Isso torna a alternativa D incorreta.

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O grupo não mantém vínculo empregatício com o hospital. O


trabalho é voluntário (cf. linhas 5 a 7). O que o grupo pretende é “expandir a

9
periodicidade das visitas” (linhas 34 e 35).

99
99
Resposta – C

99
9 99
e9
om
CORRENDO COMO ANIMAIS

N
99
99
O ser humano não trepa mais em árvores

99
porque não precisa mais fazê-lo para sobreviver. No

99
99
entanto, também não precisamos mais correr e

e9
continuamos correndo. Por quê? Conheça a teoria
om
N
5 que diz que corremos porque ainda somos meio
99
99

selvagens. De quebra, aprenda os truques dos


99

melhores corredores do mundo animal.


99
99
e9
om

Quem costuma sair de casa bem cedo já deve


N

ter notado a multidão de pessoas vestindo roupas es-


99
99

10 portivas, correndo pelas ruas para todos os lados. O


99

hábito é tão disseminado que provavelmente você nem


99
99

repare mais. Mas não deixa de ser estranho. Por que


e9
om

toda essa gente corre? De onde vem a satisfação de


N

correr simplesmente por correr? E, afinal, por que a


99
99

15 corrida é o esporte mais popular do mundo, com cen-


99
99

tenas de milhões de adeptos?


99

A resposta, segundo o corredor e biólogo Bernd


e9
om

Heinrich, está na natureza. Correr pode parecer su-


N

pérfluo para a humanidade hoje, depois que domesti-


20 camos o cavalo e inventamos a bicicleta e o motor a
explosão. Mas durante muito tempo a corrida foi fun-
damental para a sobrevivência humana, e essa habili-

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dade continua inscrita em nosso código genético. “So-


mos todos corredores naturais, apesar de boa parte

9
de nós ter se esquecido desse fato”, diz Heinrich (...).

99
25

99
Segundo Heinrich, nossa obsessão por correr é

99
99
inata. E isso seria fácil de observar. Afinal, não é preci-

9
e9
so haver um prêmio para que crianças de qualquer

om
idade se disponham a se alinhar e disputar uma corri-

N
99
30 da. “É pelo prazer de correr”, diz ele. Essa disposição,

99
99
segundo o professor, vem de nosso antepassado ca-

99
çador. Ou seja, sempre que corremos, para ganhar

99
e9
uma corrida ou simplesmente para fazer exercício,
estamos virtualmente de volta om às savanas africanas
N
99

35 onde nosso código genético foi forjado. “Toda corrida


99
99

é como uma caçada. Terminar uma maratona, bater


99

um recorde, fazer uma descoberta científica, criar uma


99
e9

grande obra de arte, todas essas tarefas são substitu-


om

tas da necessidade de exibirmos as ferramentas psi-


N
99

40 cológicas do predador de distância que somos.” (...)


99
99

PAIVA, Uilson. In: Superinteressante, abr. 2003.


99
99

8. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) A


e9
om

comparação apresentada no título diz respeito ao fato de que os homens e


N

os animais correm
99
99

(A) desenfreadamente para sobreviver.


99
99

(B) para agarrar suas presas, no sentido literal ou figurado.


99
e9

(C) para aumentar a sua força.


om

(D) porque correr faz parte da sua natureza.


N

(E) porque o prazer de correr é indescritível.

Comentário – De acordo com o texto, o homem corre por ser isso inerente à
sua natureza, característica atestada pelo especialista Bernd Heinrich (cf.

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linhas 12 a 18). O biólogo afirma que “Somos todos corredores naturais,


apesar de boa parte de nós ter se esquecido desse fato” (linhas 23 a 25).

9
Heinrich sustenta que “nossa obsessão por correr é inata” (linhas 26 e 27).

99
99
Segundo ele, “essa habilidade continua inscrita em nosso código genético”

99
99
(linhas 22 e 23).

9
e9
Resposta – D

om
N
99
99
9. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) A pergunta

99
existente no parágrafo introdutório indaga por que

99
99
(A) o ser humano não trepa mais em árvores.

e9
(B) o ser humano não precisa mais fazê-lo para sobreviver.
om
N
(C) não precisamos mais correr.
99
99

(D) continuamos correndo.


99

(E) ainda somos meio selvagens.


99
99
e9

Comentário – A questão sobre o fato de homem não trepar mais em árvore já


om

está esclarecida no primeiro período.


N
99

A pergunta feita no primeiro parágrafo é uma daquelas


99

perguntas retóricas. Serve para prender o leitor, introduzir um tópico que será
99
99

discutido no texto e que será esclarecido pelo próprio inquiridor. O que se


99
e9

indaga no texto por meio dela é o porquê de ainda continuarmos correndo –


om

atividade que, segundo a linha argumentativa do texto, não é mais


N
99

fundamental para a nossa sobrevivência (linhas 21 e 22).


99

O fato de ainda sermos meio selvagens, reparem, não é posto


99
99

em discussão. Aliás, ele é considerado como tese sustentadora da atividade de


99
e9

correr (linhas 4 a 6), o que justifica o título dado ao texto.


om

Resposta – D
N

10. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) O hábito tão


disseminado mencionado na l. 11 se refere a

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(A) notar uma multidão de pessoas.


(B) sair de casa bem cedo.

9
(C) vestir roupas esportivas.

99
99
(D) correr pelas ruas.

99
99
(E) reparar nas pessoas.

9
e9
Comentário – Existem determinados vocábulos na língua que não devem ser

om
N
interpretados semanticamente por seu próprio sentido, mas sim em função da

99
referência que estabelecem com outros itens. Um item referencial tomado

99
99
isoladamente é vazio e significa apenas: procure a informação em outro lugar.

99
99
Lembra-se do exemplo dado:

e9
om
N
João é o maior empresário daqui. No Distrito Federal, não há outro
99
99

1 2 2
99
99
99

que o supere.
e9
om

1
N
99

Repare que “João” é retomado no segundo período pelo


99
99

pronome “o”; enquanto o advérbio “aqui”, no primeiro período, antecipa a


99
99

circunstância de lugar indicada por “Distrito Federal”. No caso da retomada,


e9

temos uma anáfora. No caso de sucessão, uma catáfora.


om
N

Os itens lexicais utilizados nos processos de referência são


99

conhecidos como elementos coesivos. Uma das mais ricas maneiras de se


99
99

retomar um elemento já citado ou de se referir a outro que ainda vai ser


99
99

mencionado é a substituição, que é o mecanismo pelo qual se usa uma


e9

palavra (ou grupo de palavras) no lugar de outra palavra (ou grupo de


om
N

palavras).
Uma das formas de substituição se concretiza pelo uso de
elementos classificadores e categorizadores (referem-se a um elemento –

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palavra ou grupo de palavras – já mencionado ou não por meio de uma classe


ou categoria a que esse elemento pertença).

9
No trecho “Quem costuma sair de casa bem cedo já deve ter

99
99
notado a multidão de pessoas vestindo roupas esportivas, correndo pelas ruas

99
99
para todos os lados. O hábito é tão disseminado que provavelmente você nem

9
e9
repare mais.”, a palavra “hábito” retoma a oração “correndo pelas ruas para

om
todos os lados”, categorizando essa ação como um hábito, o que se alinha ao

N
99
restante do texto.

99
99
Resposta – D

99
99
e9
om
11. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) A expressão
N
em destaque no trecho “... pessoas vestindo roupas esportivas, correndo
99
99

pelas ruas para todos os lados.” (l. 9-10) significa que as pessoas
99
99

(A) correm sem direção.


99
e9

(B) correm em todos os lugares.


om

(C) se desorganizam para correr.


N
99

(D) não sabem para onde correr.


99

(E) correm mesmo sem querer.


99
99

Comentário – O fato de haver pessoas correndo “para todos os lados” (linha


99
e9

10) alinha-se à ideia anterior (linha 9) de que uma grande quantidade de


om

gente aderiu a essa prática secular. Com efeito, a corrida tornou-se um hábito
N
99

(linha 11) entre nós, o qual pode ser facilmente notado por quem sai cedo de
99
99

casa (linhas 8 e 9), visto que em todos os lugares há corredores trajando


99

roupas esportivas (linhas 9 e 10).


99
e9

Resposta – B
om
N

12. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) Em qual das


frases a seguir a palavra “disposição” ocorre com o mesmo sentido da que
é usada no trecho “Essa disposição,” (l. 30)?

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(A) Se quiser, ficarei a sua disposição para o que precisar.


(B) Desde cedo mostrava disposição para medicina.

9
(C) A disposição dos lugares à mesa ficou boa.

99
99
(D) A boa disposição dos móveis torna a sala agradável.

99
99
(E) Ele não fez boa disposição do dinheiro que recebeu.

9
e9
Comentário – No texto, a palavra “disposição” (linha 30) significa tendência,

om
N
inclinação, vocação para algo (Desde pequeno, exibia disposição para a

99
poesia.). Sentido semelhante pode ser verificado no emprego dessa palavra na

99
99
alternativa B.

99
99
Na alternativa A, a palavra “disposição” exprime estado ou

e9
condição daquele que se põe disponível para uso ou serviço de alguém (Toda a
om
N
minha equipe está à sua disposição.).
99

Na alternativa C, a palavra agora representa arrumação


99
99

segundo certa ordem; arranjo; distribuição (a disposição das carteiras na sala


99
99

de aula).
e9

Na alternativa D, “disposição” foi empregada para indicar a


om
N

posição de algo em relação ao contexto, ao lugar em que está situado;


99

localização; situação (A disposição das janelas aumenta a claridade da sala.).


99
99

Na última alternativa, a palavra denota uso, emprego (Fez


99
99

uma disposição justa de seus bens.).


e9

Resposta – B
om
N
99
99

Texto I
99
99
99

A grandiosidade do conhecimento
e9
om

O conhecimento transforma a vida do ser huma-


N

no, levando-o à aprendizagem e à mudança. A valori-


zação do saber cresce conforme se entende a sua
relevância no desenvolvimento. Conhecemos, gosta-
5 mos e avançamos. Assim procedemos. Queremos

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sempre mais. A sociedade, por sua vez, envolvida por


este movimento da busca pelas informações e os seus

9
benefícios, cobra, com vigor, a permanente fidelidade

99
99
neste tipo de empreendimento.

99
99
10 Percebe-se, no entanto, que a obsessão sobre o

9
e9
consumo do conhecimento toma conta do que ape-

om
nas deveria permanecer na saudável condição de há-

N
99
bito. Avança-se de forma extremada numa direção que

99
99
inevitavelmente nos reconduzirá ao equilíbrio.

99
15 O exagero faz parte do desenvolvimento huma-

99
e9
no, todavia ele deve encontrar o seu meio termo, a fim
de proporcionar o prazer causado om pelo conhecimento,
N
99

e não o pesar que tem imputado àqueles que se em-


99
99

penham mais em acumulá-lo do que em usufruí-lo.


99
99

NETO, Armando Correa de Siqueira


e9

Disponível em: http://www.velhosamigos.com.br/Ilustres/jeobruno.html


om

Acesso em: jul. 2009.


N
99

13. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) “A grandiosidade do


99

conhecimento” para o ser humano está em


99
99

(A) fazer com que este busque, cada vez mais, conquistar seu espaço na
99
e9

sociedade.
om

(B) fazer com que perceba que, sem conhecimento, não terá sucesso
N
99

profissional.
99
99

(C) avaliar a capacidade de superar limites quanto às conquistas sociais.


99

(D) testar sua capacidade de conquista.


99
e9

(E) impulsionar a vida, conjugando saber com prazer.


om
N

Comentário – O conhecimento é a “mola-mestra” que proporciona o


desenvolvimento do ser humano. É a partir dele (“Conhecemos, gostamos e
avançamos.” – linhas 4 e 5) que a sociedade progride na “busca pelas
informações e os seus benefícios” (linhas 7 e 8).

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Contudo, a grandiosidade dele está no fato de se “encontrar o seu meio


termo”, a fim de que seja possível desfrutar do “prazer causado pelo

9
conhecimento” (linha 17).

99
99
Resposta – E

99
9 99
e9
om
14. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Em relação às

N
ideias do Texto I, é correto afirmar que a

99
99
(A) pressão social leva o homem ao aprimoramento técnico e mental.

99
99
(B) valorização do conhecimento está relacionada à sua significância para o

99
homem.

e9
(C) aquisição de conhecimento depende do grau de equilíbrio de cada um. om
N
99

(D) aquisição de conhecimento nem sempre opera mudança na vida do ser


99

humano.
99
99

(E) busca obsessiva de conhecimento é uma contingência do mundo moderno


99
e9

para o crescimento social.


om

Comentário – Questão fácil, cuja resposta foi extraída quase que literalmente
N
99

da seguinte passagem: “A valorização do saber cresce conforme se entende a


99
99

sua relevância no desenvolvimento.” (linhas 2 a 4).


99
99

Resposta – B
e9
om
N

Texto II
99
99
99

Falar de si
99
99
e9

Falar mal do outro parece fácil de entender. Mais


om

que fazer uma crítica negativa, é intensificar a crítica


N

ao ponto de, por meio dela, destruir o objeto criticado.


Porém aquele que fala, mal ou bem, sempre fala de si
5 mesmo. Se falo mal do outro, realizo meu desejo vio-

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lento em relação ao outro. Afirmo que não simpatizo,


não gosto, mas, sobretudo, que preciso me expressar

9
de modo negativo porque o outro me sugere aspectos

99
99
negativos.

99
99
10 Porém quem se expressa sou eu. O elemento mais

9
e9
importante do gesto de falar mal é a autoexpressão

om
negativa. Falo de mim mesmo ao falar do outro. Por

N
99
outro lado, falando mal do outro, me sinto melhor co-

99
99
migo mesmo. Há ainda a ilusão da autocompensação:

99
15 ao falar mal do outro, mostro a mim mesmo que sou

99
e9
melhor que ele.
om
N
TIBURI, Márcia. Revista vida simples. dez. 2008,
99

pp.62-63. (Fragmento).
99
99

15. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Segundo o Texto II,


99

quem fica em evidência no ato de falar mal é o(a)


99
e9
om

(A) alvo da crítica.


N

(B) teor da crítica.


99
99

(C) autor da crítica.


99

(D) autocompensação provocada pela crítica feita.


99
99

(E) repercussão da crítica para o objeto criticado.


e9
om

Comentário – Para o autor do texto, aquele que fala de alguém “sempre fala
N
99

de si mesmo” (linha 4 e 5). Com essa atitude, o falador evidencia-se por meio
99

do seu discurso e, dessa forma, revela em relação ao outro o seu “desejo


99
99

violento” (linhas 5 e 6), sua antipatia e, principalmente, suas impressões


99

negativas (cf. linhas 6 a 9).


e9
om

Resposta – C
N

16. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Ao falar mal do


outro, falo mal de mim mesmo porque

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(A) evidencio minha imparcialidade crítica.


(B) deixo entrever, com a crítica feita, meus traços negativos.

9
(C) torno evidente minha supremacia em relação ao outro.

99
99
(D) denuncio uma característica negativa desse outro.

99
99
(E) comprovo minha capacidade de avaliação crítica.

9
e9
Comentário – A linha argumentativa do texto nos faz compreender que a

om
N
atitude de falar mal do outro nada tem de louvável, supremo ou imparcial.

99
Imperceptivelmente, as críticas feitas pelo falador voltam-se contra ele

99
99
mesmo. Sua fala torna-se uma “autoexpressão negativa” (linhas 11 e 12).

99
99
Resposta – B

e9
om
N
99

17. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Segundo o Texto II,


99

a “autocompensação” é ilusória porque


99
99

(A) não tem, muitas vezes, a repercussão esperada por quem critica.
99
e9

(B) atinge somente quem é criticado.


om

(C) ressalta positivamente a intenção da pessoa que faz a crítica.


N
99

(D) provoca uma falsa sensação de supremacia em quem critica.


99

(E) aumenta o contraste entre quem faz a crítica e quem é criticado.


99
99

Comentário – Nossa resposta encontra apoio na passagem “Há ainda a ilusão


99
e9

da autocompensação: ao falar mal do outro, mostro a mim mesmo que sou


om

melhor que ele.” (linhas 14 a 16). A informação surgida após os dois pontos
N
99

não traduz a verdadeira condição de quem fala mal do outro. Observe que o
99
99

vocábulo “ilusão” (= engano dos sentidos ou da inteligência) foi usado pelo


99

autor para indicar que, na realidade, o falador engana-se ao se sentir superior


99
e9

a quem critica. Em outras palavras, ele comete uma errada interpretação dos
om

fatos.
N

Resposta – D

ÍNDIO QUER INTERNET

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A nova tacada do Google é usar a tecnologia para dar


visibilidade a ações sociais e ambientais.(...)

9
99
99
Em meados de junho, a nova-iorquina Rebecca

99
99
Moore, 52 anos, esteve no Brasil pela primeira vez.

9
e9
Numa pequena sala em Cacoal, cidade de 77 mil

om
habitantes em Rondônia, a 500 quilômetros da capital,

N
99
5 Porto Velho, ensinou índios suruís a dar seus primeiros

99
99
passos na Internet por meio de buscas no Google.

99
Alguns digitavam “povos indígenas” e “Amazônia”, mas

99
e9
a maioria estava mais interessada em “Ronaldinho” e
“futebol”. Rebecca conta om
que, num determinado
N
99

10 momento daquela aula informal, pediu a um dos índios


99
99

para entrar num site e avançar pelos links. Depois da


99

demonstração, orientou como voltar à página inicial


99
e9

de busca. O aprendiz então começou a navegar


om

sozinho, com cliques frenéticos. “Diante dos meus


N
99

15 olhos, ele começava a entender os hiperlinks”, diz ela.


99
99

“Foi fascinante”.
99

Rebecca é cientista da computação e gerente do


99
e9

Google. Veio ao Brasil para lançar o Google Earth


om

Solidário, uma parceria da empresa com ONGs para


N
99

20 dar visibilidade a questões socioambientais por meio


99
99

de imagens de satélite.(...)
99

O embrião do Solidário, porém, nasceu fora da


99
e9

empresa, quando Rebecca era apenas uma usuária


om

do programa. Em 2005, ela trabalhava em uma


N

25 empresa de bioinformática e vivia em Santa Cruz, na


Califórnia, numa casa suprida de energia solar, que
ajuda a abastecer parte da vizinhança. Quando

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recebeu um comunicado informando que Santa Cruz


era alvo de um plano de exploração de madeira

9
aprovado pelo governo federal, a cientista usou o

99
30

99
Google Earth para entender a questão. Pelas imagens,

99
99
viu que a extração afetaria rios, seria feita a poucos

9
e9
metros de escolas, teria a produção escoada por

om
caminhões em estradas frágeis e por helicópteros que

N
99
35 transitariam durante todo o dia. Decidida a impedir isso,

99
99
reuniu dados no programa e mostrou a um político e

99
ao jornal local. O plano acabou revisto e vetado.

99
e9
Algum tempo depois, Rebecca sugeriu ao Google
melhorias do Google Earth. om Foi contratada. Após
N
99

40 dezoito meses, em junho de 2007, o Solidário foi


99
99

lançado. Em meio a isso, Rebecca recebeu um aviso


99

curioso: um chefe indígena brasileiro queria fazer uma


99
e9

parceria.
om

Chefe Almir, de 32 anos, é um índio incomum.


N
99

45 Biólogo - o primeiro da tribo a ir à faculdade -, tem


99
99

celular e três contas de e-mail. Como coordenador da


99

associação que representa os quatro clãs suruís, ele


99
e9

queria se integrar ao resto do Brasil e criar novas


om

formas de sustento, sem deixar sua cultura de lado.


N
99

50 Sua preocupação era impedir que seu povo quase


99
99

desaparecesse, como acontecera após o primeiro


99

contato com o homem branco em 1969. Vinte anos


99
e9

depois, a população havia caído de 5 mil para 250,


om

por causa de epidemias de gripe e sarampo. De lá


N

55 para cá, esse número aumentou. Hoje, são 1,25 mil


índios.(...) “O futuro está na tecnologia, e precisamos

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dela se realmente queremos um diálogo com o


mundo.” diz Almir.

9
99
Época Negócios, ago. 2008. (adaptado)

99
99
Glossário:

99
Google – programa de busca de informações gerais na Internet.

9
Google Earth – programa do Google que transmite imagens dos lugares da Terra, feitas por satélite.

e9
om
N
18. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) No subtítulo, a expressão nova

99
99
tacada está usada com o mesmo sentido do texto em:

99
99
(A) O jogador de sinuca deu uma nova tacada genial.

99
(B) O seringueiro deu uma nova tacada para a extração do látex.

e9
(C) A nova tacada do chefe Almir foi procurar a Rebecca. om
N
99

(D) Com uma nova tacada, o abatedor liquidou com o boi.


99

(E) Nenhuma nova tacada alcançará o bicho, que já vai longe.


99
99

Comentário – A expressão tem valor figurado, ao contrário do que ocorre nas


99
e9

demais alternativas. Significa ela “ideia inusitada”


om

Resposta – C
N
99
99
99
99

19. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) Rebecca exclamou: “Foi fascinante.”


99

(l. 16) porque


e9
om

(A) é muito interessante para todo mundo navegar na Internet.


N

(B) causou estranheza o modo como o índio passou a usar o teclado


99
99

freneticamente.
99
99

(C) não esperava que um índio fosse capaz de aprender tão depressa.
99

(D) o índio demonstrou rapidez de aprendizagem e interesse pela navegação


e9
om

na Internet.
N

(E) os índios preferiram buscar informações sobre o futebol às relativas a eles


mesmos.

Comentário – A admiração da cientista deveu-se à capacidade de


aprendizagem do índio e ao interesse dele por aquilo que acabara de conhecer.
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Em tão pouco tempo e por meio de explicações informais, o índio conseguiu


entender o que lhe fora ensinado e, consequentemente, fazer seu primeiro

9
acesso à rede mundial de computadores.

99
99
Resposta – D

99
9 99
e9
om
20. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) O aspecto comum entre os objetivos

N
da atitude de Rebecca em 2005 e a sua atual atividade profissional é o

99
99
fato de ambas

99
(A) contribuírem para a preservação do meio ambiente.

99
99
(B) proporcionarem a ela fama na imprensa.

e9
(C) permitirem-lhe ganhar dinheiro.
om
N
(D) revelarem sua preocupação com novas tecnologias.
99
99

(E) mostrarem seu interesse em trabalhar para o Google.


99
99

Comentário – Em 2005, Rebecca “viu que a extração [de madeira] afetaria


99
e9

rios, seria feita a poucos metros de escolas, teria a produção escoada por
om

caminhões em estradas frágeis e por helicópteros que transitariam durante


N
99

todo o dia” (linhas 32 a 35). Posteriormente, Ela tornou-se “cientista da


99

computação e gerente do Google. Veio ao Brasil para lançar o Google Earth


99
99

Solidário, uma parceria da empresa com ONGs para dar visibilidade a questões
99
e9

socioambientais por meio de imagens de satélite.”


om

Resposta – A
N
99
99
99

21. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) Assinale a opção que NÃO completa


99
99

adequadamente a sentença, de acordo com o texto.


e9
om

Chefe Almir...
N

(A) usa correio eletrônico e telefone celular.


(B) teve contato com o homem branco em 1969.
(C) foi o primeiro suruí a cursar uma faculdade.
(D) procura a integração de seu povo com o resto do país.

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(E) coordena uma associação que congrega os clãs dos suruís.

Comentário – Quando o texto foi publicado (agosto de 2008), chefe Almir

9
99
tinha 32 anos. Isso nos faz concluir que seu nascimento ocorreu em 1976.

99
Portanto, em 1969 não poderia ter tido seu primeiro contato com o homem

99
99
branco, visto que não era nascido naquela época.

9
e9
Resposta – B

om
N
99
99
22. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) Indique a opção em que as palavras

99
99
ou expressões NÃO se referem ao mesmo elemento mencionado no

99
texto.

e9
(A) “...Cacoal,” (l. 3) om
“cidade [...] a 500 quilômetros da capital,
N
99

Porto Velho,” (l. 3-5)


99
99

(B) “ ‘povos indígenas’ ” (l. 7) “...os índios suruís...” (l. 5)


99

(C) “...um dos índios...” (l. 10) “O aprendiz...” (l. 13)


99
e9

(D) “...Google.” (l. 18) “...da empresa...” (l. 19)


om
N

(E) “um chefe indígena...” (l. 42) “Chefe Almir,” (l. 44)
99
99
99

Comentário – A expressão povos indígenas (l. 7) foi empregada para se


99
99

referir genericamente a comunidades indígenas. Contrariamente, o termo


e9

suruís foi usado em referência a uma tribo indígena em particular.


om
N

Textualmente, esses termos não guardam relação de coesão entre si.


99

Resposta – B
99
99

23. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) “Em meados de junho, a nova-


99
99

iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve no Brasil pela primeira vez.” (l.
e9

1-2)
om
N

As opções abaixo reestruturam a sentença acima, mantendo o mesmo


sentido e pontuação adequada, EXCETO uma.

Assinale-a.

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(A) Em meados de junho, pela primeira vez, a nova-iorquina Rebecca Moore,


52 anos, esteve no Brasil.

9
(B) Esteve no Brasil pela primeira vez, em meados de junho, a nova-iorquina

99
99
Rebecca Moore, 52 anos.

99
99
(C) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve, pela primeira vez, em

9
e9
meados de junho, no Brasil.

om
(D) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve no Brasil em meados de

N
99
junho, pela primeira vez.

99
99
(E) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos pela primeira vez, esteve no

99
Brasil em meados de junho.

99
e9
Comentário – Na última opção, apesar de separarem termos que se
om
N
intercalam entre o sujeito e o verbo, as vírgulas unem dois termos que, juntos,
99

denotam a óbvia ideia de ter Rebecca Moore feito 52 anos pela primeira vez.
99
99

Esse sentido divorcia-se da coerência original do texto, que informa quando a


99
99

cientista esteve pela primeira vez no Brasil: em meados de junho.


e9

Resposta – E
om
N
99
99

24. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) Indique a opção em que as


99
99

expressões NÃO se relacionam com o tema da Internet, de acordo com


99
e9

o texto.
om

(A) “...avançar pelos links.” (l. 11)


N
99

(B) “...página inicial de busca.” (l. 12-13)


99

(C) “...imagens de satélite.” (l. 21)


99
99

(D) “...casa suprida de energia solar,” (l. 26)


99
e9

(E) “...contas de e-mail.” (l. 46)


om

Comentário – A expressão “casa suprida de energia solar” (l. 26) refere-se ao


N

imóvel onde Rebecca morou em 2005, quando viveu em Santa Cruz


(Califórnia).
Resposta – D

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Texto I

9
99
O Cerco Total aos Fumantes

99
99
O estado de São Paulo aprova a lei antifumo mais

99
restritiva do país. É um grande passo para tentar

9
e9
om
apagar o cigarro da vida moderna.

N
99
99
A vida de quem fuma só piora no Brasil e no

99
mundo. Mas agora, em São Paulo, fumar virou um

99
99
inferno. Daqui para a frente, será proibido acender

e9
cigarros, cachimbos e charutos
om
em qualquer ambiente
N
5 coletivo fechado em todo o estado. Isso significa que:
99
99

1) restaurantes não poderão mais ter alas para


99

fumantes; 2) bares terão de aposentar seus cinzeiros;


99
99

3) hotéis passarão a fiscalizar seus hóspedes; e


e9
om

4) empresas serão obrigadas a fechar as acinzentadas


N

salinhas conhecidas como fumódromos. Quem quiser


99

10
99

dar suas tragadas só poderá fazê-lo em casa, no


99

carro ou ao ar livre. A lei é tão rigorosa que mesmo


99
99

ambientes com teto alto e sem paredes, como


e9
om

marquises, serão vetados ao tabaco. Os empresários


N

que não se adequarem à lei em noventa dias poderão


99

15
99

ser multados em até 3,2 milhões de reais. É para deixar


99
99

qualquer um sem fôlego. (...)


99

No Palácio dos Bandeirantes quem quer fumar


e9
om

um cigarro precisa andar 500 metros, cruzar o portão e


N

20 sair para a rua. “Quando chove é pior, porque a gente


precisa usar o guarda-chuva para chegar lá”, conta um
funcionário da Casa Civil do governo. “Ficou tão difícil
fumar que até decidi parar”, diz ele. (...)

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Quem considera a lei exagerada deve saber que


25 São Paulo apenas se alinha a uma tendência mundial.

9
Em Londres, desde 2007 não se pode fumar em

99
99
espaços fechados, como pubs, cafés, restaurantes e

99
99
escritórios. Lá, também foram extintos os fumódromos.

9
e9
Em Nova York, já é proibido fumar em lugares

om
30 fechados, desde 2003. No estado americano da

N
99
Califórnia, a lei é ainda mais dura. Há mais de um ano é

99
99
vetado fumar dentro dos carros se um dos passageiros

99
tiver menos de 18 anos. Na cidade de Belmont,

99
e9
também na Califórnia, a restrição chega aos lares.
35 Não se podem acender cigarros om em apartamentos que
N
99

dividam chão, teto ou parede com outros. Os fumantes


99
99

americanos têm outro problema com que se preocupar:


99

eles pagam, em média, 25% a mais pelo plano de


99
e9

saúde, já que o cigarro está associado a um sem-


om

número de doenças. O caso mais radical é o do Butão,


N

40
99

pequeno país espremido entre a Índia e a China, que


99
99

simplesmente baniu a venda de tabaco em 2004.


99

A brasa do tabagismo está-se apagando mundo afora.


99
e9

E a maioria não fumante não quer deixar que ela seja


om

reavivada.
N

45
99

BRASIL, Sandra. Revista Veja, 15 abr. 2009. (Adaptado)


99
99

25. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na segunda frase do Texto I, (l.


99
99

2-3) o autor emprega uma imagem coloquial e impactante que tem como
e9

objetivo
om
N

(A) atrair a atenção do leitor ao apresentar, logo no princípio, uma opinião


defendida na matéria.
(B) contrastar de maneira jocosa o teor científico da matéria e a leveza do
veículo utilizado.

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(C) ironizar a postura adotada em São Paulo acerca do fumo.


(D) apresentar o argumento dos países estrangeiros para, em seguida,

9
contrapô-lo.

99
99
(E) revelar opiniões divergentes sobre o assunto proibição do fumo no Brasil.

99
99
Comentário – Fez-se referência ao sentido figurado da palavra “inferno” (l.

9
e9
3), que exprime, no texto, “situação de sofrimento ou martírio” em nível

om
N
elevado. Com ela, buscou-se impactar o leitor.

99
Entre as cinco alternativas apresentadas, as duas últimas são

99
99
grosseiramente descabidas. Normalmente, é assim que a Cesgranrio procede:

99
99
elenca duas ou três opções completamente destoantes da linha argumentativa

e9
do texto. Bom para o candidato, que tem sua análise facilitada pela própria
om
N
banca examinadora.
99

Ao tratar da restrição ao fumo, a autora deixa escapar sua


99
99

opinião sobre o assunto já no primeiro parágrafo. Por exemplo, nas linhas


99
99

iniciais, as expressões categorizantes “só piora” (l. 1) e “inferno” (l. 3)


e9

exprimem o juízo negativo da autora a respeito da lei antifumo. A inferência


om
N

que faz em seguida acerca da situação futura dos fumantes revela certo
99

pessimismo sobre o tema. Esse pensamento culmina com a frase “É para


99
99

deixar qualquer um sem fôlego.”, que denota seu desabafo, lamentação.


99
99

Devemos dispensar cuidado especial às alternativas B e C.


e9

Para ter caráter científico, o texto deveria trazer experimentos científicos


om
N

comprobatórios das inferências feitas pela autora, opiniões de especialistas,


99

pesquisadores da área. Irônico é o texto que consiste em dizer o contrário


99
99

daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre o


99
99

que dizemos e o que pensamos. Na literatura, a ironia é a arte de gozar com


e9

alguém ou de alguma coisa, com vista a obter uma reação do leitor, ouvinte
om
N

ou interlocutor.
Resposta – A

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9
99
99
99
9 99
e9
om
WILLY. Tribuna da Imprensa (RJ), 02 abr. 05.

N
99
99
A charge é um gênero textual que apresenta um caráter burlesco e caricatural,

99
99
em que se satiriza um fato específico, em geral de caráter político e que é do

99
conhecimento público.

e9
om
N
99

26. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) No plano linguístico, o humor da


99

charge
99
99

(A) tem como foco a imagem antagônica entre a palavra riqueza e a figura do
99
e9

homem maltrapilho.
om

(B) baseia-se no jogo polissêmico da palavra economia, ora empregada como


N
99

ciência, ora como conter gastos.


99
99

(C) baseia-se na linguagem não verbal, que apresenta um homem subnutrido


99

como um exemplo de brasileiro.


99
e9

(D) está centrado na ironia com que é tratada a produção de riquezas no


om

Brasil.
N
99

(E) reside na ideia de um morador de rua saber falar tão bem sobre assuntos
99
99

como política, saúde e economia.


99
99

Comentário – A semântica também responde pelo sentido do texto. Não


e9

devemos supor que o significado de uma mensagem decorra exclusivamente


om
N

das relações entre as palavras no processo de composição frasal (arranjo


sintático). Ele depende também do sentido que o uso de determinada
expressão pode estabelecer no texto. Assim sendo, o uso adequado de

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determinados vocábulos confere ao enunciado uma melhor compreensão


textual.

9
Na charge acima, o autor empregou propositalmente a palavra

99
99
economia e valeu-se de seus diferentes sentidos para conferir ao texto um

99
99
caráter crítico. Primeiramente, a palavra foi usada para indicar o sistema

9
e9
produtivo de um país, região, estado ou cidade. Depois, o mesmo vocábulo

om
serviu para exprimir o uso moderado, contido de recursos. O contraste entre

N
99
essas duas acepções fez surgir o tom satírico esperado.

99
99
Resposta – B

99
99
e9
Texto III
om
N
99

Olívia se aproximou de Eugênio e com um


99

lenço enxugou-lhe o suor da testa. Estava terminada


99
99

a traqueostomia. A enfermeira juntava os ferros.


99
e9

Ruído de metais tinindo, de mesas se arrastando.


om

5 Eugênio tirou as luvas e foi tomar o pulso do


N
99

pequeno paciente. A criança como que ressuscitava.


99

A respiração voltava lentamente, a princípio


99
99

superficial, depois mais funda e visível. O rosto perdia


99
e9

aos poucos a rigidez cianótica.


om

10 Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto


N
99

com comovida atenção.


99

Vencera! Salvara a vida de uma criança!


99
99

A vida é boa! – pensava Eugênio. Ele tinha


99
e9

salvo uma criança. Começou a cantarolar baixinho


om

15 uma canção antiga que julgava esquecida. Sorvia


N

com delícia o refresco impregnado do cheiro da


gasolina queimada. Sentia-se leve e aéreo. Era como
se dentro dele as nuvens de tempestade se tivessem

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despejado em chuva e sua alma agora estivesse


20 límpida, fresca e estrelada como a noite.

9
– Por que será – perguntou ele a Olívia – por que

99
99
será que às vezes de repente a gente tem a

99
99
impressão de que acabou de nascer... ou de que o

9
e9
mundo ainda está fresquinho, recém-saído das mãos

om
25 de quem o fez?

N
99
VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio de Janeiro:

99
Globo, 1987. (Fragmento)

99
99
27. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Para descrever a sensação do

99
e9
personagem em salvar a criança, no 4º parágrafo, o narrador emprega
om
algumas estratégias como o uso de adjetivos, comparações, além de
N
99

imagens poéticas.
99
99

Qual dos substantivos a seguir expressa tal sensação do personagem?


99

(A) Cansaço
99
e9

(B) Angústia
om

(C) Certeza
N
99

(D) Empáfia
99
99

(E) Alívio
99
99

Comentário – O último período do quarto parágrafo (“Era como se dentro


e9
om

dele as nuvens de tempestade se tivessem despejado em chuva e sua alma


N

agora estivesse límpida, fresca e estrelada como a noite.”) traduz o sentimento


99
99

de “Eugênio”: alívio: diminuição de peso; condição de quem se livrou de


99

opressão; sossego, tranquilidade.


99
99

Resposta – E
e9
om
N

Texto IV

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9
99
99
99
9 99
e9
Disponível em: http://www.clickmarket.com.br

om
N
99
28. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na propaganda apresentada, o

99
texto verbal que sintetiza corretamente as ideias presentes estritamente

99
99
na imagem é que o cigarro é um(a)

99
e9
(A) vício que leva as pessoas à morte.
(B) instrumento de prazer e desgosto, ao mesmo tempo. om
N
99

(C) arma, e por meio dela você está se matando.


99
99

(D) forma de sociabilização das pessoas, mas mata.


99

(E) marca do desequilíbrio das pessoas, antes de tudo.


99
e9

Comentário – Precisamos ler e entender adequadamente o que é dito no


om
N

enunciado de cada questão. Repare que o examinador requer de nós uma


99
99

análise das idéias expressas exclusivamente na imagem, que representa


99

uma arma. Associada ao cigarro tragado pelos fumantes, essa imagem


99
99

representa uma forma de autodestruição.


e9

Resposta – C
om
N
99
99

Os atropelos da pressa
99
99
99

Há um frenesi de velocidade no ar e muita gente


e9

já está ficando sufocada com esse novo tipo de


om
N

poluição. Ser cada vez mais rápido se tornou uma


obsessão quase que neurótica na sociedade
5 consumista atual. É o nosso computador que tem de
ser mais veloz e, portanto, mais potente. É o celular

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que tem de ser trocado por ofertas mais tentadoras.


Plantas que começam a produzir frutos em questão

9
de semanas. Milhares de hectares de florestas são

99
99
10 desmatados em apenas alguns dias pelos correntões

99
99
dos tratores de esteira. Eficiência hoje é mais produ-

9
e9
cão no menor tempo possível, para mais consumo e

om
mais lucro. Até o nosso presidente, diante dessa crise

N
99
financeira atual, está-nos aconselhando a consumir

99
99
15 mais, já que isso significa mais emprego.

99
Sabemos que os sentimentos não podem convi-

99
e9
ver com o efêmero, nem com o fugidio. As nossas
amizades, valores, crenças e os om prazeres da alma são
N
99

construídos de modo necessariamente lento. Por


99
99

20 outro lado é sabido que todos nós gostamos de


99

consumir, mas esse consumismo desbragado liberou,


99
e9

de modo tão exagerado, as amarras do desejo, esse


om

sujeito ansioso, eternamente insatisfeito, que só se


N
99

fala em busca, desapego e troca-troca interminável.


99
99

25 Essas coisas passam longe do amor que é encontro,


99

cuidado e merecimento. É certo que desejo e amor


99
e9

são partes constitutivas do humano, mas só o


om

equilíbrio, que é a sábia opção do meio termo,


N
99

poderia tornar a vida mais dignificante.


99
99

30 O mundo da pressa desgasta nossos valores


99

maiores e dilacera o paciente e delicado tecido


99
e9

amoroso, que é feito com muita persistência, alegria,


om

renúncia e doações. O mundo dos afetos não passa


N

pela regulagem dos megabits, nem pelas trocas


35 periódicas, ele é sabiamente vagaroso no seu
desenvolver. Ele se sustenta nos pilares das coisas

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que não mudam assim tão facilmente. Estas coisas


são os valores que nós perenizamos através das

9
memórias e que comemoramos com o prazer da alma.

99
99
40 É em homenagem a eles que fazemos as festas e

99
99
algumas são muito especiais. A festa natalina, por

9
e9
exemplo, significa o nascimento da esperança em

om
Jesus e o Ano Novo exprime a morte do velho e o

N
99
nascimento de um novo tempo. Um tempo que se

99
99
45 perpetua, porque não destrói, não muda e nem mata.

99
Portanto, fujamos dessa pressa incentivadora

99
e9
maior da ansiedade que penaliza a nossa capacidade
de contemplar, de observar e om
de degustar com prazer
N
99

o sabor do instante. Não podemos esquecer que um


99
99

50 pouco de vagareza em nossas atitudes é um sinal


99

positivo de que estamos tendo mais sabedoria, paz e


99
e9

serenidade em nosso bem viver. E assim, pronuncia-


om

remos mais raramente essa neurótica sentença: não


N
99

tenho tempo!
99
99

TRANCOSO, Alfeu, JB Ecológico, dez. 2008. (Adaptado)


99
99

29. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) A leitura do


e9
om

primeiro parágrafo deixa evidente que o autor quis expressar que


N
99

(A) para a economia brasileira, mais velocidade em diversos setores beneficia


99

a sociedade.
99
99

(B) o aspecto positivo da necessidade da pressa está na produção de


99
e9

alimentos.
om

(C) a neurose constitui a principal consequência do desejo de consumo.


N

(D) a saturação do ar ocasiona a sensação de sufocamento sofrida por muita


gente.
(E) a tendência à rapidez, na sociedade, aproxima-se de uma patologia social.

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Comentário – O autor expressa sua crítica à maneira apressada como a


“sociedade consumista atual” se comporta e trata as demandas do cotidiano.

9
Constrói sua crítica a esse novo tipo de tendência usando expressões

99
99
categorizantes como “frenesi”, “poluição”, “obsessão quase que neurótica”, por

99
99
exemplo. Assim, ele relaciona essa inclinação social à rapidez com o desvio

9
e9
fisiológico – em relação ao que é considerado normal – que caracteriza uma

om
doença.

N
99
Resposta – E

99
99
99
99
30. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) No segundo

e9
parágrafo, o autor
om
N
99

(A) enumera situações ilustrativas de uma vida movida pela pressa.


99

(B) questiona a perenidade de alguns valores sociais, apontando semelhanças


99
99

entre eles.
99
e9

(C) estrutura seus argumentos a partir de uma oposição de ideias.


om

(D) revela a inconsistência do espírito ultraconservador das instituições


N
99

sociais.
99

(E) conclui sua argumentação, estabelecendo, para isso, uma série de


99
99

comparações.
99
e9

Comentário – O segundo parágrafo está longe de ser a conclusão dos


om

argumentos do autor, a qual surge algumas linhas depois – no quarto e último


N
99

parágrafo do texto. As ilustrações cogitadas na primeira opção são


99
99

enumeradas no parágrafo inicial e não no segundo. Nele, o autor contrasta – e


99

não aponta semelhanças – valores sociais, dando à sua argumentação um tom


99
e9

conservador, que se divorcia da efemeridade do jeito de ser e agir dos tempos


om

modernos.
N

Resposta – C

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31. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) De acordo com o


texto, o desapego relacionado ao consumismo significa

9
99
(A) oposição ao que não é descartável.

99
(B) valorização do que é permanente.

99
99
(C) consciência da perenidade dos valores.

9
e9
(D) busca dos prazeres da alma.

om
N
(E) preocupação com os bens espirituais.

99
99
Comentário – Aqui, o “desapego” refere-se à falta de interesse pelo que é

99
perene, à indiferença ante a valores tradicionalmente mais preciosos, como

99
99
amor e amizade, por exemplo. Eis o que o consumismo desenfreado da

e9
atualidade é capaz de causar na sociedade: uma oposição àquilo que é (ou
om
N
deveria ser) duradouro.
99
99

Resposta – A
99
99
99
e9

32. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) “Sabemos que os


om

sentimentos não podem conviver com o efêmero,” (l. 16-17).


N
99
99

O termo em destaque é substituível, sem alteração de sentido da frase,


99

por
99
99

(A) imutável.
e9
om

(B) transitório.
N

(C) eterno.
99
99

(D) eficiente.
99
99

(E) eficaz.
99
e9

Comentário – Semanticamente, a palavra “efêmero” significa aquilo que dura


om

pouco, que é passageiro, transitório.


N

Resposta – B

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33. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) Segundo o autor,


a construção dos sentimentos se dá através de

9
99
(A) ansiedade constante.

99
(B) entrega generosa.

99
99
(C) movimentos repentinos.

9
e9
(D) alterações extremadas.

om
N
(E) mudanças bruscas.

99
99
Comentário – O candidato não deve ter encontrado pontualmente a resposta

99
no texto, pois ela está diluída entre as linhas que o compõem. Repare que a

99
99
linha argumentativa do texto se desenvolve no sentido de enaltecer a

e9
om
construção lenta, cuidadosa, merecida do amor, das nossas amizades, crenças
N
e dos prazeres da alma em detrimento do consumismo desbragado,
99
99

exagerado, das amarras do desejo, da ansiedade, da insatisfação, do desapego


99

e do troca-troca interminável (ler o segundo parágrafo). O autor prossegue em


99
99

sua crítica ao mundo da pressa e da efemeridade enfatizando a importância da


e9
om

persistência, alegria, renúncia e doação no processo de formação dos


N

sentimentos (ler o terceiro parágrafo).


99
99

Resposta – B
99
99
99
e9

34. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) A temática


om

tratada no texto pode ser traduzida pelo(a)


N
99
99

(A) descompasso entre a ansiedade de viver intensamente e a construção


99

gradativa de uma vida interior.


99
99

(B) equilíbrio entre a necessidade de recalcar os sentimentos e a vontade de


e9
om

viver mais intensamente.


N

(C) crise existencial decorrente do imobilismo das instituições sociais do


mundo moderno.
(D) apologia ao consumismo como forma de compensar frustrações diárias.
(E) perenização de valores humanos, causada pela crise econômica mundial.

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Comentário – Resolveu o autor tratar do desequilíbrio, da ausência de acordo


ou de harmonia entre a “pressa incentivadora maior da ansiedade que penaliza

9
a nossa capacidade de contemplar, de observar e de degustar com prazer o

99
99
sabor do instante” e o comedimento de nossas atitudes como “um sinal

99
99
positivo de que estamos tendo mais sabedoria, paz e serenidade em nosso

9
e9
bem viver” (ler o último parágrafo, que representa a conclusão do texto, isto é,

om
a reafirmação do tema, do que foi tratado em todo o texto).

N
99
Resposta – A

99
99
99
99
35. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) A leitura do

e9
último parágrafo conduz à conclusão inequívoca de que
om
N
99

(A) toda ansiedade é proveniente da pressa.


99

(B) viver bem é ser vagaroso.


99
99

(C) cada momento presente penaliza a contemplação.


99
e9

(D) reclamar não ter tempo revela sabedoria.


om

(E) agir velozmente cerceia nossa visão do momento.


N
99

Comentário – O último parágrafo traz, de imediato, uma forma verbal no


99
99

imperativo (“fujamos”). Com ela, o autor, ao mesmo tempo, arremata sua


99

crítica aberta a atitudes apressadas – que nos causam ansiedade e dificultam o


99
e9

nosso aproveitamento do momento atual – e nos impele a abandoná-las e


om

viver com um pouco mais de morosidade, para desfrutarmos melhor o


N
99

presente.
99
99

Resposta – E
99
99
e9
om

36. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) O autor se


N

expressa através de uma linguagem figurada na seguinte passagem:

(A) “É o nosso computador que tem de ser mais veloz e, portanto, mais
potente.” (l. 5-6)
(B) “Plantas que começam a produzir frutos em questão de semanas.” (l. 8-9)
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(C) “É certo que desejo e amor são partes constitutivas do humano,” (l. 26-
27)

9
(D) “A festa natalina, por exemplo, significa o nascimento da esperança em

99
99
Jesus ...” (l. 41-43)

99
99
(E) “... que penaliza a nossa capacidade de contemplar, de observar e de

9
e9
degustar com prazer o sabor do instante.” (l. 47-49)

om
Comentário – Linguagem figurada é aquela em que o usuário da língua –

N
99
conhecendo as normas – desvia-se delas para conferir novidade e força

99
99
expressiva à mensagem. Nela, a palavra rompe os limites de sua simples

99
versão (denotação) e assume outros valores sugestivos, conotativos.

99
e9
Naturalmente, ninguém degusta (= experimenta, prova) o
“sabor do instante”. Primeiramente, porque esse tipo de ação aplica-se aom
N
99

alimentos (comida e bebida) e depois porque “instante” (= o momento preciso


99
99

em que acontece algo) é desprovido de “sabor” (= propriedade que têm os


99

alimentos de impressionar o paladar).


99
e9

Com o emprego da expressão “degustar com prazer o sabor


om

do instante”, autor nos comunicou a nossa incapacidade de aproveitar o que de


N
99

melhor pode nos proporcionar o momento presente de nossas vidas, em


99
99

virtude da ansiedade causada pela pressa.


99

Resposta – E
99
e9
om

Bolsa-Floresta
N
99

Quando os dados do desmatamento de maio saíram


99
99

esta semana da gaveta da Casa Civil, onde ficaram


99
99

trancados por vários dias, ficou-se sabendo que maio foi


e9

igual ao abril que passou: perdemos de floresta mais uma


om
N

5 área equivalente à cidade do Rio de Janeiro. Ao ritmo


de um Rio por mês, o Brasil vai pondo abaixo a maior
floresta tropical. No Amazonas, visitei uma das iniciati-
vas para tentar deter a destruição.

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O Estado do Amazonas é o que tem a floresta mais


10 preservada. O número repetido por todos é que lá 98% da

9
floresta estão preservados, 157 milhões de hectares, 1/3

99
99
da Amazônia brasileira. A Zona Franca garante que uma

99
99
parte do mérito lhe cabe, porque criou alternativa de em-

9
e9
prego e renda para a população do estado.

om
15 Há quem acredite que a pressão acabará chegando ao

N
99
Amazonas depois de desmatados os estados mais

99
99
acessíveis.

99
João Batista Tezza, diretor técnico-científico da

99
e9
Fundação Amazonas Sustentável, acha que é preciso
20 trabalhar duro na prevenção do om
desmatamento. Esse é o
N
99

projeto da Fundação que foi criada pelo governo, mas


99
99

não é governamental, e que tem a função de implementar


99

o Bolsa-Floresta, uma transferência de renda para


99
e9

pessoas que vivem perto das áreas de preservação


om

estadual. A idéia é que elas sejam envolvidas no projeto


N

25
99

de preservação e que recebam R$ 50 por mês, por


99
99

família, como uma forma de compensação pelos


99

serviços que prestam. [...]


99
e9

Tezza é economista e acha que a economia é que


om

trará a solução:
N

30
99

— A destruição ocorre porque existem incentivos


99
99

econômicos; precisamos criar os incentivos da proteção.


99

[...]
99
e9

Nas áreas próximas às reservas estaduais, estão


om

instaladas 4.000 famílias e, além de ganharem o Bolsa-


N

35

Floresta, vão receber recursos para a organização da


comunidade.

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— Trabalhamos com o conceito dos serviços


ambientais prestados pela própria floresta em pé e as

9
emissões evitadas pela proteção contra o desmatamento.

99
40

99
Isso é um ativo negociado no mercado voluntário de redu-

99
99
cão das emissões — diz Tezza.

9
e9
Atualmente a equipe da Fundação está dedicada a

om
um trabalho exaustivo: ir a cada uma das comunidades,

N
99
45 viajando dias e dias pelos rios, para cadastrar todas

99
99
as famílias. A Fundação trabalha mirando dois mapas.

99
Um mostra o desmatamento atual, que é pequeno.

99
e9
Outro projeta o que acontecerá em 2050 se nada for feito.
Mesmo no Amazonas, onde a om
floresta é mais preserva-
N
99

50 da, os riscos são visíveis. Viajei por uma rodovia estadual


99
99

que liga Manaus a Novo Airão. À beira da estrada, vi


99

áreas recentemente desmatadas, onde a fumaça ainda


99
e9

sai de troncos queimados. [...]


om
N

LEITÃO, Miriam. In: Jornal O Globo. 19 jul. 2008. (adaptado)


99
99

37. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) Bolsa-Floresta, título do


99

texto, é o nome dado a um(a)


99
99

(A) recurso adotado por empresas privadas para que a população dê suporte
e9
om

aos projetos de desmatamento.


N
99

(B) mensalidade destinada aos moradores das cercanias de áreas de


99

preservação por sua ajuda.


99
99

(C) medida social para apoio às populações da floresta, que não têm de onde
99
e9

obter sobrevivência.
om

(D) doação governamental regular feita às pessoas que moram na floresta,


N

como se fosse uma bolsa de estudos.


(E) ajuda realizada por organizações não governamentais para que a
população de baixa renda possa se manter melhor.

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Comentário – A incumbência de implementar o Bolsa-Floresta é da “Fundação


Amazonas Sustentável”, instituição que “não é governamental”. Isso já nos

9
possibilita descartar as alternativas A, D e E. Com a quantia mensal de R$

99
99
50,00 por família, pretende-se compensar as “pessoas que vivem perto das

99
99
áreas de preservação estadual (...) pelos serviços que prestam”. Esse é o

9
e9
fundamento da alternativa B. O texto informa que a “Zona Franca” criou

om
“alternativa de emprego e renda para a população do estado” (Amazonas). O

N
99
que nos permite descartar a opção C.

99
99
Resposta – B

99
99
e9
38. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) A expressão em destaque no
om
N
trecho “Quando os dados do desmatamento de maio saíram esta
99
99

semana da gaveta...” (l. 1-2) pode ser adequadamente substituída, sem


99

alteração do sentido, por


99
99
e9

(A) foram finalmente examinados.


om

(B) foram apresentados às autoridades.


N
99

(C) foram tirados da situação de abandono.


99

(D) encaminharam-se ao setor técnico.


99
99

(E) chegaram ao conhecimento público.


99
e9

Comentário – Muito nos ajuda a chegar à resposta certa entender a


om

informação que se segue: “...ficou-se sabendo que maio foi igual ao abril que
N
99

passou: perdemos...”. Por meio dela, o autor não atribui o conhecimento dos
99
99

dados a ninguém em caráter particular, reservado ou em especial. O uso da


99

primeira pessoa do plural nós em “perdemos” reforça a intencionalidade do


99
e9

texto em incluir cada leitor na situação nele exposta. Supor que o assunto foi
om

encaminhado ao setor técnico, estava abandonado ou finalmente foi


N

examinado é desprezar as pistas oferecidas pelo próprio texto.


Resposta – E

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39. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) No 2º parágrafo, o mérito


da Zona Franca na preservação florestal do estado do Amazonas deve-se

9
ao fato de ter

99
99
(A) oferecido oportunidades de ganho para a população, afastando-a do

99
99
desmatamento.

9
e9
(B) atraído compradores de todas as partes do Brasil com o seu comércio

om
florescente.

N
99
(C) criado uma área de comércio de bens livres de impostos, o que favoreceu

99
99
novas aquisições para a população.

99
(D) feito a promoção do desenvolvimento econômico da região, melhorando

99
e9
sua contribuição para o PIB brasileiro.
(E) aberto o mercado interno nacional om
para a entrada de produtos
N
99

estrangeiros de alta tecnologia.


99
99

Comentário – Antes de tudo, o candidato deveria perceber que sua resposta


99
99

tinha que considerar a relação entre a Zona Franca e a preservação florestal. E


e9

isso era o bastante! O desmatamento tornou-se desnecessário à subsistência


om
N

da população local, que tinha alternativa de obtenção de emprego e renda.


99

Resposta – A
99
99
99
99
e9

40. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) “No Amazonas, visitei uma


om

das iniciativas para tentar deter a destruição.” (l. 7-8). Tal iniciativa é a(o)
N
99

(A) manutenção da Zona Franca.


99

(B) criação do Bolsa-Floresta.


99
99

(C) expansão de 1/3 da Amazônia.


99
e9

(D) preservação da floresta.


om

(E) comprometimento do governo estadual.


N

Comentário – É possível que alguém tenha tido dúvida entre as letras A e B.


Mas repare que a primeira opção ressalta a “manutenção” da Zona Franca,
aspecto que o texto não aborda. Nele, há reiteradas informações de que a

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“criação do Bolsa-Floresta” visa à preservação da floresta (cf. 3º parágrafo).


Confirma esse entendimento a declaração (l. 31 e 32) do diretor

9
técnico-científico da Fundação Amazonas Sustentável, João Batista Tezza, que

99
99
enfatiza a necessidade de criarmos os incentivos da proteção.

99
99
Resposta – B

9
e9
om
N
41. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) Com a leitura do parágrafo

99
99
que contém a oração “porque criou alternativa de emprego e renda para a

99
população do estado.” (l. 13-14) pode-se inferir que, no texto, a outra

99
99
alternativa seria

e9
(A) buscar outra fonte de renda. om
N
99

(B) desmatar a floresta.


99

(C) emigrar para outro estado.


99
99

(D) trabalhar na Zona Franca.


99
e9

(E) ser funcionário público.


om

Comentário – Para uma população que sente os efeitos da escassez de


N
99

trabalho e que vive em uma região florestal, o desmatamento ganha conotação


99
99

econômica e passa a ser considerado como fonte de renda e meio de


99

sobrevivência.
99
e9

Resposta – B
om
N
99
99

42. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) “— A destruição ocorre


99
99

porque existem incentivos econômicos; precisamos criar os incentivos de


99

proteção.” (l. 31-32).


e9
om

Avalie se as afirmativas apresentadas a seguir são verdadeiras (V) ou


N

falsas (F), em relação ao trecho acima.

( ) Tanto a destruição da floresta quanto a sua proteção dependem de


medidas econômicas.

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( ) O conceito da palavra “incentivos” é igual nas expressões “incentivos


econômicos” (l. 31-32) e “incentivos de proteção” (l. 32).

9
( ) Se houver incentivo de proteção, a destruição cessará.

99
99
A seqüência correta é:

99
99
(A) V - V – F

9
e9
om
(B) V - F - V

N
(C) V - F – F

99
99
(D) F - V - F

99
(E) F - F – V

99
99
Comentário – Os “incentivos” referidos no texto dizem respeito tanto ao que

e9
serve de motivo para o desmatamento quanto ao que pode combatê-lo. om
N
99

Essencialmente, é o fator econômico que leva as pessoas da região amazônica


99

a agir de uma ou de outra forma, já que precisam de uma atividade laboral


99
99

que lhes sirva de fonte de renda. Foi pensando nisso que o Bolsa-Floresta foi
99
e9

concebido. Contudo, o incentivo de proteção não garante o fim do


om

desmatamento; apenas é uma forma de combatê-lo.


N
99

Resposta – A
99

43. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) No texto, “ativo” (l. 41)


99
99

significa
99
e9

(A) ato.
om

(B) bem.
N
99

(C) elevado.
99
99

(D) prático.
99

(E) em exercício.
99
e9
om

Comentário – A expressão foi empregada conforme é concebida pela


N

Economia: conjunto dos bens de uma pessoa física ou jurídica que podem ser
convertidos em dinheiro (O ativo daquela empresa engloba imóveis e
aplicações.).
Resposta – B

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44. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) Indique a opção em que a

9
99
reescritura apresentada NÃO mantém o mesmo sentido do trecho

99
original.

99
99
(A) Uma área equivalente – uma área que equivale

9
e9
om
(B) Trabalhar duro – trabalhar duramente

N
(C) Forma de compensação pelos serviços – forma de compensar os serviços.

99
99
(D) Incentivos da proteção – incentivos protegidos

99
(E) Recentemente desmatada – recém-desmatada

99
99
Comentário – A reescritura de um segmento textual se faz por meio de

e9
om
substituições lexicais e reordenamento sintático. Nesse processo, que também
N
99

é conhecido como paráfrase, as ideias originais devem ser preservadas.


99

Na alternativa A, o adjetivo “equivalente” deu lugar a oração


99
99

“que equivale”, de igual valor semântico.


99
e9

Na alternativa B, empregou-se o adjetivo “duro” com valor


om

adverbial. Esse emprego do adjetivo é comum em nosso meio. Quem não se


N
99

lembra da propaganda da cerveja Skol: “Skol, a cerveja que desce redondo.”?


99

Reparem que o adjetivo “redondo” também foi empregado com valor adverbial
99
99

para indicar uma circunstância de modo. Em “trabalhar duramente”,


99
e9

substitui-se o adjetivo pelo próprio advérbio.


om

Na alternativa C, a expressão nominal “compensação pelos


N
99

serviços” ganhou caráter de oração: “compensar os serviços”. Ambas as


99

estruturas limitam o significado do substantivo “forma”


99
99

O problema encontra-se na alternativa D: “da proteção”


99
e9

exprime a origem dos incentivos, enquanto “protegidos” indica a qualidade


om

deles. Com essa mudança, a ideia original foi modificada.


N

Na alternativa E, a circunstância de tempo expressa pelo


advérbio “Recentemente” passou a ser comunicada pelo prefixo “recém-”, que
também comunica a mesma ideia.
Resposta – D

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Clima alentador

9
99
China e EUA anunciam metas para combater o

99
99
aquecimento global e revivem expectativa de acordo

99
em Copenhague.

9
e9
om
Copenhague, afinal, pode sair menos ruim que

N
99
a encomenda. Quando já se contava com um fiasco da

99
99
conferência sobre mudança do clima, que começa

99
daqui a uma semana na capital dinamarquesa, surgem

99
e9
5 sinais animadores de que um acordo razoável possa
ser obtido. Limitado, mas melhor que acordo nenhum. om
N
99

Já se sabe que não será aprovado um tratado


99
99

forte, com compromissos legais dos países para


99

redução de gases do efeito estufa. Essa era a expecta-


99
e9

10 tiva anterior: algo mais ambicioso que o Protocolo de


om

Kyoto (1997), fracassado, que determinava corte


N
99

médio de 5,2% nas emissões só das nações desen-


99
99

volvidas. O compromisso obtido em Copenhague será


99

apenas “politicamente vinculante”.


99
e9

15 O novo acordo precisa ir muito além de Kyoto,


om

se a meta for impedir que o aumento da temperatura


N
99

média da atmosfera ultrapasse 2°C de aquecimento


99
99

neste século, como recomenda a maioria dos


99

climatologistas. Isso exige dos países desenvolvidos


99
e9

20 chegar a 2020 emitindo 25% a 40% menos poluentes


om

que em 1990, ano-base de Kyoto.


N

Os países menos desenvolvidos, por seu turno,


precisam desacelerar a trajetória crescente de suas
emissões. Estima-se que seja necessário um corte de

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25 15% a 30%, aplicados no caso sobre os níveis que


estariam emitindo em 2020, mantido o ritmo atual. A ideia

9
é de que a redução não prejudique seu esforço de de-

99
99
senvolvimento e redução da pobreza.

99
99
Os sinais alentadores surgidos na semana

9
e9
30 partiram dos EUA e da China. Juntos, respondem por

om
40% das emissões mundiais.

N
99
Jornal Folha de S. Paulo, Editorial. 29 nov. 2009, p. A2. (Fragmento)

99
99
45. (Cesgranrio/Bacen/Técnico/2010) O título Clima alentador, do editorial da

99
99
Folha de S. Paulo,

e9
(A) expõe a opinião de um jornalista de sucesso. om
N
99

(B) aponta para o fracasso do compromisso de Copenhague.


99

(C) descreve o esforço dos países ricos na redução da pobreza.


99
99

(D) antecipa o ambiente favorável ao acordo climático.


99

(E) sintetiza as conclusões do Protocolo de Kyoto.


e9
om

Comentário – Alternativa A: errada. Um editorial não reflete a opinião


N
99

particular de um jornalista, mas sim a da instituição, da empresa, da direção


99
99

ou da equipe de redação. Os editoriais nem sequer são assinados por alguém


99

em particular.
99
e9

Alternativa B: errada. A conferência não foi um fracasso,


om

como se esperava. Apesar de algumas limitações, surgiram “sinais animadores


N
99

de que um acordo razoável possa ser obtido. Limitado, mas melhor que acordo
99
99

nenhum” (primeiro parágrafo).


99

Alternativa C: errada. O texto enfatiza a redução de gases


99
e9

do efeito estufa. A respeito do esforço para reduzir da pobreza, ele está


om

associado aos países pobres (l. 22-28).


N

Alternativa D: certa. O adjetivo alentador significa


animador, esperançoso, que confere novo fôlego. Assim podem ser

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caracterizada as circunstâncias do acordo climático, motivadas por EUA e


China.

9
Alternativa E: errada. O Protocolo de Kyoto fracassou (l.

99
99
10-11).

99
99
Resposta – D

9
e9
om
N
46. (Cesgranrio/Bacen/Técnico/2010) Em defesa de seu ponto de vista, este

99
99
editorial marca sua opinião de vários modos. Das afirmativas a seguir, a

99
que não se constitui em opinião, mas sim em um fato que contribui para a

99
99
comprovação da tese apresentada no texto é

e9
(A) “Quando já se contava com um fiasco da conferência sobre mudança do om
N
99

clima, (...), surgem sinais animadores de que um acordo razoável possa


99

ser obtido.” (l. 2-6)


99
99

(B) “Já se sabe que não será aprovado um tratado forte, com compromissos
99
e9

legais dos países para redução de gases do efeito estufa.” (l. 7-9)
om

(C) “O compromisso obtido em Copenhague será apenas ‘politicamente


N
99

vinculante’ ”. (l. 13-14)


99

(D) “Os países menos desenvolvidos, (...), precisam desacelerar a trajetória


99
99

crescente de suas emissões.” (l. 22-24)


99
e9

(E) “Juntos respondem por 40% das emissões mundiais.” (l. 30-31)
om

Comentário – Questão fácil. Na última alternativa, temos um dado estatístico


N
99

que comprova a real influência dos EUA e da China no aquecimento global.


99
99

Resposta – E
99
99
e9
om

47. (Cesgranrio/Bacen/Técnico2010) Na frase “A ideia é de que a redução não


N

prejudique seu esforço de desenvolvimento e redução da pobreza.” (l. 26-


28), o uso do pronome possessivo “seu” estabelece um vínculo coesivo no
texto, porque evita a repetição da expressão

(A) “um corte de 15% a 30%,” (l. 24-25).


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(B) “Os países menos desenvolvidos,” (l. 22).


(C) “países desenvolvidos” (l. 19).

9
(D) “O novo acordo” (l. 15).

99
99
(E) “redução de gases do efeito estufa” (l. 9).

99
99
Comentário – Mais uma questão que explora os processos de coesão textual.

9
e9
De acordo com as relações estabelecidas entre os elementos do texto, deduz-

om
N
se que o pronome possessivo “seu” retoma (anáfora) “Os países menos

99
desenvolvidos”. Eles é que se esforçam na busca do desenvolvimento e

99
99
redução da pobreza.

99
99
Resposta – B

e9
om
N
99

48. (Cesgranrio/Bacen/Técnico/ÁREA 1/2010) No fragmento “O novo acordo


99

precisa ir muito além de Kyoto, se a meta for impedir que o aumento da


99
99

temperatura média da atmosfera ultrapasse 2° C de aquecimento neste


99
e9

século, como recomenda a maioria dos climatologistas.” (l. 15-19), o


om

termo “se” tem o sentido equivalente ao de


N
99

(A) logo que.


99
99

(B) à medida que.


99

(C) no caso de.


99
e9

(D) apesar de.


om

(E) uma vez que.


N
99
99

Comentário – O “se” introduz uma condição que deve ser levada em conta.
99

Seu valor semântico é o mesmo da expressão no caso de.


99
99

Nas outras alternativas, as locuções exprimem as respectivas


e9
om

ideias: tempo, proporcionalidade, concessão e causa.


N

Resposta – C

Por enquanto é só. Espero você na próxima aula!


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Lista das Questões Comentadas

Texto I

9
99
A sua vez

99
99
Você já é grandinho o

99
suficiente para saber que

9
brincadeira é para a vida

e9
toda

om
N
99
Boa parte das brincadeiras infantis são um

99
99
ensaio para a vida adulta. Criança brinca de ser mãe,

99
99
pai, cozinheiro, motorista, polícia, ladrão (e isso, você

e9
sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao crime).
om
N
5 E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de
99

médico também. É uma forma de viver todas as vidas


99
99

possíveis antes de fazer uma escolha ou descoberta.


99
99

Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos


e9

poucos – como se tudo isso perdesse o sentido quando


om
N

10 viramos adultos de verdade. E tudo agora é para valer.


99

Mas será que parar de brincar é, de fato, uma decisão


99
99

madura?
99
99

Atividades de recreação e lazer estimulam o


e9

imaginário e a criatividade, facilitam a socialização e


om
N

15 nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso


99

for o objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira.


99
99

Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na


99
99

agenda. Você só brinca de verdade (ainda que de


e9

mentirinha) pelo prazer de brincar. E só. Como escreveu


om
N

20 Rubem Alves, quem brinca não quer chegar a lugar


nenhum – já chegou.
QUINTANILHA, Leandro
Disponível em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe
_no_chao/conteudo_399675.shtml

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1. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) “Mas, se tudo isso


for o objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira.” (l. 15-16) A

9
justificativa para o que se afirma na passagem acima está na

99
99
(A) casualidade com que as atividades de recreação e lazer ocorrem.

99
99
(B) esporadicidade em relação ao tempo disponível das pessoas para

9
e9
recreação e lazer.

om
N
(C) intencionalidade com relação à prática das atividades de recreação e lazer.

99
(D) periodicidade cujo espaço de tempo entre uma ocorrência e outra não

99
99
surte o efeito esperado.

99
99
(E) regularidade da prática de tais atividades, o que faz com que se torne

e9
uma rotina na vida das pessoas.
om
N
99
99

2. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) Reescrevendo a


99
99

passagem retirada do Texto I, o sentido se mantém em


99
e9

(A) “Boa parte das brincadeiras infantis são um ensaio para a vida adulta.” (l.
om

1-2) - As brincadeiras infantis são, em grande parte, um ensaio para a


N
99

vida adulta.
99
99

(B) “E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de médico também.” (l.
99

5-6) - E, ah, brinca de médico quando também não há ninguém por perto.
99
e9

(C) “Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos poucos -” (l. 8-9) -
om

Por isso, talvez, a gente é que pare de brincar aos poucos.


N
99

(D) “Mas será que parar de brincar é, de fato, uma decisão madura?” (l. 11-
99
99

12) - Mas será que uma decisão realmente madura não é parar de
99

brincar?
99
e9

(E) “Você só brinca de verdade (ainda que de mentirinha) pelo prazer de


om

brincar.” (l. 18-19) - Ainda que de mentirinha, só você brinca de verdade


N

pelo prazer de brincar.

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TEORIA E EXERCÍCIOS
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3. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) Assinale a


afirmativa procedente em relação às ideias do Texto I.

9
99
(A) A fantasia, na idade adulta, cerceia a atividade profissional do indivíduo.

99
(B) A fase adulta, por traduzir a realidade, não comporta mais brincadeiras.

99
99
(C) As brincadeiras na infância determinam o rumo que a vida do indivíduo irá

9
e9
tomar.

om
N
(D) Atividades de recreação e lazer precisam ter um espaço na fase adulta.

99
(E) Na fase adulta, as brincadeiras infantis devem ser estimuladas com o

99
99
intuito de contrabalançar os impactos causados pela realidade.

99
99
e9
Texto II om
N
99

Terapia do humor em hospital com doutores do riso


99
99

Com o objetivo de contagiar as pessoas com uma


99
99

dose de carinho e dedicação é que o Grupo Doutores


e9

do Riso realizou esta semana uma visita no Hospital


om
N

e Maternidade Vital Brazil despertando sorrisos de


99
99

5 pacientes e funcionários. Formado por uma equipe


99

multiprofissional de voluntários, os Doutores do Riso


99
99

visitam, além de hospitais, creches e asilos.


e9

A visita no HMVB contou com a participação de


om
N

três voluntários: Silvio Lopes, o Farofa, Janete, a


99
99

10 Bolinha, e Lúcio, o Batatinha. Com o intuito de minimizar


99

a ansiedade e o sofrimento dos internados, os


99
99

integrantes visitaram pacientes da clínica médica


e9
om

e da pediatria do hospital. Há sete anos à frente dos


N

trabalhos do grupo, Silvio conta que, durante as visitas,


15 eles são sempre bem-vindos.
“Não existe ninguém que não queira receber
carinho e alegria. Todo mundo quer ter motivos para

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sorrir, sempre. Mais do que alegria para os pacientes,


somos nós quem ganhamos com essas visitas.

9
O ambiente de hospital por si, já é sério, por isso, a

99
20

99
importância do nosso trabalho”, conta o humorista.

99
99
O projeto Doutores do Riso atua no HMVB por

9
e9
intermédio de Érica Dias, da Responsabilidade

om
Socioambiental. “O trabalho do Grupo é de grande

N
99
25 importância para o hospital por ser uma forma de

99
99
descontração; um momento de levar alegrias e desper-

99
tar o bom humor das pessoas que aqui estão”, define.

99
e9
Por onde eles passam, a alegria é certa, garante
Janete. “Nosso trabalho não é om voltado somente para
N
99

30 crianças. Somos sempre muito espontâneos e imagino


99
99

que conseguimos levar alegria para pessoas de todas


99

as idades, por onde passamos”, destaca.


99
e9

As visitas no hospital acontecem em média


om

duas vezes por mês, mas o grupo pretende expandir a


N
99

35 periodicidade das visitas. “Nós temos um carinho muito


99
99

grande pelo Vital Brazil e já está em fase de discussão


99

estabelecer um “plantão” aqui, para que possamos mar-


99
e9

car presença com mais frequência no HMVB”, expli-


om

ca Lúcio.
N
99

(Adaptado)
99
99

Disponível em: http://www.plox.com.br/caderno/ci%C3%AAncia-esa%


99

C3%BAde/terapia-do-humor-em-hospital-com-doutores-do-riso
99
e9

4. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) Na passagem “...o


om

grupo pretende expandir a periodicidade das visitas.” (l. 34-35), o


N

vocábulo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

(A) postergar.
(B) protelar.

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(C) alternar.
(D) dirimir.

9
(E) dilatar.

99
99
99
99
5. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) As expressões

9
e9
om
abaixo, retiradas do Texto II, que contrastam semanticamente são:

N
99
(A) “dose de carinho e dedicação” (l. 2) e “alegria para os pacientes” (l. 18).

99
(B) “a ansiedade e o sofrimento dos internados” (l. 11) e “pacientes da clínica

99
99
médica e da pediatria” (l. 12-13).

99
(C) “ambiente de hospital” (l. 20) e “O trabalho do Grupo” (l. 24).

e9
om
(D) “O projeto Doutores do Riso” (l. 22) e “forma de descontração” (l. 25-26).
N
99

(E) “As visitas no hospital” (l. 33) e “motivos para sorrir, sempre.” (l. 17-18).
99
99
99
99

6. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) No Texto II, quem


e9

expressa a opinião de que a situação é gratificante principalmente para os


om
N

voluntários é o(a)
99
99

(A) Farofa.
99
99

(B) Bolinha.
99

(C) Batatinha.
e9
om

(D) narrador.
N

(E) socioambientalista.
99
99
99
99
99

7. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) De acordo com o


e9

Texto II, o Grupo Doutores do Riso


om
N

(A) é formado por artistas humoristas diversos.


(B) dedica-se a visitar, semanalmente, hospitais.
(C) estende seu trabalho a outras entidades.

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(D) contou com a presença de outros artistas, além dos citados no texto,
quando da visita ao HMVB.

9
(E) tem a intenção de aumentar seu vínculo empregatício com o hospital.

99
99
99
9 99
e9
om
CORRENDO COMO ANIMAIS

N
99
99
O ser humano não trepa mais em árvores

99
99
porque não precisa mais fazê-lo para sobreviver. No

99
entanto, também não precisamos mais correr e

e9
continuamos correndo. Por quê? Conheça a teoria om
N
99

5 que diz que corremos porque ainda somos meio


99

selvagens. De quebra, aprenda os truques dos


99
99

melhores corredores do mundo animal.


99
e9
om

Quem costuma sair de casa bem cedo já deve


N
99

ter notado a multidão de pessoas vestindo roupas es-


99

portivas, correndo pelas ruas para todos os lados. O


99

10
99

hábito é tão disseminado que provavelmente você nem


99
e9

repare mais. Mas não deixa de ser estranho. Por que


om

toda essa gente corre? De onde vem a satisfação de


N
99

correr simplesmente por correr? E, afinal, por que a


99

corrida é o esporte mais popular do mundo, com cen-


99

15
99

tenas de milhões de adeptos?


99
e9

A resposta, segundo o corredor e biólogo Bernd


om

Heinrich, está na natureza. Correr pode parecer su-


N

pérfluo para a humanidade hoje, depois que domesti-


20 camos o cavalo e inventamos a bicicleta e o motor a
explosão. Mas durante muito tempo a corrida foi fun-
damental para a sobrevivência humana, e essa habili-

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dade continua inscrita em nosso código genético. “So-


mos todos corredores naturais, apesar de boa parte

9
de nós ter se esquecido desse fato”, diz Heinrich (...).

99
25

99
Segundo Heinrich, nossa obsessão por correr é

99
99
inata. E isso seria fácil de observar. Afinal, não é preci-

9
e9
so haver um prêmio para que crianças de qualquer

om
idade se disponham a se alinhar e disputar uma corri-

N
99
30 da. “É pelo prazer de correr”, diz ele. Essa disposição,

99
99
segundo o professor, vem de nosso antepassado ca-

99
çador. Ou seja, sempre que corremos, para ganhar

99
e9
uma corrida ou simplesmente para fazer exercício,
estamos virtualmente de volta om às savanas africanas
N
99

35 onde nosso código genético foi forjado. “Toda corrida


99
99

é como uma caçada. Terminar uma maratona, bater


99

um recorde, fazer uma descoberta científica, criar uma


99
e9

grande obra de arte, todas essas tarefas são substitu-


om

tas da necessidade de exibirmos as ferramentas psi-


N
99

40 cológicas do predador de distância que somos.” (...)


99
99

PAIVA, Uilson. In: Superinteressante, abr. 2003.


99
99

8. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) A


e9
om

comparação apresentada no título diz respeito ao fato de que os homens e


N

os animais correm
99
99

(A) desenfreadamente para sobreviver.


99
99

(B) para agarrar suas presas, no sentido literal ou figurado.


99
e9

(C) para aumentar a sua força.


om

(D) porque correr faz parte da sua natureza.


N

(E) porque o prazer de correr é indescritível.

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9. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) A pergunta


existente no parágrafo introdutório indaga por que

9
(A) o ser humano não trepa mais em árvores.

99
99
(B) o ser humano não precisa mais fazê-lo para sobreviver.

99
99
(C) não precisamos mais correr.

9
e9
(D) continuamos correndo.

om
(E) ainda somos meio selvagens.

N
99
99
99
10. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) O hábito tão

99
99
disseminado mencionado na l. 11 se refere a

e9
(A) notar uma multidão de pessoas. om
N
99

(B) sair de casa bem cedo.


99

(C) vestir roupas esportivas.


99
99

(D) correr pelas ruas.


99
e9

(E) reparar nas pessoas.


om
N
99
99

11. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) A expressão


99

em destaque no trecho “... pessoas vestindo roupas esportivas, correndo


99
99

pelas ruas para todos os lados.” (l. 9-10) significa que as pessoas
e9
om

(A) correm sem direção.


N

(B) correm em todos os lugares.


99
99

(C) se desorganizam para correr.


99
99

(D) não sabem para onde correr.


99

(E) correm mesmo sem querer.


e9
om
N

12. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) Em qual das


frases a seguir a palavra “disposição” ocorre com o mesmo sentido da que
é usada no trecho “Essa disposição,” (l. 30)?

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(A) Se quiser, ficarei a sua disposição para o que precisar.


(B) Desde cedo mostrava disposição para medicina.

9
(C) A disposição dos lugares à mesa ficou boa.

99
99
(D) A boa disposição dos móveis torna a sala agradável.

99
99
(E) Ele não fez boa disposição do dinheiro que recebeu.

9
e9
om
N
Texto I

99
99
99
A grandiosidade do conhecimento

99
99
O conhecimento transforma a vida do ser huma-

e9
no, levando-o à aprendizagem e à mudança. A valori-
om
N
zação do saber cresce conforme se entende a sua
99
99

relevância no desenvolvimento. Conhecemos, gosta-


99

5 mos e avançamos. Assim procedemos. Queremos


99
99

sempre mais. A sociedade, por sua vez, envolvida por


e9

este movimento da busca pelas informações e os seus


om
N

benefícios, cobra, com vigor, a permanente fidelidade


99
99

neste tipo de empreendimento.


99

Percebe-se, no entanto, que a obsessão sobre o


99

10
99

consumo do conhecimento toma conta do que ape-


e9

nas deveria permanecer na saudável condição de há-


om
N

bito. Avança-se de forma extremada numa direção que


99
99

inevitavelmente nos reconduzirá ao equilíbrio.


99

O exagero faz parte do desenvolvimento huma-


99

15
99

no, todavia ele deve encontrar o seu meio termo, a fim


e9
om

de proporcionar o prazer causado pelo conhecimento,


N

e não o pesar que tem imputado àqueles que se em-


penham mais em acumulá-lo do que em usufruí-lo.
NETO, Armando Correa de Siqueira
Disponível em: http://www.velhosamigos.com.br/Ilustres/jeobruno.html
Acesso em: jul. 2009.

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13. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) “A grandiosidade do


conhecimento” para o ser humano está em

9
99
(A) fazer com que este busque, cada vez mais, conquistar seu espaço na

99
sociedade.

99
99
(B) fazer com que perceba que, sem conhecimento, não terá sucesso

9
e9
profissional.

om
N
(C) avaliar a capacidade de superar limites quanto às conquistas sociais.

99
(D) testar sua capacidade de conquista.

99
99
(E) impulsionar a vida, conjugando saber com prazer.

99
99
e9
14. om
(Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Em relação às
N
99

ideias do Texto I, é correto afirmar que a


99
99

(A) pressão social leva o homem ao aprimoramento técnico e mental.


99

(B) valorização do conhecimento está relacionada à sua significância para o


99
e9

homem.
om

(C) aquisição de conhecimento depende do grau de equilíbrio de cada um.


N
99

(D) aquisição de conhecimento nem sempre opera mudança na vida do ser


99
99

humano.
99

(E) busca obsessiva de conhecimento é uma contingência do mundo moderno


99
e9

para o crescimento social.


om
N
99
99

Texto II
99
99

Falar de si
99
e9
om

Falar mal do outro parece fácil de entender. Mais


N

que fazer uma crítica negativa, é intensificar a crítica


ao ponto de, por meio dela, destruir o objeto criticado.
Porém aquele que fala, mal ou bem, sempre fala de si
5 mesmo. Se falo mal do outro, realizo meu desejo vio-

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lento em relação ao outro. Afirmo que não simpatizo,


não gosto, mas, sobretudo, que preciso me expressar

9
de modo negativo porque o outro me sugere aspectos

99
99
negativos.

99
99
10 Porém quem se expressa sou eu. O elemento mais

9
e9
importante do gesto de falar mal é a autoexpressão

om
negativa. Falo de mim mesmo ao falar do outro. Por

N
99
outro lado, falando mal do outro, me sinto melhor co-

99
99
migo mesmo. Há ainda a ilusão da autocompensação:

99
15 ao falar mal do outro, mostro a mim mesmo que sou

99
e9
melhor que ele.
om
N
TIBURI, Márcia. Revista vida simples. dez. 2008,
99

pp.62-63. (Fragmento).
99
99

15. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Segundo o Texto II,


99

quem fica em evidência no ato de falar mal é o(a)


99
e9
om

(A) alvo da crítica.


N

(B) teor da crítica.


99
99

(C) autor da crítica.


99

(D) autocompensação provocada pela crítica feita.


99
99

(E) repercussão da crítica para o objeto criticado.


e9
om
N
99

16. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Ao falar mal do


99
99

outro, falo mal de mim mesmo porque


99
99

(A) evidencio minha imparcialidade crítica.


e9

(B) deixo entrever, com a crítica feita, meus traços negativos.


om
N

(C) torno evidente minha supremacia em relação ao outro.


(D) denuncio uma característica negativa desse outro.
(E) comprovo minha capacidade de avaliação crítica.

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17. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Segundo o Texto II,


a “autocompensação” é ilusória porque

9
(A) não tem, muitas vezes, a repercussão esperada por quem critica.

99
99
(B) atinge somente quem é criticado.

99
99
(C) ressalta positivamente a intenção da pessoa que faz a crítica.

9
e9
(D) provoca uma falsa sensação de supremacia em quem critica.

om
(E) aumenta o contraste entre quem faz a crítica e quem é criticado.

N
99
99
99
ÍNDIO QUER INTERNET

99
99
A nova tacada do Google é usar a tecnologia para dar

e9
visibilidade a ações sociais e ambientais.(...)
om
N
99
99

Em meados de junho, a nova-iorquina Rebecca


99

Moore, 52 anos, esteve no Brasil pela primeira vez.


99
99

Numa pequena sala em Cacoal, cidade de 77 mil


e9
om

habitantes em Rondônia, a 500 quilômetros da capital,


N

Porto Velho, ensinou índios suruís a dar seus primeiros


99

5
99

passos na Internet por meio de buscas no Google.


99

Alguns digitavam “povos indígenas” e “Amazônia”, mas


99
99

a maioria estava mais interessada em “Ronaldinho” e


e9
om

“futebol”. Rebecca conta que, num determinado


N

momento daquela aula informal, pediu a um dos índios


99

10
99

para entrar num site e avançar pelos links. Depois da


99
99

demonstração, orientou como voltar à página inicial


99

de busca. O aprendiz então começou a navegar


e9
om

sozinho, com cliques frenéticos. “Diante dos meus


N

15 olhos, ele começava a entender os hiperlinks”, diz ela.


“Foi fascinante”.
Rebecca é cientista da computação e gerente do
Google. Veio ao Brasil para lançar o Google Earth

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Solidário, uma parceria da empresa com ONGs para


20 dar visibilidade a questões socioambientais por meio

9
de imagens de satélite.(...)

99
99
O embrião do Solidário, porém, nasceu fora da

99
99
empresa, quando Rebecca era apenas uma usuária

9
e9
do programa. Em 2005, ela trabalhava em uma

om
25 empresa de bioinformática e vivia em Santa Cruz, na

N
99
Califórnia, numa casa suprida de energia solar, que

99
99
ajuda a abastecer parte da vizinhança. Quando

99
recebeu um comunicado informando que Santa Cruz

99
e9
era alvo de um plano de exploração de madeira
30 aprovado pelo governo federal, om a cientista usou o
N
99

Google Earth para entender a questão. Pelas imagens,


99
99

viu que a extração afetaria rios, seria feita a poucos


99

metros de escolas, teria a produção escoada por


99
e9

caminhões em estradas frágeis e por helicópteros que


om

transitariam durante todo o dia. Decidida a impedir isso,


N

35
99

reuniu dados no programa e mostrou a um político e


99
99

ao jornal local. O plano acabou revisto e vetado.


99

Algum tempo depois, Rebecca sugeriu ao Google


99
e9

melhorias do Google Earth. Foi contratada. Após


om

dezoito meses, em junho de 2007, o Solidário foi


N

40
99

lançado. Em meio a isso, Rebecca recebeu um aviso


99
99

curioso: um chefe indígena brasileiro queria fazer uma


99

parceria.
99
e9

Chefe Almir, de 32 anos, é um índio incomum.


om

Biólogo - o primeiro da tribo a ir à faculdade -, tem


N

45

celular e três contas de e-mail. Como coordenador da


associação que representa os quatro clãs suruís, ele
queria se integrar ao resto do Brasil e criar novas

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formas de sustento, sem deixar sua cultura de lado.


50 Sua preocupação era impedir que seu povo quase

9
desaparecesse, como acontecera após o primeiro

99
99
contato com o homem branco em 1969. Vinte anos

99
99
depois, a população havia caído de 5 mil para 250,

9
e9
por causa de epidemias de gripe e sarampo. De lá

om
55 para cá, esse número aumentou. Hoje, são 1,25 mil

N
99
índios.(...) “O futuro está na tecnologia, e precisamos

99
99
dela se realmente queremos um diálogo com o

99
mundo.” diz Almir.

99
e9
Época Negócios, ago. 2008. (adaptado)

om
N
Glossário:
99

Google – programa de busca de informações gerais na Internet.


99

Google Earth – programa do Google que transmite imagens dos lugares da Terra, feitas por satélite.
99
99
99

18. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) No subtítulo, a expressão nova


e9
om

tacada está usada com o mesmo sentido do texto em:


N
99

(A) O jogador de sinuca deu uma nova tacada genial.


99

(B) O seringueiro deu uma nova tacada para a extração do látex.


99
99

(C) A nova tacada do chefe Almir foi procurar a Rebecca.


99

(D) Com uma nova tacada, o abatedor liquidou com o boi.


e9
om

(E) Nenhuma nova tacada alcançará o bicho, que já vai longe.


N
99
99
99

19. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) Rebecca exclamou: “Foi fascinante.”


99
99

(l. 16) porque


e9

(A) é muito interessante para todo mundo navegar na Internet.


om
N

(B) causou estranheza o modo como o índio passou a usar o teclado


freneticamente.
(C) não esperava que um índio fosse capaz de aprender tão depressa.

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(D) o índio demonstrou rapidez de aprendizagem e interesse pela navegação


na Internet.

9
(E) os índios preferiram buscar informações sobre o futebol às relativas a eles

99
99
mesmos.

99
9 99
e9
om
20. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) O aspecto comum entre os objetivos

N
da atitude de Rebecca em 2005 e a sua atual atividade profissional é o

99
99
fato de ambas

99
(A) contribuírem para a preservação do meio ambiente.

99
99
(B) proporcionarem a ela fama na imprensa.

e9
(C) permitirem-lhe ganhar dinheiro.
om
N
(D) revelarem sua preocupação com novas tecnologias.
99
99

(E) mostrarem seu interesse em trabalhar para o Google.


99
99
99
e9

21. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) Assinale a opção que NÃO completa


om

adequadamente a sentença, de acordo com o texto.


N
99

Chefe Almir...
99
99

(A) usa correio eletrônico e telefone celular.


99

(B) teve contato com o homem branco em 1969.


99
e9

(C) foi o primeiro suruí a cursar uma faculdade.


om

(D) procura a integração de seu povo com o resto do país.


N
99

(E) coordena uma associação que congrega os clãs dos suruís.


99
99
99
99

22. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) Indique a opção em que as palavras


e9
om

ou expressões NÃO se referem ao mesmo elemento mencionado no


N

texto.

(A) “...Cacoal,” (l. 3) “cidade [...] a 500 quilômetros da capital,


Porto Velho,” (l. 3-5)

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(B) “ ‘povos indígenas’ ” (l. 7) “...os índios suruís...” (l. 5)


(C) “...um dos índios...” (l. 10) “O aprendiz...” (l. 13)

9
(D) “...Google.” (l. 18) “...da empresa...” (l. 19)

99
99
(E) “um chefe indígena...” (l. 42) “Chefe Almir,” (l. 44)

99
99
23. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) “Em meados de junho, a nova-

9
e9
iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve no Brasil pela primeira vez.” (l.

om
1-2)

N
99
99
As opções abaixo reestruturam a sentença acima, mantendo o mesmo

99
sentido e pontuação adequada, EXCETO uma.

99
99
Assinale-a.

e9
om
(A) Em meados de junho, pela primeira vez, a nova-iorquina Rebecca Moore,
N
99

52 anos, esteve no Brasil.


99

(B) Esteve no Brasil pela primeira vez, em meados de junho, a nova-iorquina


99
99

Rebecca Moore, 52 anos.


99
e9

(C) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve, pela primeira vez, em


om

meados de junho, no Brasil.


N
99

(D) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve no Brasil em meados de


99
99

junho, pela primeira vez.


99

(E) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos pela primeira vez, esteve no


99
e9

Brasil em meados de junho.


om
N
99
99

24. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) Indique a opção em que as


99

expressões NÃO se relacionam com o tema da Internet, de acordo com o


99
99

texto.
e9
om

(A) “...avançar pelos links.” (l. 11)


N

(B) “...página inicial de busca.” (l. 12-13)


(C) “...imagens de satélite.” (l. 21)
(D) “...casa suprida de energia solar,” (l. 26)
(E) “...contas de e-mail.” (l. 46)

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9
99
Texto I

99
99
O Cerco Total aos Fumantes

9 99
O estado de São Paulo aprova a lei antifumo mais

e9
om
restritiva do país. É um grande passo para tentar

N
99
apagar o cigarro da vida moderna.

99
99
99
A vida de quem fuma só piora no Brasil e no

99
mundo. Mas agora, em São Paulo, fumar virou um

e9
inferno. Daqui para a frente, om será proibido acender
N
99

cigarros, cachimbos e charutos em qualquer ambiente


99

coletivo fechado em todo o estado. Isso significa que:


99

5
99

1) restaurantes não poderão mais ter alas para


99
e9

fumantes; 2) bares terão de aposentar seus cinzeiros;


om

3) hotéis passarão a fiscalizar seus hóspedes; e


N
99

4) empresas serão obrigadas a fechar as acinzentadas


99

salinhas conhecidas como fumódromos. Quem quiser


99

10
99

dar suas tragadas só poderá fazê-lo em casa, no


99
e9

carro ou ao ar livre. A lei é tão rigorosa que mesmo


om

ambientes com teto alto e sem paredes, como


N
99

marquises, serão vetados ao tabaco. Os empresários


99

que não se adequarem à lei em noventa dias poderão


99

15
99

ser multados em até 3,2 milhões de reais. É para deixar


99
e9

qualquer um sem fôlego. (...)


om

No Palácio dos Bandeirantes quem quer fumar


N

um cigarro precisa andar 500 metros, cruzar o portão e


20 sair para a rua. “Quando chove é pior, porque a gente
precisa usar o guarda-chuva para chegar lá”, conta um

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funcionário da Casa Civil do governo. “Ficou tão difícil


fumar que até decidi parar”, diz ele. (...)

9
Quem considera a lei exagerada deve saber que

99
99
25 São Paulo apenas se alinha a uma tendência mundial.

99
99
Em Londres, desde 2007 não se pode fumar em

9
e9
espaços fechados, como pubs, cafés, restaurantes e

om
escritórios. Lá, também foram extintos os fumódromos.

N
99
Em Nova York, já é proibido fumar em lugares

99
99
30 fechados, desde 2003. No estado americano da

99
Califórnia, a lei é ainda mais dura. Há mais de um ano é

99
e9
vetado fumar dentro dos carros se um dos passageiros
tiver menos de 18 anos. om
Na cidade de Belmont,
N
99

também na Califórnia, a restrição chega aos lares.


99
99

35 Não se podem acender cigarros em apartamentos que


99

dividam chão, teto ou parede com outros. Os fumantes


99
e9

americanos têm outro problema com que se preocupar:


om

eles pagam, em média, 25% a mais pelo plano de


N
99

saúde, já que o cigarro está associado a um sem-


99
99

40 número de doenças. O caso mais radical é o do Butão,


99

pequeno país espremido entre a Índia e a China, que


99
e9

simplesmente baniu a venda de tabaco em 2004.


om

A brasa do tabagismo está-se apagando mundo afora.


N
99

E a maioria não fumante não quer deixar que ela seja


99
99

45 reavivada.
99

BRASIL, Sandra. Revista Veja, 15 abr. 2009. (Adaptado)


99
e9

25. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na segunda frase do Texto I, (l.


om
N

2-3) o autor emprega uma imagem coloquial e impactante que tem como
objetivo

(A) atrair a atenção do leitor ao apresentar, logo no princípio, uma opinião


defendida na matéria.

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(B) contrastar de maneira jocosa o teor científico da matéria e a leveza do


veículo utilizado.

9
(C) ironizar a postura adotada em São Paulo acerca do fumo.

99
99
(D) apresentar o argumento dos países estrangeiros para, em seguida,

99
99
contrapô-lo.

9
e9
(E) revelar opiniões divergentes sobre o assunto proibição do fumo no Brasil.

om
N
99
99
Texto II

99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99

WILLY. Tribuna da Imprensa (RJ), 02 abr. 05.


e9
om
N

A charge é um gênero textual que apresenta um caráter burlesco e caricatural,


99

em que se satiriza um fato específico, em geral de caráter político e que é do


99
99

conhecimento público.
99
99
e9

26. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) No plano linguístico, o humor da


om
N

charge
99
99

(A) tem como foco a imagem antagônica entre a palavra riqueza e a figura do
99
99

homem maltrapilho.
99

(B) baseia-se no jogo polissêmico da palavra economia, ora empregada como


e9
om

ciência, ora como conter gastos.


N

(C) baseia-se na linguagem não verbal, que apresenta um homem subnutrido


como um exemplo de brasileiro.
(D) está centrado na ironia com que é tratada a produção de riquezas no
Brasil.

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(E) reside na ideia de um morador de rua saber falar tão bem sobre assuntos
como política, saúde e economia.

9
99
99
99
Texto III

9 99
Olívia se aproximou de Eugênio e com um

e9
om
lenço enxugou-lhe o suor da testa. Estava terminada

N
99
a traqueostomia. A enfermeira juntava os ferros.

99
Ruído de metais tinindo, de mesas se arrastando.

99
99
5 Eugênio tirou as luvas e foi tomar o pulso do

99
pequeno paciente. A criança como que ressuscitava.

e9
A respiração voltava om
lentamente, a princípio
N
99

superficial, depois mais funda e visível. O rosto perdia


99

aos poucos a rigidez cianótica.


99
99

10 Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto


99
e9

com comovida atenção.


om

Vencera! Salvara a vida de uma criança!


N
99

A vida é boa! – pensava Eugênio. Ele tinha


99

salvo uma criança. Começou a cantarolar baixinho


99
99

15 uma canção antiga que julgava esquecida. Sorvia


99
e9

com delícia o refresco impregnado do cheiro da


om

gasolina queimada. Sentia-se leve e aéreo. Era como


N
99

se dentro dele as nuvens de tempestade se tivessem


99

despejado em chuva e sua alma agora estivesse


99
99

20 límpida, fresca e estrelada como a noite.


99
e9

– Por que será – perguntou ele a Olívia – por que


om

será que às vezes de repente a gente tem a


N

impressão de que acabou de nascer... ou de que o


mundo ainda está fresquinho, recém-saído das mãos
25 de quem o fez?
VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio de Janeiro:

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Globo, 1987. (Fragmento)

27. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Para descrever a sensação do

9
99
personagem em salvar a criança, no 4º parágrafo, o narrador emprega

99
algumas estratégias como o uso de adjetivos, comparações, além de

99
99
imagens poéticas.

9
e9
Qual dos substantivos a seguir expressa tal sensação do personagem?

om
(A) Cansaço

N
99
(B) Angústia

99
99
(C) Certeza

99
(D) Empáfia

99
e9
(E) Alívio
om
N
99
99

Texto IV
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99

Disponível em: http://www.clickmarket.com.br


e9
om

28. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na propaganda apresentada, o


N
99

texto verbal que sintetiza corretamente as ideias presentes estritamente


99

na imagem é que o cigarro é um(a)


99
99

(A) vício que leva as pessoas à morte.


99
e9

(B) instrumento de prazer e desgosto, ao mesmo tempo.


om
N

(C) arma, e por meio dela você está se matando.


(D) forma de sociabilização das pessoas, mas mata.
(E) marca do desequilíbrio das pessoas, antes de tudo.

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Os atropelos da pressa

Há um frenesi de velocidade no ar e muita gente

9
99
já está ficando sufocada com esse novo tipo de

99
poluição. Ser cada vez mais rápido se tornou uma

99
99
obsessão quase que neurótica na sociedade

9
e9
5 consumista atual. É o nosso computador que tem de

om
N
ser mais veloz e, portanto, mais potente. É o celular

99
que tem de ser trocado por ofertas mais tentadoras.

99
99
Plantas que começam a produzir frutos em questão

99
99
de semanas. Milhares de hectares de florestas são

e9
desmatados em apenas alguns dias pelos correntões
om
10
N
dos tratores de esteira. Eficiência hoje é mais produ-
99

cão no menor tempo possível, para mais consumo e


99
99

mais lucro. Até o nosso presidente, diante dessa crise


99
99

financeira atual, está-nos aconselhando a consumir


e9

mais, já que isso significa mais emprego.


om

15
N

Sabemos que os sentimentos não podem convi-


99

ver com o efêmero, nem com o fugidio. As nossas


99
99

amizades, valores, crenças e os prazeres da alma são


99
99

construídos de modo necessariamente lento. Por


e9

outro lado é sabido que todos nós gostamos de


om

20
N

consumir, mas esse consumismo desbragado liberou,


99

de modo tão exagerado, as amarras do desejo, esse


99
99

sujeito ansioso, eternamente insatisfeito, que só se


99
99

fala em busca, desapego e troca-troca interminável.


e9

Essas coisas passam longe do amor que é encontro,


om

25
N

cuidado e merecimento. É certo que desejo e amor


são partes constitutivas do humano, mas só o
equilíbrio, que é a sábia opção do meio termo,
poderia tornar a vida mais dignificante.

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30 O mundo da pressa desgasta nossos valores


maiores e dilacera o paciente e delicado tecido

9
amoroso, que é feito com muita persistência, alegria,

99
99
renúncia e doações. O mundo dos afetos não passa

99
99
pela regulagem dos megabits, nem pelas trocas

9
e9
35 periódicas, ele é sabiamente vagaroso no seu

om
desenvolver. Ele se sustenta nos pilares das coisas

N
99
que não mudam assim tão facilmente. Estas coisas

99
99
são os valores que nós perenizamos através das

99
memórias e que comemoramos com o prazer da alma.

99
e9
40 É em homenagem a eles que fazemos as festas e
algumas são muito especiais. omA festa natalina, por
N
99

exemplo, significa o nascimento da esperança em


99
99

Jesus e o Ano Novo exprime a morte do velho e o


99

nascimento de um novo tempo. Um tempo que se


99
e9

45 perpetua, porque não destrói, não muda e nem mata.


om

Portanto, fujamos dessa pressa incentivadora


N
99

maior da ansiedade que penaliza a nossa capacidade


99
99

de contemplar, de observar e de degustar com prazer


99

o sabor do instante. Não podemos esquecer que um


99
e9

50 pouco de vagareza em nossas atitudes é um sinal


om

positivo de que estamos tendo mais sabedoria, paz e


N
99

serenidade em nosso bem viver. E assim, pronuncia-


99
99

remos mais raramente essa neurótica sentença: não


99

tenho tempo!
99
e9

TRANCOSO, Alfeu, JB Ecológico, dez. 2008. (Adaptado)


om
N

29. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) A leitura do


primeiro parágrafo deixa evidente que o autor quis expressar que

(A) para a economia brasileira, mais velocidade em diversos setores beneficia


a sociedade.

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(B) o aspecto positivo da necessidade da pressa está na produção de


alimentos.

9
(C) a neurose constitui a principal consequência do desejo de consumo.

99
99
(D) a saturação do ar ocasiona a sensação de sufocamento sofrida por muita

99
99
gente.

9
e9
(E) a tendência à rapidez, na sociedade, aproxima-se de uma patologia social.

om
N
99
99
30. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) No segundo

99
parágrafo, o autor

99
99
(A) enumera situações ilustrativas de uma vida movida pela pressa.

e9
om
(B) questiona a perenidade de alguns valores sociais, apontando semelhanças
N
99

entre eles.
99

(C) estrutura seus argumentos a partir de uma oposição de ideias.


99
99

(D) revela a inconsistência do espírito ultraconservador das instituições


99
e9

sociais.
om

(E) conclui sua argumentação, estabelecendo, para isso, uma série de


N
99

comparações.
99
99
99
99

31. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) De acordo com o


e9

texto, o desapego relacionado ao consumismo significa


om
N

(A) oposição ao que não é descartável.


99
99

(B) valorização do que é permanente.


99
99

(C) consciência da perenidade dos valores.


99

(D) busca dos prazeres da alma.


e9
om

(E) preocupação com os bens espirituais.


N

32. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) “Sabemos que os


sentimentos não podem conviver com o efêmero,” (l. 16-17).

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O termo em destaque é substituível, sem alteração de sentido da frase,


por

9
99
(A) imutável.

99
(B) transitório.

99
99
(C) eterno.

9
e9
(D) eficiente.

om
N
(E) eficaz.

99
99
99
99
33. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) Segundo o autor,

99
a construção dos sentimentos se dá através de

e9
(A) ansiedade constante. om
N
99

(B) entrega generosa.


99
99

(C) movimentos repentinos.


99

(D) alterações extremadas.


99
e9

(E) mudanças bruscas.


om
N
99
99

34. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) A temática


99
99

tratada no texto pode ser traduzida pelo(a)


99
e9

(A) descompasso entre a ansiedade de viver intensamente e a construção


om

gradativa de uma vida interior.


N
99

(B) equilíbrio entre a necessidade de recalcar os sentimentos e a vontade de


99
99

viver mais intensamente.


99

(C) crise existencial decorrente do imobilismo das instituições sociais do


99
e9

mundo moderno.
om

(D) apologia ao consumismo como forma de compensar frustrações diárias.


N

(E) perenização de valores humanos, causada pela crise econômica mundial.

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35. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) A leitura do


último parágrafo conduz à conclusão inequívoca de que

9
99
(A) toda ansiedade é proveniente da pressa.

99
(B) viver bem é ser vagaroso.

99
99
(C) cada momento presente penaliza a contemplação.

9
e9
(D) reclamar não ter tempo revela sabedoria.

om
N
(E) agir velozmente cerceia nossa visão do momento.

99
99
99
99
36. (Cesgranrio/Decea/Téc. em Inform. Aeronáuticas/2009) O autor se

99
expressa através de uma linguagem figurada na seguinte passagem:

e9
(A) “É o nosso computador que tem de ser mais veloz e, portanto, mais om
N
99

potente.” (l. 5-6)


99
99

(B) “Plantas que começam a produzir frutos em questão de semanas.” (l. 8-9)
99

(C) “É certo que desejo e amor são partes constitutivas do humano,” (l. 26-
99
e9

27)
om

(D) “A festa natalina, por exemplo, significa o nascimento da esperança em


N
99

Jesus ...” (l. 41-43)


99
99

(E) “... que penaliza a nossa capacidade de contemplar, de observar e de


99

degustar com prazer o sabor do instante.” (l. 47-49)


99
e9
om
N

Bolsa-Floresta
99
99
99

Quando os dados do desmatamento de maio saíram


99

esta semana da gaveta da Casa Civil, onde ficaram


99
e9

trancados por vários dias, ficou-se sabendo que maio foi


om

igual ao abril que passou: perdemos de floresta mais uma


N

5 área equivalente à cidade do Rio de Janeiro. Ao ritmo


de um Rio por mês, o Brasil vai pondo abaixo a maior
floresta tropical. No Amazonas, visitei uma das iniciati-
vas para tentar deter a destruição.
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O Estado do Amazonas é o que tem a floresta mais


10 preservada. O número repetido por todos é que lá 98% da

9
floresta estão preservados, 157 milhões de hectares, 1/3

99
99
da Amazônia brasileira. A Zona Franca garante que uma

99
99
parte do mérito lhe cabe, porque criou alternativa de em-

9
e9
prego e renda para a população do estado.

om
15 Há quem acredite que a pressão acabará chegando ao

N
99
Amazonas depois de desmatados os estados mais

99
99
acessíveis.

99
João Batista Tezza, diretor técnico-científico da

99
e9
Fundação Amazonas Sustentável, acha que é preciso
20 trabalhar duro na prevenção do om
desmatamento. Esse é o
N
99

projeto da Fundação que foi criada pelo governo, mas


99
99

não é governamental, e que tem a função de implementar


99

o Bolsa-Floresta, uma transferência de renda para


99
e9

pessoas que vivem perto das áreas de preservação


om

estadual. A idéia é que elas sejam envolvidas no projeto


N

25
99

de preservação e que recebam R$ 50 por mês, por


99
99

família, como uma forma de compensação pelos


99

serviços que prestam. [...]


99
e9

Tezza é economista e acha que a economia é que


om

trará a solução:
N

30
99

— A destruição ocorre porque existem incentivos


99
99

econômicos; precisamos criar os incentivos da proteção.


99

[...]
99
e9

Nas áreas próximas às reservas estaduais, estão


om

instaladas 4.000 famílias e, além de ganharem o Bolsa-


N

35

Floresta, vão receber recursos para a organização da


comunidade.

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— Trabalhamos com o conceito dos serviços


ambientais prestados pela própria floresta em pé e as

9
emissões evitadas pela proteção contra o desmatamento.

99
40

99
Isso é um ativo negociado no mercado voluntário de redu-

99
99
cão das emissões — diz Tezza.

9
e9
Atualmente a equipe da Fundação está dedicada a

om
um trabalho exaustivo: ir a cada uma das comunidades,

N
99
45 viajando dias e dias pelos rios, para cadastrar todas

99
99
as famílias. A Fundação trabalha mirando dois mapas.

99
Um mostra o desmatamento atual, que é pequeno.

99
e9
Outro projeta o que acontecerá em 2050 se nada for feito.
Mesmo no Amazonas, onde a om
floresta é mais preserva-
N
99

50 da, os riscos são visíveis. Viajei por uma rodovia estadual


99
99

que liga Manaus a Novo Airão. À beira da estrada, vi


99

áreas recentemente desmatadas, onde a fumaça ainda


99
e9

sai de troncos queimados. [...]


om
N

LEITÃO, Miriam. In: Jornal O Globo. 19 jul. 2008. (adaptado)


99
99

37. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) Bolsa-Floresta, título do


99

texto, é o nome dado a um(a)


99
99

(A) recurso adotado por empresas privadas para que a população dê suporte
e9
om

aos projetos de desmatamento.


N
99

(B) mensalidade destinada aos moradores das cercanias de áreas de


99

preservação por sua ajuda.


99
99

(C) medida social para apoio às populações da floresta, que não têm de onde
99
e9

obter sobrevivência.
om

(D) doação governamental regular feita às pessoas que moram na floresta,


N

como se fosse uma bolsa de estudos.


(E) ajuda realizada por organizações não governamentais para que a
população de baixa renda possa se manter melhor.

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38. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) A expressão em destaque no

9
99
trecho “Quando os dados do desmatamento de maio saíram esta

99
semana da gaveta...” (l. 1-2) pode ser adequadamente substituída, sem

99
99
alteração do sentido, por

9
e9
om
(A) foram finalmente examinados.

N
(B) foram apresentados às autoridades.

99
99
(C) foram tirados da situação de abandono.

99
(D) encaminharam-se ao setor técnico.

99
99
(E) chegaram ao conhecimento público.

e9
om
N
99

39. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) No 2º parágrafo, o mérito da


99
99

Zona Franca na preservação florestal do estado do Amazonas deve-se ao


99

fato de ter
99
e9

(A) oferecido oportunidades de ganho para a população, afastando-a do


om

desmatamento.
N
99

(B) atraído compradores de todas as partes do Brasil com o seu comércio


99
99

florescente.
99

(C) criado uma área de comércio de bens livres de impostos, o que favoreceu
99
e9

novas aquisições para a população.


om

(D) feito a promoção do desenvolvimento econômico da região, melhorando


N
99

sua contribuição para o PIB brasileiro.


99
99

(E) aberto o mercado interno nacional para a entrada de produtos


99

estrangeiros de alta tecnologia.


99
e9
om
N

40. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) “No Amazonas, visitei uma


das iniciativas para tentar deter a destruição.” (l. 7-8). Tal iniciativa é a(o)
(A) manutenção da Zona Franca.
(B) criação do Bolsa-Floresta.

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(C) expansão de 1/3 da Amazônia.


(D) preservação da floresta.

9
(E) comprometimento do governo estadual.

99
99
99
99
41. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) Com a leitura do parágrafo

9
e9
om
que contém a oração “porque criou alternativa de emprego e renda para a

N
população do estado.” (l. 13-14) pode-se inferir que, no texto, a outra

99
99
alternativa seria

99
99
(A) buscar outra fonte de renda.

99
(B) desmatar a floresta.

e9
(C) emigrar para outro estado. om
N
99

(D) trabalhar na Zona Franca.


99

(E) ser funcionário público.


99
99
99
e9

42. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) “— A destruição ocorre


om
N

porque existem incentivos econômicos; precisamos criar os incentivos de


99
99

proteção.” (l. 31-32).


99
99

Avalie se as afirmativas apresentadas a seguir são verdadeiras (V) ou


99

falsas (F), em relação ao trecho acima.


e9
om

( ) Tanto a destruição da floresta quanto a sua proteção dependem de


N
99

medidas econômicas.
99
99

( ) O conceito da palavra “incentivos” é igual nas expressões “incentivos


99

econômicos” (l. 31-32) e “incentivos de proteção” (l. 32).


99
e9

( ) Se houver incentivo de proteção, a destruição cessará.


om
N

A seqüência correta é:

(A) V - V – F
(B) V - F - V
(C) V - F – F

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(D) F - V - F
(E) F - F – V

9
99
99
99
43. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) No texto, “ativo” (l. 41)

99
significa

9
e9
om
(A) ato.

N
99
(B) bem.

99
(C) elevado.

99
99
(D) prático.

99
(E) em exercício.

e9
om
N
99
99

44. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de JUSTUÇA/2008) Indique a opção em que a


99

reescritura apresentada NÃO mantém o mesmo sentido do trecho


99
99

original.
e9
om

(A) Uma área equivalente – uma área que equivale


N

(B) Trabalhar duro – trabalhar duramente


99
99

(C) Forma de compensação pelos serviços – forma de compensar os serviços.


99
99

(D) Incentivos da proteção – incentivos protegidos


99

(E) Recentemente desmatada – recém-desmatada


e9
om
N
99

Clima alentador
99
99

China e EUA anunciam metas para combater o


99
99

aquecimento global e revivem expectativa de acordo


e9
om

em Copenhague.
N

Copenhague, afinal, pode sair menos ruim que


a encomenda. Quando já se contava com um fiasco da
conferência sobre mudança do clima, que começa

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daqui a uma semana na capital dinamarquesa, surgem


5 sinais animadores de que um acordo razoável possa

9
ser obtido. Limitado, mas melhor que acordo nenhum.

99
99
Já se sabe que não será aprovado um tratado

99
99
forte, com compromissos legais dos países para

9
e9
redução de gases do efeito estufa. Essa era a expecta-

om
10 tiva anterior: algo mais ambicioso que o Protocolo de

N
99
Kyoto (1997), fracassado, que determinava corte

99
99
médio de 5,2% nas emissões só das nações desen-

99
volvidas. O compromisso obtido em Copenhague será

99
e9
apenas “politicamente vinculante”.
15 O novo acordo precisa ir om muito além de Kyoto,
N
99

se a meta for impedir que o aumento da temperatura


99
99

média da atmosfera ultrapasse 2°C de aquecimento


99

neste século, como recomenda a maioria dos


99
e9

climatologistas. Isso exige dos países desenvolvidos


om

chegar a 2020 emitindo 25% a 40% menos poluentes


N

20
99

que em 1990, ano-base de Kyoto.


99
99

Os países menos desenvolvidos, por seu turno,


99

precisam desacelerar a trajetória crescente de suas


99
e9

emissões. Estima-se que seja necessário um corte de


om

15% a 30%, aplicados no caso sobre os níveis que


N

25
99

estariam emitindo em 2020, mantido o ritmo atual. A ideia


99
99

é de que a redução não prejudique seu esforço de de-


99

senvolvimento e redução da pobreza.


99
e9

Os sinais alentadores surgidos na semana


om

partiram dos EUA e da China. Juntos, respondem por


N

30

40% das emissões mundiais.


Jornal Folha de S. Paulo, Editorial. 29 nov. 2009, p. A2. (Fragmento)

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45. (Cesgranrio/Bacen/Técnico/2010) O título Clima alentador, do editorial da


Folha de S. Paulo,

9
99
(A) expõe a opinião de um jornalista de sucesso.

99
(B) aponta para o fracasso do compromisso de Copenhague.

99
99
(C) descreve o esforço dos países ricos na redução da pobreza.

9
e9
(D) antecipa o ambiente favorável ao acordo climático.

om
N
(E) sintetiza as conclusões do Protocolo de Kyoto.

99
99
99
99
46. (Cesgranrio/Bacen/Técnico/2010) Em defesa de seu ponto de vista, este

99
editorial marca sua opinião de vários modos. Das afirmativas a seguir, a

e9
om
que não se constitui em opinião, mas sim em um fato que contribui para a
N
99

comprovação da tese apresentada no texto é


99
99

(A) “Quando já se contava com um fiasco da conferência sobre mudança do


99

clima, (...), surgem sinais animadores de que um acordo razoável possa


99
e9

ser obtido.” (l. 2-6)


om

(B) “Já se sabe que não será aprovado um tratado forte, com compromissos
N
99

legais dos países para redução de gases do efeito estufa.” (l. 7-9)
99
99

(C) “O compromisso obtido em Copenhague será apenas ‘politicamente


99

vinculante’ ”. (l. 13-14)


99
e9

(D) “Os países menos desenvolvidos, (...), precisam desacelerar a trajetória


om

crescente de suas emissões.” (l. 22-24)


N
99

(E) “Juntos respondem por 40% das emissões mundiais.” (l. 30-31)
99
99
99
99

47. (Cesgranrio/Bacen/Técnico2010) Na frase “A ideia é de que a redução não


e9
om

prejudique seu esforço de desenvolvimento e redução da pobreza.” (l. 26-


N

28), o uso do pronome possessivo “seu” estabelece um vínculo coesivo no


texto, porque evita a repetição da expressão

(A) “um corte de 15% a 30%,” (l. 24-25).


(B) “Os países menos desenvolvidos,” (l. 22).
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(C) “países desenvolvidos” (l. 19).


(D) “O novo acordo” (l. 15).

9
(E) “redução de gases do efeito estufa” (l. 9).

99
99
99
99
48. (Cesgranrio/Bacen/Técnico/Área 1/2010) No fragmento “O novo acordo

9
e9
om
precisa ir muito além de Kyoto, se a meta for impedir que o aumento da

N
temperatura média da atmosfera ultrapasse 2° C de aquecimento neste

99
99
século, como recomenda a maioria dos climatologistas.” (l. 15-19), o

99
termo “se” tem o sentido equivalente ao de

99
99
(A) logo que.

e9
(B) à medida que. om
N
99

(C) no caso de.


99

(D) apesar de.


99
99

(E) uma vez que.


99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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Gabarito das Questões Comentadas

1. C 30. C

9
99
2. A 31. A

99
3. D 32. B

99
99
4. E 33. B

9
e9
5. C 34. A

om
N
6. A 35. E

99
7. C 36. E

99
99
8. D 37. B

99
99
9. D 38. E

e9
10. D 39. A
om
N
11. B 40. B
99

12. B 41. B
99
99

13. E 42. A
99
99

14. B 43. B
e9

15. C 44. D
om
N

16. B 45. D
99

17. D 46. E
99
99

18. C 47. B
99
99

19. D 48. C
e9

20. A
om
N

21. B
99

22. B
99
99

23. E
99
99

24. D
e9

25. A
om
N

26. B
27. E
28. C
29. E

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