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Carla Isabel Miranda Azevedo A aprendizagem da competência oral em Português Língua Estrangeira, através de estratégias de ensino à distância
A aprendizagem da competência oral em
Português Língua Estrangeira, através
de estratégias de ensino à distância
UMinho|2021
dezembro de 2021
Universidade do Minho
Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas
Relatório de estágio
Mestrado em Português Língua Não Materna – Português Língua
Estrangeira e Português Língua Segunda (PLNM – PLE e PL2)
dezembro de 2021
DIREITOS DE AUTOR E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DO TRABALHO POR TERCEIROS
Este é um trabalho académico que pode ser utilizado por terceiros desde que respeitadas as regras e
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Assim, o presente trabalho pode ser utilizado nos termos previstos na licença abaixo indicada.
Caso o utilizador necessite de permissão para poder fazer um uso do trabalho em condições não
previstas no licenciamento indicado, deverá contactar o autor, através do RepositóriUM da Universidade
do Minho.
Atribuição CC BY
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
ii
AGRADECIMENTOS
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DECLARAÇÃO DE INTEGRIDADE
Declaro ter atuado com integridade na elaboração do presente trabalho académico e confirmo que não
recorri à prática de plágio nem a qualquer forma de utilização indevida ou falsificação de informações
ou resultados em nenhuma das etapas conducente à sua elaboração.
Mais declaro que conheço e que respeitei o Código de Conduta Ética da Universidade do Minho.
iv
A aprendizagem da competência oral em Português Língua Estrangeira, através de
estratégias de ensino a distância
RESUMO
v
Oral competence study in Portuguese as a Foreign Language, through remote teaching
strategies
ABSTRACT
The present report relates to the internship project developed in the scope of the Master’s Degree
in Portuguese as a Non-Mother Tongue – Portuguese as a Foreign Language / Portuguese as a Second
Language, by the University of Minho. This internship aimed the organisation, planning and teaching of
15 sessions of the module “Listening and Speaking Practices” of the 28th Annual Course of Portuguese
as a Foreign Language, offered by BabeliUM – The Language Center of the University of Minho.
The internship took place from September 2020 to January 2021, during the period of pandemic
of the CoVID-19, and due to this, the module “Listening and Speaking Practices” was offered through
remote teaching.
In this report, I present a brief reflection on the impact of the pandemic of the CoVID-19 on
teaching practices in Portugal, highlighting the difficulties faced by teachers and students through the
process of adaptation to the new methodology of remote teaching and learning. Considering this period
we live as a period of changing on teaching practices, I reflect on how the methodologies of language
teaching have developed since the XIX century until nowadays, in order to meet the communicative
needs of the societies and, how we can use the communicative approach to develop communicative
and interactive competences, through online teaching and learning platforms.
The experience presented in this report aims to show which digital resources are valuable for the
designing and teaching of online courses of Portuguese as a Foreign Language with the purpose of
developing the listening and speaking competences in total beginner students.
Key-words: listening / speaking skills; online teaching; pandemic; Portuguese as a Foreign Language.
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ÍNDICE
vii
LISTA DE GRÁFICOS
viii
LISTA DE SIGLAS
ix
INTRODUÇÃO
Successful integration of ICT into teaching and learning requires rethinking the role
of teachers in planning and applying ICT to enhance and transform learning. Education
systems need to regularly update and reform teacher preparation and professional
development according, ensuring that all teachers can harness technology for education.
1
prático. Na primeira parte, com base em bibliografia específica, apresento uma análise e reflexão
crítica sobre vários assuntos relacionados com o tema, nomeadamente: 1) a evolução das abordagens
de ensino das línguas estrangeiras ao longo dos séculos para dar resposta às necessidades
comunicativas das sociedades; 2) a Abordagem Comunicativa, como base reguladora do ensino das
competências de compreensão, produção e interação oral; 3) os desafios colocados à aprendizagem da
comunicação e interação oral pelo ensino a distância.
Na segunda parte deste relatório, apresento a estrutura e processo de organização do curso de
PLE, ministrado a distância, durante quatro meses. Para tal, começo por mencionar as plataformas
digitais que foram utilizadas no decurso do estágio, destacando as suas principais funcionalidades e
vantagens quando aplicadas ao ensino de PLE. Depois, procedo a uma apresentação do curso e do
modelo de ensino a distância, através do qual as sessões de prática de audição e conversação foram
desenvolvidas. Seguidamente, faço a caraterização da turma, com base na análise estatística dos
dados obtidos nos inquéritos enviados aos alunos por Google Forms. Também consta desta segunda
parte do relatório o cronograma do curso lecionado durante 15 semanas, assim como as planificações
e propostas de atividades.
Para terminar, serão tecidas algumas considerações finais sobre o trabalho desenvolvido, sobre
as competências adquiridas e sobre as dificuldades sentidas no ensino a distância.
Por fim, apresento as referências bibliográficas que serviram de base para um exercício mais
informado e fundamentado da minha prática e, os anexos, onde constam todos os materiais utilizados
nas sessões letivas da disciplina de Práticas de Audição e Conversação e os documentos de avaliação.
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1. ENQUADRAMENTO TEÓRICO DA TEMÁTICA
A realização do meu estágio curricular aconteceu num momento em que o ensino se encontrava
em transformação, como consequência da situação de pandemia da doença CoVID-19. Em março de
2020, momento em que o vírus despontou em Portugal, o Governo, ao abrigo da Lei de Bases da
Proteção Civil , declarou o país em situação de calamidade, estabelecendo limites e condicionamentos
1
1
DRE – Diário da República Eletrónico
3
carenciados ou de origens mais vulneráveis. Estes alunos sem acesso a equipamentos informáticos e
internet de qualidade que lhes permitisse acompanhar as aulas remotamente, ficaram privados de um
acompanhamento permanente e individualizado do professor, fator preponderante para suprir as suas
necessidades de aprendizagem.
A introdução da tecnologia na Educação, que, até então, estava a ser feita em pequenos passos,
de forma cautelosa - por um lado, devido à falta de recursos financeiros para se investir em
equipamentos informáticos mais avançados e, por outro, devido a um certo ceticismo quanto à eficácia
do ensino online - com o contexto de pandemia, acabou por ser feita de forma precipitada e
desinformada. Deste modo, é evidente que os resultados não poderiam ser totalmente satisfatórios. O
formato de EaD apresentou inúmeras falhas e continua a falhar de várias formas, principalmente
porque a sua aplicabilidade continua dependente de uma boa ligação de internet e de bons
equipamentos informáticos. No entanto, é inegável que com a adoção do EaD, a Educação em geral, e
o ensino das línguas não maternas (LNM), em particular, aproximaram as suas abordagens de ensino
aos interesses de um público jovem sedento de inovação, tecnologia e hodiernidade.
Passados seis meses desde o início da pandemia em Portugal, foi-me dada a oportunidade de
realizar o meu estágio curricular, na modalidade totalmente remota. Este relatório visa analisar essa
experiência de ensino - aprendizagem de PLE à distância, com recurso às tecnologias de comunicação,
com uma turma de nível de iniciação (nível A1 de proficiência, segundo o QECRL), incidindo
concretamente sobre a componente de “Práticas de Audição e Conversação”, a qual se foca no
desenvolvimento das competências de compreensão, produção e interação oral.
As metodologias de ensino de uma língua estrangeira têm evoluído ao longo dos tempos e
acompanhado as necessidades das sociedades. No século XIX, iniciou-se uma reflexão sobre o estudo
de línguas estrangeiras, tendo por base um modelo de ensino clássico do grego e do latim, baseado na
tradução e no estudo exaustivo da gramática destas línguas mortas. O estudo da LE era visto como
uma atividade intelectual em que os aprendentes deveriam aprender a memorizar as regras
gramaticais e os exemplos, de modo a dominar a morfologia e a sintaxe. Estes elaboravam listas
exaustivas de vocabulário e realizavam exercícios de aplicação das regras gramaticais, ditados e
traduções. Este método utilizava como recursos pedagógicos de base os dicionários, a gramática
tradicional e os textos literários. O recurso à língua materna era frequente para se fornecerem
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explicações no âmbito da tradução e da comparação entre as línguas. A aprendizagem da língua
estrangeira encontrava-se apenas ao alcance de uma elite cultural com acesso ao ensino, cujo objetivo
principal do estudo da LE se prendia com a tradução de textos literários. Não se tinha em conta a
aprendizagem da competência oral, pois não existia qualquer objetivo de uso comunicativo da língua.
Em finais do século XIX, com a Revolução Industrial e a consequente necessidade de se
intensificarem os contactos internacionais, surgiu o Método Natural, mais voltado para a comunicação
quotidiana e o uso efetivo da língua. Este método defendia o recurso exclusivo à língua alvo na sala de
aula e procurava desenvolver as quatro competências da língua, privilegiando-se agora a oralidade.
Considerava que aprender uma LE era igual a adquirir-se a língua materna, portanto, dever-se-ia
reproduzir em sala de aula, condições naturais de aquisição linguística e utilizar-se exclusivamente a
LE.
A partir dos anos 50 do século XX, surgiram os Métodos Diretos (ou Métodos Áudio-orais e
Audiovisuais) fundamentados em modelos behaviouristas de estímulo-resposta, onde se esperava que
os aprendentes fixassem regras gramaticais através de uma abordagem mecanizada de exercícios
estruturados, rejeitando-se completamente a explicação gramatical. O termo “direto” refere-se ao
acesso direto ao sentido, sem intervenção da tradução, sem interferências da língua materna.
Pretendia-se que o aprendente pensasse “diretamente” na língua estrangeira. Não se dava ao aluno
nenhuma autonomia, nem se promovia a interação entre os aprendentes, salvo em atividades de
pergunta e resposta. O professor era a figura central do processo de ensino-aprendizagem e o único
modelo linguístico para o aprendente.
Nos anos 70 do século XX, com Chomsky e Hymes (1972), ficamos a conhecer aquela que é
ainda a grande reguladora do ensino da LE atual, a Abordagem Comunicativa. Chomsky (1957)
apresenta-nos uma nova perspetiva de ensino das línguas estrangeiras, ao distinguir competência
(conhecimento das estruturas e regras da língua) de desempenho (uso real da língua em situações
concretas). No entanto, para o antropólogo e sociólogo Hymes, o conceito chomskyano de competência
é limitativo pois não considera a função social da língua. Segundo este autor, a competência
comunicativa exige, além do conhecimento linguístico, a capacidade de uso social da língua. Assim,
não basta possuir um conhecimento avançado da fonologia, da sintaxe, do léxico para que se seja um
falante competente da língua. Ter-se-á também que dominar as regras do discurso em situações reais
e contextualizadas. “Esta abordagem considera o contexto, os participantes da interação social, o
tópico, as intenções, e não apenas a estrutura da língua. Aprender uma língua significa um processo
ativo que envolve elementos de natureza linguística e social” (Soares & Sousa, 2012. p.89). Assim, a
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competência comunicativa refere-se a tudo aquilo que influencia o ato de comunicar. Compreende, não
só, o conhecimento da gramática, mas também todos os fatores linguísticos e extralinguísticos, tais
como a adequação do léxico, o comportamento social ou os aspetos culturais referentes ao meio onde
o falante se insere.
Durante o ato de comunicação, o falante ativa as suas competências de compreensão oral
(competência de receção) e produção oral (competência de produção) e, fazendo um uso adequado
dos seus conhecimentos linguísticos, sociolinguísticos e pragmáticos, interage com o(s) interlocutor(es),
assumindo o papel de produtor e recetor. Esta dinâmica parece intuitiva, mas para se comunicar com
fluência e rigor numa língua estrangeira será necessária uma aprendizagem explícita.
A aprendizagem explícita e formal de uma língua estrangeira é regulada pelo QECRL,
instrumento orientador da prática de ensino - aprendizagem das línguas vivas no contexto Europeu.
Este documento define seis níveis comuns de referência em língua estrangeira (A1 - Iniciação, A2 –
Elementar, B1 – Limiar, B2 – Vantagem, C1 – Autonomia e C2 - Mestria). Para o nível de iniciação
(A1), prevê que:
Deste modo, para que o aluno consiga realizar as intenções comunicativas definidas para este
nível, a aula de Português Língua Estrangeira (PLE) deverá proporcionar situações de interação e
comunicação próximas do real, onde sejam abordados assuntos do quotidiano e interesse do aluno.
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consequente alteração das práticas letivas do modelo presencial para o digital, permitiram-nos testar e
reconhecer que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) podem também oferecer
ambientes de aprendizagem de qualidade, nos quais os dois principais propósitos da comunicação – o
uso da língua para se estabelecer contactos sociais e o uso da língua para trocar informação - não são
sacrificados. Na verdade, os cursos a distância, quando bem estruturados, podem oferecer ambientes
de aprendizagem dinâmicos e altamente interativos, nos quais os aprendentes se envolvem ativamente
no seu processo de aprendizagem através da interação com os seus colegas, professores e com o
conteúdo. De acordo com Espasa & Meneses (citado em Croxton, 2010) “online courses with high
levels of interactivity leads to higher levels of student motivation, improved learning outcomes, and
satisfaction”.
Na mesma linha de pensamento, Park & Choi (2009), desenvolveram um estudo empírico sobre
a eficácia dos cursos online e constataram que os aprendentes perdiam facilmente a motivação e
sentiam-se menos satisfeitos se os cursos não estimulassem a sua participação ativa e a interação.
Este é, de facto, o grande desafio do EaD, conseguir proporcionar situações de comunicação e
interação que estimulem permanentemente a participação, a interação e a comunicação natural em
aula. Se considerarmos o processo de aquisição de uma língua estrangeira, sabemos o quão
indispensável é o input linguístico e a frequência de oportunidades de output no processo. No EaD
torna-se mais desafiante, principalmente, na fase inicial de aprendizagem da língua, criar condições de
interação verbal que promovam suficiente input linguístico e oportunidades de output, não só para o
desenvolvimento linguístico do aprendente, mas para a manutenção da sua motivação e envolvimento
na aprendizagem.
Felizmente, hoje em dia, dispomos de ferramentas digitais suficientemente avançadas que
permitem criar dinâmicas de interação próximas do real. Por exemplo, as plataformas digitais como o
Zoom, o Teams, o Google Meets, ou o Bluebutton permitem diversificar as estratégias de comunicação
e interação, através da utilização de salas simultâneas, nas quais os alunos podem trabalhar em pares
ou em pequenos grupos. Este tipo de interação proporciona mais produção e expressão oral na língua
alvo e contribui para uma maior variedade de atos espontâneos de fala.
O formato digital possibilita-nos também partilhar material com os nossos alunos de forma mais
rápida e com melhor qualidade. Podemos recorrer a uma grande variedade de material digital -
imagens, vídeos, notícias, canções, postagens na internet em tempo real – de caráter autêntico, e do
quotidiano e interesse do aluno, e, posteriormente, partir para situações de comunicação espontâneas
ou preparadas em aula. Também encontramos recursos didáticos como o Kahoot, Mentimeter que
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permitem criar dinâmicas de grupo extremamente lúdicas e interativas, que potenciam a participação e
envolvência do aluno na sua aprendizagem.
Além disso, o EaD pode trazer vantagens em relação ao ensino presencial, no sentido em que a
atenção dada ao aluno é mais refinada. O ensino a distância obriga a uma participação ordenada, o
que permite ao professor ouvir com maior clareza e atenção cada intervenção e assim realizar um
melhor acompanhamento ao aluno. Na fase inicial de aprendizagem de uma LE, esse
acompanhamento é ainda mais necessário, realizado, por exemplo, através de feedback corretivo da
pronúncia das palavras, do auxílio na construção das frases e na formulação de perguntas. Segundo
Baralo (2000, citado em Leitão, 2020) a expressão oral é a competência em língua estrangeira que o
aluno mais valoriza, pois está associada à sua necessidade de comunicar. No entanto, é também
aquela que o aluno sente mais dificuldades em desenvolver, pois trata-se de uma competência
linguística complexa, que vai muito além da capacidade de se perceber sons dos mesmos grupos
linguísticos, de se usar corretamente a gramática ou de se produzir sons da mesma espécie. Com o
acompanhamento que o professor pode oferecer ao aluno nas sessões síncronas, este sentir-se-á mais
apoiado e orientado na sua aprendizagem, o que potenciará a sua motivação e foco.
Assim, reforçando a ideia de que o EaD não limita a comunicação e a aprendizagem de uma
nova língua, cabe ao professor elaborar materiais pedagógicos e selecionar estratégias adequadas a
esta modalidade de ensino que proporcionem ao aluno aprendizagens significativas. Tal como refere
Cummins, (2000: 539, citado em Chapelle, 2003, pp. 35-37) “rather than dismiss IT as another
corporate plot (…), or lamenting its perverse impact on Education priorities, we should acknowledge the
fundamental changes that IT is bringing to our societies and seek ways to use its power for
transformative proposes”.
À semelhança da nossa relação quotidiana com a tecnologia, do reconhecimento das suas
vantagens no desempenho das nossas tarefas diárias, também no exercício da nossa atividade letiva
devemos assumir uma atitude aberta e informada sobre os novos recursos digitais e, através das suas
potencialidades, estruturarmos unidades didáticas inovadoras e promotoras de aprendizagens.
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2. RECURSOS DIGITAIS UTILIZADOS NO ESTÁGIO CURRICULAR
Para além da plataforma de videoconferência, recurso base para a realização das aulas a
distância, é fundamental introduzir-se nas sessões outras plataformas digitais que permitam estimular
permanentemente a comunicação, interação e motivação. Sem estas, o aluno facilmente adotará uma
postura passiva e desinteressada, de mero recetor de informação, o que se opõe ao grande objetivo do
ensino - aprendizagem de uma LE. Deste modo, após a pesquisa e a exploração dos recursos mais
adequados ao público-alvo, ao modelo do curso e aos objetivos da aprendizagem, apresento abaixo os
recursos digitais utilizados na minha prática orientada.
Google Classroom – É uma plataforma digital muito útil para a realização das aulas
assíncronas. Permite criar páginas específicas para cada turma, nas quais o professor pode inserir
materiais pedagógicos e partilhá-los com os alunos. Pode também publicar tarefas de avaliação
formativa ou sumativa, indicando o período de tempo em que devem ser realizadas. Possibilita inserir
as classificações obtidas nas tarefas e deixar mensagens aos alunos. Sempre que o professor insere
conteúdo na plataforma, os alunos recebem notificações no e-mail, assim como quando existem trocas
de mensagens entre professor e alunos. Esta plataforma revelou-se muito profícua durante o estágio
porque funcionou como uma sala digital onde estavam armazenados e acessíveis aos alunos, todos os
materiais utilizados nas aulas síncronas. Os trabalhos de casa e as tarefas de estudo independente
também eram inseridos nesta plataforma e corrigidos através dela.
Google Forms – É uma ferramenta que permite criar formulários digitais. Oferece um leque
muito variado de templates de formulários que podem ser utilizados para diversos fins. A sua edição é
bastante simples e intuitiva e permite a partilha imediata com outros utilizadores através do e-mail ou
de um link de acesso. Utilizei esta ferramenta para a elaboração do questionário de avaliação
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diagnóstica que foi aplicado aos alunos no início do curso. Revelou-se muito útil pois permitiu-me obter
dados pessoais dos alunos remotamente e sem gastar papel. Além disso, à medida que os alunos vão
respondendo às perguntas dos inquéritos, a plataforma organiza a informação e apresenta-a em
gráficos em formato circular ou em barras, facilitando a recolha e análise dos resultados.
Kahoot – É uma plataforma digital interativa que permite construir e aplicar questionários ( Quiz
ou Survey). O Quiz é um jogo divertido e pedagógico que gera um ranking de alunos, de acordo com a
rapidez e o número de respostas corretas às questões colocadas. O Survey permite responder ao
mesmo conjunto de questões, sem incluir rankings, e não pressupondo a existência de respostas
corretas. Eu utilizei o Quiz como atividade de consolidação dos conteúdos sobre a temática da
alimentação, trabalhados ao longo da aula. O resultado desta atividade foi muito positivo, pois permitiu
criar interatividade entre os alunos, ao mesmo tempo que consolidavam aprendizagens.
Mentimeter – É uma plataforma digital que permite criar apresentações com atividades
interativas como por exemplo, chuva de palavras digital, questionários, sondagens, quizzes, etc. O
plano básico é gratuito e bastante simples e intuitivo de utilizar. Utilizei esta ferramenta para criar uma
nuvem de palavras sobre a temática da Alimentação. Os alunos acederam à plataforma através dos
seus telemóveis e foi-lhes pedido que escrevessem três nomes de alimentos em português que já
conhecessem. À medida que os alunos vão submetendo as palavras, vai-se criando uma nuvem de
palavras no ecrã projetado. A partir desta atividade, que me permitiu averiguar os conhecimentos
lexicais prévios dos alunos sobre a temática, avancei para a introdução e exploração dos conteúdos.
SurveyHero – É uma plataforma digital que permite criar questionários ou sondagens, os quais
podem ser respondidos através do computador ou telemóvel. Apliquei o questionário como atividade de
consolidação dos conteúdos aprendidos durante a aula sobre a temática “Família”.
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Whatsapp – É uma aplicação de telemóvel que permite efetuar chamadas, enviar mensagens e
partilhar documentos ou imagens através da internet, sem custos telefónicos. Criei um grupo de
Whatsapp para a turma, no entanto, nem todos os alunos tinham acesso a esta aplicação. Deste modo,
só foi utilizada nas últimas semanas do curso quando a turma se tornou mais reduzida e todos os
alunos eram utilizadores da plataforma. É uma ferramenta bastante útil para informar de pequenos
contratempos que podem acontecer durante as aulas, por exemplo, quando o aluno não consegue
aceder à aula Zoom, ou quando abandona involuntariamente a sessão devido a um corte na ligação de
internet. Através do Whatsapp os alunos conseguem informar de imediato de pequenos problemas que
estejam a enfrentar e o professor consegue ajudá-los a resolvê-los, de forma mais imediata. Os alunos
também utilizam frequentemente esta aplicação para esclarecerem pequenas dúvidas de gestão do
trabalho, por exemplo: prazos de entrega, confirmação de horários, etc.
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3. APRESENTAÇÃO DO CURSO
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As restantes disciplinas eram ministradas em regime de ensino misto, com vista a dar a
oportunidade aos alunos de chegarem gradualmente a Portugal, tendo em conta as limitações na
obtenção de vistos e no agendamento das viagens aéreas. Deste modo, poderiam iniciar o curso à
distância nos seus países de origem e dar continuidade ao mesmo, em regime presencial, assim que
chegassem a Portugal.
À luz do Decreto-Lei nº 20-H/2020, de 14 de maio de 2020, o qual estabeleceu medidas
excecionais de organização e funcionamento das atividades educativas no âmbito da pandemia da
doença CoVID-19, cujo Artigo 6º, alínea 1, estipula que:
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4. CARATERIZAÇÃO DA TURMA
A turma do 28º Curso Anual de Português Língua Estrangeira, nível Iniciação (A1/A1+) a quem
co-lecionei Práticas de Audição e Conversação era muito heterogénea no que respeita à proveniência
dos alunos, idades, línguas maternas e ocupações. Quando iniciamos o curso, a turma era constituída
por 23 alunos, 17 dos quais provenientes dos Camarões, 2 da China, 1 da Alemanha, 1 da Argélia, 1
do Irão e 1 do Paquistão. Como referi anteriormente, a componente de Práticas de Audição e
Conversação foi ministrada totalmente à distância, o que se veio a revelar um problema para os alunos
dos Camarões, os quais, experienciaram grandes limitações de acesso a equipamentos eletrónicos e
internet. Estes alunos assistiam às sessões pelo telemóvel em locais públicos, onde encontravam rede
de internet. Embora, inicialmente, muito motivados para aprender português porque ambicionavam
conseguir vistos de estudo e virem estudar para a Universidade do Minho, os problemas de ligação de
internet tornaram-se tão frequentes (com constantes quebras, ruídos de fundo, atrasos na voz, etc.)
que os alunos começaram, aos poucos, a reduzir a sua assistência. No entanto, foi o facto de o visto
lhes ter sido negado três vezes, que os levou, à terceira rejeição, a tomar a decisão de abandonar o
curso completamente.
Assim, por volta da décima semana do curso, todos os alunos dos Camarões já tinham desistido
do curso, continuando apenas os seis alunos das restantes nacionalidades, os quais já se encontravam
a residir em Braga.
No decorrer no curso foi difícil manter a consistência na assiduidade e isso refletiu-se também
aquando da aplicação de um questionário para a caraterização da turma. Deste modo, dos 23 alunos
inscritos no curso, apenas 15 responderam às questões colocadas no inquérito, o que me impede de
caraterizar a turma na sua totalidade, fazendo-o apenas em relação a dois terços da mesma. Uma vez
que o curso estava a ser ministrado à distância, o inquérito foi elaborado em Google Forms e
disponibilizado aos alunos através de um link de acesso. Foram colocadas questões relativas ao
género, idade, país de origem, nível de escolaridade, país de residência, razões para estudar
português, língua materna, outras línguas que domina, se já realizou algum curso à distância e qual.
Após a recolha e tratamento estatístico dos dados obtidos no inquérito, apresento abaixo as
informações obtidas sob a forma de gráficos, para facilitar a leitura.
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A primeira questão refere-se ao género dos alunos, e, a meu ver, esta informação obtida nos
questionários é a menos fiel à realidade. O gráfico 1, apresenta uma percentagem de 60% de alunos do
género feminino e 40% do género masculino. No entanto, na realidade (como se pode confirmar pela
folha de presenças, no anexo II), a turma era composta por 17 alunos do sexo feminino e 6 alunos do
sexo masculino, o que revela uma diferença maior entre os géneros.
No que respeita à faixa etária, tal como se pode verificar no gráfico abaixo (Gráfico 2), 20% dos
alunos apresentavam idades compreendidas entre os 16 e os 20 anos, 26,7% apresentavam idades
compreendidas entre os 21 e os 25 anos e a maioria, com uma percentagem de 40%, apresentava
idades compreendidas entre os 26 e os 30 anos. Também verificamos percentagens mais baixas para
as faixas etárias de 30 e 40 anos (6,7%) e de 50 e 60 anos (6,7%). O gráfico não apresenta resultados
para idades compreendidas entre os 40 e os 50 anos, nem acima dos 60 anos.
Embora, no gráfico, não estejam representadas as idades dos 23 alunos da turma, podemos,
ainda assim, comprovar a heterogeneidade da turma, relativamente à faixa etária.
15
6.7% 6
,7% 6.7%6
,7%
No que concerne ao nível de escolaridade, verificamos, no Gráfico 3, que a maioria dos alunos
(46,7%) concluiu o ensino secundário, ou nível equivalente no seu país e 33,3% concluiu uma
licenciatura. 13,3% dos alunos referem possuir um nível de qualificação de mestrado e um aluno
(6,7%) na opção “Outros” acrescentou a informação “Advanced diploma”, não ficando claro o nível de
qualificação correspondente em Portugal.
6.7% 6
,7%
Uma vez que o curso estava a ser realizado em modalidade mista (com alunos a assistirem às
aulas presencialmente e outros remotamente), considerei importante saber quantos alunos estavam a
residir temporária ou permanentemente em Portugal e quantos se encontravam no estrangeiro. Esta
informação permitir-me-ia perceber a quantidade de input do português a que os alunos estavam
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expostos, i.e., se recebiam input e utilizavam a língua no seu dia a dia ou apenas nos momentos de
aula. Pelo gráfico apresentado abaixo (Gráfico 4), pode-se verificar que 53,3% dos alunos encontravam-
se em Portugal com vistos de residência temporária ou permanente, enquanto 46,7% se encontravam
no estrangeiro. Devo, no entanto, clarificar que os 17 alunos dos Camarões assistiam às aulas à
distância, enquanto os restantes 6 alunos assistiam presencialmente nas restantes disciplinas do
curso, portanto a percentagem de alunos no estrangeiro era bastante superior à percentagem de
alunos em sala de aula. Devido à situação de pandemia e à dificuldade na obtenção dos vistos, quando
o curso iniciou, apenas uma aluna se encontrava a residir em Braga, os restantes foram chegando
paulatinamente.
Quanto aos motivos para estudarem português (Gráfico 5), 46,7% dos alunos menciona os
estudos e 40% o trabalho, apenas dois alunos (13,3% dos inquiridos) apontam o desenvolvimento
pessoal como o motivo para aprender esta nova língua.
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Gráfico 5: Razões para estudar português
As línguas maternas (LM) dos estudantes também eram muito variadas. As línguas maternas
mencionadas no inquérito foram o inglês, chinês, alemão, francês, hindu, árabe e as línguas da
República dos Camarões, como podemos verificar no gráfico 6. Embora, neste inquérito, só tenham
sido referidas o Bakossi, o Dilét (Batibo), o Bangwa e o Sotho, “os Camarões são o lar de mais de 200
grupos linguísticos diferentes, e por isso é considerado o país com maior diversidade linguística no
mundo” (Wikipédia). Esta diversidade fez-se notar nas aulas de Audição e Conversação, através das
pronúncias e interferências lexicais e gramaticais das suas LM na aprendizagem do PLE.
Quanto ao domínio de outras línguas (Gráfico 7), 66,7% dos alunos mencionou ter
conhecimentos de inglês, 26,7% de francês e 6,6% de alemão. Para os alunos dos Camarões, o inglês
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e o francês são Línguas Segundas (L2). Segundo Micaela Ramon (2015), a L2 é “uma língua de
natureza não materna, mas que goza do estatuto de língua oficial dentro de determinada fronteira
territorial. É a língua usada pelos sistemas administrativo, judicial e educativo desse território .”
(Ramon, Dossiê de Apoio, da Unidade Curricular de Fundamentos de PLNM – 1ª Parte, slide 6). Assim,
embora o inglês e o francês sejam ambas línguas oficiais, - e contrariando a informação do portal
Wikipédia, a qual refere que o francês é a língua mais compreendida (cerca de 80%) pela população
camaronense - no questionário, a percentagem referente aos conhecimentos da língua inglesa é
largamente superior à de francês. Deste modo, recorreu-se ao inglês, para fornecimento de instruções
escritas no início do curso (Ex: guião de funcionamento do Zoom, guião de regras das aulas online,
etc.). Em vários momentos, os alunos traduziam entre si, para as suas línguas maternas, as
informações transmitidas.
6,6%
19
6,7%66,7%6
,7%
,7%
Uma vez que a disciplina de Práticas de Audição e Conversação iria ser lecionada a distância,
considerei importante saber se os alunos já tinham contactado com esta modalidade de ensino. De
acordo com o gráfico 9, a maioria (53.3%) referiu nunca ter realizado um curso remotamente,
enquanto os restantes (46.7%) mencionaram já o terem feito. No entanto, se analisarmos os dados do
gráfico 10, no qual se pergunta, em caso de resposta afirmativa, que curso realizaram a distância, à
exceção de uma resposta que refere “many training courses”, todas as restantes referem-se ao
presente curso de PLE. Deste modo, podemos constatar que a percentagem de alunos que nunca
realizou um curso a distância é muito superior à indicada no gráfico 9.
20
Gráfico 10: Cursos a distância realizados
21
5. CRONOGRAMA DO CURSO
Como referido anteriormente, o curso foi realizado no primeiro semestre do ano académico de
2020 / 2021, durante 15 semanas letivas, do dia 28 de setembro ao dia 22 de janeiro. As aulas de
Prática de Audição e Conversação, com a duração de 4 horas semanais, decorreram às quartas-feiras,
das 9 horas às 13 horas.
Abaixo, apresento o cronograma do curso:
2020
SETEMBRO OUTUBRO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11
14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18
21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25
28 29 30 26 27 28 29 30 31
NOVEMBRO DEZEMBRO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 1 2 3 4 5 6
2 3 4 5 6 7 8 7 8 9 10 11 12 13
9 10 11 12 13 14 15 14 15 16 17 18 19 20
16 17 18 19 20 21 22 21 22 23 24 25 26 27
23 24 25 26 27 28 29 28 29 30 31
30
22
2021
JANEIRO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
Feriados
5 de outubro Implantação da República 25 de dezembro Dia de Natal
1 de dezembro Restauração da Independência 1 de janeiro Ano Novo
8 de dezembro Dia da Imaculada Conceição
23
6. PLANIFICAÇÃO DAS SESSÕES
As planificações das sessões foram sofrendo algumas alterações ao longo do curso para que
pudéssemos ministrar aulas com qualidade, tendo em conta as condições tecnológicas difíceis com
que nos deparámos. Nas primeiras três semanas, tal como previsto no programa do curso, planeamos
a aula para as 4 horas para a turma completa. No entanto, fomos constatando, nestas três primeiras
semanas que, devido aos constantes problemas tecnológicos e de ligação de internet, era difícil
cumprir com o planificado. A comunicação nas aulas síncronas pelo Zoom era frequentemente afetada
por ruídos externos, ecos, atrasos de som e cortes na ligação da internet. Assim, chegámos à
conclusão que talvez fosse mais vantajoso dividir a turma em dois grupos, sendo que deste modo, por
um lado, a plataforma Zoom estaria menos sobrecarregada e consequentemente apresentaria menos
perturbações e, por outro, seríamos capazes de auxiliar melhor os nossos alunos nas dificuldades que
pudessem surgir. Para além dos benefícios no controlo dos problemas tecnológicos, esta divisão iria
permitir-nos trabalhar com grupos mais reduzidos, o que constituiria uma vantagem no
acompanhamento ao aluno durante as atividades de produção e interação oral.
Assim, da aula 4 à aula 11, dividimos a turma em dois grupos de 11 e 12 alunos e ministramos
uma sessão de 2h para cada um. Um grupo das 9h às 11h e outro grupo das 11h às 13h. Esta
divisão, embora tenha reduzido 2h na carga horária semanal para o aluno, veio a revelar-se muito
eficaz e profícua no processo de ensino-aprendizagem. As perturbações na aula foram reduzidas para
metade e, deste modo, os alunos conseguiram aproveitar melhor o momento de aula e
consequentemente, melhorar as suas aprendizagens. Para nós, professores, tornou-se muito mais fácil
cumprir o planeado, menos cansativo gerir a dinâmica de aula e conseguimos realizar um melhor
acompanhamento individualizado a cada aluno.
A partir da semana 12, voltamos a ministrar sessões de 4 horas, uma vez que todos os alunos
dos Camarões desistiram do curso devido à rejeição dos seus vistos de viagem para Portugal. A turma
passou a ser constituída por apenas 6 alunos.
Por fim, gostaria de referir que em todas as sessões, apresentámos propostas de atividades para
exploração e aprendizagem de provérbios portugueses porque esse era o tema escolhido pelo meu
colega Afonso Lyu, com quem co-lecionei a disciplina de Práticas de Audição e Conversação.
24
6.1 Planificação das Aulas de Práticas de Audição e Conversação
Práticas de Audição-Conversação, A1
AULA 1
Antecipação de problemas Gravação da apresentação em PDF para o caso de o site Genially não
abrir.
As faixas áudio podem ser substituídas pela leitura dos diálogos pelos
professores.
Avaliação Diagnóstica
- Observação direta do desempenho dos alunos para avaliação dos
conhecimentos prévios da língua;
25
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 1, 30-09-2020
26
uma pergunta. Serão instruídos
de que a nova pergunta deve ser
simples e contribuir para
conhecermos melhor o colega,
por exemplo: Qual é o teu e-
mail?; És casado/a?; Qual é a tua
profissão?
Intervalo – 20 minutos
6º momento: atividade colaborativa - - Cada aluno vai soletrar o seu Microfone, 20 minutos
exercício de produção oral nome e os colegas anotam-no. Altifalante
Intervalo – 20 minutos
9º momento: atividade colaborativa - - Em grupos de três, cada aluno Microfone, 25 minutos
exercício de interação oral deve escolher uma das perguntas Altifalante
abaixo e colocá-la aos seus
colegas. Depois deve pedir para
soletrar o nome e anotá-lo.
27
Como se chama o teu animal de
estimação?
28
Práticas de Audição-Conversação, A1
AULA 2
1) Pronunciar e distinguir os dígrafos: rr; ss; ch; lhe; nh; gu; qu.
2) Pronunciar e distinguir os ditongos: ai; au; ei; ãe; iu; eu; ão; oi;
õe.
3) Identificar palavras com dígrafos e ditongos.
4) Usar os artigos definidos no singular e plural.
5) Distinguir palavras masculinas de femininas.
6) Apresentar-se (Eu sou o/a XX e sou XX).
Conteúdos
O alfabeto (revisões);
Dígrafos;
Ditongos;
Artigos definidos;
Apresentação pessoal;
Avaliação Formativa
- Observação direta do desempenho dos alunos;
- Qualquer participação (espontânea ou preparada) em atividades
de produção e receção.
29
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 2, 07-10-2020
30
confirmando a pronúncia com os
professores.
Intervalo – 20 minutos
31
escrevendo-a na coluna correta e
incluindo o artigo definido.
Intervalo – 20 minutos
32
Práticas de Audição-Conversação, A1
AULA 3
14 de outubro de 2020
Data
Duração da sequência de Das 9h às 13h
aprendizagem
Objetivos No final desta aula, os alunos serão capazes de:
Antecipação de problemas Gravação da apresentação em PDF para o caso do site Genially não
abrir.
Faixas áudio podem ser substituídas pela leitura dos diálogos pelos
professores.
Avaliação Formativa
- Observação direta do desempenho dos alunos;
- Qualquer participação (espontânea ou preparada) em atividades de
produção e receção.
33
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 3, 14-10-2020
2º momento: exercício de produção -Os alunos (+/-5) irão ler os Microfone, 5 minutos
oral números indicados Altifalante
aleatoriamente pelo professor (5
números cada um).
-Ser-lhes-á corrigida a pronúncia.
34
o Francisco.)
-Os alunos devem formular
perguntas semelhantes e colocá-
las aos colegas.
Intervalo – 20 minutos
35
produção oral observar a tabela com o horário Altifalante
da Helena. Depois, devem
formular perguntas, como no
exemplo: “A que horas é a aula
de Português?”, etc.
36
Práticas de Audição-Conversação, A1
AULA 4
Avaliação Formativa
- Observação direta do desempenho dos alunos;
- Qualquer participação (espontânea ou preparada) em atividades
de produção e receção.
37
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 4, 21-10-2020
38
8º momento: exercício de produção - Os alunos irão fazer Microfone, 5 minutos
oral corresponder a informação do Altifalante
lado direito com a do lado
esquerdo, tendo em conta o
calendário apresentado
anteriormente.
39
- Depois comparam com os
colegas e repetem o vocabulário,
em voz alta.
40
Práticas de Audição-Conversação, A1
AULA 5
Avaliação Formativa
- Observação direta do desempenho dos alunos;
- Qualquer participação (espontânea ou preparada) em atividades
de produção e receção.
41
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 5, 28-10-2020
42
pessimista.), os alunos irão fazer
perguntas ao seu par e responder
sobre algumas caraterísticas da
sua personalidade.
- Depois, irão perguntar a outra
pessoa como é que ele/ela é.
Intervalo – 20 minutos
43
Práticas de Audição-Conversação, A1
AULA 6
Avaliação Formativa
- Observação direta do desempenho dos alunos;
- Qualquer participação (espontânea ou preparada) em atividades
de produção e receção.
44
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 6, 04-11-2020
Intervalo – 20 minutos
45
etc.) sobre o professor e a
professora são verdadeiras ou
falsas.
8º momento: atividade colaborativa - - Em grupos, um aluno irá dizer Microfone, 20 minutos
exercício de produção e interação uma verdade e duas mentiras Altifalante
oral sobre si.
- Os seus colegas irão fazer-lhe
perguntas, às quais terá de
responder.
- Depois de todos os colegas
darem o seu palpite, o aluno irá
dizer qual é a informação
verdadeira e quais são as
informações falsas.
46
Práticas de Audição - Conversação, nível A1
AULA 7
Antecipação de problemas Gravação da apresentação em PDF para o caso de o site Genially não
abrir.
Avaliação Formativa
- Observação direta do desempenho dos alunos;
- Qualquer participação (espontânea ou preparada) em atividades de
produção e receção.
47
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 7, 11-11-2020
48
ilustrações, e perguntar quais são
os seus planos para a
tarde/noite.
49
Práticas de Audição - Conversação, nível A1
AULA 8
Antecipação de problemas Gravação da apresentação em PDF para o caso de o site Genially não
abrir.
Realização do exercício de brainstorming no PowerPoint, caso a
plataforma Mentimeter não funcione.
Avaliação Formativa
- Observação direta do desempenho dos alunos;
- Qualquer participação (espontânea ou preparada) em atividades de
produção e receção.
50
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 8, 18-11-2020
Intervalo – 20 minutos
51
imagem.
52
Práticas de Audição - Conversação, nível A1
AULA 9
Avaliação Formativa
- Observação direta do desempenho dos alunos;
- Qualquer participação (espontânea ou preparada) em atividades
de produção e receção.
53
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 9, 25-11-2020
Intervalo – 20 minutos
54
entre outros.
55
Práticas de Audição - Conversação, nível A1
AULA 10
Antecipação de problemas Gravação da apresentação em PDF para o caso de o site Genially não
abrir.
Gravação do questionário em PDF para o caso de o site Surveyhero
não funcionar.
Avaliação Formativa
- Observação direta do desempenho dos alunos;
- Qualquer participação (espontânea ou preparada) em atividades de
produção e receção.
56
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 10, 02-12-2020
Intervalo – 20 minutos
57
8º momento: atividade - Seguindo o exemplo, os alunos irão Microfone, 15
colaborativa -exercício de perguntar a um/a colega que Altifalante minutos
interação oral membro da família, ele ou ela associa
às informações apresentadas (E1:
Quem na tua família gosta de beber
cerveja? E2: O meu tio David.).
9º momento: exercício de - Os alunos irão aceder ao link Microfone, 5 minutos
compreensão escrita e produção https://surveyhero.com/c/5b5e7246 Altifalante,
oral e responder a um questionário sobre
as relações de parentesco.
58
Práticas de Audição - Conversação, nível A1
AULA 11
Conteúdos Números;
Datas e horas;
Descrição física e psicológica;
Vocabulário associado à profissão, às caraterísticas físicas e psicológicas,
à alimentação, à casa e mobiliário e às estações do ano;
Provérbios sobre as temáticas exploradas até à data;
Antecipação de problemas Gravação da apresentação em PDF para o caso de o site Genially não
abrir.
Avaliação Sumativa
Produção e interação oral
Role-playing em pares
Análise e comentário de duas imagens em pares
59
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 11, 09-12-2020
Intervalo – 10 minutos
60
através da colocação de questões,
cujas respostas serão SIM ou Não.
Os alunos deverão registar as
respostas da Sara e tentar
adivinhar qual é a sua profissão.
10º momento: atividade - Os alunos irão dizer ao seu colega Microfone, 15 minutos
colaborativa -exercício de qual é a sua estação do ano Altifalante
compreensão e produção oral preferida e explicar porquê.
- Depois, irão ouvir uma
entrevista na rádio onde um
psicólogo explica a relação entre a
preferência por uma determinada
estação do ano e as caraterísticas
da personalidade.
- No fim, em pares, os
alunos irão comentar a teoria do
psicólogo e responder às perguntas
apresentadas.
61
Intervalo – 10 minutos
62
na fotografia, referindo os seus
nomes, as relações de parentesco,
as idades, as profissões e
caraterísticas da personalidade.
63
Práticas de Audição - Conversação, nível A1
AULA 12
Avaliação Formativa
- Observação direta do desempenho dos alunos;
- Qualquer participação (espontânea ou preparada) em
atividades de produção e receção.
64
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 12, 16-12-2020
Intervalo – 20 minutos
65
de escolha múltipla.
66
Práticas de Audição - Conversação, nível A1
AULA 13
Avaliação Formativa
- Observação direta do desempenho dos alunos;
- Qualquer participação (espontânea ou preparada) em
atividades de produção e receção.
67
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 13, 06-01-2021
68
8º momento: atividade de - Os alunos irão observar uma Microfone, 10
compreensão do oral imagem de várias pessoas e ouvir Altifalante minutos
as descrições da roupa que têm
vestida (do slide seguinte).
- Depois, em pares, irão indicar se
as afirmações são verdadeiras ou
falsas.
Intervalo – 20 minutos
69
acordo com as caraterísticas
mencionadas no diálogo.
70
Práticas de Audição - Conversação, nível A1
AULA 14
Avaliação Sumativa
Compreensão oral
Ouvir os diálogos e identificar o desporto que está a ser
discutido.
71
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 14, 13-01-2021
Intervalo – 20 minutos
72
mencionado em cada alínea.
Intervalo – 20 minutos
12º momento: atividade de - Cada aluno irá contar aos seus Microfone, 20
interação oral colegas como passou o seu último Altifalante, minutos
aniversário, respondendo às perguntas
apresentadas
73
Práticas de Audição - Conversação, nível A1
AULA 15
74
DESCRIÇÃO DIDÁTICA
AULA Nº 15, 20-01-2021
Intervalo – 20 minutos
75
verdadeiras ou falsas.
Intervalo – 20 minutos
76
CONCLUSÃO
O relatório que agora se apresenta, resultante de vários meses de trabalho no âmbito do estágio
curricular, do segundo ano do programa de estudos do Mestrado Português Língua Não Materna –
Português Língua Estrangeira / Português Língua Segunda, mostra um percurso marcado por
dificuldades decorrentes da conjuntura de pandemia do CoVID-19, mas, sobretudo, por valiosas
aprendizagens.
A pandemia da doença do CoVID-19 obrigou a muitas mudanças no sistema de ensino, do
primário ao superior, incluindo no ensino das línguas estrangeiras. Estas mudanças tiveram um
impacto negativo na aprendizagem das crianças e jovens porque resultaram de uma resposta
emergencial a um problema de saúde pública, para a qual ninguém estava preparado. Sabíamos que a
introdução das novas tecnologias na educação estava e sempre esteve presente nos programas
educativos das sociedades desenvolvidas, e estas preparavam-se para implementar, gradualmente,
estratégias de ensino – aprendizagem inovadoras com recurso às TIC. Ninguém esperava, contudo,
que esta transição para um ensino totalmente mediado pelas novas tecnologias, acontecesse de forma
tão abrupta e imediata, sem espaço para preparação.
Quando, após seis meses desde o início da pandemia, me foi oferecida a oportunidade de
realizar o estágio curricular, para o qual teria de planear e lecionar a disciplina de Práticas de Audição
e Conversação, a uma turma de Iniciação (A1), em regime à distância, dei-me conta que, embora
possuísse alguma experiência de ensino da competência oral em PLE, em níveis iniciais, e me
considerasse uma utilizadora experiente da tecnologia, este contexto de ensino-aprendizagem a
distância era-me ainda muito pouco familiar. Assim, a temática deste relatório surgiu da necessidade
de explorar novas estratégias e métodos de ensino da competência oral, adequadas ao ensino a
distância.
A formação em “Práticas de Audição e Conversação”, com a carga horária de 60h foi ministrada
durante 15 semanas, através da plataforma Zoom para as sessões síncronas de 4h semanais e foram
utilizadas outras plataformas digitais ao longo do curso que contribuíram para uma melhor transmissão
dos conteúdos, para a dinamização das sessões, e estreitamento de contacto com os alunos.
77
ausência de um ambiente calmo propício ao estudo, obrigaram a que fizesse várias pausa e repetições
de instruções ou informações, o que condicionou o normal desenvolvimento da aula, em vários
momentos. Estas interrupções afetaram a compreensão e a aprendizagem plena dos conteúdos,
principalmente nos alunos que se encontravam presencialmente nestes contextos disruptivos. A
solução encontrada foi propor frequentemente a realização das tarefas em pares e pequenos grupos
em salas simultâneas, onde o ambiente era passível de ser controlado.
Ainda devido às dificuldades de acesso à internet, infelizmente, nem todos os alunos
conseguiram utilizar o Google Classroom para consultar documentos e submeter trabalhos de caráter
assíncrono. A maioria dos alunos dos Camarões enfrentaram dificuldades em aceder e utilizar qualquer
plataforma digital proposta neste curso. Deste modo, como alternativa, procurei realizar as tarefas em
modo offline ou numa versão de impressão (por exemplo, a realização do questionário em Surveyhero).
Apesar destas dificuldades, os objetivos propostos para este projeto foram atingidos. Como já
referido, nas últimas semanas do curso, a turma ficou reduzida a seis alunos e, estes puderam receber
uma atenção individualizada por parte dos docentes e desenvolver plenamente as competências de
compreensão e produção oral, previstas para o nível de iniciação.
Esta experiência mostrou-me que num curso de iniciação à aprendizagem de PLE, situação na
qual todos os elementos da dinâmica de ensino-aprendizagem da língua-alvo são novos e
desconhecidos para o aprendente (i.e., os colegas, a sala de aula, o professor, a própria língua de
aprendizagem), podendo originar uma natural desconfiança, receio e inibição, que no contexto
presencial é facilmente ultrapassado pela proximidade física e pela socialização que se estabelece de
imediato entre os intervenientes, no formato à distância isso não acontece. No modelo à distância, a
comunicação e interação entre os aprendentes está dependente das atividades propostas pelo docente.
Isto obriga a um maior rigor na planificação das sessões, principalmente no que concerne às
estratégias a serem aplicadas. Esta constatação foi ao encontro das pesquisas literárias realizadas
sobre o EaD, as quais também reiteram a necessidade de os docentes diversificarem
permanentemente as estratégias, mantendo sempre o seu caráter lúdico e interativo, para que as
interações sejam facilitadas e a comunicação se realize de forma natural. Estabelecendo-se um
ambiente de aprendizagem confortável e motivador, os aprendentes sentir-se-ão mais envolvidos e
entusiasmados em aprender uma nova língua. Deste modo, neste estudo empírico apostei na
diversidade de estratégias, de atividades, de recursos (digitais e não digitais), de forma a potenciar a
comunicação espontânea em PLE e a interação natural entre os alunos. Concluída esta prática, o
balanço que faço é bastante positivo. Considero ter conseguido criar um ambiente de aprendizagem
78
muito motivador, dinâmico e interativo, o que se refletiu na aprendizagem e desenvolvimento das
competências linguísticas que os alunos revelaram ter adquirido nas avaliações finais.
Esta experiência de prática orientada, aliada aos conhecimentos científicos adquiridos nas várias
Unidades Curriculares do Mestrado de PLNM – LE / L2 e às pesquisas literárias realizadas de forma
autónoma, contribuiu significativamente para o meu desenvolvimento profissional e pessoal. Hoje sinto-
me mais proficiente no domínio das tecnologias, conhecedora de plataformas digitais adequadas ao
ensino do PLE e a nível pedagógico, desenvolvi significativamente capacidades de ensino das
competências de compreensão, produção e interação oral, em níveis iniciais de aprendizagem do PLE.
A nível académico também me permitiu participar da mesa-redonda do II Congresso
Internacional de Português Língua Não Materna – CIPLÍNM, realizada de forma virtual, no dia 20 de
dezembro de 2020, evento organizado pela Faculdade de Ciência e Letras, Campus de Araraquara –
FCLAr / UNESP. Nesta mesa redonda, partilhei a minha experiência sobre “Práticas de ensino e
aprendizagem de Português Língua Não Materna em tempos de pandemia”.
Também participei como palestrante no 3º EMEPLI – Encontro dos Mestrandos de Português da
Universidade de Lille, realizado de forma virtual, nos dias 18 e 19 de novembro de 2021, no qual
partilhei os resultados do estudo que apresento neste relatório.
79
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Revista Nebrija de Linguística Aplicada a la Enseñanza de las Lenguas (pp. 5-36). Madrid:
SGEL. Consultado em 29/08/2021, em https://revistas.nebrija.com/revista-
linguistica/article/view/182/152
Bizarro, R., Moreira, M. A. & Flores. C. (2013). Português Língua Não Materna: Investigação e
Ensino, Lisboa: Lidel
Concelho da Europa. (2001). Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas – Aprendizagem,
ensino, avaliação. Porto: Edições ASA.
Croxton, R. A. (2014). The role of Interactivity in Student Satisfaction and Persistence in Online
Learning, In MERLOT Journal of Online Learning and Teaching (p.316), vol. 10, Nº2. USA.
Garcia, T. P. & Tangi, M.M. (2007). As diferentes abordagens da oralidade em sala de aula de Língua
Estrangeira. In: CELLI – Colóquio de Estudos Linguísticos e Literários. Maringá-PR. Brasil
Gonçalves, S. M. C. (2017). O uso da Abordagem Comunicativa e das técnicas de Peer Correction para
desenvolver a competência oral em sala de aula, Relatório de Prática de Ensino Supervisionada do
Mestrado em Ensino de Inglês e Espanhol, no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário,
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa
80
Machado, I. M. S. (2013). Desenvolvimento da competência de comunicação oral nas aulas de língua:
didatização do debate em Português Língua Materna (12º ano) e da entrevista em Espanhol Língua
Estrangeira (nível B1), Relatório de Estágio no âmbito do Mestrado em Ensino de Português no 3º Ciclo
do Ensino Básico e Ensino Secundário e de Espanhol Ensinos Básico e Secundário, Universidade de
Coimbra.
Martins, C., Vieira, C. & Jerónimo, A. (2017). O ensino a distância de Português Língua Estrangeira:
para uma avaliação dos perfis de participação no curso “E-LENGUA Português A1”, Escola Superior de
Educação de Lisboa. Consultado em 28/08/2021, em http://hdl.handle.net/10400.21/11968
Sousa, S. C. T. & Soares, M. E. (2012). O Ensino / Aprendizagem de Língua Estrangeira: Uma Análise
à Luz das Memórias Discursivas dos Alunos de Letras. Revista de Letras (p.89), vol. (1/2), nº 31, Brasil
https://data.dre.pt/web/guest/pesquisa/-/search/132883344/details/maximized
https://dre.pt/legislacao-consolidada/-
/lc/142050576/202101251711/73875168/diplomaExpandido/indice
81
https://pt.wikipedia.org/wiki/Camar%C3%B5es#L%C3%ADnguas
https://www.dn.pt/sociedade/nao-existira-ensino-a-distancia-mas-a-versao-20-do-ensino-remoto-de-
emergencia-13324526.html
http://www.hottopos.com/videtur6/selma.htm
https://www.spn.pt/Artigo/e-d-a-inclusao-e-as-desigualdades
https://www.ufrgs.br/coronavirus/base/artigo-o-ensino-remoto-emergencial-e-a-educacao-a-distancia/
82
ANEXOS
83
Anexo I
84
85
86
Anexo II
Caros alunos,
Para que as nossas aulas decorram com a organização e aproveitamento que todos desejamos,
deixámo-vos algumas recomendações que esperamos que todos sigam com a maior seriedade. Assim,
cada um de vocês:
o Deve ser pontual e aceder à sessão às 9 horas. Terá 15 minutos de tolerância de entrada.
Passados os 15 minutos será considerado ausente à primeira hora de aula.
o Para que o barulho de fundo não perturbe os colegas, deve manter o seu áudio no estado
silencioso, ligando apenas quando precisar de fazer alguma intervenção.
o Deve aguardar a sua vez de falar. Se um outro participante está a falar, deve esperar que
termine para poder participar.
o É obrigatório manter a câmara ligada ao longo de toda a aula. Caso contrário será
considerado ausente na sessão.
o Pode usar, sempre que sentir necessidade, a função Chat para comunicar com os colegas e/ou
professores.
o Se tiver algum problema técnico de acesso à internet, de áudio ou de câmara, deve comunicar
aos professores.
o Irá ser realizado um intervalo das 10h30 às 10h50 e a aula irá terminar às 12h40 (em vez
de se fazer um outro intervalo).
87
Anexo III
Folha de presenças
88
89
Anexo IV
Sumários
90
Aula Nº 6 | 04 de novembro de 2020
Descrição da sua rotina diária e de outras pessoas.
Audição de relatos de rotinas diárias e realização de exercícios.
Realização de diálogos sobre a frequência com que realizam determinadas atividades.
Discussão sobre atividades habituais dos professores.
Realização do jogo “Uma Verdade e duas Mentiras”.
91
Realização de um questionário em Surveyhero para consolidação dos conteúdos da temática.
92
Realização de uma atividade para avaliação da competência de compreensão oral.
93
Anexo V
Material Pedagógico
Por motivos de limite de espaço do documento, nesta secção apresento apenas algumas atividades
realizadas nesta aula. O material completo encontra-se disponível aqui.
94
95
96
Aula nº2 | 07 de outubro de 2020
Por motivos de limite de espaço do documento, nesta secção apresento apenas algumas atividades
realizadas nesta aula. O material completo encontra-se disponível aqui.
97
98
99
Aula nº 3 | 14 de outubro de 2020
Por motivos de limite de espaço do documento, nesta secção apresento apenas algumas atividades
realizadas nesta aula. O material completo encontra-se disponível aqui.
100
101
102
Aula nº 4 | 21 de outubro de 2020
Por motivos de limite de espaço do documento, nesta secção apresento apenas algumas atividades
realizadas nesta aula. O material completo encontra-se disponível aqui.
103
104
105
Aula nº 5 | 28 de outubro de 2020
Por motivos de limite de espaço do documento, nesta secção apresento apenas algumas atividades
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Aula nº 6 | 04 de novembro de 2020
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Aula nº 7 | 11 de novembro de 2020
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Aula nº 8 | 18 de novembro de 2020
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Aula nº 9 | 25 de novembro de 2020
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Aula nº 10 | 02 de dezembro de 2020
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Aula nº 11 | 09 de dezembro de 2020
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Aula nº 12 | 16 de dezembro de 2020
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Aula nº 13 | 06 de janeiro de 2021
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Aula nº 14 | 13 de janeiro de 2021
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Aula nº 15 | 20 de janeiro de 2021
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Anexo VI
Tarefas de avaliação
Papel A)
Situação: É o seu vigésimo aniversário. Decidiu organizar uma grande festa de aniversário.
Ação: Ligue para a Feliz Festa, empresa que oferece serviço de planeamento de festas. Pergunte com
quem está a falar. Explique por que é que você está a fazer a chamada:
Você está a celebrar o seu vigésimo aniversário
Você quer organizar uma festa verdadeiramente fantástica para seus amigos e familiares, para lhes
agradecer por todo o amor e apoio
Você não tem muito dinheiro: tem um orçamento de 300 Euros
Pretende convidar 10 amigos e familiares mais próximos: o irmão João, os pais Maria e José, a tia
Luísa, também a madrinha Teresa
Você quer 6 garrafas de refrigerante (incluindo sumo, Coca-cola, Fanta), 10 garrafas de água, 4
garrafas de vinho branco e 3 garrafas de vinho tinto.
Você quer bacalhau com natas e francesinha
Você quer um bolo de aniversário e gelados.
Disseram-lhe que o orçamento é muito pequeno - reaja a isso com deceção
Você diz que vai fazer alterações no plano e que vai ligar novamente amanhã.
Ligue novamente e diga que alterações é que fez (reduza o número de bebidas e selecione apenas um
prato).
Papel B)
Situação: É a Isabel, da Feliz Festa, empresa que oferece serviços de planeamento de festas. Está no seu
escritório. O seu telefone toca.
Ação: Atenda o telefone. Pergunte com quem você está a falar. Em seguida, peça mais detalhes sobre o
seu cliente potencial:
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• Quantos anos é que ele / ela tem e qual é o seu trabalho
• Que tipo de festa é que ele / ela quere organizar
• Como é o orçamento
• Quantas pessoas vão convidar
• Quantas garrafas de refrigerantes / água / vinho
• Que pratos é que ele / ela quer
• Diga que o orçamento é muito limitado para todas essas solicitações: o cliente precisa reconsiderar
os pedidos de comida e bebida.
• Diga que você espera ter notícias dele em breve.
O telefone toca de nove. Pergunte quem está a ligar. Pergunte se isso é sobre a festa de aniversário.
• Confirme as alterações no pedido
• Confirme a data da festa de aniversário
• Peça um número de telefone
• Diga adeus no fim.
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Atividade 3 – Exercício de audição para a avaliação da compreensão oral
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Anexo VII
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Anexo VIII
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Anexo XIX
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