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Código:
Monapo, Outubro,2022
INIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Tutor:
Introdução....................................................................................................................3
1.Semiose Literária......................................................................................................4
1.2.Conceito De Código...............................................................................................6
Código Fónico-Rítmico...............................................................................................7
Código Métrico............................................................................................................7
Código Semântico-Pragmático....................................................................................8
Semiótica E Comunicação...........................................................................................9
Conclusão.................................................................................................................10
Referencias Bibliográficas.......................................................................................11
INTRODUÇÃO
Objectivos específicos:
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1.SEMIOSE LITERÁRIA
De acordo com BARROS, A semiótica é a teoria geral dos signos. Esta ciência trata do
estudo dos signos na vida social, à semelhança da semiologia. Ambos os conceitos são
considerados sinónimos pelo dicionário da Dicionário da Língua Portuguesa da Porto
Editora, ainda que os especialistas estabeleçam algumas diferenças.
“Alguns sustentam que a semiótica inclui todas as restantes ciências que se dedicam ao
estudo dos signos em determinados campos do conhecimento. A semiótica, neste
sentido, aparece como uma ciência do funcionamento do pensamento, destinada a
explicar como é que o ser humano interpreta o entorno/ambiente envolvente, cria
conhecimento e partilha o mesmo” (PEIRCE,1839-1914).
Outros especialistas definem a semiologia como sendo a ciência que trata dos estudos
associados à análise dos signos em geral, tanto linguísticos (relacionados com a
semântica e a escrita) como semióticos (os signos humanos e da natureza).
Em suma, quase tudo o que existe pode ser analisado a partir da semiótica, visto que
para que algo exista na mente humana, esta coisa precisa ter uma representação mental
do objecto real. Esta condição já faz de tal objecto, por exemplo, um signo que pode ser
interpretado semiticamente.
Segundo registros históricos, a semiótica teve sua origem na Grécia Antiga, mas apenas
se desenvolveu no começo do século XX, com o trabalho de alguns pesquisadores,
como o mestre da linguística e filósofo Ferdinand de Saussure (1857 - 1913), e Charles
Peirce (1839 - 1914), considerado o "papa da Semiótica.
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1.1. Conceito De Sistema
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segundo, equiparado à língua natural, e outro que se “constitui e se organiza”, segundo
(AGUIAR & SILVA 2004, p.58).
Desta feita, embora discutível, o sistema semiótico literário configura-se como uma
semiótica conotativa, ou corresponde a afirmar que o primeiro é uma semiótica
denotativa. Portanto, como advoga Hjelmslev apud Aguiar e Silva (1988: 82/83),
existirão igualmente dois planos diferentes: o plano da expressão e o plano do conteúdo,
sendo que, na esteira de Aguiar e Silva (1988:95/96), o sistema modelizante secundário
desenvolver-se-á em indissolúvel interacção com o plano de expressão e o do conteúdo
da língua natural e a sua existência é que possibilita a produção do texto literário e é que
fundamenta a capacidade de estes textos funcionarem como objectos comunicativos no
âmbito de uma determinada cultura, pois a literatura é um sistema modelizante
secundário e é também, consequentemente, um corpus de textos que representam a
objectivação e a realização concreta e particular daquele sistema semiótico.
1.2.Conceito de código
Assim, de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa (2003, p.371), o termo código
deriva do latim códice e, de entre várias interpretações, é sinónimo de “norma, colecção
de preceitos e regras que permite a combinação e interpretação de sinais.” Ademais, o
Grande Dicionário da Língua Portuguesa (2004, p.350) acrescenta que, sob ponto de
vista linguístico, código corresponde ao “sistema de relações estruturadas entre signos
ou conjunto de signos que possibilitam a codificação e descodificação de mensagens.”
O código literário, de acordo com Aguiar e Silva (2004:57), é definido como “conjunto
finito de regras e convenções que permitem ordenar e combinar unidades discretas, no
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quadro de um determinado sistema semiótico, a fim de gerar processos de significação e
de comunicação que se consubstanciam em textos.” Portanto, na linha do mesmo autor,
código irá representar “o instrumento operativo que possibilita o funcionamento do
sistema, que fundamenta e regula a produção de textos e que, por si mesmo, assume
uma relevância nuclear nos processos semióticos.”
Em primeiro lugar, refira-se que a abordagem do código literário como policódigo, será
feita com base em Aguiar e Silva (1988).
Código fónico-rítmico
Código métrico
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semelhança dos outros códigos este tem relações com o código fonológico. Tem
também relações de interdependência com o código léxico-gramatical, visto que a
distribuição dos acentos exigida pelo modelo do verso pode impor, por exemplo,
modificação na estrutura frásica. Finalmente relaciona-se com o código semântico.
Código estilístico
Código técnico-compositivo
Código semântico-pragmático
Designação justificada pela simples razão de ser impossível estabelecer uma rígida linha
divisória entre os factores semânticos e os pragmáticos, considera-se que a substância
do conteúdo quer no âmbito sintagmático como no pragmático é sujeita a específicos
processos de semiotização até que seja conteúdo numa forma peculiar. É assim que,
como escreve Greimas citado por Aguiar e Silva (1988:105/106):
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O código semântico-pragmático regula, no plano pragmático, a produção das unidades e
dos conjuntos semiliterários, resultantes da interacção de factores lógico-semânticos,
histórico-sociais e estético-literários, que manifestam ou o universo semiótico
cosmológico ou o universo semiótico antropológico ou o universo semiótico social ou
um universo semiótico configurado pelas inter-relações dos três universos antes
referidos.
Semiótica e Comunicação
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CONCLUSÃO
Para terminar com o trabalho, importa ainda dizer que, Quanto a origem da semiótica,
conta-se que ela se originou na mesma época em que a filosofia, por exemplo. E a
semiótica tem se desenvolvido de forma contínua desde a Grécia Antiga até os dias
atuais. Mas foi somente depois de cerca de três séculos que surgiram aqueles que se
apelidaram como os pais da semiótica.
Quando num âmbito específico, a semiótica surge para o estudo linguístico, de gestos,
notação musical, de sistemas de sinalização (tais como os sinais de trânsito), entre
outros. Ou seja, ele possui um cunho mais gramático.
Por outro lado, num âmbito mais geral, ela ganha um significado mais filosófico, agora
não dedicando-se a análise dos sinais, senão construindo esses sinais de forma teórica e,
com isso, passando a explicar fenómenos que aparentam não serem similares.
No âmbito da medicina, por fim, a semiótica é a área que se dedica ao tratamento dos
sinais/sintomas das doenças/patologias com base no diagnóstico e no prognóstico.
Cabe dizer que o estudo da semiótica cobre muitos objectos, uma vez que consiste em
qualquer tipo de signo social: gestos, música, religião, cinema, fotografia, entre outros.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 1991.
AGUIAR E SILVA, Víctor Manuel de. Teoria e Metodologia Literárias. Lisboa. 2004.
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