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ECTS - Escola Superior de Saúde

Curso: Licenciatura em Farmácia


Unidade Curricular: Farmacotecnologia I
Ano Letivo: 2012/2013

Ano curricular: 2 Nº créditos (ECTS): 5.5


Horas teóricas: 40.0 h
Período Lectivo: 2º Trimestre
Frequência: Obrigatória
Docente Responsável: Ana Isabel Oliveira

Objectivos:
No final da unidade curricular o estudante tem de ser capaz de:
- Definir Tecnologia Farmacêutica, Farmácia Galénica e Farmacotecnologia.
- Distinguir entre matéria-prima, princípio activo e excipiente; droga, remédio e medicamento; alimento, medicamento e veneno.
- Reconhecer as diferentes classificações de medicamentos, caracterizando cada uma delas.
- Conhecer os princípios técnico-científicos da concepção e desenvolvimento galénico.
- Definir, distinguir e caracterizar as operações mecânicas de divisão, extracção e dispersão.
- Caracterizar as diferentes formas galénicas (e suas formas complementares), nomeadamente pós, granulados, comprimidos,
drageias, pastilhas, emulsões, dispersões coloidais e suspensões,
comparando-as e analisando as suas vantagens e desvantagens.
- Explicar os processos das formas galénicas (e suas formas complementares galénicas) descritas.
- Conhecer os principais ensaios de verificação das formas galénicas (e suas formas complementares) descritas, identificando e
selecionando eficazmente aqueles que mais se enquadram para determinada preparação.

Programa:
1. Introdução (1h)
2. Medicamentos (1h)
3. Administração de Medicamentos (3h)
3.1 Medicamentos tópicos e locais
3.2 Medicamentos de acção geral
4. Formas Galénicas Obtidas a partir de Operações Mecânicas (35 h)
4.1Formas galénicas obtidas por Divisão Mecânica
4.1.1 Espécies
4.1.2 Formas complementares das espécies
4.1.3 Pós
4.1.3.1 Operações preliminares da pulverização
- Triagem ou monda
- Divisão grosseira
- Secagem
- Amolecimento
- Estabilização
4.1.3.2 Técnicas de pulverização
- Pulverização em almofariz
- Pulverização por intermédio
- Pulverização por fricção
- Pulverização química
- Porfirização
- Pulverização por moinhos
4.1.3.3 Operações subsequentes à pulverização
- Tamisação
- Trociscação
4.1.3.4 Pulverização de substâncias moles ou polpação
- Polpas
- Formas complementares das polpas
4.1.3.5 Preparação de pós
- Pós simples
- Pós compostos
4.1.3.6 Modificações devidas à pulverização
4.1.3.7 Alterações dos pós
4.1.3.8 Verificação dos pós
4.1.3.9 Acondicionamento dos pós
4.1.4 Formas complementares dos pós
4.1.4.1 Granulados
- Preparação dos granulados
-Tipos de granulados
- Ensaio dos granulados
- Acondicionamento e conservação
4.1.4.2 Comprimidos
- Manipulação dos pós
- Granulação
- Compressão
- Preparação dos comprimidos
- Tipos especiais dos comprimidos
- Alterações dos comprimidos
- Selecção dos comprimidos
- Verificação dos comprimidos
4.1.4.3 Drageias
- Drageificação
- Verificação das drageias
4.1.4.4 Pílulas, grânulos e bolos
4.1.4.5 Biscoitos e chocolates
4.1.4.6 Pastilhas
- Preparação das pastilhas
- Alteração das pastilhas
- Verificação das pastilhas
- Acondicionamento
4.1.4.7 Lentículas
4.1.4.8 Cápsulas
- Hóstias ou cápsulas amiláceas
- Cápsulas gelatinosas
4.2 Formas farmacêuticas obtidas por Extracção Mecânica
4.2.1 Tipos de Sucos
4.2.1.1 Expressão manual e mecânica e Prática de expressão
4.3 Formas farmacêuticas obtidas por Dispersão Mecânica
4.3.1 Emulsões
4.3.1.1 Componentes de uma emulsão
4.3.1.2 Teoria das emulsões
4.3.1.3 Agentes emulsivos
- Agentes emulsivos para uso interno
- Agentes emulsivos para uso externo
4.3.1.4 Preparação de emulsões
4.3.1.5 Métodos de emulsificação
4.3.1.6 Estabilidade das emulsões
4.3.2 Dispersões coloidais e suspensões
4.3.2.1 Dispersões coloidais
4.3.2.2 Suspensões
4.3.2.3 Formas complementares das suspensões: aerossoles

Metodologias de Ensino:
Método expositivo (através da apresentação da matéria por parte dos docentes), sendo os estudantes estimulados a participar em
momentos de discussão da matéria apresentada.

Métodos de Avaliação:
O resultado da avaliação exprime-se numa escala de 0-20 (aprovação com um mínimo de 9,5 valores).
O estudante pode optar pelos seguintes métodos de avaliação:
¿ Avaliação distribuída
¿ Avaliação final
A selecção do método de avaliação será feita pelo estudante na secretaria online, até à aí data inscrita. Caso tal não seja feito,
assume-se que o estudante realizará a Unidade Curricular por avaliação distribuída.
A Avaliação Final consiste na realização de uma Prova Escrita (PE), que será cotada para 20 valores e que terá uma duração
máxima de 4 horas. Esta avaliação será realizada nas épocas de avaliação previstas no calendário escolar.
A Classificação Final (CF) da UC é obtida através da seguinte fórmula:
CF = PE
Em que:
CF - Classificação Final (classificação expressa em 20 valores)
PE - Prova Escrita (classificação expressa em 20 valores)
Consideram-se aprovados à UC os estudantes que obtenham uma Classificação Final igual ou superior a 9,5 valores.
A Avaliação Distribuída consiste na realização de dois momentos de avaliação: Teste Escrito 1 (TE 1) e Teste Escrito 2 (TE 2).
A Classificação Final (CF) da UC é obtida através da seguinte fórmula:
CF = (0,5*TE 1) + (0,5* TE 2)
Em que:
CF - Classificação Final (classificação expressa em 20 valores)
TE - Teste Escrito (classificação expressa em 20 valores)
Teste Escrito (TE) - consiste na realização de dois momentos de avaliação escrita (TE 1 e TE 2), a realizar ao longo do trimestre.
TE1 será realizado durante o trimestre, entre a quinta e a sexta semana lectiva. TE2 será realizado na data do exame de época
normal (ou ver notas). Nos dois momentos de avaliação, o estudante deverá obter uma classificação mínima de 7,5 valores em 20
valores.
Consideram-se aprovados à UC, os estudantes que cumulativamente:
- Realizem os dois testes escritos (TE 1 e TE 2);
- Obtenham uma classificação mínima de 7,5 valores no TE 1 e no TE 2;
- Obtenham uma Classificação Final igual ou superior a 9,5 valores.
O incumprimento destas condições implica que o estudante realize avaliação em Época de Recurso assumindo os seguintes
pressupostos:
- Se o estudante obtiver uma Classificação Final inferior a 9,5 valores terá que realizar, em Época de Recurso, o correspondente
aos dois momentos de avaliação.
- Se o estudante obtiver uma Classificação Final superior a 9,5 valores mas não atingir a classificação mínima exigida no TE1 e/ou
TE2 (7,5 valores), terá apenas que realizar, em Época de Recurso, o momento de avaliação em falta, na ponderação prevista.
Nesta situação o estudante não poderá repetir o momento de avaliação para o qual já obteve uma classificação igual ou superior a
9,5 valores.
Notas importantes:
- As duas componentes de avaliação são de carácter obrigatório.
- O TE2 realizar-se-á na época normal ou em qualquer das épocas subsequentes.
- Caso o estudante pretenda efetuar melhoria da classificação obtida na UC não serão consideradas quaisquer classificações
obtidas nas diferentes componentes de avaliação. A avaliação será realizada nos mesmos moldes da Avaliação Final, na respetiva
época, e será realizada para vinte valores.
- No caso de o estudante obter uma classificação final superior a 8,5 valores, mas inferior a 9,5 valores (em 20 valores), pode
requerer oral, para obtenção de aprovação à UC. O mesmo pedido deve ser efectuado por escrito e no prazo de 48 horas após a
afixação das classificações. As orais serão apenas efectuadas nas épocas de recurso ou especial.
- Qualquer situação omissa será considerada de acordo com o Regulamento de Avaliação do Aproveitamento dos Estudantes da
ESTSP, ou outro aplicável.

Bibliografia:
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
- Prista, L. N.; Alves, A. C.; Morgado, R. (1995). Tecnologia Farmacêutica, Vol. I, 5ª Edição, Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian.
- Prista, L. N.; Alves, A. C.; Morgado, R. (1995). Tecnologia Farmacêutica, Vol. II e III, 4ª Edição, Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian.
- Lachman, L.: Lieberman, H. A.; Kaning, J. L. (2001). Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica, Vol. I e II, Lisboa, Fundação
Calouste Gulbenkian.
- Centro Tecnológico do Medicamento e Associação Nacional das Farmácias (ANF) (2001). Formulário Galénico Português
1,Lisboa, ANF.
- Aulton, M. E. (2002). Pharmaceutics: The science of dosage form design,2 nd edition, Churchill Livinstone.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
- Ferreira, AO. (2010). Guia Prático de Farmácia Magistral, Vol. I; 4ª Edição, São Paulo:Pharmabooks.
- Ferreira, AO.; Brandão, M. (2010). Guia Prático de Farmácia Magistral, Vol. I e II; 4ª Edição, São Paulo:Pharmabooks.
- Ministério da Saúde Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED) (1997). Farmacopeia Portuguesa VI, Lisboa.
Imprensa Nacional da Casa da Moeda.
- Ministério da Saúde Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED) (1997). Farmacopeia Portuguesa VI -
Suplemento, Lisboa. Imprensa Nacional da Casa da Moeda.
- Diário da República ¿ 1ª sér. B; Portaria 42/92 de 23 de Janeiro.
- Royal Pharmaeutical Society (1996). Martindale: The extra pharmacopoeia, 31st edition, Londres, Royal Pharmaceutical Society.
- INFARMED (2010). Prontuário Terapêutico 9, Lisboa, INFARMED.
- Tupam Editores (2010). Índice Nacional Terapêutico, Lisboa, Tupam Editores.
- Edições Simposium (2009). Simposium Terapêutico: Enciclopédia de Especialidades farmacêuticas portuguesas, Lisboa, Edições
Simposium.

Observações:
Regente: Ana Isabel de Freitas Tavares de Oliveira ¿ aio@estsp.ipp.pt;
Docentes: Ana Isabel de Freitas Tavares de Oliveira ¿ aio@estsp.ipp.pt;
Filipa Andreia Monteiro da Silva - fss@estsp.ipp.pt

Ana Isabel Oliveira

Porto, 1 de Setembro de 2012

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