Embora a educação progressiva seja muitas vezes vista como uma invenção moderna,

na verdade ela tem raízes profundas. John Dewey (20 de outubro de 1859-1 de junho de
1952) foi um filósofo e educador americano que iniciou o movimento de educação
progressiva com seus escritos influentes.
Dewey argumentou que a educação não deveria simplesmente envolver fazer os
alunos aprenderem fatos irracionais que eles logo esqueceriam. Ele achava que a educação
deveria ser uma jornada de experiências, construindo umas sobre as outras para ajudar os
alunos a criar e entender novas experiências.
Dewey também achava que as escolas da época tentavam criar um mundo separado da
vida dos alunos. As atividades escolares e as experiências de vida dos alunos deveriam estar
conectadas, acreditava Dewey, ou o aprendizado real seria impossível. Cortar os alunos de
seus laços psicológicos - sociedade e família - tornaria suas jornadas de aprendizado menos
significativas e, portanto, tornaria o aprendizado menos memorável.
Em Paulo Freire podemos encontrar uma infinidade de elementos, que são centrais na
sua proposta pedagógica, verificável em sua caminhada política e educacional. Escrever
sobre a Educação em um pensar freiriano é demais difícil. Ele propõe uma concepção de
educação que se realize como situação gnosiológica, entendendo que essa só pode ser vista
em sua unidade dialética. Na perspectiva dele, a educação é também dialógico-dialética,
porque é uma relação entre educando, educador e o mundo.
Após essa breve contextualização, é hora de dizer a minha experiencia enquanto
aluno. No ensino médio, ao me deparar com uma instituição diferente do habitual, com um
grau de dificuldade maior, foi possível perceber a guerra de classes entre os alunos que havia
alguma bagagem anterior, e isso colocou a didática dos professores à prova, para que fosse
possível uma equidade entre a aprendizagem.
A educação progressiva foi importante, pois ensina a pensar e não a decorar, fazendo
com que o aprendizado fique enraizado no aluno, O conceito, conhecido como aprendizado
experiencial, usa projetos práticos que permitem que os alunos aprendam participando
ativamente de atividades que colocam seus conhecimentos em uso.