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Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Unidade:1 Evolução histórica e semântica do lexema literatura................................................5
Unidade 2: A problemática de uma definição referencial do conceito de literatura...................5
Unidade 3: Ficcionalidade e intertextualidade na obra literária.................................................6
Unidade 4: O conceito da literatura ao conceito literalidade......................................................6
Unidade 5:Arte e estética............................................................................................................6
Unidade 6: Textos literários e não literários...............................................................................7
Unidade 7: Funções literárias......................................................................................................8
Unidade8: Semiose Literária: Sistema, Código (s) e Texto Literário.........................................9
Unidade 09: Divisão Tripartida dos Géneros Literários...........................................................10
Unidade 10: Diversidade dos Géneros Literários: Teoria de Horácio......................................10
Unidade 11: Teoria romântica dos Géneros Literários: (Defesa do hibridismo)......................10
Unidade 12: O Género Romance..............................................................................................11
Conclusões................................................................................................................................13
Referências bibliográficas.........................................................................................................14
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Introdução
A história da evolução semântica da palavra imediatamente nos revela a dificuldade de
estabelecer um conceito incontroverso de literatura. Como é óbvio, dos múltiplos sentidos
mencionados nos interessa apenas o de literatura como actividade estética, e,
consequentemente, como os produtos, as obras daí resultantes. Não cedamos, porém, à ilusão
de tentar definir por meio de uma breve fórmula a natureza e o âmbito da literatura, pois tais
fórmulas, muitas vezes inexactas, são sempre insuficientes. O presente trabalho pretende
responder um roteiro de questões. O trabalho está estruturado da seguinte maneira: Capa,
Índice, Introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
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Massaud Moisés (1973) defende a origem da literatura em função da letra escrita e da forma
impressa. Defende também que a literatura oral não é a primeira expressão da arte literária e
lhe designa papel secundário.
Pode ser a origem da literatura concomitante ao surgimento da palavra escrita; no entanto, não
haveria escrita sem fala e vice-versa.
Etimologicamente, o lexema deriva do latim litteratura, a partir de littera, letra,
aparentemente. Portanto, o conceito de literatura parece estar implicitamente ligado à palavra
escrita ou impressa, à arte de escrever, à erudição.
O vocábulo “literatura” durante o século XVIII, continuando ainda a designar o conjunto das
obras escritas e dos conhecimentos nelas contidos, passa a adquirir uma acepção mais
especializada, referindo-se especialmente às “belas artes”, ganhando assim uma conotação
estética e passando a denominar-se a arte que se exprime pela palavra” (MATOS, 2001: 200-
201).
A obra literária apresenta dois valores fundamentais: o valor de significado – semântico; o
valor formal – de expressão linguística. “O valor do significado está essencialmente radicado
na ficção, no suceder fictício; o valor da expressão está essencialmente radicado na
linguagem. Sem intenção estética aplicada à linguagem não existe literatura, porque não há
dimensão artística”(MENEZES, 1993: 13).
2. O significado que o conceito literatura foi adquirindo ao longo do tempo.
Com base nas descrições acima referida pode-se dizer que a literatura é um discurso, um
conjunto de enunciados.
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A ficcionalidade não caracteriza de modo suficiente o texto literário – há ficções não literária,
desde as ficções mitológicas até às lendárias mas constitui uma propriedade necessária para a
sua existência.
A intertextualidade desempenha uma função complexa e contraditória nos processos de
homeostase e de mudança do sistema semiótico literário. Por um lado, a intertextualidade
representa a força, a autoridade e o prestígio da memória do sitema, da tradição literária. Por
outro, a intertextualidade, porém, pode funcionar como meio de desqualificar, de contestar e
destruir a tradição literária, o código literáio vigente.
a) Comentando a citação.
Literariedade, é tudo o que faz com que uma obra seja literária olhando a descricao linguistica
de maneira escrita no sentido de tornar algo literario, como no caso de estranhamentos, tropos
ou figuras de estilo.
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A relação existente entre a arte e a estética é uma relação de dependência visto que Arte se
refere a toda a espécie de actividade humana submetida a regras, ou melhor, conjunto de
regras para dirigir uma actividade humana qualquer e a Estética “ciência do belo”, entretanto
a arte é a técnica e a estética ensina como manifestar essa técnica.
2. Referindo-se das funções da arte.
A arte tem várias funções na vida do homem. Entre elas, podemos destacar a função de
educar, informar e entreter.
De uma maneira mais acadêmica, podemos afirmar que a arte tem 3 funções principais: a
função pragmática, a naturalista e a formalista. Entenda:
Função pragmática – A arte tem uma finalidade não-artística. Os critérios de avaliação da
arte são exteriores à obra. Não está relacionada à qualidade estética, mas sim ao critério moral
e eficaz.
Função naturalista – O conteúdo da obra é mais importante do que seu modo de
apresentação. Avalia a integridade da arte.
Função formalista – Está focada na apresentação da arte e se apega à estética, à organização
dos elementos que compõem uma obra de arte.
Os textos literários são textos narrativos e/ou poéticos e sua principal função é entreter. Os
textos não-literários são textos cujo principal objetivo é transmitir informações, e não
contém os mesmos elementos narrativos e artísticos dos textos literários.
Texto não-literário
Aspectos Texto literário
causar emoção.
Cada período histórico produz sua literatura com uma marca particular, seja pelas técnicas de
produção, ou seus modos de recepção e, sobretudo sua definição enquanto prática social e
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actividade humana. Ao desses tempos a literatura desempenhou entre várias funções: prazer e
o doce; evasão, conhecimento profundo do ser humano, diversão.
2. A função da literatura Concebido por Platão e Aristóteles reside o paradoxo de que
este mesmo problema assume excepcional relevo em Aristóteles, pois na Poética
claramente se afirma que "a Poesia é mais filosófica e mais elevada do que a História,
pois a Poesia conta de preferência o geral e, a História, o particular". Por conseguinte,
enquanto Platão condena a mimese poética como meio inadequado de alcançar a
verdade, Aristóteles considera-a como instrumento válido sob o ponto de vista
gnosiológico: o poeta, diferentemente do historiador, não representa factos ou
situações particulares; o poeta cria um mundo coerente em que os acontecimentos são
representados na sua universalidade, segundo a lei da probabilidade ou da necessidade,
assim esclarecendo a natureza profana da acção humana e dos seus móbeis.
Semiótica é o estudo dos signos, que consistem em todos os elementos que representam
algum significado e sentido para o ser humano, abrangendo as linguagens verbais e não-
verbais.
A semiótica busca entender como o ser humano consegue interpretar as coisas, principalmente
o ambiente que o envolve. Desta forma, estuda como o indivíduo atribui significado a tudo o
que está ao seu redor.
Explicando a citação, pode se refutar que o codigo literario configura-se como um policodigo
na medida que auxilia ou distiguem-se um conjunto de codigos que regulam o seu
funcionamento a saber:
Platão, no livro III da República, distingue três grandes divisões dentro da poesia: a poesia
mimética ou dramática, a poesia não mimética ou lírica e a poesia mista ou épica. Aristóteles
considera dois modos fundamentais da mimese poética: um modo narrativo e um modo
dramático.
A teoria romântica dos géneros literários diz respeito à defesa do hibridismo dos géneros.
Portanto, admite-se o aparecimento de novos géneros literários, pelo que podem-se misturar e
originar outros. Daí a tragédia misturada com a comédia originando a tragicomédia, isto é,
junta elementos que fazem chorar e rir. Na poética romântica desenvolve-se o romance.
Têm sido várias as tentativas para estabelecer uma classificação tipológica do romance.
Wolfang Kayser estabelece a seguinte classificação.
a) Romance de acção ou de acontecimentos.
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Romance caracterizado por uma intriga concentrada e fortemente desenhada, com princípio,
meio e fim bem estruturados
b) Romance de personagem
Romance caracterizado pela existência de uma única personagem central, que o autor desenha
e estuda demoradamente e à qual obedece todo o desenvolvimento do romance.
c) Romance de espaço
Romance que se caracteriza-se pela primazia que concede à pintura do meio histórico e dos
ambientes sociais nos quais decorre a intriga. O meio descrito pode ser geográfico ou telúrico.
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Conclusões
Ao culminar das abordagens feitas pude concluir que o vocábulo “literatura” durante o século
XVIII, continuando ainda a designar o conjunto das obras escritas e dos conhecimentos nelas
contidos, passa a adquirir uma acepção mais especializada, referindo-se especialmente às
“belas artes”, ganhando assim uma conotação estética e passando a denominar-se a arte que se
exprime pela palavra” (MATOS, 2001: 200-201). Os textos literários são textos narrativos
e/ou poéticos e sua principal função é entreter. Os textos não-literários são textos cujo
principal objetivo é transmitir informações, e não contém os mesmos elementos narrativos e
artísticos dos textos literários. Mas também deu para concluir que A função da literatura
Concebido por Platão e Aristóteles reside o paradoxo de que este mesmo problema assume
excepcional relevo em Aristóteles, pois na Poética claramente se afirma que "a Poesia é mais
filosófica e mais elevada do que a História, pois a Poesia conta de preferência o geral e, a
História, o particular". Por conseguinte, enquanto Platão condena a mimese poética como
meio inadequado de alcançar a verdade, Aristóteles considera-a como instrumento válido sob
o ponto de vista gnosiológico: o poeta, diferentemente do historiador, não representa factos ou
situações particulares; o poeta cria um mundo coerente em que os acontecimentos são
representados na sua universalidade, segundo a lei da probabilidade.
Portanto a teoria romântica dos géneros literários diz respeito à defesa do hibridismo dos
géneros. Portanto, admite-se o aparecimento de novos géneros literários, pelo que podem-se
misturar e originar outros. Daí a tragédia misturada com a comédia originando a tragicomédia,
isto é, junta elementos que fazem chorar e rir. Na poética romântica desenvolve-se o
romance.
Têm sido várias as tentativas para estabelecer uma classificação tipológica do romance.
Wolfang Kayser estabelece a seguinte classificação: Romance de acção ou de acontecimentos;
Romance de personagem; Romance de espaço.
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Referências bibliográficas
FIGEUIREDO, Maria J., V. e BELO, Maria T., Comentar um texto Literário,
Lisboa, Presença, 4ª Ed., 1975.
HJELMSLEV, Louis. Prolegomena to a Theory of Language. Wisconsin, the
University of Wisconsin Press, 1963;
KAISER, Wolfang, Análise e Interpretação da Obra Literária, Coimbra,
Arménio Amado, 6ª .Ed.,1976.
KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da Obra Literária. Coimbra,
Aménio Amado, 6ª Ed., 1976;
LAUSEBERG, Heinrich, Elementos de Retórica, Lisboa, F., Calouste
Gulbenkian, 3ª Ed.,1982.
LOTMAN, Iuri. A Estrutura do texto Artístico. Lisboa, Estampa, 1978;
MESQUITA, Samira Nahid. O Enredo. São Paulo, Ática, 1986;
MATOS, Maria Vitalina, Leal de Introdução aos Estudos Literários, Lisboa,
Verbo, 2001
MENEZES, Salvato Telles de, O que É a Literatura, Lisboa, Difusão Cultural,
1993
REIS, Carlos, O Conhecimento da Literatura – Introdução aos Estudos Literários,
2ł Edição, Coimbra, Almedina, 2001