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Livro Eletrônico

Aula 02

Estatuto dos Servidores Públicos do Pará p/ MPC-PA (Todos os


Cargos) Pós-Edital
Paulo Guimarães, Marcos Girão, Lucas Guimarães

85188980215 - Lúcia Vilhena


Paulo Guimarães, Marcos Girão, Lucas Guimarães
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1 - Considerações Iniciais ................................................................................................... 2


2 - Lei 5.810/1994 - Parte III. .............................................................................................. 2
2.1 - Outras Vantagens e Concessões ............................................................................................... 2
2.2 - Das Acumulações Remuneradas ............................................................................................... 5
2.3 - Da Seguridade Social ................................................................................................................. 7
2.4 - Da Associação Sindical .............................................................................................................. 9
2.5 - Dos Deveres e das Proibições .................................................................................................. 10
2.6 - Das Responsabilidades ............................................................................................................ 13
2.7 - Das Penalidades e Sua Aplicação ............................................................................................ 14
2.1 - Do Julgamento ........................................................................................................................
409075 30
2.2 - Da Revisão do Processo ........................................................................................................... 32
2.3 - Das Disposições Gerais ............................................................................................................ 33
3 - Resumo da Aula .......................................................................................................... 35
4 - Questões..................................................................................................................... 48
4.1 - Questões Comentadas ............................................................................................................ 48
4.2 - Questões sem Comentários ..................................................................................................... 69
4.3 - Gabarito .................................................................................................................................. 81
5 - Considerações Finais ................................................................................................... 82

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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá amigo concurseiro!
Hoje continuaremos estudando a Lei no 5.810/1994, que institui o Regime Jurídico Único dos
servidores públicos civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado
do Pará.
Nosso curso está andando rapidamente! Espero que você já esteja se sentindo mais confiante.
Quando o grande dia chegar, certamente você estará pronto para responder com segurança às
questões!
Lembre-se de que numa prova de legislação é muito difícil que
lei. Na dúvida, sempre marque a questão de acordo com o que está escrito, ok!?
Bons estudos!

2 - LEI 5.810/1994 - PARTE III.

2.1 - OUTRAS VANTAGENS E CONCESSÕES

Na aula passada estudamos diversas vantagens às quais o servidor público do Estado do Pará faz jus.
As mais importantes são aquelas, mas aqui há mais alguns dispositivos que tratam de mais algumas
vantagens. Nada muito complicado, ok? Vamos lá!

Art. 160. Além das demais vantagens previstas nesta lei, será concedido:
I - Ao servidor:
a) participação no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público;
b) vale-transporte, nos termos da Legislação Federal;
c) auxílio-natalidade, correspondente a um salário mínimo, após a apresentação da certidão de
nascimento para a inscrição do dependente;
d) auxílio-doença, correspondente a um mês de remuneração, após cada período consecutivo de
6 (seis) meses de licença para tratamento de saúde;
e) custeio do tratamento de saúde, quando laudo de junta médica oficial atestar tratar-se de
lesão produzida por acidente em serviço ou
doença profissional;
f) quando estudante, e mediante comprovação, regime de compensação para realização de
provas e abono de faltas para exame vestibular;
g) transporte ou indenização correspondente, quando licenciado para tratamento de saúde,
estando impossibilitado de locomover-se, na forma do regulamento;
h) seguro contra acidente de trabalho, para os que exerçam atividades com risco de vida.

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II - Ao cônjuge, companheiro ou dependentes:


a) custeio das despesas de translado do corpo, quando o servidor, no desempenho de suas
atribuições, falecer fora da sede do exercício;
b) auxílio-funeral, correspondente a 2 (dois) meses de remuneração ou provento, aos
dependentes ou, na ausência destes, a quem realizar as despesas do sepultamento;
c) pensão especial, no valor integral do vencimento ou remuneração, quando o servidor falecer
em decorrência de acidente em serviço ou moléstia profissional;
d) vantagens pecuniárias que o servidor deixou de perceber em decorrência de seu falecimento.

Faço algumas ponderações sobre as vantagens mencionadas pelo dispositivo. O Programa de


Formação do Patrimônio do Servidor Público é o famoso PASEP. Trata-se de um programa que tinha
por finalidade distribuir aos servidores parte do valor arrecadado por meio de uma contribuição
específica. Hoje essa contribuição se destina ao Fundo de Amparo ao Trabalhador, que custeia
diversos programas, entre eles o seguro-desemprego.
Tome cuidado para não confundir o auxílio natalidade com o salário-família, ok? O auxílio
natalidade é pago apenas uma vez, no valor de um salário mínimo, quando o servidor apresenta a
certidão de nascimento de seu filho para registro junto à repartição, enquanto o salário-família é
pago mês a mês,05628104477 enquanto o servidor tiver dependente econômico.
O custeio do tratamento de saúde do servidor ocorre apenas em algumas situações específicas:
quando o servidor tiver sofrido acidente em trabalho ou for acometido de doença profissional. Esse
seria o caso, por exemplo, do servidor policial que é baleado no exercício da função.
Além disso, quando o servidor precisar faltar ao serviço para prestar exame vestibular, essa falta
será abonada.
No caso de falecimento do servidor, há algumas vantagens que podem ser pagas ao seu cônjuge,
companheiro ou dependentes. Aqui chamo sua atenção apenas para o auxílio-funeral, que
corresponde a 2 meses de remuneração do servidor.

OUTRAS VANTAGENS E CONCESSÕES

Participação no Programa
de Formação do Patrimônio
do Servidor Público (PASEP)

CONCEDIDAS AO Vale-transporte Nos termos da legislação


SERVIDOR federal.

Auxílio-Natalidade No valor de 1 salário


mínimo, após a
apresentação da certidão de
nascimento para a inscrição

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do dependente.

Auxílio-Doença 1 mês de remuneração,


após cada período
consecutivo de 6 meses de
licença para tratamento de
saúde.

Custeio do tratamento de Quando tratar-se de lesão


saúde produzida por acidente em
serviço ou doença
profissional.

Regime de compensação
para realização de provas
para o servidor estudante

Abono de faltas para exame


vestibular

Transporte ou indenização Quando licenciado para


correspondente tratamento de saúde,
estando impossibilitado de
locomover-se.

Seguro contra acidente de Servidores que exerçam


trabalho atividades com risco de
vida.

Custeio das despesas de Quando o servidor, no


translado do corpo desempenho de suas
atribuições, falecer fora da
sede do exercício.
CONCEDIDAS AO
Auxílio-Funeral 2 meses de remuneração
CÔNJUGE, ou provento, aos
COMPANHEIRO OU dependentes ou, na
DEPENDENTES ausência destes, a quem
realizar as despesas do
sepultamento

Pensão especial, no valor Quando o servidor falecer


integral do vencimento ou em decorrência de acidente

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remuneração em serviço ou moléstia


profissional

Vantagens pecuniárias que


o servidor deixou de
perceber em decorrência de
seu falecimento

Art. 161. Garantido o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de duas ou mais pensões,
ressalvadas a diretriz constitucional da acumulação remunerada de cargos públicos.

Uma pessoa somente pode receber duas pensões se elas forem decorrentes do exercício de cargos
que poderiam ser acumulados na ativa. Se um médico, por exemplo, tinha dois vínculos com a
Administração Pública (hipótese permitida pela Constituição de 1988), seu cônjuge pode receber as
duas pensões por ocasião de seu falecimento.
No caso de haver duas pensões incompatíveis, deve ser assegurado ao beneficiário o direito de optar
por uma ou outra.

2.2 - DAS ACUMULAÇÕES REMUNERADAS

05628104477
Art. 162. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver
compatibilidade de horários, nos seguintes casos:
a) a de 2 (dois) cargos de professor;
b) a de 1 (um) cargo de professor com outro técnico ou científico, de nível médio ou superior;
c) a de 2 (dois) cargos privativos de médico.

Atenção, atenção, atenção!!! Muita calma ao analisar esse dispositivo, ok? A acumulação de cargos
públicos foi tratada especificamente pela Constituição Federal de 1988, e a Lei no 5.810/1994 copiou
letra por letra a disposição constitucional original.
Acontece que o art. 37 da Constituição foi alterado pela Emenda Constitucional no 34/2001), e então
as hipóteses passaram a ser as seguintes:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas.

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Percebeu as diferenças? Na segunda hipótese, a Lei no 5.810/1994 diz que o cargo técnico ou
científico pode ser de nível médio ou de nível superior, coisa que a Constituição não diz. Na terceira
hipótese, com a alteração de 2001, a Constituição passou a admitir a acumulação de dois cargos aos
profissionais de saúde com profissões regulamentadas, e não mais apenas aos médicos.
Hoje é permitida a acumulação de dois cargos privativos, por exemplo, a enfermeiros, dentistas,
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, médicos, etc.
Guarde bem essas diferenças, pois a banca pode elaborar questões capciosas... Mais uma vez vou
explicar como responder às questões diante das dúvidas geradas pela incompatibilidade entre a lei
e a Constituição. “ de dois cargos
A INCORRETA
desde 2001 a Constituição de 1988 estendeu essa possibilidade aos demais profissionais de saúde
com profissões regulamentadas, ok?
Mas se a questão N L
no 5.810/1994, é permitida a acumulação de
A
o
CORRETA, pois a Lei n 5.810 traz essa regra, e nunca foi alterada para adaptar-se à nova redação da
Constituição. Além disso, perceba também que a acumulação só é permitida quando houver
compatibilidade de horários, ok???

HIPÓTESES DE ACUMULAÇÃO LÍCITA DE CARGOS PÚBLICOS

LEI No 5.810/1994 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 162. É vedada a acumulação Art. 37, XVI - é vedada a acumulação


remunerada de cargos públicos, exceto remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de quando houver compatibilidade de
horários, nos seguintes casos: horários, observado em qualquer caso o
disposto no inciso XI:
a) a de 2 (dois) cargos de professor;
a) a de dois cargos de professor;
b) a de 1 (um) cargo de professor com outro
técnico ou científico, de nível médio ou b) a de um cargo de professor com outro
superior; técnico ou científico;

c) a de 2 (dois) cargos privativos de médico. c) a de dois cargos ou empregos privativos


de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas.

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Parágrafo único. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,


fundações mantidas pelo Poder Público, empresas públicas, sociedades de economia mista, da
União, Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios, não se aplicando, porém, ao
aposentado, quando investido em cargo comissionado.

A proibição de acumulação deve ser compreendida de forma bastante ampla, aplicando-se não só
aos cargos públicos em sentido estrito (efetivos e em comissão), mas também aos empregos e
funções públicas, não importando se o servidor está na ativa ou aposentado.
A única exceção é a do aposentado que ocupa cargo comissionado. Nesse caso, ele continua
recebendo a remuneração referente ao seu cargo efetivo, além daquela a que faz jus em razão do
cargo comissionado que está exercendo. E se o servidor for pego exercendo ilicitamente cargos que
não são acumuláveis? Aí então será aberto um processo administrativo e o servidor será obrigado a
optar por um deles. Até o final do processo, porém, presume-se que a acumulação ocorreu de boa
fé.

2.3 - DA SEGURIDADE SOCIAL

Art. 166. A seguridade social compreende um conjunto de ações do Estado destinadas a


assegurar os direitos à saúde, à previdência e à assistência social do servidor e de seus
dependentes.

A expressão seguridade social representa um gênero, do qual são espécies a saúde, a previdência e
a assistência social. A seguridade, portanto, é considerada uma atividade do Estado, relacionada aos
programas abrangidos por essas áreas.
Os objetivos da seguridade social são os seguintes:
a) universalidade da cobertura do atendimento;
b) uniformidade dos benefícios;
c) irredutibilidade do valor dos benefícios;
d) caráter democrático da gestão administrativa, com participação paritária do
servidor estável e do aposentado eleitos para o colegiado do órgão previdenciário do
Estado do Pará. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem instituir,
cada um, seu sistema previdenciário próprio, com órgãos especificamente voltados
para essa finalidade. No caso de Município que não disponha de sistema próprio, é
possível ainda que este ente assine, mediante convênio, a adesão ao sistema do Estado
do Pará.

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O Município paraense que não tiver sistema previdenciário


próprio poderá aderir, mediante convênio, ao órgão de
seguridade do Estado do Pará para garantir aos seus servidores a
seguridade, na forma da lei.

Art. 168. A seguridade social será financiada através das seguintes contribuições:
I - contribuição incidente sobre a folha de vencimento e remunerações;
II - dos servidores de qualquer quadro funcional;
III - de outras fontes estabelecidas em lei destinadas a garantir a manutenção ou expansão da
seguridade social.

A primeira contribuição mencionada é paga pelo órgão ou entidade onde o servidor presta seus
serviços. A segunda contribuição é paga pelos próprios servidores, mediante desconto na sua
remuneração. As receitas destinadas à seguridade social deverão constar no orçamento do Estado
do Pará. A contribuição paga pelo servidor incide sobre a sua remuneração total, com exceção do
salário-família.

Art. 170. A assistência à saúde será prestada pelo órgão estadual competente e, de forma
complementar, por instituições públicas e privadas.

Em geral os Estados contam com uma fundação pública responsável pela assistência à saúde dos
servidores. Nada impede, porém, que os órgãos viabilizem também a contratação de planos de
saúde coletivos, apesar de normalmente essa atividade caber às associações e sindicatos de
servidores. Sempre que um servidor ou dependente for atendido em situação de emergência e
urgência, o setor de Recursos Humanos deve informar o fato ao órgão de seguridade social no
próximo dia útil seguinte.

Art. 172. Os planos de Previdência Social atenderão, nos termos da legislação pertinente:
I - à cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte, incluindo os resultantes de acidentes
de trabalho, velhice e reclusão;
II - à pensão por morte de segurado, homem ou mulher, ao cônjuge e dependente.

A previdência social envolve, além da aposentadoria, uma espécie de seguro, que garante a
continuidade da remuneração do servidor diante de certos eventos que o incapacitem para o
trabalho, bem como a pensão por morte, paga em benefício do cônjuge o dependente do servidor
falecido.
Essa remuneração (resultante dessa espécie de seguro) obedece, em geral, às mesmas regras
aplicáveis quando tratamos dos servidores ativos, havendo inclusive 13o salário.

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Além disso, a lei assegura aos beneficiários o reajustamento periódico do benefício, de forma a
preservar seu valor real na época da concessão.

Art. 173. A assistência social será prestada ao servidor e dependentes.

A assistência social envolve uma série de atividades desenvolvidas pelo Estado, com os seguintes
objetivos:
a) proteção ao servidor, sobretudo nos trabalhos penosos, insalubres e perigosos;
b) proteção à família, à maternidade e à infância;
c) amparo às crianças, em creche;
d) a cultura, o esporte, a recreação e o lazer.

2.4 - DA ASSOCIAÇÃO SINDICAL

Art. 175. É garantido ao servidor público civil do Estado do Pará o direito à livre associação,
como também, entre outros, os seguintes direitos, dela decorrentes:
a) de ser representado pelos sindicatos, na forma da legislação processual civil;
b) de inamovibilidade dos dirigentes dos sindicatos até 1 (um) ano após o final do mandato;
c) de descontar em folha, mediante autorização do servidor, sem ônus para a entidade sindical a
que for filiado, o valor das mensalidades e contribuições definidas em Assembleia Geral da
categoria.

O direito à livre associação sindical é assegurado pela Constituição Federal de 1988, sendo
considerado como um direito de caráter social.
O servidor não só tem direito de filiar-se ou desfiliar-se do sindicato da sua categoria no momento
em que desejar, mas também de ser representado pelo sindicato, 05628104477 seja no processo
judicial ou na via administrativa. O sindicato, portanto, representa toda a categoria, e não só seus
filiados.
Os dirigentes sindicais eleitos entre os servidores têm direito a afastar-se de suas atividades durante
o mandato, como você já sabe, e, além disso, têm direito à inamovibilidade pelo período de 1 ano,
ou seja, ao encerrar-se seu mandato, a Administração não pode removê-los pelo período de 1 ano.

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2.5 - DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES

Nesta parte da nossa aula temos uma lista de deveres e outra de proibições que a lei impõe aos
servidores públicos do Estado do Pará. Analisando provas anteriores de leis nas quais foram
cobradas leis semelhantes, é fácil perceber que a nossa banca gosta MUITO desses itens, e por isso
você precisará memoriza-los.
Por outro lado, a boa notícia é que a banca não se afasta do texto legal, cobrando literalmente o que
está escrito, e por isso as questões terminam não sendo difíceis.
Na próxima aula estudaremos os detalhes acerca das consequências pelo descumprimento desses
dispositivos, além das penalidades aplicáveis a cada caso.
Organizei as informações em forma de uma tabela, e em alguns deveres e proibições adicionei meus
comentários.

DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO

I - assiduidade e pontualidade; II - urbanidade;

III - discrição; IV - obediência às ordens superiores, exceto


quando manifestamente ilegais;

V - exercício pessoal das atribuições; VI - observância aos princípios éticos,


morais, às leis e regulamentos;
OBS: O servidor precisa exercer
pessoalmente suas atividades, não podendo OBS: O servidor público deve ter conduta
ilibada, obedecendo a princípios éticos e
morais, e não somente ao estabelecido pela
lei.

VII - atualização de seus dados pessoais e de VIII - representação contra as ordens


seus dependentes; manifestamente ilegais e contra
irregularidades; OBS: A representação é
uma comunicação que deve ser feita pelo
servidor à autoridade superior àquela que
deu uma ordem ilegal ou cometeu uma
irregularidade.

IX - atender com presteza:

a) às requisições para a defesa do Estado;

b) às informações, documentos e

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providências solicitadas por autoridades


judiciárias ou administrativas;

c) à expedição de certidões para a defesa de


direitos, para a arguição de ilegalidade ou
abuso de autoridade.

PROIBIÇÕES IMPOSTAS AO SERVIDOR PÚBLICO

I - acumular inconstitucionalmente cargos II - revelar fato de que tem ciência em razão


ou empregos na administração pública; do cargo, e que deve permanecer em sigilo,
ou facilitar sua revelação;

III - pleitear como intermediário ou IV - deixar de comparecer ao serviço, sem


procurador junto ao serviço público, exceto causa justificada, por 30 (trinta) dias
quando se tratar de interesse do cônjuge ou consecutivos;
dependente;
OBS: Essa hipótese é chamada de abandono
de cargo.

V - valer-se do exercício do cargo para VI - cometer encargo legítimo de servidor


auferir proveito pessoal ou de outrem, em público à pessoa estranha à repartição, fora
detrimento da dignidade da função; dos casos previstos em lei;

OBS: E
do trabalho do servidor.

VII - participar de gerência ou administraçãoVIII - aceitar contratos com a Administração


de empresa privada, de sociedade civil, ou Estadual, quando vedado em lei ou
exercer o comércio, exceto na qualidade de regulamento; OBS: Não se compreende
acionista, cotista ou comanditário; nessa proibição o exercício de cargo ou
função na Administração Indireta, quando o
OBS: O acionista, cotista ou comanditário é servidor for regularmente colocado à
aquele que tem participação na empresa, disposição.
mas não tem poder de gerência. Nesses
casos não há qualquer proibição. É o caso do
servidor que compra ações da Petrobras na
bolsa, por exemplo.

IX - participar da gerência ou administração X - tratar de interesses particulares ou


de associação ou sociedade subvencionada desempenhar atividade estranha ao cargo,

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pelo Estado, exceto entidades comunitárias no recinto da repartição;


e associação profissional ou sindicato;

XI - referir-se, de modo ofensivo, a servidor XII - utilizar-se do anonimato, ou de provas


público e a ato da Administração; obtidas ilicitamente;

XIII - permutar ou abandonar serviço XIV - omitir-se no zelo e conservação dos


essencial, sem expressa autorização; bens e documentos públicos;

XV - desrespeitar ou procrastinar o XVIII - solicitar, aceitar ou exigir vantagem


cumprimento de decisão judicial; indevida pela abstenção ou prática regular
de ato de ofício;

XVII - praticar ato lesivo ao patrimônio XX - exercer atribuições sob as ordens


Estadual; imediatas de parentes até o segundo grau,
salvo em cargo comissionado;

OBS: Parentes de primeiro grau são pais,


filhos, enteados, padrasto a madrasta. Os de
segundo grau são os avós, netos e irmãos.

XIX - aceitar representação de Estado XXII - exercer a advocacia fora das


estrangeiro, sem autorização legal; atribuições institucionais, se ocupante do
cargo incompatível;

OBS: Alguns cargos não permitem o


exercício da advocacia, como é o caso dos
servidores dos tribunais.

XXI - praticar atos, tipificados em lei como


crime, contra a administração pública;

OBS: Os crimes contra a administração


pública são uma categoria de crimes,
previstos no Código de Penal.

XXIII - retardar, injustificadamente, a


nomeação de classificado em concurso
público.

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2.6 - DAS RESPONSABILIDADES

Art. 179. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.

No Direito, um ato ilícito praticado por uma pessoa pode ser punido em esferas jurídicas diferentes.
Dizemos que há responsabilidade penal quando o servidor comete crime ou contravenção. A
responsabilidade civil, por outro lado, está presente quando, em razão de ato ou omissão, o servidor
causa prejuízo à Fazenda Estadual ou a terceiros. A responsabilidade administrativa (ou civil-
administrativa), por sua vez, obriga a Administração Pública a aplicar punições disciplinares ao
servidor que comete irregularidades praticadas no desempenho da função.
Acho que é mais fácil entender esses conceitos por meio de um exemplo, não é mesmo? Imagine
que alguém pega seu carro e, dirigindo de forma irresponsável, atropela outra pessoa, causando-lhe
danos físicos permanentes.
Que tipo de punição o motorista irresponsável poderia receber? Primeiro devemos pensar que ele
pode ir preso, não é mesmo? Pois bem, essa seria uma punição de natureza penal, ou seja, é a pena
pelo cometimento de um crime, que no caso poderia ser tentativa de homicídio, a depender das
circunstâncias.
Além disso, a pessoa atropelada também tem direito a ser indenizada em razão do dano sofrido, não
é mesmo? Estou falando não só das despesas médicas, mas também da sua capacidade para o
trabalho, que foi reduzida. Nesse caso o motorista deve ser obrigado a pagar uma indenização, que
é uma reparação de natureza civil.
Em terceiro lugar, o motorista irresponsável pode também sofrer punições por parte do órgão de
trânsito, como uma multa ou o cancelamento de sua carteira de habilitação. Nesse caso estamos
tratando de uma punição de natureza administrativa, aplicável diretamente pela Administração
Pública.
Se o motorista for um servidor que está utilizando carro oficial em serviço, pode ainda sofrer outra
punição administrativa, de caráter funcional. Ele pode, por exemplo, ser suspenso ou demitido do
cargo que ocupa. Por isso dizemos que o servidor responde nas três esferas quando exerce suas
atribuições de maneira irregular.

As sanções civis, penais e administrativas são independentes


entre si, são julgadas por instâncias diferentes, e podem acumular-
se.

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Por fim, é importante também que você compreenda que a responsabilidade civil do Estado é
apurada de forma objetiva. Isso significa que o prejudicado deve apenas comprovar a causalidade,
ou seja, que a ação do Estado provocou seu prejuízo. Ele não precisa provar culpa.
Voltando ao nosso exemplo, o motorista irresponsável estava com um carro oficial, no exercício da
função, e, portanto, caberá ao Estado indenizar o atropelado. Nada impede, porém, que o Estado
cobre os valores do servidor que estava agindo irregularmente. Isso é o que se ação
regressiva
Essa ação regressiva pode inclusive atingir os herdeiros do servidor falecido, até o limite da herança
recebida.

Art. 182. A absolvição judicial somente repercute na esfera administrativa, se negar a existência
do fato ou afastar do servidor a autoria.

Aqui estamos diante da situação do servidor que, em processo judicial, é absolvido do fato. Pois
bem, a repercussão na responsabilização administrativa depende da razão da absolvição.
Se a absolvição ocorrer por falta de provas, por exemplo, não há nenhuma repercussão na esfera
administrativa, pois é possível que a Administração Pública consiga produzir novas provas.
Por outro lado, se a razão da absolvição for a negativa do próprio fato, isso significa que o Poder
Judiciário concluiu que a irregularidade não ocorreu, e nesse caso não deve haver responsabilização
na esfera administrativa. O mesmo ocorrerá se o Poder Judiciário chegar à conclusão de que o fato
ocorreu, mas seu autor não foi o servidor.

A absolvição judicial somente repercute na esfera administrativa,


se negar a existência do fato ou afastar do servidor a autoria.

2.7 - DAS PENALIDADES E SUA APLICAÇÃO

Continuando nossa aula, vamos estudar um pouco a respeito das penalidades disciplinares aplicáveis
aos servidores. Essas penalidades não são de natureza criminal, mas são aplicadas aos servidores
que descumpriram os deveres ou praticaram atos proibidos pela lei.
Na aplicação dessas penalidades, devem ser considerados a natureza e a gravidade da infração e os
danos causados por ela para o serviço público, bem como circunstâncias e os antecedentes
funcionais do servidor envolvido.
Se, em razão da apuração, for concluído que a falta funcional foi tão leve que não merece a aplicação
das penalidades previstas, o servidor deve ser advertido verbalmente em particular.

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Art. 186. Na aplicação de penalidade, serão inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos.

As provas ilícitas não podem ser admitidas no processo administrativo disciplinar. Se uma penalidade
administrativa for aplicada com base numa prova obtida de forma ilegal, o servidor pode pleitear
sua anulação junto ao Poder Judiciário.
As provas que derivam das provas ilícitas também não são admitidas. Aqui se aplica a famosa teoria
dos frutos da árvore envenenada.

Art. 187. Aos acusados e litigantes, em processo administrativo, são assegurados o contraditório
e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Parágrafo único. Ao servidor punido com pena disciplinar é assegurado o direito de pedir
reconsideração e recorrer da decisão.

O contraditório e a ampla defesa são direitos assegurados pela Constituição ao acusado em


processo administrativo ou disciplinar.
Basicamente isso significa que o servidor tem direito de influenciar os atos praticados ao longo do
processo, por meio da produção de provas em seu favor, bem como o direito de ser ouvido em todas
as fases.
O pedido de reconsideração e o recurso administrativo serão estudados por nós com mais detalhes
mais adiante em nosso curso, quando tratarmos do processo administrativo disciplinar, ok?

Art. 183. São penas disciplinares:


I - repreensão;
II - suspensão;
III - demissão:
IV - destituição de cargo em comissão ou de função gratificada;
V - cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.

Para a sua prova, é importante saber as principais diferenças entre as modalidades de penas
disciplinares, e por isso sugiro que você dê ênfase a esses aspectos no seu estudo.
As questões de prova sobre esses temas costumam ser simples e diretas. Elas tratam da autoridade
competente para aplicar a sanção, do prazo prescricional da infração disciplinar, bem como das
infrações que justificam a aplicação de cada uma das sanções.
Na tabela abaixo há um campo para as regras que são importantes para a sua prova, incluindo as
hipóteses que justificam a aplicação de cada penalidade, um campo que dispõe sobre as pessoas
que têm competência para aplicar a penalidade e o prazo prescricional, ou seja, o prazo concedido

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pela lei à Administração Pública para que apure a irregularidade e aplique a punição.

PENAS DISCIPLINARES

AUTORIDADE
PENALIDADE REGRAS GERAIS
COMPETENTE
- Será aplicada nas infrações de natureza leve, Chefe da
em caso de falta de cumprimento dos deveres repartição e
ou das proibições, na forma que dispuser o outras
REPREENSÃO autoridades, na
regulamento.
Prescrição: 180 dias forma dos
respectivos
regimentos ou
regulamentos.

- Não pode exceder 90 dias.


- É aplicada às seguintes infrações:
a) participar de gerência ou administração de
empresa privada, de sociedade civil, ou
Até 30 dias -
exercer o comércio, exceto na qualidade de
chefe da
acionista, cotista ou comanditário (art. 178,
repartição e
VII);
outras
b) referir-se, de modo ofensivo, a servidor autoridades, na
público e a ato da Administração (art. 178, XI); forma dos
respectivos
SUSPENSÃO Prescrição: 2 regimentos ou
c) utilizar-se do anonimato, ou de provas
anos regulamentos.
obtidas ilicitamente (art. 178, XII);
d) omitir-se no zelo e conservação dos bens e Mais que 30 dias -
documentos públicos (art. 178, XIV); Secretários de
e) praticar ato lesivo ao patrimônio Estadual Estado e
(art. 178, XVII). dirigentes de
órgão a estes
- Enquanto suspenso, o servidor perderá os equiparados.
direitos e vantagens de natureza pecuniária,
exceto o salário-família.
- Quando licenciado, a penalidade será
aplicada após o retorno do servidor ao
exercício.

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- Quando houver conveniência para o serviço,


a autoridade que aplicar a pena de suspensão
poderá convertê-la em multa, na base de 50%
por dia de vencimento ou remuneração,
permanecendo o servidor em exercício.

- Será aplicada nos casos de:


a) crime contra a Administração Pública, nos
termos da lei penal*;
b) abandono de cargo (ausência injustificada
por mais
de 30 dias consecutivos);
c) faltas ao serviço, sem causa justificada, por
60 dias intercaladamente, durante o período
de 12 meses;
d) improbidade administrativa**;
e) incontinência pública e conduta
escandalosa, na repartição;
f) insubordinação grave em serviço;
DEMISSÃO Prescrição: 5 Autoridade
g) ofensa física, em serviço, a servidor ou a
anos competente para
particular, salvo em legítima defesa própria
nomear
ou de outrem*;
h) aplicação irregular de dinheiros públicos*;

i) revelação de segredo do qual se apropriou


em razão do cargo;
j) lesão aos cofres públicos e dilapidação do
patrimônio estadual**;
k) corrupção**;
l) acumulação ilegal de cargos, empregos ou
funções públicas;
m) lograr proveito pessoal ou de outrem,
valendo- se do cargo, em detrimento da
dignidade da função pública*;
n) participação em gerência ou administração
de empresa privada, de sociedade civil, ou

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exercício do comércio, exceto na qualidade de


acionista, cotista ou comanditário;
o) atuação, como procurador ou
intermediário, junto a repartições públicas,
salvo quando se tratar de benefícios
previdenciários ou assistenciais a parentes
até o segundo grau, e de cônjuge ou
companheiro*;
p) recebimento de propina, comissão,
presente ou vantagem de qualquer espécie,
em razão de suas atribuições;
q) aceitação de comissão, emprego ou pensão
de Estado estrangeiro;
r) prática de usura sob qualquer de suas
formas;
s) procedimento desidioso;
t) utilização de pessoal ou recursos materiais
de repartição em serviços ou atividades
particulares.
* indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação
penal cabível. * Nesses casos a pena de
demissão será aplicada com a nota "a bem do
serviço público", e o demitido não poderá
retornar ao serviço estadual. * O servidor
fica incompatibilizado para nova investidura
em cargo público estadual por 5 anos.
DESTITUIÇÃO DE CARGO - Será aplicada nos casos de infração, sujeita à
EM COMISSÃO OU Autoridade
penalidade de demissão. competente para
FUNÇÃO GRATIFICADA
Prescrição: 5 anos - Se o servidor já tiver sido exonerado, sua nomear
exoneração será convertida em destituição.

CASSAÇÃO DE - Será cassada a aposentadoria ou a Autoridade


DISPONIBILIDADE disponibilidade do inativo que houver competente para
Prescrição: 5 anos praticado, na atividade, falta punível com a nomear
demissão.
CASSAÇÃO DE
- Aplica-se, ainda, a pena de cassação de Autoridade
APOSENTADORIA
aposentadoria ou de disponibilidade se ficar competente para
Prescrição: 5 anos

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provado que o inativo: nomear


a) aceitou ilegalmente cargo ou função
pública;
b) aceitou ilegalmente representação,
comissão, emprego ou pensão de Estado
estrangeiro;
c) praticou a usura em qualquer de suas
formas;
d) não assumiu no prazo legal o exercício do
cargo em que foi aproveitado.

A tabela ficou um pouco grande, mas todas as informações que você precisa estão lá, ok?
Ainda sobre a prescrição, quero chamar sua atenção para duas regras importantes:
1) O prazo começa a correr do dia em que o fato (infração disciplinar) se tornou conhecido ➔ isso
significa que o prazo não começa a correr no momento em que o servidor efetivamente pratica a
irregularidade, mas sim quando a Administração Pública dela toma conhecimento.
2) A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a
decisão final proferida por autoridade competente ➔ o que a Administração precisa fazer para
cumprir o prazo é iniciar o procedimento punitivo, e não necessariamente conclui-lo.
Abaixo há mais uma tabela, dessa vez com as penalidades sujeitas a demissão, para deixar ainda
mais claras para você as observações acerca de algumas das infrações.

INFRAÇÕES SUJEITAS À PENALIDADE DE DEMISSÃO

a) crime contra a Administração Pública, A pena de demissão será aplicada com a


nos termos da lei penal*; nota "a bem do serviço público", e o
demitido não poderá retornar ao serviço
estadual.

b) abandono de cargo; Ocorre quando o servidor se ausenta por


mais de 30 dias sem justificativa.

c) faltas ao serviço, sem causa justificada,


por 60 dias intercaladamente, durante o
período de 12 meses;

d) improbidade administrativa**; A pena de demissão será aplicada com a

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nota "a bem do serviço público", e o


demitido não poderá retornar ao serviço
estadual.
A demissão implica a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, sem
prejuízo da ação penal cabível.

e) incontinência pública e conduta


escandalosa, na repartição;

f) insubordinação grave em serviço;

g) ofensa física, em serviço, a servidor ou a A pena de demissão será aplicada com a


particular, salvo em legítima defesa própria nota "a bem do serviço público", e o
ou de outrem*; demitido não poderá retornar ao serviço
estadual

h) aplicação irregular de dinheiros A demissão implica a indisponibilidade dos


públicos*; bens e o ressarcimento ao erário, sem
prejuízo da ação penal cabível.

i) revelação de segredo do qual se apropriou


em razão do cargo;

j) lesão aos cofres públicos e dilapidação do A pena de demissão será aplicada com a
patrimônio estadual**; nota "a bem do serviço público", e o
demitido não poderá retornar ao serviço
estadual.
A demissão implica a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, sem
prejuízo da ação penal cabível.

k) corrupção**; A pena de demissão será aplicada com a


nota "a bem do serviço público", e o
demitido não poderá retornar ao serviço
estadual. A demissão implica a
indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, sem prejuízo da
ação penal cabível.

l) acumulação ilegal de cargos, empregos ou Art. 191. Verificada, em processo


funções públicas; disciplinar, a acumulação proibida e

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provada a boa-fé, o servidor optará por um


dos cargos. § 1° Provada a má-fé, perderá
também o cargo que exercia há mais tempo
e restituirá o que tiver percebido
indevidamente.
§ 2° Na hipótese do parágrafo anterior,
sendo um dos cargos, função ou emprego
exercido em outro órgão ou entidade, a
demissão lhe será comunicada.

m) lograr proveito pessoal ou de outrem, O servidor fica incompatibilizado para


valendo-se do cargo, em detrimento da nova investidura em cargo público estadual
dignidade da função pública*; por 5 anos.

n) participação em gerência ou
administração de empresa privada, de
sociedade civil, ou exercício do comércio,
exceto na qualidade de acionista, cotista ou
comanditário;

o) atuação, como procurador ou O servidor fica incompatibilizado para nova


intermediário, junto a repartições públicas, investidura em cargo público estadual por
salvo quando se tratar de benefícios 5 anos.
previdenciários ou assistenciais a parentes
até o segundo grau, e de cônjuge ou
companheiro*;

p) recebimento de propina, comissão,


presente ou vantagem de qualquer espécie,
em razão de suas atribuições;

q) aceitação de comissão, emprego ou


pensão de Estado estrangeiro;

r) prática de usura sob qualquer de suas


formas;

s) procedimento desidioso;

t) utilização de pessoal ou recursos


materiais de repartição em serviços ou
atividades particulares.

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Art. 199. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover
a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada
ao acusado ampla defesa.

Da leitura do dispositivo já fica fácil perceber que a apuração da responsabilidade do servidor


infrator é uma obrigação da autoridade pública, e não apenas uma faculdade, não é mesmo?
Geralmente damos a essas obrigações o nome de prerrogativas. Isso significa dizer que a autoridade
não tem espaço para escolher se vai ou não promover a apuração do ilícito.
Além disso, vamos que a apuração pode ser feita de duas formas: processo administrativo
disciplinar ou sindicância. Daqui a pouco estudaremos as principais diferenças entre os dois, ok?
Por último, há novamente a menção à ampla defesa, o que significa que o acusado deve ser sempre
ouvido, além de ter a oportunidade de produzir provas em seu favor.

Art. 200. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a
identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a
autenticidade.
Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito
penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.

A denúncia é uma comunicação relacionada à prática de uma irregularidade. Normalmente as


denúncias devem ser apuradas, mas a lei traz alguns requisitos que devem estar presentes, pois são
considerados essenciais para elucidação dos fatos mencionados:
a) identificação e endereço do denunciante ➔ a Constituição Federal de 1988
assegura a liberdade de manifestação do pensamento, vedado o anonimato.
Entretanto, essa necessidade de identificação do denunciante já foi relativizada
pelo STF, e hoje a Administração Pública tem se movimentado no sentido de
começar a admitir como válidas também as denúncias anônimas, desde que
apresentem indícios suficientes para a apuração;
b) Formuladas por escrito;
c) Confirmação da autenticidade ➔ Se a denúncia tratar de um fato que não
seja uma infração disciplinar, deverá ser arquivada. Imagine, por exemplo, que
um cidadão denunciou um policial porque ele estava andando armado.
Obviamente não há nenhum problema nisso, não é mesmo? Já que o porte de
arma é típico da atividade policial... esse denúncia então seria arquivada.

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As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração,


desde que contenham a identificação e o endereço do
denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a
autenticidade.

Art. 201. Da sindicância poderá resultar: 05628104477


I - arquivamento do processo;
II - aplicação de penalidade de repreensão ou suspensão de até 30 (trinta) dias;
III - instauração de processo disciplinar.
Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá a 30 (trinta) dias, podendo
ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

A sindicância processo disciplinar. O procedimento é um


pouco mais simples, mas as sanções que podem ser impostas ao acusado como resultado são
limitadas, só podendo chegar a no máximo uma suspensão de até 30 dias.
Se, em razão dos resultados da sindicância, chegar-se à conclusão de que poderia ser aplicada
penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, ou destituição, será obrigatória a instauração de processo disciplinar .
Essa característica termina fazendo com que a sindicância quase não seja utilizada na prática. Em
geral é mais econômico abrir logo o processo disciplinar diretamente do que esperar e investigar
para avaliar se será necessário.

Da sindicância poderá resultar o arquivamento do processo; a


aplicação de penalidade de repreensão ou suspensão de até 30
dias; ou a instauração de processo disciplinar.

Também será necessário memorizar o prazo para conclusão da sindicância, que é de 30 dias
prorrogáveis por mais 30, ok?

O prazo para conclusão da sindicância não excederá a 30 dias,


podendo ser prorrogado por igual período, a critério da
autoridade superior.

Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração constitui também ilícito penal
(crime), a autoridade competente deve encaminhar cópia dos autos ao Ministério Público,
independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.

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Art. 203. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da
remuneração.
Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os
seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

Você sabe o que é uma medida cautelar? Trata-se de uma providência emergencial, para preservar
a imparcialidade do processo disciplinar. Neste caso, a providência necessária é o afastamento do
servidor do exercício do cargo, para que ele não influencie no processo de apuração da
irregularidade da qual é acusado.
E C
aluno! No Brasil adota-se o famoso princípio da presunção de inocência, o que significa que o
servidor acusado de ter cometido irregularidade não pode ser considerado culpado até o resultado
definitivo da sindicância ou processo administrativo disciplinar.
Se o servidor não é culpado de nada, não pode ser prejudicado, não é mesmo? Por isso, mesmo
afastado, ele continua recebendo sua remuneração normalmente.

É possível que o servidor acusado seja afastado cautelarmente do


exercício do cargo, para não influenciar na investigação. Esse
afastamento pode durar no máximo 60 dias prorrogáveis por igual
período.

Art. 204. O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor


por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do
cargo em que se encontre investido.

Enquanto a sindicância é um processo administrativo que efeitos limitados, o processo disciplinar é


o instrumento hábil a apurar a responsabilidade do servidor em relação a quaisquer tipos de
responsabilidades.

Art. 205. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidores
estáveis, designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente.

A comissão tem a responsabilidade de levantar provas acerca da irregularidade da qual o servidor é


acusado. Sua composição é muito importante para fins de prova: são 3 servidores estáveis, e dentre
eles um atua como presidente da comissão. Outro servidor (que pode ser um componente da
comissão ou não) é indicado pelo presidente para atuar como secretario da comissão.

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Os membros da comissão podem, quando necessário, ser dispensados de suas atividades rotineiras,
dedicando-se integralmente aos trabalhos do PAD, até a entrega do seu relatório final.
Nenhum dos membros da comissão pode ser cônjuge, companheiro ou parente do acusado,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.
O grau de parentesco é calculado na forma do gráfico abaixo:

Os graus de parentesco são calculados com base nos vínculos de ascendência ou descendência. A
cada vínculo corresponde um grau. O vínculo entre pai e filho, por exemplo, é de primeiro grau, e o
vínculo entre avós e netos é de segundo grau.
Na linha colateral, o parentesco é calculado da mesma forma, seguindo-se o vínculo até um
ascendente em comum, e dele até o outro. O parentesco entre irmãos, por exemplo, é de segundo
grau, e o parentesco entre tios e sobrinhos é de terceiro grau.
Os parentes de primeiro grau, portanto, são pais e filhos, os de segundo grau são avós, netos e
irmãos, e os de terceiro grau são bisavós, bisnetos, tios e sobrinhos.

O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de


3 servidores estáveis, designados pela autoridade competente,
que indicará, dentre eles, o seu presidente.

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Art. 206. A Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o
sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração.
Parágrafo único - As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado.

Os atos praticados pela comissão geralmente são sigilosos. Quando o ato que designa os membros
da comissão é publicado, geralmente se omite até o nome do acusado, para preservar sua
intimidade.
As reuniões da comissão, porém, ainda que reservadas, devem ser registradas em atas detalhadas,
que registrarão as deliberações adotadas.

Art. 207. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes


fases:
I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
III - julgamento.

O período destinado a todas as fases do PAD é de no máximo 60 dias, contados da data de publicação
do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as
circunstâncias o exigirem.
Na prática, o Poder Judiciário tem aceitado que as comissões sejam reconduzidas a cada período de
60 dias, de forma que os trabalhos no PAD duram em média 2 anos...

O período destinado a todas as fases do PAD é de no máximo 60


dias, contados da data de publicação do ato que constituir a
comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as
circunstâncias o exigirem.

Art. 209. O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao


acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

Os princípios do contraditório e da ampla defesa já são conhecidos por você, não é mesmo? Eles
envolvem não só a presunção de inocência, mas também a própria oportunidade que deve ser dada
ao acusado de ser ouvido e produzir provas em seu favor.
A fase do inquérito é aquela na qual ocorre a instrução propriamente dita. Nessa fase a comissão
toma depoimentos e acareações, promove investigações e diligências objetivando a coleta de prova,
e recorre, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos

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fatos. Caso tenha havido sindicância numa fase inicial, seus autos devem integrar o processo
disciplinar como peça informativa.

Art. 212. É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo, pessoalmente ou por


intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e
formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

Este dispositivo estabelece uma garantia relacionada ao contraditório e à ampla defesa. Nos PAD,
normalmente o servidor acusado é representado por advogado, apesar de isso não ser obrigatório
no processo administrativo.
Cuidado para não criar nenhum confusão aqui, ok? No processo judicial a assistência de advogado é
obrigatória, enquanto no processo administrativo ela é facultativa.
O advogado do acusado pode inclusive assistir ao interrogatório e à inquirição das testemunhas, mas
não pode interferir nas perguntas e respostas. É permitido, porém, reinquiri-las, por intermédio do
presidente da comissão.
Além disso, o servidor acusado pode tomar parte na produção de provas, mas isso não significa que
todo e qualquer pedido formulado por ele deverá ser atendido. Se os pedidos forem impertinentes,
meramente protelatórios (feitos com a intenção de atrasar o processo), ou não forem de nenhum
interesse para o esclarecimento dos fatos, o presidente poderá negá-los.

Art. 213. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandato expedido pelo presidente
da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do intimado, ser anexada aos autos.

Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandato por parte do presidente da comissão
deverá ser comunicada a seu chefe imediato, com a indicação do dia e da hora marcados para que
seja ouvido.
Cada testemunha deve ser ouvida de uma vez, não se permitindo oitivas coletivas e nem a
apresentação de declaração por escrito. Se houver depoimentos contraditórios, pode haver ainda a
acareação entre duas ou mais testemunhas.

Art. 215. Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do


acusado, observados os procedimentos previstos nos arts. 213 e 214.

O acusado deve sempre ser ouvido depois das testemunhas, para que possa ter a oportunidade de
esclarecer questões que foram levantadas ao longo das oitivas.
Se houver mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e se surgir alguma
divergência, deverá haver acareação entre eles.

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Art. 216. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à
autoridade competente que ele seja submetido, a exame por junta médica oficial, da qual participe,
pelo menos, um médico psiquiatra.

Esse procedimento é chamado de incidente de sanidade mental, e deve ser processo em autos
separados do PAD, após a expedição do laudo pericial.

Art. 217. Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indicação do servidor, com a
especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.

Uma vez passada essa fase de produção de provas, há o que se chama de indicação do servidor, que
é um documento contendo a explicação da acusação e das provas produzidas, para que o acusado
==63df3==

ofereça sua defesa.


Esse chamamento para a defesa é um ato chamado de citação. O acusado é citado por meio de
mandado expedido pelo presidente da comissão, que determinará o prazo de 10 dias para
apresentação da defesa escrita. Se houve 2 ou mais acusados, o prazo será de 20 dias.
Se houver necessidade de alguma diligência considerada indispensável, é possível que esse prazo
seja ampliado até o dobro.

Art. 219. Achando-se o indiciado em local incerto e não sabido, será citado por Edital, publicado
no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio
conhecido, para apresentar defesa.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias, a partir
da última publicação do Edital.

Você sabe o que é uma citação por edital? Quando não é possível localizar o acusado no processo
administrativo, a citação é feita por meio de uma publicação no Diário Oficial. As publicações dos
atos administrativos e leis geram uma presunção de que toda a sociedade foi comunicada, e isso
vale também para o acusado.
Em regra, portanto, a citação deve ser feita pessoalmente, mas se o servidor acusado não for
encontrado, a citação será feita por edital, publicado no Diário Oficial do Estado e em jornal de
grande circulação.

Art. 220. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no
prazo legal.

Uma vez citado, o servidor que está sendo acusado da prática de irregularidade deve apresentar sua
defesa escrita, e se não o fizer será

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considerado revel. A revelia deve ser declarada em termo próprio nos autos, e então o prazo será
reaberto para defesa.
Você pode estrar estranhando essa reabertura, mas, de acordo com os princípios do contraditório e
da ampla defesa, ninguém pode ser condenado sem defender-

Por essa razão, quando houver revelia, a autoridade responsável pela instauração do processo deve
designar um servidor para atuar como defensor dativo do ausente. Essa indicação pode recair sobre
qualquer servidor. A única exigência é que o defensor ocupe cargo de nível igual ou superior ao do
acusado.

Quando houver revelia, a autoridade responsável pela instauração


do processo deve designar um servidor para atuar como defensor
dativo do ausente. A única exigência é que o defensor ocupe cargo
de nível igual ou superior ao do acusado.

Art. 221. Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, em que resumirá as peças
principais dos autos e mencionará as provas nas quais se baseou para formar a sua convicção.

O trabalho final da comissão é um relatório, que deve se basear nas provas produzidas ao longo do
processo e concluir pela inocência ou responsabilização do servidor acusado.
A comissão deve ainda, no caso de concluir pela responsabilidade do servidor, indicar o dispositivo
legal ou regulamentar que foi violado, bem como a circunstâncias agravantes ou atenuantes.
Esse relatório, porém, ainda não é a decisão final do processo.
Uma vez concluído o relatório, este será remetido à autoridade que determinou a instauração do
PAD, e a ela caberá a decisão final. Em regra, essa decisão deve acompanhar o resultado do relatório
da comissão, mas nem sempre.
Na próxima aula estudaremos o procedimento de julgamento, bem como a revisão do PAD.

Agora vamos concluir o estudo das disposições da lei que tratam do Processo Administrativo
Disciplinar, e em seguida passaremos às disposições gerais.

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2.1 - DO JULGAMENTO

Art. 223. A autoridade julgadora proferirá a sua decisão, no prazo de 20 (vinte) dias, contados do
recebimento do processo.

O trabalho da comissão se encerra quando seu relatório, juntamente com os autos do processo, é
remetido à autoridade que determinou sua instauração, que deverá proferir sua decisão no prazo
de 20 dias.

O prazo para a autoridade julgadora proferir sua decisão é de 20


dias, contados do recebimento do processo

Nem sempre a autoridade que determinou a instauração será a mesma que proferirá a decisão final.
A penalidade a ser aplicada pode superar sua alçada, por exemplo, caso em que o processo deve ser
remetido à autoridade competente.
Vamos relembrar quem são as autoridades que podem aplicar cada tipo de punição?

Art. 197. As penalidades disciplinares serão aplicadas, observada a vinculação do servidor ao


respectivo Poder, órgão ou entidade:
I - pela autoridade competente para nomear em qualquer caso, e privativamente, nos casos de
demissão, destituição e cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
II - pelos Secretários de Estado e dirigentes de órgão a estes equiparados, nos casos de suspensão
superiores a 30 (trinta) dias;
III - pelo chefe da repartição e outras autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou
regulamentos, nos casos de repreensão ou de suspensão até 30 (trinta) dias.

No caso do RJU paraense, a autoridade competente para aplicar sanções de demissão, destituição
de cargo em comissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade é a mesma competente para
nomear o servidor. Em geral essa atribuição cabe aos chefes de cada um dos Poderes: Governador
do Estado, Presidente da Assembleia Legislativa, e Presidente do Tribunal de Justiça.
Se no mesmo PAD houver mais de um indiciado e a comissão concluir pela aplicação de sanções
diferentes, o julgamento caberá à autoridade competente para aplicar a sanção mais grave. De outra
forma

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Art. 224. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos
autos.

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Essa regra é importantíssima! A comissão não aplica a punição disciplinar, mas a autoridade
responsável pelo julgamento somente pode contrariar o relatório se ele for contrário às provas que
constam nos autos.
Se o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá,
motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de
responsabilidade.

O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando


contrário às provas dos autos.
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04477
É possível ainda que a autoridade julgadora declare a nulidade total ou parcial do processo, quando
houver vício insanável. Isso significa que, diante de um defeito que não é possível corrigir, o processo
deve ser anulado. Seria o caso, por exemplo, de a autoridade julgadora descobrir que o presidente
da comissão é irmão do servidor indiciado, por exemplo. Nesse caso não há como aproveitar
nenhum ato praticado por essa comissão, não é mesmo?
Mas atenção! Não é qualquer defeito que gera nulidade do processo. Se o julgamento for realizado
fora do prazo previsto em lei, por exemplo, não há nulidade.

Art. 227. Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será remetido
ao Ministério Público para instauração da ação penal, ficando trasladado na repartição.

Você lembra que a responsabilidade administrativa, a civil e a criminal do servidor são


independentes, não é mesmo? Pois bem, pode acontecer, portanto, de o mesmo ato praticado
constituir tanto infração disciplinar quanto crime.
Nesses casos, é obrigação da Administração Pública remeter o processo administrativo disciplinar
para o Ministério Público, que é o órgão responsável por provocar o Poder Judiciário para que o
servidor seja punido pelo crime cometido. O original do processo é enviado, enquanto a repartição
fica com uma cópia.

Art. 228. Serão assegurados transporte e diárias:


I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição de
testemunha, denunciado ou indiciado;
II - aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigados a se deslocarem da sede dos
trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos.

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O servidor convocado para prestar depoimento ou para fazer parte da comissão e que por isso tenha
que se deslocar de sua sede deve receber diárias e passagens por conta da Administração, não é
mesmo?

2.2 - DA REVISÃO DO PROCESSO

Art. 229. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,
quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido
ou a inadequação da penalidade aplicada.

Perceba que a revisão do processo disciplinar pode se dar a pedido ou de ofício. Isso quer dizer que
a autoridade responsável pode rever a decisão mesmo sem ser provocada por ninguém. Isso ocorre,
por exemplo, quando a própria autoridade descobre fatos novos capazes de comprovar a inocência
do servidor.
A revisão também pode ser requerida pelo servidor. Caso ele tenha falecido, esteja ausente ou
desaparecido, o pedido pode ser formulado por qualquer pessoa da família. Se o servidor for
acometido de incapacidade mental, o pedido pode ser feito por seu curador.

Art. 230. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Essa regra é bastante óbvia. Quem entra com o pedido de revisão deve trazer ao processo novas
provas, capazes de mudar a decisão original. Não cabe à Administração Pública trazer qualquer prova
ao processo, pois a revisão não foi deflagrada por ela.

Art. 231. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão,
que requer elementos novos ainda não apreciados no processo originário.

Atenção! Essa regra é campeã de provas! Já apareceu em várias. Para que a decisão proferida numa
PAD seja revista, é preciso haver fatos novos. O fato de a decisão parecer injusta para o prejudicado
não é suficiente para que ele peça a revisão.

A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui


fundamento para a revisão, que requer elementos novos ainda
não apreciados no processo originário.

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Art. 232. O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Secretário de Estado ou


autoridade equivalente que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou
entidade onde se originou o processo disciplinar.

Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a constituição de comissão, nos mesmos


termos da comissão do PAD. O processo de revisão correrá em apenso (uma espécie de anexo) ao
processo original.
A comissão revisora então terá 60 dias para conclusão dos trabalhos, e seguirá as normas previstas
para a comissão do PAD, inclusive elaborando um relatório conclusivo ao final.
O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade original, que deverá proferir sua decisão
no prazo de 20 dias, contados do recebimento do processo. Nesse prazo a autoridade julgadora
também poderá determinar diligências.

Art. 237. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada,
restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição, que será
convertida em exoneração.

A revisão é um processo por meio do qual a penalidade aplicada pode ser abrandada ou declarada
sem efeito, mas não pode haver agravamento, ok?

Da revisão não poderá resultar agravamento de penalidade.

2.3 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 238. O dia 28 de outubro é consagrado ao servidor público estadual.

Sim, uma questão com uma pergunta sobre essa data seria meio tosca, mas nunca se sabe o que a
banca pode aprontar, não é mesmo?

Art. 240. É assegurado o direito de greve, na forma de lei específica.

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O direito de greve do servidor público é uma das maiores confusões constitucionais desde 1988. A
norma constitucional, assim como o art. 240, prevê uma lei específica acerca do tema, mas até hoje
essa lei nunca foi votada.
Recentemente, porém, o STF decidiu que deve-se aplicar aos servidores públicos, no que couber, a
lei de greve dos trabalhadores da iniciativa privada.

Art. 241. O servidor de nível superior ou equiparado ao mesmo, sujeito à fiscalização da autarquia
profissional, ou entidade análoga, suspenso do exercício profissional não poderá desempenhar
atividade que envolva responsabilidade técnico-profissional, enquanto perdurar a medida
disciplinar.

Esse é o caso, por exemplo, do Procurador do Estado que tem seu registro na Ordem dos Advogados
do Brasil suspenso. Ele não pode exercer a advocacia e, portanto, não pode atuar como procurador,
não é mesmo?
O mesmo raciocínio se aplica aos engenheiros, que precisam estar inscritos no Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia, aos médicos, arquitetos, fisioterapeutas, dentistas, etc.

Esse conselho atua em temas relacionados à aprovação de reajustes salariais, criação e


reestruturação de carreiras, etc.
Perceba que a participação não é de 1 representante de cada sindicato, mas sim de 1 representante
de todos os sindicatos de servidores públicos do Estado.

Art. 242. Fica assegurada a participação de 1 (um) representante dos sindicatos de servidores
públicos no Conselho de Política de Cargos e Salários do Estado do Pará, na forma do regulamento.

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3 - RESUMO DA AULA
Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos principais aspectos estudados ao longo
da aula. Nossa sugestão é a de que esse resumo seja estudado sempre previamente ao início da aula
A
vocês, a cada ciclo de estudos é fundamental retomar esses resumos.

OUTRAS VANTAGENS E CONCESSÕES

CONCEDIDAS AO SERVIDOR Participação no Programa


de Formação do Patrimônio
do Servidor Público (PASEP)

Vale-transporte Nos termos da legislação


federal.

Auxílio-Natalidade No valor de 1 salário


mínimo, após a
apresentação da certidão de
nascimento para a inscrição
do dependente.

Auxílio-Doença 1 mês de remuneração,


após cada período
consecutivo de 6 meses de
licença para tratamento de
saúde.

Custeio do tratamento de Quando tratar-se de lesão


saúde produzida por acidente em
serviço ou doença
profissional.

Regime de compensação
para realização de provas
para o servidor estudante

Abono de faltas para exame


vestibular

Transporte ou indenização Quando licenciado para

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correspondente tratamento de saúde,


estando impossibilitado de
locomover-se.

Seguro contra acidente de Servidores que exerçam


trabalho atividades com risco de
vida.

CONCEDIDAS AO CÔNJUGE, Custeio das despesas de Quando o servidor, no


COMPANHEIRO OU translado do corpo desempenho de suas
atribuições, falecer fora da
DEPENDENTES
sede do exercício.

Auxílio-Funeral 2 meses de remuneração


ou provento, aos
dependentes ou, na
ausência destes, a quem
realizar as despesas do
sepultamento

Pensão especial, no valor Quando o servidor falecer


integral do vencimento ou em decorrência de acidente
remuneração em serviço ou moléstia
profissional

Vantagens pecuniárias que


o servidor deixou de
perceber em decorrência de
seu falecimento

HIPÓTESES DE ACUMULAÇÃO LÍCITA DE CARGOS PÚBLICOS

LEI NO 5.810/1994 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 162. É vedada a acumulação Art. 37, XVI - é vedada a acumulação


remunerada de cargos públicos, exceto remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de quando houver compatibilidade de
horários, nos seguintes casos: horários, observado em qualquer caso o
disposto no inciso XI:
a) a de 2 (dois) cargos de professor;
a) a de dois cargos de professor;
b) a de 1 (um) cargo de professor com outro

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técnico ou científico, de nível médio ou b) a de um cargo de professor com outro


superior; técnico ou científico;

c) a de 2 (dois) cargos privativos de médico. c) a de dois cargos ou empregos privativos


de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas.

O Município paraense que não tiver sistema previdenciário próprio poderá aderir,
mediante convênio, ao órgão de seguridade do Estado do Pará para garantir aos seus
servidores a seguridade, na forma da lei.

DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO

I - assiduidade e pontualidade; II - urbanidade;

III - discrição; IV - obediência às ordens superiores, exceto


quando manifestamente ilegais;

V - exercício pessoal das atribuições; VI - observância aos princípios éticos,


morais, às leis e regulamentos;
OBS: O servidor precisa exercer
pessoalmente suas atividades, não podendo OBS: O servidor público deve ter conduta
ilibada, obedecendo a princípios éticos e
morais, e não somente ao estabelecido pela
lei.

VII - atualização de seus dados pessoais e de VIII - representação contra as ordens


seus dependentes; manifestamente ilegais e contra
irregularidades; OBS: A representação é
uma comunicação que deve ser feita pelo
servidor à autoridade superior àquela que
deu uma ordem ilegal ou cometeu uma
irregularidade.

IX - atender com presteza:

a) às requisições para a defesa do Estado;

b) às informações, documentos e
providências solicitadas por autoridades

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judiciárias ou administrativas;

c) à expedição de certidões para a defesa de


direitos, para a arguição de ilegalidade ou
abuso de autoridade.

PROIBIÇÕES IMPOSTAS AO SERVIDOR PÚBLICO

I - acumular inconstitucionalmente cargos II - revelar fato de que tem ciência em razão


ou empregos na administração pública; do cargo, e que deve permanecer em sigilo,
ou facilitar sua revelação;

III - pleitear como intermediário ou IV - deixar de comparecer ao serviço, sem


procurador junto ao serviço público, exceto causa justificada, por 30 (trinta) dias
quando se tratar de interesse do cônjuge ou consecutivos;
dependente;
OBS: Essa hipótese é chamada de abandono
de cargo.

V - valer-se do exercício do cargo para VI - cometer encargo legítimo de servidor


auferir proveito pessoal ou de outrem, em público à pessoa estranha à repartição, fora
detrimento da dignidade da função; dos casos previstos em lei;

OBS: E
do trabalho do servidor.

VII - participar de gerência ou administraçãoVIII - aceitar contratos com a Administração


de empresa privada, de sociedade civil, ou Estadual, quando vedado em lei ou
exercer o comércio, exceto na qualidade de regulamento; OBS: Não se compreende
acionista, cotista ou comanditário; nessa proibição o exercício de cargo ou
função na Administração Indireta, quando o
OBS: O acionista, cotista ou comanditário é servidor for regularmente colocado à
aquele que tem participação na empresa, disposição.
mas não tem poder de gerência. Nesses
casos não há qualquer proibição. É o caso do
servidor que compra ações da Petrobras na
bolsa, por exemplo.

IX - participar da gerência ou administração X - tratar de interesses particulares ou


de associação ou sociedade subvencionada desempenhar atividade estranha ao cargo,

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pelo Estado, exceto entidades comunitárias no recinto da repartição;


e associação profissional ou sindicato;

XI - referir-se, de modo ofensivo, a servidor XII - utilizar-se do anonimato, ou de provas


público e a ato da Administração; obtidas ilicitamente;

XIII - permutar ou abandonar serviço XIV - omitir-se no zelo e conservação dos


essencial, sem expressa autorização; bens e documentos públicos;

XV - desrespeitar ou procrastinar o XVIII - solicitar, aceitar ou exigir vantagem


cumprimento de decisão judicial; indevida pela abstenção ou prática regular
de ato de ofício;

XVII - praticar ato lesivo ao patrimônio XX - exercer atribuições sob as ordens


Estadual; imediatas de parentes até o segundo grau,
salvo em cargo comissionado;

OBS: Parentes de primeiro grau são pais,


filhos, enteados, padrasto a madrasta. Os de
segundo grau são os avós, netos e irmãos.

XIX - aceitar representação de Estado XXII - exercer a advocacia fora das


estrangeiro, sem autorização legal; atribuições institucionais, se ocupante do
cargo incompatível;

OBS: Alguns cargos não permitem o


exercício da advocacia, como é o caso dos
servidores dos tribunais.

XXI - praticar atos, tipificados em lei como


crime, contra a administração pública;

OBS: Os crimes contra a administração


pública são uma categoria de crimes,
previstos no Código de Penal.

XXIII - retardar, injustificadamente, a


nomeação de classificado em concurso
público.

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As sanções civis, penais e administrativas são independentes entre si, são julgadas por
instâncias diferentes, e podem acumular-se.

A absolvição judicial somente repercute na esfera administrativa, se negar a existência do


fato ou afastar do servidor a autoria.

PENAS DISCIPLINARES

AUTORIDADE
PENALIDADE REGRAS GERAIS
COMPETENTE
REPREENSÃO - Será aplicada nas infrações de natureza leve, Chefe da
em caso de falta de cumprimento dos deveres repartição e
Prescrição: 180 dias outras
ou das proibições, na forma que dispuser o
regulamento. autoridades, na
forma dos
respectivos
regimentos ou
regulamentos.

SUSPENSÃO Prescrição: 2 - Não pode exceder 90 dias.


anos Até 30 dias -
- É aplicada às seguintes infrações:
chefe da
a) participar de gerência ou administração de repartição e
empresa privada, de sociedade civil, ou outras
exercer o comércio, exceto na qualidade de autoridades, na
acionista, cotista ou comanditário (art. 178, forma dos
VII); respectivos
b) referir-se, de modo ofensivo, a servidor regimentos ou
público e a ato da Administração (art. 178, regulamentos.
XI);
Mais que 30 dias -
c) utilizar-se do anonimato, ou de provas Secretários de
obtidas ilicitamente (art. 178, XII); Estado e
d) omitir-se no zelo e conservação dos bens e dirigentes de
documentos públicos (art. 178, XIV); órgão a estes
equiparados.
e) praticar ato lesivo ao patrimônio Estadual
(art. 178, XVII).

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- Enquanto suspenso, o servidor perderá os


direitos e vantagens de natureza pecuniária,
exceto o salário-família.
- Quando licenciado, a penalidade será
aplicada após o retorno do servidor ao
exercício.
- Quando houver conveniência para o serviço,
a autoridade que aplicar a pena de suspensão
poderá convertê-la em multa, na base de 50%
por dia de vencimento ou remuneração,
permanecendo o servidor em exercício.
DEMISSÃO Prescrição: 5 - Será aplicada nos casos de:
anos
a) crime contra a Administração Pública, nos
termos da lei penal*;
b) abandono de cargo (ausência injustificada
por mais
de 30 dias consecutivos);
c) faltas ao serviço, sem causa justificada, por
60 dias intercaladamente, durante o período
de 12 meses;
d) improbidade administrativa**;
e) incontinência pública e conduta Autoridade
escandalosa, na repartição; competente para
nomear
f) insubordinação grave em serviço;
g) ofensa física, em serviço, a servidor ou a
particular, salvo em legítima defesa própria
ou de outrem*;
h) aplicação irregular de dinheiros
públicos*;
i) revelação de segredo do qual se apropriou
em razão do cargo;
j) lesão aos cofres públicos e dilapidação do
patrimônio estadual**;
k) corrupção**;
l) acumulação ilegal de cargos, empregos ou

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funções públicas;
m) lograr proveito pessoal ou de outrem,
valendo- se do cargo, em detrimento da
dignidade da função pública*;
n) participação em gerência ou administração
de empresa privada, de sociedade civil, ou
exercício do comércio, exceto na qualidade de
acionista, cotista ou comanditário;
o) atuação, como procurador ou
intermediário, junto a repartições públicas,
salvo quando se tratar de benefícios
previdenciários ou assistenciais a parentes
até o segundo grau, e de cônjuge ou
companheiro*;
p) recebimento de propina, comissão,
presente ou vantagem de qualquer espécie,
em razão de suas atribuições;
q) aceitação de comissão, emprego ou pensão
de Estado estrangeiro;
r) prática de usura sob qualquer de suas
formas;
s) procedimento desidioso;
t) utilização de pessoal ou recursos materiais
de repartição em serviços ou atividades
particulares.
* indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação
penal cabível. * Nesses casos a pena de
demissão será aplicada com a nota "a bem do
serviço público", e o demitido não poderá
retornar ao serviço estadual. * O servidor
fica incompatibilizado para nova investidura
em cargo público estadual por 5 anos.
DESTITUIÇÃO DE CARGO - Será aplicada nos casos de infração, sujeita à
EM COMISSÃO OU Autoridade
penalidade de demissão.
FUNÇÃO GRATIFICADA competente para
- Se o servidor já tiver sido exonerado, sua nomear
Prescrição: 5 anos exoneração será convertida em destituição.

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CASSAÇÃO DE - Será cassada a aposentadoria ou a Autoridade


DISPONIBILIDADE disponibilidade do inativo que houver competente para
praticado, na atividade, falta punível com a nomear
Prescrição: 5 anos
demissão.
CASSAÇÃO DE - Aplica-se, ainda, a pena de cassação de
APOSENTADORIA aposentadoria ou de disponibilidade se ficar
provado que o inativo:
Prescrição: 5 anos
a) aceitou ilegalmente cargo ou função
pública;
Autoridade
b) aceitou ilegalmente representação, competente para
comissão, emprego ou pensão de Estado nomear
estrangeiro;
c) praticou a usura em qualquer de suas
formas;
d) não assumiu no prazo legal o exercício do
cargo em que foi aproveitado.

INFRAÇÕES SUJEITAS À PENALIDADE DE DEMISSÃO

a) crime contra a Administração Pública, A pena de demissão será aplicada com a


nos termos da lei penal*; nota "a bem do serviço público", e o
demitido não poderá retornar ao serviço
estadual.

b) abandono de cargo; Ocorre quando o servidor se ausenta por


mais de 30 dias sem justificativa.

c) faltas ao serviço, sem causa justificada,


por 60 dias intercaladamente, durante o
período de 12 meses;

d) improbidade administrativa**; A pena de demissão será aplicada com a


nota "a bem do serviço público", e o
demitido não poderá retornar ao serviço
estadual.
A demissão implica a indisponibilidade dos

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bens e o ressarcimento ao erário, sem


prejuízo da ação penal cabível.

e) incontinência pública e conduta


escandalosa, na repartição;

f) insubordinação grave em serviço;

g) ofensa física, em serviço, a servidor ou a A pena de demissão será aplicada com a


particular, salvo em legítima defesa própria nota "a bem do serviço público", e o
ou de outrem*; demitido não poderá retornar ao serviço
estadual

h) aplicação irregular de dinheiros A demissão implica a indisponibilidade dos


públicos*; bens e o ressarcimento ao erário, sem
prejuízo da ação penal cabível.

i) revelação de segredo do qual se apropriou


em razão do cargo;

j) lesão aos cofres públicos e dilapidação do A pena de demissão será aplicada com a
patrimônio estadual**; nota "a bem do serviço público", e o
demitido não poderá retornar ao serviço
estadual.
A demissão implica a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, sem
prejuízo da ação penal cabível.

k) corrupção**; A pena de demissão será aplicada com a


nota "a bem do serviço público", e o
demitido não poderá retornar ao serviço
estadual. A demissão implica a
indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, sem prejuízo da
ação penal cabível.

l) acumulação ilegal de cargos, empregos ou Art. 191. Verificada, em processo


funções públicas; disciplinar, a acumulação proibida e
provada a boa-fé, o servidor optará por um
dos cargos. § 1° Provada a má-fé, perderá
também o cargo que exercia há mais tempo
e restituirá o que tiver percebido

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indevidamente.
§ 2° Na hipótese do parágrafo anterior,
sendo um dos cargos, função ou emprego
exercido em outro órgão ou entidade, a
demissão lhe será comunicada.

m) lograr proveito pessoal ou de outrem, O servidor fica incompatibilizado para


valendo-se do cargo, em detrimento da nova investidura em cargo público estadual
dignidade da função pública*; por 5 anos.

n) participação em gerência ou
administração de empresa privada, de
sociedade civil, ou exercício do comércio,
exceto na qualidade de acionista, cotista ou
comanditário;

o) atuação, como procurador ou O servidor fica incompatibilizado para nova


intermediário, junto a repartições públicas, investidura em cargo público estadual por
salvo quando se tratar de benefícios 5 anos.
previdenciários ou assistenciais a parentes
até o segundo grau, e de cônjuge ou
companheiro*;

p) recebimento de propina, comissão,


presente ou vantagem de qualquer espécie,
em razão de suas atribuições;

q) aceitação de comissão, emprego ou


pensão de Estado estrangeiro;

r) prática de usura sob qualquer de suas


formas;

s) procedimento desidioso;

t) utilização de pessoal ou recursos


materiais de repartição em serviços ou
atividades particulares.

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As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a


identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a
autenticidade.

Da sindicância poderá resultar o arquivamento do processo; a aplicação de penalidade


de repreensão ou suspensão de até 30 dias; ou a instauração de processo disciplinar.

O prazo para conclusão da sindicância não excederá a 30 dias, podendo ser prorrogado
por igual período, a critério da autoridade superior .

É possível que o servidor acusado seja afastado cautelarmente do exercício do cargo,


para não influenciar na investigação. Esse afastamento pode durar no máximo 60 dias
prorrogáveis por igual período.

O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 servidores estáveis,


designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente.

O período destinado a todas as fases do PAD é de no máximo

60 dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua
prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem. 104477

Quando houver revelia, a autoridade responsável pela instauração do processo deve


designar um servidor para atuar como defensor dativo do ausente. A única exigência é
que o defensor ocupe cargo de nível igual ou superior ao do acusado.
O prazo para a autoridade julgadora proferir sua decisão é de 20 dias, contados do
recebimento do processo

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O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos


autos.

A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão,


que requer elementos novos ainda não apreciados no processo originário.

Da revisão não poderá resultar agravamento de penalidade.

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4 - QUESTÕES

4.1 - QUESTÕES COMENTADAS

1. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA.


De acordo com o Regime Jurídico Único do Estado do Pará Lei 5.810/94, é correto afirmar
que:
a) é vedado ao servidor acumular cargos ou empregos a qualquer título.
b) é vedado ao servidor pleitear como intermediário ou procurador junto ao serviço público,
exceto quando se tratar de interesse do cônjuge ou dependente.
c) é vedado valer-se do exercício do cargo para auferir proveito pessoal ou de outrem, não
impedindo, contudo, que o servidor participe de gerência ou administração de empresa
privada ou sociedade civil em qualquer qualidade.
d) é vedado a todo servidor público exercer a advocacia fora das atribuições institucionais.
e) é vedado ao servidor público solicitar, aceitar ou exigir vantagem indevida, contudo pode
aceitar representação de Estado estrangeiro com uma autorização de seu chefe imediato por
ato administrativo.
Comentários
A alternativa A está incorreta porque há na lei e na Constituição a previsão de hipóteses nas quais é
permitida a acumulação de dois cargos públicos. A alternativa C está incorreta porque o servidor não
pode participar de gerência ou administração de empresa privada ou sociedade civil. A alternativa D
está incorreta porque a advocacia só é vedada para alguns cargos. A alternativa E está incorreta
porque ao servidor é proibido aceitar representação de Estado estrangeiro sem autorização legal,
ou seja, por meio de lei, e não de ato administrativo.
GABARITO: B

2. TJ-SP Escrevente Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).


De acordo com o que dispõe a Lei n.o 5.810/1994, é proibido ao funcionário público pleitear
como procurador perante qualquer repartição pública, quando se tratar de interesse de
cônjuge.
Comentários
Como regra, o servidor não pode pleitear como procurador ou intermediário junto ao serviço
público, mas quando for no interesse de cônjuge ou dependente não há problema.
GABARITO: ERRADO

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3. TJ-SP Escrevente Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).


De acordo com o que dispõe a Lei n.o 5.810/1994, é proibido ao servidor trabalhar sob as
ordens imediatas de parentes, até segundo grau, nos cargos comissionados.
Comentários
Como regra geral o servidor não pode exercer atribuições sob as ordens imediatas de parentes até
o segundo grau, exceto no caso de cargo comissionado.
GABARITO: ERRADO

4. TJ-SP Escrevente Judiciário 2010 VUNESP (adaptada).


Nos termos da Lei no 5.810/1994, ao servidor público é proibido tratar com urbanidade os
companheiros de serviço e as partes.
Comentários
A urbanidade é dever, e não proibição!
GABARITO: ERRADO

5. TJ-SP Escrevente Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).


De acordo com a Lei no 5.810/1994, é dever do cumprir todas as ordens superiores,
representando quando forem manifestamente ilegais.
Comentários
É dever do servidor cumprir as ordens superiores, exceto quando forem manifestamente ilegais,
caso em que ele terá o dever de representar contra a ilegalidade.
GABARITO: ERRADO

6. CTA Analista em C&T 2013 VUNESP (adaptada).


É um dever do servidor público estabelecido pela Lei no 5.810/1994, atender com presteza à
expedição de certidões requeridas para defesa de direito.
Comentários
Esse é um dos deveres que constam na lei.
GABARITO: CERTO

7. CTA Analista em C&T 2013 VUNESP (adaptada).


É um dever do servidor público estabelecido pela Lei no 5.810/1994, cumprir as ordens
superiores, mesmo quando em desacordo com a lei. 5628104477
Comentários
O dever é cumprir as ordens, exceto quando forem manifestamente ilegais.
GABARITO: ERRADO

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8. SAP-SP Oficial Administrativo 2011 VUNESP (adaptada).


Assinale a alternativa que expressa uma possibilidade de acumulação legal de cargos, nos
termos da Lei no 5.810/1994:
a) Dois cargos privativos de médico.
b) Um cargo de juiz e outro cargo de pesquisador em universidade pública.
c) Um cargo de pesquisador e outro cargo de médico.
d) Um cargo de oficial administrativo e outro de técnico de planejamento em empresa de
economia mista. e) Dois cargos de professor do Ensino Fundamental e um cargo de professor
do Ensino Médio.
Comentários
Nossa resposta é a alternativa A, estritamente de acordo com o que está escrito na lei. Lembre-se,
porém, de que esta hipótese foi estendida pela Constituição Federal a todos os profissionais de
saúde com profissões regulamentadas.
GABARITO: A

9. SAP-SP Oficial Administrativo 2011 VUNESP (adaptada).


De acordo com a Lei no 5.810/1994, ao servidor público é permitido tratar de interesses
particulares na repartição.
Comentários
Ao servidor é proibido tratar de interesses particulares ou desempenhar atividade estranha ao cargo,
no recinto da repartição.
GABARITO: ERRADO

10. TJ-SP Agente de Fiscalização Judiciária 2010 VUNESP (adaptada).


É um dever do funcionário público previsto, expressamente, na Lei no 5.810/1994:
a) pedir reconsideração e recorrer de decisões no prazo de 30 dias.
b) cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais.
c) desempenhar com alegria e simpatia os trabalhos de que for incumbido.
d) promover manifestações de apreço dentro da repartição e, se for o caso, tornar-se solidário
com elas em benefício de todos os colegas da repartição.
e) comportar-se de maneira digna e voluntariosa no local de trabalho, auxiliando os demais
colegas no desempenho de suas tarefas quando estes não lograrem êxito em fazê-lo.
Comentários
As alternativas apresentadas, a única que constitui dever é o cumprimento das ordens superiores,
exceto quando manifestamente ilegais, caso em que o servidor deverá representar contra a

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ilegalidade.
GABARITO: B

11. TJ-SP Oficial de Justiça 2009 VUNESP (adaptada).


Conforme o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, ao servidor é proibido
ser acionista, quotista ou comanditário de sociedades comerciais.
Comentários
É proibido ao servidor participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade
civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.
GABARITO: ERRADO

12. MEC Agente Administrativo 2009 Cespe (adaptada).


Concede-se horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade
entre o horário de suas provas e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo e da
obrigatoriedade de compensar o horário no órgão ou entidade em que tiver exercício.
Comentários
Uma vantagem que pode ser concedida ao servidor é o regime de compensação para realização de
provas para o servidor estudante.
GABARITO: CERTO

13. CGU Analista de Finanças e Controle 2012 ESAF (adaptada).


Ao cônjuge, companheiro ou dependente do servidor público são garantidos os benefícios de
pensão especial, auxílio-funeral, e custeio do tratamento de saúde.
Comentários
O custeio do tratamento de saúde é uma vantagem conferida ao servidor, e não a seu dependente.
GABARITO: ERRADO

14. TST Analista Judiciário 2012 FCC (adaptada).


A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade
de horários.
Comentários
Este é o exato conteúdo do art. 163 da Lei no 5.810/1994.
GABARITO: CERTO

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15. TST Analista Judiciário 2012 FCC (adaptada).


A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações
públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos
Estados, dos Territórios e dos Municípios.
Comentários
Não importa se é cargo ou emprego público ou qual a esfera da federação. As regras de acumulação
se estendem a todas essas situações.
GABARITO: CERTO

16. TJ-PE Técnico Judiciário 2007 FCC.


O funcionário público civil poderá acumular, de forma remunerada,
a) um cargo junto a uma autarquia estadual e outro perante determinada empresa pública
federal, independente da compatibilidade de horários, mas condicionado à correlação de
matérias.
b) um cargo de professor com outro de técnico ou científico, independente da compatibilidade
de horários, mas condicionado à comprovação de relevante interesse público.
c) até três cargos públicos, cujo exercício fica condicionado à autorização do chefe do executivo
estadual.
d) dois cargos de professor de biologia em estabelecimentos estaduais de ensino médio, desde
que haja compatibilidade de horários.
e) até dois cargos em comissão providos mediante concurso público de provas e títulos.
Comentários
A única hipótese aqui em que é permitida a acumulação é a de dois cargos de professor, e ainda
assim deve ser comprovada a compatibilidade de horários, não é mesmo? Seria possível também a
acumulação mencionada na alternativa B (um cargo de professor e outro técnico ou científico), mas
sempre mediante comprovação da compatibilidade de horários.
GABARITO: D

17. TRT 16a Região (MA) Técnico Judiciário 2005 Cespe (adaptada).
Apesar de a Lei no 5.810/1994 ser aplicável aos servidores do Estado do Pará, das autarquias e
das fundações públicas estaduais, ela prevê expressamente que a vedação de acumular cargos,
empregos e funções estende-se aos empregados das empresas públicas federais.
Comentários
É verdade. Esta regra se encontra no art. 162, parágrafo único.
GABARITO: CERTO

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18. TJ-MG Assistente Social 2010 FUNDEP (adaptada).


Sobre a vedação de acumulação de remuneração de cargos públicos, observadas as regras da
Lei 5.810/1994 e havendo compatibilidade de horário, NÃO é possível acumular a remuneração
a) de dois cargos de professor.
b) de dois cargos privativos de médico.
c) de um cargo de professor com outro, técnico ou científico.
d) de um cargo de magistrado com outro de diretor de faculdade de direito.
Comentários
Você já deve estar cansado de relembrar essas regras, não é mesmo? Pois bem, como você já pôde
perceber, elas são muito queridas das nossas bancas examinadoras. A única hipótese aqui em que
não poderia haver acumulação é a letra D, pois o magistrado somente poderia ocupar outro cargo
de professor, e não de diretor da faculdade. Lembre-se também de que não é possível acumular dois
cargos em comissão.
GABARITO: D

19. TJ-PA Analista Judiciário 2009 FCC.


Jânia, funcionária pública efetiva do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, logrou proveito de
outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública. Ela foi demitida.
Neste caso, a demissão de Jânia
a) incompatibiliza Jânia para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de nove
anos.
b) não incompatibiliza a servidora para nova investidura em cargo público estadual.
c) incompatibiliza a servidora para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de
cinco anos.
d) incompatibiliza Jânia para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de três
anos.
e) incompatibiliza Jânia para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de dez
anos.
Comentários
Essa informação está na nossa tabela, não é mesmo? Sei que é muita coisa pra memorizar, mas é
assim que as bancas gostam... O servidor que lograr proveito pessoal ou de outrem, valendo- se do
cargo, em detrimento da dignidade da função pública fica incompatibilizado para nova investidura
em cargo público estadual por 5 anos.
GABARITO: CERTO

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20. TJ-PA Auxiliar Judiciário 2009 FCC.


Considere as afirmativas abaixo a respeito das responsabilidades.
I. Em regra, não há responsabilidade civil do servidor decorrente de ato omissivo culposo que
resulte em prejuízo ao erário. II. Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o
servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
III. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre
si. IV. A obrigação de reparar dano causado por servidor não se estende aos sucessores,
tratando-se de obrigação personalíssima decorrente de cargo ou emprego público.
É correto o que se afirma APENAS em
a) III e IV.
b) I, II e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) II, III e IV.
Comentários
A assertiva I está incorreta, pois o servidor é responsável tanto nas condutas comissivas quanto nas
omissivas, e mesmo que culposas. A outra assertiva errada é a IV, pois a obrigação de reparar o dano
pode estender-se aos sucessores do servidor falecido, no limite da herança transferida.
GABARITO: C

21. TJ-PA Auxiliar Judiciário 2009 FCC.


O servidor público efetivo que falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias
intercaladamente, durante o período de 12 meses e o servidor público efetivo que lograr
proveito pessoal, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública, sofrerão
a penalidade de
a) suspensão.
b) demissão.
c) demissão e suspensão, respectivamente.
d) suspensão e demissão, respectivamente.
e) demissão e repreensão, respectivamente.
Comentários
Mais uma vez estamos diante de duas infrações que estão na nossa tabela de demissão!
GABARITO: B

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22. TJ-PA Auxiliar Judiciário 2009 FCC.


A ação disciplinar prescreverá em
a) três anos, quanto à cassação de aposentadoria.
b) três anos, quanto às infrações puníveis com demissão.
c) dois anos, quanto à penalidade de suspensão.
d) noventa dias, quanto à penalidade de repreensão.
e) seis meses, quanto à penalidade de repreensão.
Comentários
A alternativa correta é a letra C! Tome cuidado com a letra E, que fala em 6 meses, quando na
realidade o prazo é de 180 dias, ok? Não, não é a mesma coisa!
GABARITO: CERTO

23. PC-SP Delegado de Polícia 2014 VUNESP (adaptada).


De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Pará (Lei n o
5.810/1994), será aplicada a pena de demissão, a bem do serviço público, ao servidor que
a) for ineficiente no serviço.
b) receber presentes de qualquer espécie, por intermédio de outrem, em razão de suas
funções.
c) abandonar o cargo por mais de 30 dias consecutivos.
d) se ausentar do serviço, sem causa justificável, por mais de 45 dias, interpoladamente, em 01
ano.
e) causar lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual.
Comentários
Os casos de demissão a bem do serviço público são aqueles marcos em vermelho na nossa tabela,
não é mesmo?
GABARITO: E

24. PC-SP Auxiliar de Papiloscopista Policial 2013 VUNESP (adaptada).


Nos termos da Lei no 5.810/1994, é competente para a aplicação das penas de demissão e
cassação de aposentadoria o(a)
a) Governador do Estado.
b) Secretário de Estado.
c) Mesma autoridade competente para nomear o servidor.
d) Delegado Geral de Polícia.

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e) Corregedor Geral.
Comentários
De acordo com nossa tabela (mais uma vez), a autoridade competente para a aplicar a pena de
demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade é a mesma que tem competência para
nomear o servidor.
GABARITO: C

25. TJM-SP Escrevente Técnico Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).


A responsabilidade administrativa exime o funcionário da responsabilidade civil que no caso
couber.
Comentários
Você já está cansado de saber que a responsabilidade civil, a penal e a administrativa são
independentes, não é mesmo?
GABARITO: ERRADO

26. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).


A prescrição começa a correr após dois dias corridos ao dia em que a falta foi cometida.
Comentários
A prescrição começa a correr do conhecimento do fato, e não do fato em si, ok? Não esqueça!
GABARITO: ERRADO

27. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2010 VUNESP (adaptada).


Sobre a pena de suspensão prevista na Lei n.o 5.810/94, é correto afirmar que
a) não excederá noventa dias.
b) não acarretará a perda dos direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo do
funcionário suspenso.
c) não admite a sua conversão em multa.
d) será aplicada no caso de ineficiência no serviço.
e) será aplicada ao funcionário que revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do
cargo, desde que o faça dolosamente e com prejuízo para o Estado ou particulares.
Comentários
A alternativa B está incorreta porque o servidor suspenso perde seus direitos e vantagens durante a
suspensão. A alternativa C está incorreta porque a suspensão pode ser convertida em multa.
GABARITO: A

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28. EMPLASA Analista Jurídico 2014 VUNESP (adaptada).


A ação regressiva destinada à reparação patrimonial é intransferível aos herdeiros e sucessores
do servidor culpado
Comentários
A obrigação de indenizar pode ser transferida aos herdeiros do servidor falecido, no limite da
herança transmitida.
GABARITO: ERRADO

29. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2013 VUNESP (adaptada).


Será aplicada a pena de suspensão nos casos de abandono de cargo.
Comentários
Abandono de cargo é demissão! 05628104477
GABARITO: ERRADO

30. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2013 VUNESP (adaptada).


Será aplicada a pena de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, se ficar provado que o
inativo aceitou ilegalmente cargo ou função pública.
Comentários
É verdade. Essa previsão é expressa na lei!
GABARITO: CERTO

31. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2013 VUNESP (adaptada).


O funcionário suspenso não perderá as vantagens e direitos decorrentes do exercício do cargo.
Comentários
O servidor que for suspenso perde seus direitos e vantagens enquanto durar a suspensão.
GABARITO: ERRADO

32. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2012 VUNESP (adaptada).


Hércules Remo, funcionário público estadual, cometeu falta administrativa grave punível com
pena de suspensão. Considerando-se o disposto no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do
Estado do Pará, assinale a alternativa correta.
a) A autoridade que aplicar a pena poderá convertê-la em multa, na base de 100% por dia de
vencimento ou remuneração de Hércules.
b) A pena de Hércules não poderá exceder de 90 dias.
c) Caso não ocorram situações de suspensão ou interrupção, se Hércules não for punido pela
falta cometida dentro do prazo de 1 ano, sua pena estará prescrita.

Estatuto dos Servidores Públicos do Pará p/ MPC-PA (Todos os Cargos) Pós-Edital 57


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d) Se Hércules for suspenso, ele não perderá as vantagens e direitos decorrentes do exercício
do cargo.
e) Se, ao invés da suspensão, Hércules for multado, ele não poderá ser obrigado a permanecer
em serviço.
Comentários
Mais uma vez a suspensão aparecendo...! A alternativa A está incorreta porque a multa é de 50%. A
alternativa C está incorreta porque o prazo prescricional é de 2 anos. A alternativa D está incorreta
porque o servidor suspenso perde seus direitos e vantagens. A alternativa E está incorreta porque o
servidor que tiver sua suspensão convertida em multa deve permanecer em serviço.
GABARITO: B

33. TJ-SP Oficial de Justiça 2009 VUNESP (adaptada).


Nos termos da Lei n.o 5.810/94, no que se refere à falta do servidor público sujeita à cassação
de aposentadoria, a sua punibilidade prescreverá no prazo de
a) 1 ano.
b) 2 anos.
c) 5 anos.
d) 8 anos.
e) 10 anos.
Comentários
Você já viu que vai precisar memorizar esses prazos, não é mesmo?
GABARITO: C

34. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA.


De acordo com o Regime Jurídico Único do Estado do Pará Lei no 5.810/94, o Processo
Administrativo Disciplinar:
a) é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no
exercício de suas atribuições ou fora dele.
b) será conduzido por comissão composta de 03 (três) servidores estáveis e 03 (três) servidores
temporários, designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu
presidente, que somente poderá ser estável.
c) não poderá ter em sua comissão de sindicância ou de inquérito cônjuge ou companheiro do
acusado, não sendo vedado parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral.
d) possui comissão que atua com independência e imparcialidade, sendo assegurado o sigilo
necessário à elucidação do fato.

Estatuto dos Servidores Públicos do Pará p/ MPC-PA (Todos os Cargos) Pós-Edital 58


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e) desenvolve-se em várias fases, começando pela instauração que compreende a instrução,


defesa e relatório.
Comentários
A alternativa A está incorreta porque a infração que interessa ao PAD é aquela cometida pelo
servidor no exercício do cargo ou fora dele, quando tiver relação com suas atribuições. A alternativa
B está incorreta porque a comissão é composta por 3 servidores estáveis. A alternativa C está
incorreta porque a vedação se estende aos parentes até terceiro grau. A alternativa E está incorreta
porque as fases são a instauração, o inquérito administrativo (que compreende instrução, defesa e
relatório) e o julgamento.
GABARITO: D

35. SAP-SP Oficial Administrativo 2011 VUNESP (adaptada).


Será instaurada sindicância quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as
penas de repreensão, suspensão ou cassação de aposentadoria.
Comentários
A sindicância deve ser instaurada quando houver indícios de que o servidor cometeu faltas puníveis
com repreensão ou suspensão até 30 dias. Para aplicar punições mais graves é necessário instaurar
processo administrativo disciplinar.
GABARITO: ERRADO

36. CETESB Advogado 2013 VUNESP (adaptada).


A sindicância é procedimento preparatório ao processo administrativo disciplinar, não sendo
instrumento apto a impor penalidade.
Comentários
Se a penalidade for repreensão ou suspensão até 30 dias, poderá ser imposta diretamente por meio
da sindicância. Para punições mais severas é necessário processo administrativo disciplinar.
GABARITO: ERRADO

37. CETESB Advogado 2013 VUNESP (adaptada).


A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar viola a
Constituição Federal.
Comentários
A defesa técnica por advogado no processo administrativo é uma faculdade, e não uma
obrigatoriedade.
GABARITO: ERRADO

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38. PC-SP Delegado de Polícia 2014 VUNESP (adaptada).


Sócrates, antigo servidor de uma autarquia, sofreu um processo administrativo disciplinar cujo
resultado, ao final, lhe custou a perda do próprio cargo público. Durante o processo, foi possível
ao servidor informar o julgador dos fatos, manifestar-se sobre as evidências trazidas contra si
e, inclusive, ter consideradas suas manifestações nos autos. A despeito disso, alegou o servidor
que, no trâmite do processo, não foi assistido por advogado regularmente constituído para a
defesa. Em tais condições, a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo
disciplinar, por si só,
a) importa nulidade do processo administrativo disciplinar por constituir flagrante
cerceamento de defesa.
b) não importa nulidade de processo administrativo disciplinar, desde que seus atos sejam
reaproveitados em novo procedimento, desta vez assistido o acusado por defensor dativo.
c) importa nulidade da decisão por violar o princípio da ampla defesa assegurado a todos
o
litigantes em processo judicial ou administrativo pelo art. 5. , inciso LV, da Constituição
Federal.
d) importa nulidade do processo administrativo disciplinar, pois a Lei Estadual do Processo
Administrativo (Lei n. 5.810/1994) prevê a essencialidade do defensor habilitado para o
cumprimento do devido processo legal.
e) não ofende a constituição, ainda mais no presente caso em que a parte reconhecidamente
se defendeu nos autos.
Comentários
Você já está cansado de saber que a falta de defesa técnica por advogado não importa em nulidade
do processo administrativo disciplinar, não é? Especialmente quando os princípios do contraditório
e da ampla defesa foram amplamente respeitados.
GABARITO: E

39. TJ-SP Oficial de Justiça 2009 VUNESP (adaptada).


No processo administrativo disciplinar, não poderá compor a comissão processante amigo
íntimo ou inimigo, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro
grau inclusive, cônjuge ou companheiro.
Comentários
Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente
do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, mas a lei nada
fala de amigo íntimo ou inimigo.
GABARITO: ERRADO

Estatuto dos Servidores Públicos do Pará p/ MPC-PA (Todos os Cargos) Pós-Edital 60


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40. EMPLASA Analista Jurídico 2014 VUNESP (adaptada).


A falta de defesa técnica por advogado no Processo Administrativo Disciplinar ofende a
Constituição Federal.
Comentários
Essa já perdeu a graça, não é mesmo?
GABARITO: ERRADO28104477

41. TRE-CE Analista Judiciário 2012 FCC (adaptada).


Zuleica, Teodora e Bárbara são analistas dos Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Ceará,
sendo que Teodora é aposentada, Zuleica praticou infração disciplinar sujeita a penalidade de
suspensão de até 30 dias, Teodora praticou infração disciplinar sujeita a cassação da
aposentadoria e Bárbara praticou infração disciplinar sujeita a penalidade de suspensão de até
90 dias. Nestes casos, de acordo com a Lei no 5.810/94, será obrigatória a instauração de
processo administrativo disciplinar para a apuração das infrações cometidas por
a) Teodora e Bárbara, apenas.
b) Zuleica, Teodora e Bárbara.
c) Teodora, apenas.
d) Zuleica e Bárbara, apenas.
e) Bárbara, apenas.
Comentários
No caso de Zuleica, que cometeu infração punível com suspensão de até 30 dias, a punição pode ser
aplicada por meio de sindicância. Já a suspensão por período maior e a cassação de aposentadoria
necessitam de processo administrativo disciplinar.
GABARITO: A

42. TRF 3a Região Técnico Judiciário 2007 FCC (adaptada).


O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de cinco servidores estáveis
designados pela autoridade competente.
Comentários
A comissão é composta por apenas 3 servidores!
GABARITO: ERRADO4477

43. TRF 3a Região Técnico Judiciário 2007 FCC (adaptada).


Não poderá participar de comissão de processo administrativo disciplinar, cônjuge,
companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau.

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Comentários
É verdade! Lembre-se bem que é até o terceiro grau, ok?
GABARITO: CERTO

44. TRF 3a Região Técnico Judiciário 2007 FCC (adaptada).


O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá noventa dias, contados da data
de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo.
Comentários
O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 dias, contados da data de
publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as
circunstâncias o exigirem.
GABARITO: ERRADO

45. TRE-SP Técnico Judiciário 2006 FCC (adaptada).


Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de demissão ou
destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.
Comentários
A sindicância só serve quando estivermos falando de penalidade de repreensão ou suspensão até
30 dias! Não esqueça!
GABARITO: CERTO

46. TRE-SP Técnico Judiciário 2006 FCC (adaptada).


Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou
parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta, até o quarto grau, inclusive.
Comentários
Até o terceiro grau, e não quarto!
GABARITO: ERRADO

47. TRE-AC Analista Adminstrativo 2003 FCC (adaptada).


Considere as afirmações abaixo, quanto às denúncias sobre irregularidades praticadas por
servidor público e seus requisitos para merecer apuração pela Administração Pública, nos
termos da Lei 5.810/1994.
I - Deverão conter a identificação e o endereço do denunciante. II - Poderão ser anônimas,
desde que o fato narrado configure infração disciplinar ou penal. III - Deverão ser formuladas
por escrito, com a autenticidade confirmada. IV - Serão apuradas mesmo quando o fato
narrado não configurar evidente infração disciplinar ou penal.
São corretos APENAS

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a) I e III.
b) I e IV.
c) II.
d) III e IV.
e) IV.
Comentários
Cuidado aqui! Eu disse a você que o STF vem admitindo a validade de processos administrativos
disciplinares que se iniciaram em razão de denúncias anônimas, mas a questão pede a você para
responder de acordo com a lei, e por isso não podemos dizer que as denúncias anônimas são
admitidas, ok?
GABARITO: A

48. TRE-CE Técnico Judiciário 2012 FCC (adaptada).


De acordo com a Lei no 5.810/94, no tocante ao processo administrativo disciplinar, como
medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a
autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do
exercício do cargo, pelo prazo de até
a) sessenta dias, com prejuízo da remuneração, improrrogáveis, independentemente da
conclusão do processo.
b) trinta dias, sem prejuízo da remuneração, podendo o afastamento ser prorrogado por igual
prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, exceto se não concluído o processo.
c) noventa dias, com prejuízo da remuneração, podendo o afastamento ser prorrogado por
igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
d) trinta dias, sem prejuízo da remuneração, improrrogáveis, independentemente da
conclusão do processo.
e) sessenta dias, sem prejuízo da remuneração, podendo o afastamento ser prorrogado por
igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
Comentários
Vamos relembrar a regra do art. 203?
Art. 203. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da
remuneração.
Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os
seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

GABARITO: E

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49. TRT 19a Região (AL) Analista Judiciário 2014 FCC (adaptada).
Cristiano, servidor público estadual, responde a processo disciplinar em razão de grave conduta
cometida. Após a tipificação da infração disciplinar, foi formulada a indiciação de Cristiano, com
a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas. O próximo passo será sua
citação para apresentar defesa escrita. Ocorre que Cristiano encontra-se em lugar incerto e
não sabido, razão pela qual sua citação dar-se-á por edital. Nos termos da Lei no 5.810/94, o
prazo para defesa na hipótese narrada será de
a) 10 dias, contados a partir da primeira publicação do edital.
b) 15 dias, contados a partir da última publicação do edital.
c) 30 dias, contados a partir da última publicação do edital.
d) 25 dias, contados a partir da primeira publicação do edital.
e) 20 dias, contados a partir da última publicação do edital.
Comentários
O prazo para apresentação da defesa normalmente é de 10 dias, mas no caso de citação por edital
é de 15 dias.
GABARITO: B

50. TRE-BA Técnico Judiciário 2003 FCC.


Instaurado o processo administrativo disciplinar, o servidor
a) fica suspenso automaticamente pelo prazo de 30 dias, prorrogável por igual prazo.
b) não pode ser afastado do cargo, devendo permanecer em exercício em funções internas,
conforme dispuser seu chefe imediato.
c) fica suspenso automaticamente pelo prazo de 60 dias, prorrogável por mais 30 dias.
d) pode ser afastado do exercício, por até 30 dias, improrrogáveis.
e) pode ser afastado do exercício, por até 60 dias, sendo o afastamento prorrogável por igual
prazo.
Comentários
O afastamento não é obrigatório, e o prazo é de 60 dias, podendo ser prorrogado uma vez por igual
período.
GABARITO: E

51. TRF 4a Região Técnico Judiciário 2010 FCC.


O prazo para a conclusão da sindicância administrativa disciplinar NÃO excederá
a) 15 (quinze) dias, prorrogável uma única vez, a critério da autoridade.
b) 45 (quarenta e cinco) dias, improrrogável.

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c) 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.
d) 20 (vinte) dias úteis, improrrogável.
e) 25 (vinte e cinco) dias, podendo ser prorrogado uma única vez, a critério da autoridade.
Comentários
O prazo para conclusão da sindicância é de 30 dias, prorrogáveis uma vez por igual período.
GABARITO: C

52. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA (adaptada).


A autoridade julgadora proferirá a sua decisão no prazo de 20 (vinte) dias contados do
recebimento do processo, sendo competente a mesma para aplicar qualquer penalidade.
Comentários
Nem sempre a autoridade julgadora será a mesma que determinou a instauração do PAD. Na
realidade essa questão foi mal formulada, pois a autoridade julgadora é aquela que julga o processo,
não é? Ela, portanto, é competente para julgar. Normalmente a autoridade julgadora será a mesma
que determinou a instauração do PAD, mas nem sempre isso é verdade. Nesse caso, a autoridade
julgadora é outra pessoa, e não a autoridade instauradora, não é mesmo? O gabarito oficial é
ERRADO, mas do jeito que foi escrita a assertiva, deveria ser CORRETA.
GABARITO: CERTO

53. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA (adaptada).


Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, caberá o julgamento à autoridade
competente para imposição da pena mais grave.
Comentários
É verdade. No caso de termos a aplicação de mais de uma sanção, a autoridade julgadora será aquela
competente para aplicar a mais grave.
GABARITO: CERTO

54. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA (adaptada).


O julgamento acatará sempre o relatório da comissão, não podendo, em hipótese alguma, a
autoridade julgadora agravar a penalidade proposta.
Comentários
Há uma possibilidade de julgamento contrário ao relatório: quando este for discrepante em relação
às provas dos autos.
GABARITO: ERRADO

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55. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA (adaptada).


Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora encaminhará a questão ao
Judiciário a fim de declarar a nulidade total ou parcial do processo, com a instauração de novo
processo.
Comentários
Se houver vício insanável, a própria autoridade deve declarar a nulidade do processo.
GABARITO: ERRADO

56. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA (adaptada).


Tendo em vista o prazo previsto para o julgamento, a sua não observância implica na nulidade
do processo.
Comentários
O julgamento fora do prazo não é causa de nulidade!
GABARITO: ERRADO

57. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).


A simples alegação de injustiça da decisão de punição disciplinar da qual não caiba mais recurso
constitui fundamento para o pedido de revisão processual.
Comentários
O pedido de revisão deve basear-se em fatos novos, e não na simples injustiça da decisão.
GABARITO: ERRADO

58. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).


No que diz respeito à revisão da punição disciplinar, o ônus da prova cabe ao requerente, e a
pena imposta, conforme o caso, poderá ser agravada pela revisão.
Comentários
O ônus da prova cabe ao requerente, mas a punição não pode ser agravada em razão da revisão.
GABARITO: ERRADO

59. PC-AL Delegado de Polícia 2012 Cespe.


Na hipótese de falecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão
do processo disciplinar, desde que o faça de forma fundamentada. 28104477
Comentários
É verdade. O pedido de revisão sempre precisa ser fundamentado.
GABARITO: CERTO

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60. TRF 1a Região Técnico Judiciário 2001 FCC.


O prazo para o julgamento da revisão do processo disciplinar será, de regra, de
a) dez dias.
b) quinze dias.
c) vinte dias.
d) vinte e cinco dias.
e) trinta dias.
Comentários
O prazo para julgamento do pedido de revisão é o mesmo aplicável ao julgamento do PAD: 20 dias.
GABARITO: C

61. AGU Agente Administrativo 2010 Cespe.


No que se refere ao julgamento do processo administrativo disciplinar, na hipótese de o
relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá,
motivadamente, agravar a penalidade proposta.
Comentários
A única hipótese em que a autoridade julgadora pode decidir de forma diferente do relatório é
quanto este contrariar as provas contidas nos autos.
GABARITO: CERTO

62. TRF 1a Região Técnico Judiciário 2011 FCC (adaptada).


Ainda que a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do
processo, o feito será decidido por esta mesma autoridade, tendo em vista sua vinculação para
proferir a decisão.
Comentários
Se a autoridade instauradora não tiver competência para aplicar a penalidade proposta, deverá
remeter os autos à autoridade competente.
GABARITO: ERRADO

63. TRF 1a Região Técnico Judiciário 2011 FCC (adaptada).


Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento será cindido, a fim de
que cada autoridade aplique a pena correspondente a sua alçada.
Comentários
Nesse caso as punições será aplicada pela autoridade competente para aplicar a mais severa.
GABARITO: ERRADO

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64. TRF 1a Região Técnico Judiciário 2011 FCC (adaptada).


Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do
processo ou outra de hierarquia superior declarará sua nulidade, total ou parcial, e ordenará,
no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de novo processo.
Comentários
É verdade, mas lembre-se que essa medida só ocorre quando o vício foi insanável, ok?
GABARITO: CERTO

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4.2 - QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

1. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA.


De acordo com o Regime Jurídico Único do Estado do Pará Lei 5.810/94, é correto afirmar
que:
a) é vedado ao servidor acumular cargos ou empregos a qualquer título.
b) é vedado ao servidor pleitear como intermediário ou procurador junto ao serviço público,
exceto quando se tratar de interesse do cônjuge ou dependente.
c) é vedado valer-se do exercício do cargo para auferir proveito pessoal ou de outrem, não
impedindo, contudo, que o servidor participe de gerência ou administração de empresa
privada ou sociedade civil em qualquer qualidade.
d) é vedado a todo servidor público exercer a advocacia fora das atribuições institucionais.
e) é vedado ao servidor público solicitar, aceitar ou exigir vantagem indevida, contudo pode
aceitar representação de Estado estrangeiro com uma autorização de seu chefe imediato por
ato administrativo.
2. TJ-SP Escrevente Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).
De acordo com o que dispõe a Lei n.o 5.810/1994, é proibido ao funcionário público pleitear
como procurador perante qualquer repartição pública, quando se tratar de interesse de
cônjuge.
3. TJ-SP Escrevente Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).
De acordo com o que dispõe a Lei n.o 5.810/1994, é proibido ao servidor trabalhar sob as
ordens imediatas de parentes, até segundo grau, nos cargos comissionados.
4. TJ-SP Escrevente Judiciário 2010 VUNESP (adaptada).
Nos termos da Lei no 5.810/1994, ao servidor público é proibido tratar com urbanidade os
companheiros de serviço e as partes.
5. TJ-SP Escrevente Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).
De acordo com a Lei no 5.810/1994, é dever do cumprir todas as ordens superiores,
representando quando forem manifestamente ilegais.
6. CTA Analista em C&T 2013 VUNESP (adaptada).
É um dever do servidor público estabelecido pela Lei no 5.810/1994, atender com presteza à
expedição de certidões requeridas para defesa de direito.
7. CTA Analista em C&T 2013 VUNESP (adaptada).
É um dever do servidor público estabelecido pela Lei no 5.810/1994, cumprir as ordens
superiores, mesmo quando em desacordo com a lei. 5628104477

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8. SAP-SP Oficial Administrativo 2011 VUNESP (adaptada).


Assinale a alternativa que expressa uma possibilidade de acumulação legal de cargos, nos
termos da Lei no 5.810/1994:
a) Dois cargos privativos de médico.
b) Um cargo de juiz e outro cargo de pesquisador em universidade pública.
c) Um cargo de pesquisador e outro cargo de médico.
d) Um cargo de oficial administrativo e outro de técnico de planejamento em empresa de
economia mista. e) Dois cargos de professor do Ensino Fundamental e um cargo de professor
do Ensino Médio.
9. SAP-SP Oficial Administrativo 2011 VUNESP (adaptada).
De acordo com a Lei no 5.810/1994, ao servidor público é permitido tratar de interesses
particulares na repartição.
10. TJ-SP Agente de Fiscalização Judiciária 2010 VUNESP (adaptada).
É um dever do funcionário público previsto, expressamente, na Lei no 5.810/1994:
a) pedir reconsideração e recorrer de decisões no prazo de 30 dias.
b) cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais.
c) desempenhar com alegria e simpatia os trabalhos de que for incumbido.
d) promover manifestações de apreço dentro da repartição e, se for o caso, tornar-se solidário
com elas em benefício de todos os colegas da repartição.
e) comportar-se de maneira digna e voluntariosa no local de trabalho, auxiliando os demais
colegas no desempenho de suas tarefas quando estes não lograrem êxito em fazê-lo.
11. TJ-SP Oficial de Justiça 2009 VUNESP (adaptada).
Conforme o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, ao servidor é proibido
ser acionista, quotista ou comanditário de sociedades comerciais.
12. MEC Agente Administrativo 2009 Cespe (adaptada).
Concede-se horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade
entre o horário de suas provas e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo e da
obrigatoriedade de compensar o horário no órgão ou entidade em que tiver exercício.
13. CGU Analista de Finanças e Controle 2012 ESAF (adaptada).
Ao cônjuge, companheiro ou dependente do servidor público são garantidos os benefícios de
pensão especial, auxílio-funeral, e custeio do tratamento de saúde.
14. TST Analista Judiciário 2012 FCC (adaptada).
A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade
de horários.

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15. TST Analista Judiciário 2012 FCC (adaptada).


A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações
públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos
Estados, dos Territórios e dos Municípios.
16. TJ-PE Técnico Judiciário 2007 FCC.
O funcionário público civil poderá acumular, de forma remunerada,
a) um cargo junto a uma autarquia estadual e outro perante determinada empresa pública
federal, independente da compatibilidade de horários, mas condicionado à correlação de
matérias.
b) um cargo de professor com outro de técnico ou científico, independente da compatibilidade
de horários, mas condicionado à comprovação de relevante interesse público.
c) até três cargos públicos, cujo exercício fica condicionado à autorização do chefe do executivo
estadual.
d) dois cargos de professor de biologia em estabelecimentos estaduais de ensino médio, desde
que haja compatibilidade de horários.
e) até dois cargos em comissão providos mediante concurso público de provas e títulos.
17. TRT 16a Região (MA) Técnico Judiciário 2005 Cespe (adaptada).
Apesar de a Lei no 5.810/1994 ser aplicável aos servidores do Estado do Pará, das autarquias e
das fundações públicas estaduais, ela prevê expressamente que a vedação de acumular cargos,
empregos e funções estende-se aos empregados das empresas públicas federais.
18. TJ-MG Assistente Social 2010 FUNDEP (adaptada).
Sobre a vedação de acumulação de remuneração de cargos públicos, observadas as regras da
Lei 5.810/1994 e havendo compatibilidade de horário, NÃO é possível acumular a remuneração
a) de dois cargos de professor.
b) de dois cargos privativos de médico.
c) de um cargo de professor com outro, técnico ou científico.
d) de um cargo de magistrado com outro de diretor de faculdade de direito.
19. TJ-PA Analista Judiciário 2009 FCC.
Jânia, funcionária pública efetiva do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, logrou proveito de
outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública. Ela foi demitida.
Neste caso, a demissão de Jânia
a) incompatibiliza Jânia para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de nove
anos.
b) não incompatibiliza a servidora para nova investidura em cargo público estadual.

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c) incompatibiliza a servidora para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de
cinco anos.
d) incompatibiliza Jânia para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de três
anos.
e) incompatibiliza Jânia para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de dez
anos.
20. TJ-PA Auxiliar Judiciário 2009 FCC.
Considere as afirmativas abaixo a respeito das responsabilidades.
I. Em regra, não há responsabilidade civil do servidor decorrente de ato omissivo culposo que
resulte em prejuízo ao erário. II. Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o
servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
III. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre
si. IV. A obrigação de reparar dano causado por servidor não se estende aos sucessores,
tratando-se de obrigação personalíssima decorrente de cargo ou emprego público.
É correto o que se afirma APENAS em
a) III e IV.
b) I, II e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) II, III e IV.
21. TJ-PA Auxiliar Judiciário 2009 FCC.
O servidor público efetivo que falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias
intercaladamente, durante o período de 12 meses e o servidor público efetivo que lograr
proveito pessoal, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública, sofrerão
a penalidade de
a) suspensão.
b) demissão.
c) demissão e suspensão, respectivamente.
d) suspensão e demissão, respectivamente.
e) demissão e repreensão, respectivamente.
22. TJ-PA Auxiliar Judiciário 2009 FCC.
A ação disciplinar prescreverá em
a) três anos, quanto à cassação de aposentadoria.

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b) três anos, quanto às infrações puníveis com demissão.


c) dois anos, quanto à penalidade de suspensão.
d) noventa dias, quanto à penalidade de repreensão.
e) seis meses, quanto à penalidade de repreensão.
23. PC-SP Delegado de Polícia 2014 VUNESP (adaptada).
De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Pará (Lei n o
5.810/1994), será aplicada a pena de demissão, a bem do serviço público, ao servidor que
a) for ineficiente no serviço.
b) receber presentes de qualquer espécie, por intermédio de outrem, em razão de suas
funções.
c) abandonar o cargo por mais de 30 dias consecutivos.
d) se ausentar do serviço, sem causa justificável, por mais de 45 dias, interpoladamente, em 01
ano.
e) causar lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual.
24. PC-SP Auxiliar de Papiloscopista Policial 2013 VUNESP (adaptada).
Nos termos da Lei no 5.810/1994, é competente para a aplicação das penas de demissão e
cassação de aposentadoria o(a)
a) Governador do Estado.
b) Secretário de Estado.
c) Mesma autoridade competente para nomear o servidor.
d) Delegado Geral de Polícia.
e) Corregedor Geral.
25. TJM-SP Escrevente Técnico Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).
A responsabilidade administrativa exime o funcionário da responsabilidade civil que no caso
couber.
26. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).
A prescrição começa a correr após dois dias corridos ao dia em que a falta foi cometida.
27. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2010 VUNESP (adaptada).
Sobre a pena de suspensão prevista na Lei n.o 5.810/94, é correto afirmar que
a) não excederá noventa dias.
b) não acarretará a perda dos direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo do
funcionário suspenso.

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c) não admite a sua conversão em multa.


d) será aplicada no caso de ineficiência no serviço.
e) será aplicada ao funcionário que revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do
cargo, desde que o faça dolosamente e com prejuízo para o Estado ou particulares.
28. EMPLASA Analista Jurídico 2014 VUNESP (adaptada).
A ação regressiva destinada à reparação patrimonial é intransferível aos herdeiros e sucessores
do servidor culpado
29. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2013 VUNESP (adaptada).
Será aplicada a pena de suspensão nos casos de abandono de cargo.
30. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2013 VUNESP (adaptada).
Será aplicada a pena de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, se ficar provado que o
inativo aceitou ilegalmente cargo ou função pública.
31. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2013 VUNESP (adaptada).
O funcionário suspenso não perderá as vantagens e direitos decorrentes do exercício do cargo.
32. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2012 VUNESP (adaptada).
Hércules Remo, funcionário público estadual, cometeu falta administrativa grave punível com
pena de suspensão. Considerando-se o disposto no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do
Estado do Pará, assinale a alternativa correta.
a) A autoridade que aplicar a pena poderá convertê-la em multa, na base de 100% por dia de
vencimento ou remuneração de Hércules.
b) A pena de Hércules não poderá exceder de 90 dias.
c) Caso não ocorram situações de suspensão ou interrupção, se Hércules não for punido pela
falta cometida dentro do prazo de 1 ano, sua pena estará prescrita.
d) Se Hércules for suspenso, ele não perderá as vantagens e direitos decorrentes do exercício
do cargo.
e) Se, ao invés da suspensão, Hércules for multado, ele não poderá ser obrigado a permanecer
em serviço.
33. TJ-SP Oficial de Justiça 2009 VUNESP (adaptada).
Nos termos da Lei n.o 5.810/94, no que se refere à falta do servidor público sujeita à cassação
de aposentadoria, a sua punibilidade prescreverá no prazo de
a) 1 ano.
b) 2 anos.
c) 5 anos.
d) 8 anos.

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e) 10 anos.
34. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA.
De acordo com o Regime Jurídico Único do Estado do Pará Lei no 5.810/94, o Processo
Administrativo Disciplinar:
a) é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no
exercício de suas atribuições ou fora dele.
b) será conduzido por comissão composta de 03 (três) servidores estáveis e 03 (três) servidores
temporários, designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu
presidente, que somente poderá ser estável.
c) não poderá ter em sua comissão de sindicância ou de inquérito cônjuge ou companheiro do
acusado, não sendo vedado parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral.
d) possui comissão que atua com independência e imparcialidade, sendo assegurado o sigilo
necessário à elucidação do fato.
e) desenvolve-se em várias fases, começando pela instauração que compreende a instrução,
defesa e relatório.
35. SAP-SP Oficial Administrativo 2011 VUNESP (adaptada).
Será instaurada sindicância quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as
penas de repreensão, suspensão ou cassação de aposentadoria.
36. CETESB Advogado 2013 VUNESP (adaptada).
A sindicância é procedimento preparatório ao processo administrativo disciplinar, não sendo
instrumento apto a impor penalidade.
37. CETESB Advogado 2013 VUNESP (adaptada).
A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar viola a
Constituição Federal.
38. PC-SP Delegado de Polícia 2014 VUNESP (adaptada).
Sócrates, antigo servidor de uma autarquia, sofreu um processo administrativo disciplinar cujo
resultado, ao final, lhe custou a perda do próprio cargo público. Durante o processo, foi possível
ao servidor informar o julgador dos fatos, manifestar-se sobre as evidências trazidas contra si
e, inclusive, ter consideradas suas manifestações nos autos. A despeito disso, alegou o servidor
que, no trâmite do processo, não foi assistido por advogado regularmente constituído para a
defesa. Em tais condições, a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo
disciplinar, por si só,
a) importa nulidade do processo administrativo disciplinar por constituir flagrante
cerceamento de defesa.
b) não importa nulidade de processo administrativo disciplinar, desde que seus atos sejam
reaproveitados em novo procedimento, desta vez assistido o acusado por defensor dativo.

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c) importa nulidade da decisão por violar o princípio da ampla defesa assegurado a todos
o
litigantes em processo judicial ou administrativo pelo art. 5. , inciso LV, da Constituição
Federal.
d) importa nulidade do processo administrativo disciplinar, pois a Lei Estadual do Processo
Administrativo (Lei n. 5.810/1994) prevê a essencialidade do defensor habilitado para o
cumprimento do devido processo legal.
e) não ofende a constituição, ainda mais no presente caso em que a parte reconhecidamente
se defendeu nos autos.
39. TJ-SP Oficial de Justiça 2009 VUNESP (adaptada).
No processo administrativo disciplinar, não poderá compor a comissão processante amigo
íntimo ou inimigo, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro
grau inclusive, cônjuge ou companheiro.
40. EMPLASA Analista Jurídico 2014 VUNESP (adaptada).
A falta de defesa técnica por advogado no Processo Administrativo Disciplinar ofende a
Constituição Federal.
41. TRE-CE Analista Judiciário 2012 FCC (adaptada).
Zuleica, Teodora e Bárbara são analistas dos Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Ceará,
sendo que Teodora é aposentada, Zuleica praticou infração disciplinar sujeita a penalidade de
suspensão de até 30 dias, Teodora praticou infração disciplinar sujeita a cassação da
aposentadoria e Bárbara praticou infração disciplinar sujeita a penalidade de suspensão de até
90 dias. Nestes casos, de acordo com a Lei no 5.810/94, será obrigatória a instauração de
processo administrativo disciplinar para a apuração das infrações cometidas por
a) Teodora e Bárbara, apenas.
b) Zuleica, Teodora e Bárbara.
c) Teodora, apenas.
d) Zuleica e Bárbara, apenas.
e) Bárbara, apenas.
42. TRF 3a Região Técnico Judiciário 2007 FCC (adaptada).
O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de cinco servidores estáveis
designados pela autoridade competente.
43. TRF 3a Região Técnico Judiciário 2007 FCC (adaptada).
Não poderá participar de comissão de processo administrativo disciplinar, cônjuge,
companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau.

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44. TRF 3a Região Técnico Judiciário 2007 FCC (adaptada).


O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá noventa dias, contados da data
de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo.
45. TRE-SP Técnico Judiciário 2006 FCC (adaptada).
Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de demissão ou
destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.
46. TRE-SP Técnico Judiciário 2006 FCC (adaptada).
Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou
parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta, até o quarto grau, inclusive.
47. TRE-AC Analista Adminstrativo 2003 FCC (adaptada).
Considere as afirmações abaixo, quanto às denúncias sobre irregularidades praticadas por
servidor público e seus requisitos para merecer apuração pela Administração Pública, nos
termos da Lei 5.810/1994.
I - Deverão conter a identificação e o endereço do denunciante. II - Poderão ser anônimas,
desde que o fato narrado configure infração disciplinar ou penal. III - Deverão ser formuladas
por escrito, com a autenticidade confirmada. IV - Serão apuradas mesmo quando o fato
narrado não configurar evidente infração disciplinar ou penal.
São corretos APENAS
a) I e III.
b) I e IV.
c) II.
d) III e IV.
e) IV.
48. TRE-CE Técnico Judiciário 2012 FCC (adaptada).
De acordo com a Lei no 5.810/94, no tocante ao processo administrativo disciplinar, como
medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a
autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do
exercício do cargo, pelo prazo de até
a) sessenta dias, com prejuízo da remuneração, improrrogáveis, independentemente da
conclusão do processo.
b) trinta dias, sem prejuízo da remuneração, podendo o afastamento ser prorrogado por igual
prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, exceto se não concluído o processo.
c) noventa dias, com prejuízo da remuneração, podendo o afastamento ser prorrogado por
igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

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d) trinta dias, sem prejuízo da remuneração, improrrogáveis, independentemente da


conclusão do processo.
e) sessenta dias, sem prejuízo da remuneração, podendo o afastamento ser prorrogado por
igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
49. TRT 19a Região (AL) Analista Judiciário 2014 FCC (adaptada).
Cristiano, servidor público estadual, responde a processo disciplinar em razão de grave conduta
cometida. Após a tipificação da infração disciplinar, foi formulada a indiciação de Cristiano, com
a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas. O próximo passo será sua
citação para apresentar defesa escrita. Ocorre que Cristiano encontra-se em lugar incerto e
não sabido, razão pela qual sua citação dar-se-á por edital. Nos termos da Lei no 5.810/94, o
prazo para defesa na hipótese narrada será de
a) 10 dias, contados a partir da primeira publicação do edital.
b) 15 dias, contados a partir da última publicação do edital.
c) 30 dias, contados a partir da última publicação do edital.
d) 25 dias, contados a partir da primeira publicação do edital.
e) 20 dias, contados a partir da última publicação do edital.
50. TRE-BA Técnico Judiciário 2003 FCC.
Instaurado o processo administrativo disciplinar, o servidor
a) fica suspenso automaticamente pelo prazo de 30 dias, prorrogável por igual prazo.
b) não pode ser afastado do cargo, devendo permanecer em exercício em funções internas,
conforme dispuser seu chefe imediato.
c) fica suspenso automaticamente pelo prazo de 60 dias, prorrogável por mais 30 dias.
d) pode ser afastado do exercício, por até 30 dias, improrrogáveis.
e) pode ser afastado do exercício, por até 60 dias, sendo o afastamento prorrogável por igual
prazo.
51. TRF 4a Região Técnico Judiciário 2010 FCC.
O prazo para a conclusão da sindicância administrativa disciplinar NÃO excederá
a) 15 (quinze) dias, prorrogável uma única vez, a critério da autoridade.
b) 45 (quarenta e cinco) dias, improrrogável.
c) 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.
d) 20 (vinte) dias úteis, improrrogável.
e) 25 (vinte e cinco) dias, podendo ser prorrogado uma única vez, a critério da autoridade.

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52. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA (adaptada).


A autoridade julgadora proferirá a sua decisão no prazo de 20 (vinte) dias contados do
recebimento do processo, sendo competente a mesma para aplicar qualquer penalidade.
53. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA (adaptada).
Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, caberá o julgamento à autoridade
competente para imposição da pena mais grave.
54. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA (adaptada).
O julgamento acatará sempre o relatório da comissão, não podendo, em hipótese alguma, a
autoridade julgadora agravar a penalidade proposta.
55. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA (adaptada).
Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora encaminhará a questão ao
Judiciário a fim de declarar a nulidade total ou parcial do processo, com a instauração de novo
processo.
56. SEDUC-PA Professor 2012 UEPA (adaptada).
Tendo em vista o prazo previsto para o julgamento, a sua não observância implica na nulidade
do processo.
57. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).
A simples alegação de injustiça da decisão de punição disciplinar da qual não caiba mais recurso
constitui fundamento para o pedido de revisão processual.
58. TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário 2011 VUNESP (adaptada).
No que diz respeito à revisão da punição disciplinar, o ônus da prova cabe ao requerente, e a
pena imposta, conforme o caso, poderá ser agravada pela revisão.
59. PC-AL Delegado de Polícia 2012 Cespe.
Na hipótese de falecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão
do processo disciplinar, desde que o faça de forma fundamentada. 28104477
60. TRF 1a Região Técnico Judiciário 2001 FCC.
O prazo para o julgamento da revisão do processo disciplinar será, de regra, de
a) dez dias.
b) quinze dias.
c) vinte dias.
d) vinte e cinco dias.
e) trinta dias.

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61. AGU Agente Administrativo 2010 Cespe.


No que se refere ao julgamento do processo administrativo disciplinar, na hipótese de o
relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá,
motivadamente, agravar a penalidade proposta.
62. TRF 1a Região Técnico Judiciário 2011 FCC (adaptada).
Ainda que a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do
processo, o feito será decidido por esta mesma autoridade, tendo em vista sua vinculação para
proferir a decisão.
63. TRF 1a Região Técnico Judiciário 2011 FCC (adaptada).
Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento será cindido, a fim de
que cada autoridade aplique a pena correspondente a sua alçada.
64. TRF 1a Região Técnico Judiciário 2011 FCC (adaptada).
Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do
processo ou outra de hierarquia superior declarará sua nulidade, total ou parcial, e ordenará,
no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de novo processo.

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4.3 - GABARITO

1. B 23. E 45. CERTO


2. ERRADO 24. C 46. ERRADO
3. ERRADO 25. ERRADO 47. A
4. ERRADO 26. ERRADO 48. E
5. ERRADO 27. A 49. B
6. CERTO 28. ERRADO 50. E
7. ERRADO 29. ERRADO 51. C
8. A 30. CERTO 52. CERTO
9. ERRADO 31. ERRADO 53. CERTO
10. B 32. B 54. ERRADO
11. ERRADO 33. C 55. ERRADO
12. CERTO 34. D 56. ERRADO
13. ERRADO 35. ERRADO 57. ERRADO
14. CERTO 36. ERRADO 58. ERRADO
15. CERTO 37. ERRADO 59. CERTO
16. D 38. E 60. C
17. CERTO 39. ERRADO 61. CERTO
18. D 40. ERRADO 62. ERRADO
19. CERTO 41. A 63. ERRADO
20. C 42. ERRADO 64. CERTO
21. B 43. CERTO
22. CERTO 44. ERRADO

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5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui a parte teórica de mais uma aula. Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou
sempre à disposição também no e-mail e nas redes sociais.

Grande abraço!

Paulo Guimarães

professorpauloguimaraes@gmail.com

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Professor Paulo Guimarães

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